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Prevenção e Combate a Sinistros

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das
A
Gabarito
utoatividades
SEG | 2013/1 | Módulo IV
PREVENÇÃO NO COMBATE A SINISTROS
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Prof. Maurício Saturnino Sestrem
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
PREVENÇÃO NO COMBATE A SINISTROS
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Explique o que se entende por fogo.
R.: Fogo é uma combustão, isto é, uma reação química que ocorre 
quando os vapores desprendidos por uma substância combustível são 
combinados rapidamente com o oxigênio do ar. Pode-se dizer que o fogo é 
uma manifestação energética de certas reações químicas exotérmicas de 
oxidação-redução. 
2 Discorra sobre o triângulo do fogo e seus componentes.
R.: Existem três componentes indispensáveis para que um fogo ocorra e 
devem se dar na proporção adequada de concentração entre o combustível 
e o comburente a uma temperatura determinada, ou seja, combustível, 
comburente e calor. Para que se produza o fogo devem permanecer em 
contato os três componentes do triângulo citado. Combustível: as matérias 
combustíveis são todas as matérias que podem liberar vapores inflamáveis e 
reagir com um comburente produzindo uma reação exotérmica. A velocidade 
da reação pode variar de acordo com as condições em que se encontra, 
dependendo da temperatura, concentração e estado físico dos componentes 
(sólido, líquido ou gasoso). Comburente: é qualquer substância oxidante. O 
oxigênio é um bom agente oxidante que se encontra no ar, sendo, portanto o 
ar um elemento ativo da reação de combustão. Calor ou energia de ativação: 
o último elemento indispensável para a obtenção do fogo é o calor. Estamos 
rodeados de materiais combustíveis e de ar, em contanto constante, sem que 
se produza o fogo. Sempre é necessário unir estes elementos com a energia 
calorífica que inicie a reação de combustão. 
3 Descreva o tetraedro do fogo e seus componentes.
R.: Há também outra teoria sobre o fogo, em que além dos três elementos do 
triângulo do fogo (combustível, comburente e calor), se considera um quarto 
fator: a reação em cadeia, que alimenta o fogo. Portanto são quatro fatores 
que compõem o tetraedro do fogo.
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
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4 Apresente a definição de incêndio.
R.: Um incêndio é a manifestação de uma combustão incontrolada. Nesta 
combustão, participam os materiais combustíveis que formam parte dos 
edifícios ou uma ampla gama de gases, líquidos e sólidos que são utilizados 
na indústria e no comércio. Estes materiais, normalmente constituídos por 
carbono, são apresentados como substâncias combustíveis.
5 Discorra sobre cada uma das formas de combustão de um gás 
inflamável.
R.: Um gás inflamável pode entrar em combustão de duas formas diferentes. 
Um jato de gás de um tubo como, por exemplo, um bico de Bunsen, com a 
entrada de ar fechada, pode entrar em ignição e queimar como chama de 
difusão, produzindo-se a combustão naquelas zonas em que o combustível 
gasoso e o ar se misturam por um processo de difusão. Este tipo de chama 
apresenta luminosidade amarela, indicando a presença de pequenas 
partículas de fuligem resultantes da combustão incompleta. Algumas destas 
partículas ardem na chama, outras, porém, emergem pela ponta da mesma 
para formar a fumaça. Outra forma de combustão ocorre quando o gás, vapor 
ou pó e o ar são misturados antes da ignição e se produza uma combustão da 
mistura inflamável ou explosiva, sempre que o nível de concentração de gás, 
vapor ou pó e ar se encontrem entre o LIE - limite inferior de explosividade 
inflamabilidade e o LSEI – limite superior de explosividade ou inflamabilidade.
6 Apresente as características de uma mistura inflamável de tipo 
estequiométrico.
R.: A mistura de tipo estequiométrico é aquela que arde com maior 
facilidade, pois a proporção de oxigênio presente é adequada para queimar 
completamente a substância combustível e transformá-la em dióxido de 
carbono e água.
7 Descreva a reação térmica indispensável para que se mantenha o 
fluxo de vapores e, com isso, se mantenha a chama de difusão na 
combustão dos combustíveis.
R.: Com a presença de uma quantidade suficiente de energia ocorre a 
decomposição química do combustível e o rompimento das grandes moléculas 
transformando-as em fragmentos menores capazes de se evaporar e se 
liberar da superfície.
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8 Apresente a definição de pirólise ou decomposição térmica.
R.: Pirólise ou decomposição térmica refere-se ao processo de rompimento 
das moléculas que compõem uma substância transformando-as em moléculas 
ou átomos como resultados da ação do calor.
9 Descreva as formas de transmissão de calor.
R.: As formas de transmissão de calor são: condução, convecção e 
radiação. A condução ocorre quando o calor é transmitido através de 
substâncias condutoras, podendo provocar a propagação de um incêndio. 
