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Doença venosa crônica

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Mariana Alves – 6º período 
 Angiologia 
Doença Venosa Crônica 
 
Representa quase que 80% dos 
atendimentos no consultório de angiologia. 
 
Doença muito prevalente na sociedade, 
gera muito afastamento do trabalho, 
diminuição da qualidade de vida. 
 
Doença venosa crônica (DVC) X 
insuficiência venosa crônica (IVC) 
 
DVC – qualquer anormalidade de longa 
duração do sistema venoso 
De telangectasias (vasinhos que estão 
localizados na derme e na epiderme)(C1) a 
úlcera venosa (C6) 
 
 
Classificação da doença venosa crônica 
(CEAP) 
C0 – Sem sinal de doença venosa sensível 
ou palpável 
C1 – telangectasias e/ou veias reticulares 
 
Pequenos vasos localizados na derme. Eles 
dilatam, aumentam um pouco de diâmetro. 
Muitos dele já existiam na pele, mas não 
são visíveis a olho nú. 
Ocorre um aumento na pressão desses 
vasos e faz com que eles aumentem de 
tamanho. 
Plexo venoso reticular – localizado na 
derme. Com um aparelho chamado 
Veinviewer consegue observar esse plexo 
venoso reticular. 
 
Veia nutridora – que alimenta os pequenos 
vasos. Não adianta fazer aplicação nos 
vasinhos se tem essa veia, porque eles vão 
voltar. Muitas vezes essa veia nutridora 
está conectada a uma safena parva. Tem 
que solicitar mapeamento venoso, eco 
doppler venoso para identificar a origem 
do refluxo. 
 
C2 – Varizes tronculares primária ou 
recorrente 
 
 
Mariana Alves – 6º período 
 Angiologia 
Não há edema de membro inferior. Quando 
tem geralmente é localizado na região 
perimaleolar. É possível visualizar o 
contorno da veia, excesso de líquido no 
insterstício. 
Recorrente – paciente que já operaram 
varizes e formaram outras varizes no 
mesmo lugar 
 
C3 – veias varicosas mais edema 
 
Edema importante de 2 a 3 + em 4. Varizes 
bem calibrosas, mas quase que apagadas. 
Se paciente deitar e colocar a perna pra 
cima já não visualiza. 
 
C4 – é dividido em a, b e c 
Indivíduo que já desenvolveu lesões 
tróficas da pele, lesões crônicas, 
dermatites, eczemas 
C4a – Hiperpigmentação/eczema 
 
Conhecido como dermatite ocre – é 
ocasionada por liberação de algumas 
substâncias que extravasam do vaso. 
Permeabilidade capilar vai permitir saída 
de substâncias como o ferro e a 
hemossiderina. Em contato prolongado com 
a pele há essa pigmentação (não sai) 
 
 
 
Eczema de estase – a lesão eczematosa é 
o resultado dessa inflamação crônica e 
repetida. O edema, a infiltração no tecido 
podem provocar uma inflamação crônica. 
Descamação pouco exudativa, pele vai 
ficando enrijecida (como casca de laranja) 
 
C4b – lipodermatoesclerose/atrofia branca 
 
 
 
Edema crônico no membro inferior 
esquerdo e direito (mais importante no 
esquerdo). Evoluiu com hiperpigmentação. 
Região afunilou (boca de garrafa), se 
palpar vai estar muito enrijecido, pele 
muito espessa. O tecido subcutâneo com o 
tempo foi isquemiando e necrosando. 
Perda do turgor normal da pele. 
 
Mariana Alves – 6º período 
 Angiologia 
 
 
Atrofia branca – áreas de isquemia que se 
focalizam em um ponto. Isso levou a uma 
obstrução do fluxo arterial pra derme. 
Normalmente ela prevê uma úlcera. 
 
C4c – corona flebectásica 
 
Os capilares na região do pé vão se 
alongando, se tortuando, dilatando e gera 
um aumento de pressão retrógrado do 
plexo venoso plantar para o tornozelo 
(maléolo lateral/medial) 
Paciente evoluiu de C3 para C4c. O próximo 
passo é formação de úlcera venosa. 
 
C5 – úlcera venosa cicatrizada 
 
Paciente foi tratado com espuma. Chega 
com classificação C6 (úlcera aberta) e 
regride para C5. 
 
C6 – úlcera venosa ativa primária ou 
recidivada 
 
Ao longo de 10, 15 anos essas úlceras abrem 
e fecham em diversas ocasiões. 
Esse paciente tem formação da corona 
flebectásica, hiperpigmentação, varizes 
com edema e tem um grau de 
lipodermatoesclerose. 
 
