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CINTURA ESCAPULAR: Na cintura escapular os estabilizadores dinâmicos, que são os músculos, atuam sobre três ossos para gerar a maior parte dos movimentos proximais dos membros superiores: clavícula, escápula e úmero. CLAVÍCULA: A palpação do corpo e das extremidades da clavícula não apresenta grandes dificuldades, pois é uma estrutura óssea saliente e não é recoberta superficialmente por músculos e pode trazer ao terapeuta informações importantes. A clavícula possui duas curvaturas: os dois terços mediais são convexos e seu terço lateral é côncavo. ESCÁPULA Grande parte da escápula pode ser palpada. Algumas estruturas não oferecem grande dificuldade as suas palpações, quando muito, apenas necessitam da adoção de algumas posições que objetivam deixá-las mais salientes. Outras são mais difíceis de serem palpadas, devido à volumosa massa muscular situada superficialmente. ESPINHA DA ESCÁPULA Palpação: Deslizar as polpas dos dedos a partir das fibras superiores do trapézio em direção caudal até perceber uma crista óssea que será a espinha da escápula. Se esta estrutura for evidente a palpação pode ser feita em forma de pinça. ACRÔMIO Palpação: Palpar inicialmente a espinha da escápula e deslizar os dedos lateralmente sem perder o contato com o osso, até perceber uma mudança brusca de direção, esta estrutura será o acrômio. BORDA MEDIAL DA ESCÁPULA Palpação: Posicionar o membro superior do paciente ao longo do corpo e com uma leve extensão d e ombro, para que a escápula se aproxime d a coluna vertebral e facilite a palpação. Com a mão espalmada s obre a coluna do paciente, deslizar lateralmente indo de encontro com a borda medial da escápula. Ao perceber uma resistência óssea terá encontrado a borda que é bastante longa e convexa. BORDA LATERAL DA ESCÁPULA Palpação: Posicionar as polpas d os dedos na região latera l da escápula e deslizar em direção medial até encntrar uma barre ira óssea. Aprofundar a palpação para não incorrer no erro de palpar os rotadores do ombro acreditando ser a borda lateral da escápula. BORDA SUPERIOR DA ESCÁPULA Palpação: Primeiramente localizar a espinha da escápula. Recuar os dedos e posicioná- los aproximadamente 2a 3 dedos transversos superiormente. Nesta região, aprofundar a palpação até sentir a borda superior d a escápula. ÂNGULO INFERIOR DA ESCÁPULA Palpação: Posicionar o paciente sentado com o antebraço apoiado no dorso, para tornar o ângulo inferior mais proeminente. Palpar em forma de pinça o ângulo inferior da escápula. PROCESSO CORACÓIDE Palpação: Posicionar as polpas dos dedos sobre o terço lateral da clavícula e deslizar em sentido caudal até encontrar uma superfície óssea que é o processo coracóide. ÚMERO PROXIMAL-TUBÉRCULO MAIOR Palpação: Paciente sentado com membro superior em posição anatômica. Posicionar as polpas dos dedos no acrômio e deslocar aproximadamente de um a dois dedos transversos em direção caudal. Aprofundar a palpação nessa região até encontrar sobre as fibras do músculo deltóide, uma estrutura rígida, grande e arredondada, que será o tubérculo maior do úmero. Tubérculo menor do úmero Palpação: Posicionar a polpa do dedo no processo coracóide e deslocar lateralmente cerca de um dedo transverso para encontrar o tubérculo menor. SULCO BICIPITAL Palpação: Paciente sentado com membro superior em posição anatômica. Posicionar a polpa dos dedos entre as cristas do tubérculo maior e menor do úmero, no sentido longitudinal do osso. Perceberá um cordão espesso, que é o tendão da porção longa do bíceps braquial, saberá que na profundidade está o sulco bicipital.
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