Está fundamentada no aumento da vibração das moléculas ou átomos que 
compõem os materiais a serem submetidos a uma fonte de energia. O calor 
é transmitido entre as partículas, perdendo gradativamente a intensidade 
da vibração ao afastar-se da fonte de calor. A convecção ocorre quando o 
ar quente e os gases liberados pela combustão tendem a se elevar por sua 
menor densidade com relação ao ar frio e aquecem os materiais com os quais 
tenha contato. Por esta razão, as correntes de ar são muito perigosas em 
caso de incêndio, principalmente quando direcionadas aos materiais altamente 
inflamáveis. A radiação ocorre quando o calor é transmitido em ondas e em 
todas as direções, assim todos os combustíveis que tenham contato com 
elas podem alcançar a sua temperatura de ignição.
10 Discorra sobre as diferenças entre ponto de fulgor e ponto de ignição.
R.: A combustão de um líquido ou de um sólido requer o aumento de sua 
temperatura superficial até que se liberem vapores a uma velocidade suficiente 
para, uma vez iniciada a ignição destes, manter a chama. Os combustíveis 
líquidos podem ser classificados de acordo com o seu ponto de fulgor ou 
temperatura mínima para que se libere um vapor ou uma mistura de ar 
inflamável na superfície. Para produzir um fluxo de vapores capazes de manter 
uma chama de difusão, é necessária uma temperatura ligeiramente superior, 
conhecida como ponto de ignição. No ponto de fulgor, ocorre a combustão do 
material quando a fonte de calor se aproxima e a chama se apaga quando 
esta fonte se afasta. No ponto de ignição, a chama se mantém mesmo no 
caso de afastamento da fonte de calor.
11 Apresente resumidamente as principais características de cada fase 
desenvolvida no incêndio.
R.: A etapa inicial do incêndio apresenta as seguintes características 
principais: as chamas mantêm-se no foco inicial; há muito combustível; há 
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oxigênio em abundância; mantém-se a temperatura ambiente; o espaço de 
tempo é de curta duração. Na etapa crescente, as principais características 
apresentadas pelo incêndio são: as chamas se propagam para os materiais 
combustíveis existentes nas proximidades; ainda há combustível em 
abundância; há a diminuição da concentração de oxigênio; ocorre um aumento 
da temperatura de maneira exponencial; a massa de gás e fumaça se eleva 
por convecção. A etapa totalmente desenvolvida do incêndioé identificada 
pelas seguintes características: ocorre a generalização do incêndio em 
todo o ambiente; o combustível disponível para alimentar o processo de 
combustão passa a ser limitado; a concentração de oxigênio diminui e é 
restrita; há grandes diferenças entre a temperatura da região próxima ao 
teto e a região próxima ao piso; o calor é irradiado da região próxima ao 
teto em direção à região próxima ao piso. Na fase final do incêndio, as 
características apresentadas são: as chamas diminuem ou se apagam; não 
há combustível disponível para manutenção do processo de combustão; há 
uma concentração baixa de oxigênio; a temperatura é muito alta e diminui 
lentamente; há a presença de muita fumaça e brasa; há risco de ignição da 
fumaça se for injetado ar no interior do ambiente. 
TÓPICO 2 
1 Explique como se pode perceber que há diferentes formas de 
combustão. 
R.: Pode-se perceber que há diferentes formas de combustão reconhecendo 
que há combustão ou fogo, que libera geralmente luz e energia em quantidade 
o bastante para ser perceptível. No entanto, há casos em que a existência 
de luz em uma chama nem sempre se verificará. A queima do hidrogênio é 
um exemplo que produz somente vapor d’água através da reação química 
com o oxigênio. No entanto, mesmo que não seja visível a chama, muita 
energia se produz neste processo, por esta razão, a este processo também 
se denomina combustão. 
2 Descreva como se classifica a combustão.
R.: A combustão se classifica com relação à formação de produtos da 
combustão completa ou incompleta; sua velocidade de reação viva ou lenta 
e há também a combustão espontânea. 
3 Discorra sucintamente sobre os tipos de combustão classificados 
de acordo com a formação dos produtos da combustão.
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R.: A combustão incompleta gera resíduos que não são totalmente 
consumidos na queima. São decorrentes da reação em cadeia que são 
capazes de continuar a reação com o ar. Estes resíduos compõem a 
fumaça. A combustão completa ou combustão ideal ocorre nos casos em 
que nas reações químicas a totalidade das moléculas do combustível reage 
completamente com as moléculas de oxigênio, resultando em substâncias 
estáveis. A combustão completa ou também chamada de queima limpa é 
obtida na queima do gás pelo fogão e pelo maçarico, quando os queimadores 
estiverem devidamente regulados, produzindo uma chama de coloração azul.
4 Apresente a descrição sucinta dos tipos de combustão classificados 
com relação à velocidade da reação.
R.: A combustão viva ocorre nos casos em que há presença de chama. A 
chama exerce influência na intensidade do incêndio e, portanto, considera-
se como a combustão mais importante e em decorrência é a combustão 
mais focada durante o combate. Não importa o tamanho da chama para 
se classificar uma reação como sendo combustão viva. Para que ocorra a 
combustão viva, basta a liberação de uma quantidade tal de energia que 
torne perceptível esta liberação. Para que se possa determinar se uma reação 
é fogo deve-se considerar a relação entre a unidade de volume da reação 
química e a energia de ativação. A potência de uma combustão é caracterizada 
pela quantidade de calor ou de energia liberada em um intervalo de tempo. 