Essa sequência de lesões não vai acontecer 
em todos os pacientes. O paciente com C4a 
pode evoluir pra C6 (úlcera). Ou vai 
continuar com C4a mesmo. Não 
necessariamente precisa seguir etapas, 
mas pode ser. 
 
A úlcera venosa cicatrizada é C5 e a úlcera 
aberta é C6. Individuo desenvolve a úlcera 
(C6), ferida fechou, então regride para C5. 
 
Tempo de evolução da doença varia muito 
de pessoa pra pessoa, de qual atividade ela 
exerce. 
 
 
Mariana Alves – 6º período 
 Angiologia 
IVC – reservado para paciente que a 
doença venosa crônica adquire um caráter 
mais grave. Já a partir das varizes com 
edema (C3), alterações tróficas (C4), da 
pele e ulcerações (C5 e C6) sejam de 
etiologia primária ou secundaria (não tem 
predisposição genética, mas por ex.: teve 
trombose, trauma, ou tem malformação do 
sistema venoso que deixou uma sequela) 
 
DVC chega a 80% e a IVC chega a 5% 
 
IVC – C3 a C6 
 
Estrutura do sistema venoso 
Drenagem é sempre do sistema superficial 
para o profundo através de perfurantes. 
O sistema venoso profundo está localizado 
entre a musculatura, fazendo o sistema de 
bomba venosa. 
 
 
 
 
 
 
Sistema venoso superficial – acima da 
fascia muscular 
Sistema venoso perfurante – comunicação 
entre sistema superficial e profundo. Qnd 
ela está dilatada destacamos no doppler. 
Veias comunicantes – comunicam veias do 
mesmo sistema (veia intersafênica – 
comunica safena magna com safena 
parva) 
Em repouso a drenagem ocorre pela força 
de contração do VE e alteração da pressão 
intratorácica da respiração. 
 
Mecanismos patológicos 
- Afastamento das cúspides 
- Enfraquecimento da bomba muscular 
Idade ou paciente acamado por longo 
período 
- Refluxo venoso patológico 
 
 
 
 
 
 
 
Eco doppler venoso da safena. 
- Aumento da coluna de sangue 
- Hipertensão venosa distal 
 
Os sintomas da doença venosa crônica são 
produzidos pela hipertensão venosa 
persistente. Ou seja, se ficar muitas horas 
em pé continuamente vai gerar uma 
hipertensão venosa, principalmente na 
região maleolar. 
 
- Aumento da pressão hidrostática distal 
em ortostase 
- Diminuição da queda da pressão 
hidrostática em atividade 
 
Mariana Alves – 6º período 
 Angiologia 
Fotopletismografia – exame para avaliar a 
pressão nos sistemas venosos 
 
 
 
- Alteração da permeabilidade capilar 
Hipertensão venosa vai aumentar o fluxo 
de sangue para fora do vaso 
- Incapacidade linfática em absorver o 
excesso de líquido 
- Acúmulo de líquido no TCSC 
- Estado pró inflamatório com migração 
dos leucócitos, citocinas pró inflamatórias 
e hemácias. 
 
Fatores de risco 
- sexo feminino (4:1 em relação aos 
homens) 
- multiparidade (gestação tem aumento de 
estase sanguínea, compressão da veia cava 
pelo útero) 
- predisposição genética (gene FOXC2) 
- envelhecimento (perda do tônus 
muscular – panturrilha) 
- estilo de vida 
- obesidade (indivíduo alto tem mais 
chance de doença venosa do que obeso) 
- atividade hormonal (estógeno) 
- secundária (obstrução, trombose, trauma, 
compressão extrínseca) 
 
Sintomas 
- dolorimento do membro 
- sensação de peso/ cansaço 
- câimbras/ prurido 
- queimação/ edema 
- síndrome das pernas inquietas 
 
Sinais clínicos 
- Telangectasias – C1 
- Venilectasias/varizes – C2 
- Edemas – C3 
- Alterações tróficas – C4 
- Ulceração – C5 e C6 
 
Classificação CEAP 
Clínical (0 a 6) 
Etiological (C, P, S) – 
indeterminada/primária/secundária 
Anatomical (1 a 18) - localização 
Physiopathological (R, O, ReO) – refluxo, 
obstrução ou os dois ou nenhuma alteração 
fisiopatológica identificada 
Existe uma relação direta entre a 
classificação CEAP e a qualidade de vida 
do paciente. 
Existe relação direta entre a gravidade da 
doença e presença de insuficiência no SVS 
isolada ou no SVS associado a insuficiência 
no SVP.

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