Esta medida da quantidade de energia é normalmente expressa em kJ/s ou 
kW. O fenômeno chamado de incandescência ou smoldering e conhecido 
popularmente como brasa, é a combustão relativamente lenta, ou seja, o 
processo em que a reação química entre o oxigênio e um sólido combustível 
ocorre lentamente. Este fenômeno pode ocorrer no início ou no fim de uma 
combustão viva e produz luz, calor e fumaça. Nestes casos, a reação química 
ocorre na parte superficial do combustível sólido e o oxigênio é difundido 
na superfície do material em combustão e esta superfície passa a queimar 
e a luzir. Esta luminescência indica a ocorrência de temperaturas acima de 
1000o C. Normalmente, na fase final de incêndios ocorre a incandescência. 
Se houver um aumento no fluxo de ar sobre a combustão lenta, ela pode 
transformar-se em combustão viva. Por esta razão, se ocorrer a ventilação 
inadequada durante o combate ao incêndio, poderá ocorrer a reignição do 
material combustível. A combustão lenta apresenta uma velocidade da reação 
química em torno de 10-2 a 10-3 cm/s ou 1 a 5 mm/minuto. A este tipo de 
combustão estão associados altos nível de (CO) monóxido de carbono (mais 
de 10% da massa do material combustível). Este monóxido de carbono requer 
pouca quantidade de ar para continuar a reação química. A combustão lenta 
é potencialmente mortal, embora seja muito lenta, em razão da geração de 
monóxido de carbono. Normalmente ocorre a incandescência nos seguintes 
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casos: queima de combustíveis sólidos que apresentam porosidade, tais 
como: carvão, fumo, espuma ou algodão em colchões; queima de mistura 
de combustíveis como no caso de sofás em que se combinam tecidos com 
polímeros ou algodão e queima em locais destinados à descarga de materiais 
sólidos já queimados tais como em: carvoarias ou lixões.
5 Descreva sucintamente a combustão espontânea.
R.: O início a um processo de queima neste tipo de combustão geralmente 
ocorre por uma oxidação lenta do combustível com exposição ao ar. Este 
tipo de combustão se desenvolve por decomposição orgânica do material 
e a reação química ocorre lentamente, o que dificulta sua percepção. Em 
alguns casos, esta combustão é semelhante à incandescência, isto faz com 
que apenas se perceba a combustão quando ela for grave.
TÓPICO 3 
1 Explique a deflagração e a detonação.
R.: Uma deflagração ocorre quando a velocidade do deslocamento de ar é 
abaixo de 340 m/s e uma detonação ocorre quando esta velocidade é superior 
a 340 m/s. Deflagrações são, por exemplo: as explosões de fumaça ou do 
GLP no ambiente, pois a velocidade do deslocamento do ar é menor e abaixo 
de 340 m/s. As explosões por deflagração emitem uma onda de choque tal 
que é capaz de abalar a estrutura da edificação, causando a morte de quem 
estiver ocupando o ambiente.
2 Os limites de explosividade ou de inflamabilidade são estabelecidos 
a 21o C de temperatura e a 1 atmosfera ao nível do mar de pressão. 
Descreva os efeitos do aumento ou da redução da pressão e da 
temperatura no ambiente.
R.: Em caso de aumento de pressão e de temperatura, haverá a diminuição do 
limite inferior e o aumento do limite superior. Portanto haverá um aumento da 
faixa de inflamabilidade ou explosividade, e com isto haverá um aumento do 
risco de explosão. Algumas misturas, submetidas à alta temperatura, podem 
atingir um limite superior de inflamabilidade ou explosividade de 100%. Já 
no caso de diminuição da pressão e da temperatura, o efeito será inverso.
3 Apresente as condições de risco de explosão dos tanques 
subterrâneos de combustíveis.
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R.: Se o tanque subterrâneo de combustível estiver cheio, não haverá o 
risco de explosão, por proporcionar uma mistura muito rica de vapor de gás. 
No entanto, no caso de haver pouco combustível no tanque, ou seja, se o 
tanque estiver quase vazio, gradualmente o gás será liberado no interior do 
tanque proporcionando uma mistura ideal com o ar, ou seja, dentro da faixa 
de inflamabilidade. Nesta condição, para que ocorra uma explosão bastará 
uma fonte de calor.
4 Discorra de maneira sucinta sobre a geração de eletricidade estática 
e o risco de explosão de tanques decorrentes desta eletricidade.
R.: A fricção ou choque entre materiais diferentes que gera uma diferença de 
potencial nas cargas elétricas produz a eletricidade estática. Para equilibrar o 
número de elétrons entre os materiais, os elétrons saltam de um material para 
outro na forma de descargaelétrica. Essa forma de geração de eletricidade, 
embora pequena é poderosa e pode chegar a uma temperatura acima 
de 1000o C. Os gases liberados pelos líquidos inflamáveis, existentes nas 
distribuidoras de derivados de petróleo e postos de gasolina podem entrar 
em combustão com esta energia e até mesmo deflagrar a explosão. Por isto, 
devem-se adotar sistemas de aterramento e rígidas medidas de segurança 
durante as operações de abastecimento dos tanques de armazenamento 
de inflamáveis.
5 Há deflagrações que são produzidas por poeiras, que podem 
provocar explosões. Estas poeiras podem ser de alumínio, ou de 
produtos orgânicos, tais como: grãos, pesticidas, açúcar, produtos 
farmacêuticos, plásticos, leite em pó, serragem etc. Descreva 
sucintamente sobre a explosão de pó e as maneiras práticas de 
identificação deste risco.
R.: A explosão de pó é resultado da combustão explosiva da mistura do ar 
com a poeira combustível, que inflama rapidamente quando em contato 
com uma fonte de calor. A ocorrência desta explosão depende de fatores 
tais como: tamanho das partículas de pó em suspensão – a explosividade é 
maior quanto menor for o tamanho as partículas; umidade – quanto menor a 
umidade maior será o risco de explosão; e misturas híbridas – pós-formados 
por partículas de diferentes materiais tendem a ter uma explosividade maior, 
podendo ser deflagrada com menos energia; tempo em suspensão – o risco 
de explosão será maior, quanto mais tempo a poeira estiver em suspensão; 
concentração de oxigênio – a maior facilidade em ocorrer a reação química 
da combustão está relacionada à maior concentração de oxigênio na mistura. 
Para a medição de maneira prática do risco de qualquer ambiente cheio de 
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poeira pode-se estender o braço e se não conseguir enxergar a sua mão, 
então neste caso, trata-se de mistura explosiva. Outra checagem refere-se 
à verificação da quantidade de pó depositado nas superfícies, sendo que é 
tolerado até 1 mm de poeira sobre as superfícies. Geralmente, a explosão 
pode ser deflagrada se a temperatura da mistura da poeira com o ar estiver 
em torno de 330o C a 400o C. Embora esta temperatura é maior do que a 
temperatura suficiente para se deflagrar a explosão na mistura gás e ar, 
ela pode ser verificada nas partes quentes das máquinas industriais ou até 
mesmo de fornos, como os existentes nos silos.
6 Apresente a definição de BLEVE e descreva as condições que 
possibilitam a sua ocorrência e os principais cuidados a serem 
seguidos para se evitar este risco de explosão. 
R.: O BLEVE – Boiling liquid expanding vapor explosion é a explosão em 
recipientes que contenham líquidos que decorre do aumento da pressão 
nas superfícies externas destes recipientes provocada por aquecimento e 
fervura do líquido, chegando a ultrapassar a capacidade de resistência do 
recipiente. Após ultrapassar a capacidade de resistência surgem fissuras 
na estrutura do recipiente, por onde é liberado vapor de maneira violenta. 
Poderá ocorrer o BLEVE devido a danos ou falhas na estrutura do cilindro. 
O BLEVE pode ocorrer, também, por aquecimento de qualquer recipiente 
utilizado para o armazenamento ou transporte de líquidos ou gás, tais como: 
caminhões tanque ou reservatórios. Para se evitar este risco de explosão 
deve-se, portanto, proceder ao resfriamento do tanque, o isolamento da área 
e o controle da liberação de vapor.
7 Discorra sucintamente sobre a explosão da fumaça ou backdraft, as 
condições que possibilitam a sua ocorrência e os principais cuidados 
a serem considerados para evitá-la.
R.: A explosão da fumaça ou backdraft aquecida é deflagrada de forma 
rápida e violenta. A explosão da fumaça que está acumulada no ambiente 
com pouco oxigênio, ocorre no exato momento em que o oxigênio entra em 
contado com esta massa de gases aquecidos. Uma situação inadequada 
de contato da fumaça com o ar do ambiente pode acontecer por ocasião da 
entrada dos bombeiros antes de ser providenciado o escoamento apropriado 
da fumaça. Isto também pode ocorrer pelo rompimento dos vidros de uma 
janela em consequência da pressão proporcionada pela fumaça sobre a 
janela. Em ambiente fechado com janelas e portas fechadas ou sem janelas, 
com a combustão se desenvolvendo no interior dos mesmos, a quantidade 
de oxigênio tende a diminuir e a temperatura a aumentar. Para que exista a 
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chama a concentração de oxigênio no ambiente deve ser de aproximadamente 
15%, portanto, as chamas irão diminuir até a sua extinção completa. Esta 
situação pode indicar a extinção do incêndio. No entanto, ao entrar o ar 
neste ambiente fechado, sem que se promova o escoamento da fumaça 
previamente, o oxigênio presente no ar em contato com a fumaça resultará 
em uma rápida deflagração, produzindo uma onda de choque de maneira 
imediata. Esta onda de choque pode provocar, inclusive, o colapso da estrutura 
da edificação. Recomenda-se a verificação da ocorrência de indícios que 
indicam a possibilidade de ocorrência do backdraft, tais como: presença de 
fumaça escura e densa; presença de poucas chamas que se acendem e se 
apagam, próximas das aberturas; movimento da fumaça de maneira pulsante; 
vidros das janelas escurecidos com a presença de manchas provocadas pela 
condensação da fumaça; portas e fechaduras quentes, aquecidas pelas altas 
temperaturas desenvolvidas no interior; emissão de sons semelhantes ao 
assobio ou rugidos provocados pela passagem da fumaça pelas frestas e 
presença de óleo depositado nas molduras de janelas, impressão causada 
pela mistura de água e fuligem que são produzidos pela combustão. 
TÓPICO 4 
1 Explique sucintamente o método de extinção de incêndio por retirada 
ou controle de material combustível.
R.: O método de controle ou retirada do material combustível refere-se ao 
isolamento das chamas ou ainda ações de proteção dos bens também 
conhecida como salvatagem. Este método se resume na promoção de 
atividades necessárias para o controle ou a retirada do material combustível 
não atingido pelo incêndio. São atividades rápidas e simples executadas pelos 
bombeiros, tais como: o deslocamento do botijão de gás liquefeito de petróleo 
(GLP) do local sinistrado para um local seguro; drenagem para a retirada do 
líquido combustível de um reservatório quando atingido por incêndio, com a 
aplicação de equipamentos e procedimentos específicos. 
2 Descreva de maneira sucinta o método de extinção de incêndio por 
resfriamento.
R.: O resfriamento diz respeito às operações destinadas à retirada do calor 
existente na combustão. Trata-se do método que os bombeiros mais utilizam 
com a aplicação de agentes extintores buscando a redução da temperatura 
do incêndio para uma temperatura abaixo do ponto de ignição do material 
combustível presente no local. Mesmo que muitas vezes seja feita utilizando-
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se a água, a operação de resfriamento também pode ser realizada utilizando-
se da ventilação tática. Esta ventilação objetiva o escoamento dos gases 
aquecidos presentes na fumaça do local sinistrado para a retirada do calor 
existente no ambiente.
3 Discorra sucintamente sobre o processo de extinção de incêndio por 
abafamento.
R.: A prática do método do abafamento objetiva diminuir a presença de oxigênio 
disponível para a reação química da combustão até que a concentração de 
oxigênio não possibilite a continuidade da mesma. Neste processo estão 
incluídas as ações que promovam o isolamento do combustível em relação 
ao comburente, dificultando a reação do oxigênio presente no ar com os 
gases produzidos na combustão. Normalmente, quanto menor for o tamanho 
da fonte de incêndio, haverá maior facilidade de se aplicar o abafamento. O 
métodode abafamento envolve ações como, por exemplo: colocar a tampa 
em uma panela que estiver em chamas; cobrir o material em combustão com 
um cobertor; cobrir um líquido em chamas com espuma; bater o fogo com 
abafadores manuais.
4 Apresente a descrição sucinta da extinção por rompimento da cadeia 
dos tipos de combustão classificados com relação à velocidade da 
reação em cadeia.
R.: O rompimento da reação em cadeia envolve a aplicação de substâncias 
que neutralizam a capacidade do comburente de reagir com o combustível, 
o que impede a capacidade de produção de novos íons pela combustão. 
Existem substâncias químicas como o halon, por exemplo, que reagem com 
os íons liberados pela combustão e sem a presença destes íons não há 
como continuar o processo de rompimento das moléculas de combustível 
cessando a combustão.
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
1 Discorra sobre o conhecimento em que se baseia a estratégia de 
redução do risco incêndio.
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R.: Para que se produza um incêndio é necessário um combustível, uma 
fonte de calor e alguma situação que ponha estes elementos em contato 
e na presença do ar ou outro material oxidante. Então, baseando-se neste 
conhecimento, é possível reduzir o risco de ocorrência de incêndio com a 
adoção de estratégias de redução da presença de combustível, de eliminação 
das fontes de calor, ou ainda impedir o contato entre o combustível e a fonte 
de calor.
2 Apresente o que se entende por prevenção e proteção contra 
incêndios.
R.: A prevenção contra incêndio diz respeito à aplicação de medidas de 
precaução para evitar a ocorrência do incêndio. As medidas relativas à 
proteção objetivam proteger a vida humana, a edificação e os bens materiais 
dos possíveis danos após a ocorrência de incêndio na edificação. Estas 
medidas de proteção são aplicadas quando há falhas na aplicação das 
medidas de prevenção resultando no surgimento do incêndio.
3 O que se entende por segurança patrimonial e discorra sobre a 
legislação de segurança patrimonial relativa à proteção contra 
incêndios no âmbito da segurança do trabalho.
R.: A Segurança patrimonial contempla a segurança dos bens, das 
pessoas e das informações. No âmbito da segurança do trabalho, a norma 
regulamentadora que estabelece as determinações direcionadas à prevenção 
e proteção contra incêndios é a NR 23 – Proteção contra incêndios.
4 As medidas de prevenção e proteção contra incêndios inerentes ao 
processo produtivo e as relativas ao uso do edifício contemplam os 
cuidados para as seguintes situações: evitar o início do incêndio; 
limitar do crescimento do incêndio; extinguir o incêndio na fase inicial; 
limitar a propagação do incêndio; retirada segura dos ocupantes; 
evitar a propagação do incêndio entre as edificações e evitar o colapso 
da estrutura dos edifícios. Discorra sucintamente sobre as principais 
medidas relativas a cada situação.
R.: As principais medidas a serem adotadas em qualquer local e que visam 
evitar o início do incêndio são: dimensionar e executar corretamente as 
instalações para a execução dos serviços; manter um afastamento seguro 
entre as fontes de calor e os materiais combustíveis; colocar a sinalização 
de emergência; estocar e manipular corretamente os líquidos combustíveis 
e inflamáveis e também qualquer produto perigoso; realizar periodicamente 
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a manutenção preventiva e corretiva das instalações e equipamentos 
que podem gerar um princípio de incêndio; conscientizar os usuários das 
instalações a respeito das ações inerentes à prevenção de incêndios. Os 
cuidados para limitar o crescimento do incêndio são: controlar a quantidade 
de materiais combustíveis aplicados na construção das instalações e das 
edificações e no desenvolvimento do processo produtivo; controlar as 
características de reação ao fogo de todos os materiais existentes nos locais, 
tanto das edificações, como das instalações e aqueles utilizados no processo 
produtivo. As principais provisões para extinguir o fogo na fase inicial são: 
disponibilizar equipamentos portáteis de extinção; disponibilizar sistema de 
mangotinhos e hidrantes; disponibilizar sistema de chuveiros automáticos; 
disponibilizar sistema de detecção e alarme de incêndio; disponibilizar 
sinalização de emergência; realizar periodicamente a manutenção preventiva 
e corretiva dos equipamentos de proteção disponibilizados; elaborar planos 
de atuação específicos para a extinção inicial do incêndio; treinar todos os 
usuários para o combate do incêndio na fase inicial de maneira adequada; 
formar e manter devidamente treinada uma equipe de brigada de incêndio. 
Para restringir a propagação de um incêndio em um local determinado, 
além de serem adotados aqueles cuidados indicados para evitar o crescimento 
do incêndio, torna-se necessário adotar algumas medidas principalmente 
com relação à: compartimentar os ambientes tanto no sentido horizontal 
como no sentido vertical; realizar periodicamente a manutenção preventiva e 
corretiva dos equipamentos aplicados na composição da compartimentação; 
e controlar a existência de materiais combustíveis nos locais próximos às 
fachadas. As principais condições para retirada segura dos ocupantes 
em locais sinistrados são: disponibilizar sistema de detecção e alarme; 
disponibilizar sistema de comunicação de emergência; disponibilizar rotas 
ou saídas de emergência que permitam o deslocamento das pessoas com 
segurança; disponibilizar sistema de iluminação de emergência; disponibilizar 
um sistema que permita controlar o movimento da fumaça produzida pelo 
incêndio; realizar periodicamente a manutenção preventiva e corretiva 
de todos os equipamentos a serem utilizados para garantir a retirada dos 
ocupantes com segurança; controlar as características de reação ao fogo 
de todos os materiais existentes nos locais, tanto das edificações, como 
das instalações e aqueles utilizados no processo produtivo; elaborar planos 
para, com segurança, executar a operação de retirada dos ocupantes em 
situações de emergência; treinar periodicamente os ocupantes dos locais para 
executar a evacuação de emergência de acordo com os planos elaborados; 
formar e manter devidamente treinada uma equipe de brigada para coordenar 
a evacuação em situações de emergência. As principais medidas a serem 
adotadas para evitar a propagação do incêndio entre as edificações são: 
manter uma distância segura entre os edifícios; controlar para que materiais 
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resistentes ao fogo sejam empregados na construção das paredes externas 
dos edifícios; controlar a presença de materiais combustíveis nos locais 
próximos às fachadas. As principais condições a serem consideradas para 
evitar o colapso da estrutura são: utilizar elementos resistentes ao fogo na 
construção das estruturas das edificações e empregar materiais resistentes 
ao fogo na construção das paredes externas das edificações.
5 Relacione o que a NR 23 – Proteção contra incêndios – determina 
que as empresas devem possuir.
R.: A norma regulamentadora NR 23 – Proteção contra incêndios, determina 
que todas as empresas devem ter: proteção contra incêndios; saídas em 
número suficiente e dispostas de maneira a possibilitar a rápida retirada do 
pessoal dos locais de trabalho, em caso de incêndio, equipamento de combate 
a incêndio em quantidade suficiente para possibilitar o combate na fase inicial 
do incêndio e pessoas treinadas para o correto uso dos equipamentos de 
combate a incêndio.
6 Com relação às determinações construtivas das edificações 
estipuladas pela NR 23, destacam-se aquelas relacionadas a: saídas, 
portas, escadas, elevadores, portas corta-fogo e sistemas de alarme. 
Descreva resumidamente as principais disposiçõesrelacionadas a 
cada uma.
R.: De acordo com a NR-23, a quantidade e dimensões das saídas em 
todos os locais devem ser definidas para possibilitar rapidez e segurança 
na evacuação dos seus ocupantes em caso de incêndio. Neste sentido, 
deverão ser atendidos os seguintes quesitos: aberturas com largura igual ou 
maior a 1,20m; sentido da abertura para a parte externa do local de trabalho; 
corredores contínuos iluminados e sem escadas ou degraus. Nas situações 
de impossibilidade de se dispor de saídas diretas de cada local, com largura 
igual ou maior a 1,20m e sempre estejam desobstruídos e mantidos seguros; 
todas as saídas, corredores de acesso e saídas devem ter indicação da 
direção de saída mediante a utilização de placas ou sinais luminosos; deverão 
ser dispostas de tal maneira que os ocupantes não tenham que percorrer 
mais do que 15 metros nos locais de risco grande e 30 metros nos locais de 
risco pequeno ou médio; deverão ser providos de rampa os pisos de níveis 
diferentes de forma a contorná-los. Para indicar o sentido da descida deverá 
haver uma placa indicativa no início da rampa. Os tipos de portas que são 
admitidas, pela NR - 23, para as saídas são as de batente e as corrediças 
horizontais. Todas as portas de batentes, internas e de saída devem: abrir no 
sentido da saída e estar situadas de modo a não obstruir as vias de passagem, 
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ao serem abertas. As portas de acesso às escadas devem, de acordo com 
a NR-23, ser instaladas de modo que não diminuam a largura disponível 
dessas escadas. As portas de saída devem estar instaladas de modo a serem 
visíveis, e mantidas sempre desobstruídas e livres de qualquer obstáculo que 
dificulte o acesso e a sua vista. Durante as horas de trabalho não se permite 
que as portas de entrada, de saída ou de emergência existentes nos prédios 
das empresas, sejam presas ou fechadas à chave ou com o emprego de 
ferrolhos. Nestes horários e nestas portas, poderão ser adotados dispositivos 
de segurança que permitam que as mesmas sejam abertas com facilidade 
por qualquer pessoa no interior da edificação. As portas de emergência 
nunca devem ser fechadas pelo lado externo. A NR - 23 estabelece que 
todas as plataformas, patamares e escadas deverão ser construídos com 
o emprego de material incombustível e resistente ao fogo; os poços dos 
elevadores e monta-cargas existentes em construções com mais de dois 
pavimentos, devem ser constituídos de material resistente ao fogo e deverão 
ser dotadas de portas corta-fogo às caixas de escadas. Estas portas deverão 
possibilitar que sejam abertas com facilidade pelos dois lados e fechar-
se automaticamente. Deverá ser instalado um sistema de alarme, como 
estabelece a NR – 23, que possibilite a percepção dos sinais emitidos em 
todos locais da edificação dos estabelecimentos com risco elevado ou médio. 
Em cada pavimento da edificação deverá haver dispositivos de acionamento 
do sistema de alarme adotado em quantidade suficiente. Os sons de alarme 
emitidos pelas sirenes ou campainhas devem ser diferentes em tonalidade 
e altura de todos os sons emitidos pelos dispositivos acústicos existentes no 
estabelecimento. Nos pavimentos, os dispositivos de acionamento de alarme 
deverão estar dispostos nas áreas comuns de acesso. Estes dispositivos 
devem estar em lugar visível e dentro de caixas lacradas com tampa de 
plástico ou vidro e que seja fácil quebrá-la. Nesta caixa, deverá estar escrito: 
“Quebrar em caso de emergência”.
TÓPICO 2 
1 Discorra sobre os benefícios de um sistema de controle da fumaça.
R.: A existência de um sistema de controle da fumaça proporciona uma 
série de benefícios na ocorrência de incêndios entre os quais se destacam: 
redução da temperatura por meio da ventilação, protegendo a estrutura das 
edificações de colapso; melhoria da visibilidade da rota de fuga; manutenção 
de atmosfera mais limpa; prevenção contra danos em decorrência da fumaça; 
prevenção de danos desnecessários por água em decorrência da melhor 
visibilidade no combate; redução de gastos relativos à limpeza; e redução 
dos gastos com o incêndio.
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2 Descreva a propagação da fumaça.
R.: No início, a fumaça sobe para o teto rapidamente, na sequência se propaga 
na região próxima ao telhado e afasta-se progressivamente do local em que 
é gerada. Se não houver uma saída, a fumaça preencherá todo o interior da 
edificação.
3 Apresente como se processa a ventilação natural.
R.: O sistema de ventilação natural funciona da seguinte maneira: ao ser 
aquecido o ar torna-se menos denso em virtude de sua expansão. Como 
a densidade é menor do que a densidade do ar mais frio ao seu redor, 
o ar quente flutua em relação ao ar mais frio das proximidades. Quanto 
mais próximo da fonte de calor maior será a aceleração de elevação do ar 
e a sua velocidade ao subir dependerá da altura com relação à fonte de 
calor; diferença da temperatura existente entre o ar das proximidades e o 
ar aquecido. A ventilação natural é propiciada ao se dispor de saídas para 
possibilitar a movimentação da fumaça considerando as forças naturais, mais 
especificamente no interior da edificação. Esta movimentação será realizada 
em função da diferença de temperatura entre os gases aquecidos e o ar na 
parte interna e externa da edificação; da diferença de altura entre as aberturas 
de exaustão e a abertura que possibilita a entrada de ar; da movimentação 
do calor que se eleva por convecção e da direção e velocidade do vento.
4 Discorra sobre os benefícios da ventilação natural.
R.: Trata-se de um tipo de ventilação sem geração de ruído; dispensa 
cuidados especiais de manutenção; baixo custo; sem possibilidade de falhas 
no funcionamento; fácil instalação e adequação automática da capacidade de 
insuflação de acordo com a velocidade de aumento da temperatura.
5 Relacione os fatores que prejudicam a eficácia da ventilação natural.
R.: A eficácia do sistema de ventilação natural pode ser prejudicada por 
fatores, tais como: a fluência com o ar externo pode ser prejudicada pela ação 
do vento exercendo pressão para o interior da edificação, fator particularmente 
influenciado pela topografia e existência de outras edificações nas vizinhanças; 
no momento imediatamente após o início do incêndio. A ventilação pode não 
ocorrer com eficiência a não ser que aconteça uma ventilação previamente.
6 Descreva o funcionamento e as vantagens da ventilação monitorada 
em relação à ventilação natural.
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R.: A ventilação monitorada baseia-se no movimento do ar provocado por um 
exaustor movido por motor elétrico. Com relação à ventilação natural, este tipo 
apresenta certas vantagens tais como: não depende da altura da construção, 
da pressão do vento e das correntes de ar aquecidos. É possível prever o 
desempenho e ser acionado repetidas vezes. A operação dos exaustores 
pode ser direcionada contra uma resistência do exterior, como por exemplo, 
a pressão do vento. É possível direcionar o ar fresco para onde for necessário 
com a temperatura e a velocidade mais adequadas. 
7 Apresente as desvantagens da ventilação monitorada.
R.: O sistema de ventilação monitorada apresenta algumas desvantagens, 
entre as quais se destacam: não há aumento da velocidade na movimentação 
do ar de acordo com o aumento da temperatura do ar aquecido, somente com 
o aumento da velocidade do exaustor. Para que o exaustor se mantenha em 
funcionamento durante um incêndio, há a necessidade de se manter a fonte 
de energia e os fios condutores devem ser resistente ao fogo; há geração de 
ruído; não se recomenda para insuflar o ar, pois a entrada de ar pode resfriar 
a fumaça e pode aumentar o risco de ocorrência de curto-circuito.
TÓPICO3 
1 A determinação do tipo de agente extintor a ser disponibilizado para 
a proteção contra incêndio em cada local será em função da classe 
de fogo produzida nestes locais. A NR 23 – Proteção contra incêndios 
– estabelece as seguintes classes de fogo: classe A, classe B, classe 
C e classe D. Descreva cada uma destas classes de fogo.
R.: O fogo de classe A é aquele gerado em materiais de fácil combustão e 
queimam em sua superfície e profundidade e após a queima deixam resíduos, 
como: papel, madeira, tecidos, fibra etc. A classe B é designada ao tipo de 
fogo produzido pelos produtos considerados inflamáveis que na queima não 
deixam resíduos e a combustão se processa somente na superfície dos 
mesmos, como: óleos, vernizes, gasolina, graxas, óleos etc. O tipo de fogo 
classe C é caracterizado por ocorrer em equipamentos elétricos energizados 
tais como: motores elétricos, quadros de distribuição, fios, transformadores 
etc. O fogo de classe D é aquele que ocorre em materiais pirofóricos como 
zircônio, titânio, magnésio, antimônio, selênio, lítio, alumínio fragmentado, 
potássio, sódio, zinco, tório, zircônio, urânio, cálcio e plutônio. Estes metais 
da classe D podem estar presentes em galpões e depósitos, ou ainda ser 
utilizados nos processos industriais.
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2 Discorra sobre o que são os agentes extintores e as condições que 
devem ser atendidas para sua comercialização no Brasil.
R.: Os agentes extintores são substâncias utilizadas para a extinção de um 
incêndio conforme as propriedades químicas ou físicas destas pela retirada 
de um dos elementos componentes do tetraedro do fogo. Somente podem 
ser comercializados no Brasil agentes extintores que tenham a aprovação 
do Sistema Brasileiro de Certificação, cujo principal órgão é o INMETRO – 
Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial. Os agentes extintores 
devem atender os requisitos mínimos exigidos que se encontram nas Normas 
Brasileiras (NBR) que são aprovadas pela ABNT – Associação Brasileira de 
Normas Técnicas. As normas técnicas sobre o emprego dos agentes extintores 
em aparelhos que são apresentados pela NR – 23 são as seguintes: água – 
NBR 11.715; espuma mecânica – NBR 11.751; pó para extinção de incêndio 
– NBR 10.721; gás carbônico – NBR 11.716.
3 Apresente sucintamente a ação da água como agente extintor, os 
aspectos a serem considerados na utilização da água no combate a 
incêndio e as suas desvantagens.
R.: Na fase líquida, a água é o agente extintor que mais se utiliza em combates 
a incêndios e foi durante muito tempo o único agente extintor utilizado. 
Em razão de suas propriedades químicas e físicas e por estar disponível 
na natureza, ainda é largamente empregado. Esta preferência baseia-se 
na sua eficiência decorrente das seguintes características: mudar o seu 
estado físico de líquido para vapor a 100o C; absorver muito calor para a 
mudança de estado físico de líquido para vapor. Mesmo que a água dificulte 
a manutenção do processo de combustão ao absorver calor da reação, o 
vapor produzido poderá aumentar o risco de queimaduras e desconforto 
térmico para as pessoas atuantes no combate ao incêndio. A água em excesso 
pode provocar muita destruição, não se transforma em vapor, se acumula no 
ambiente e é desperdiçada, causando muitos danos. A água em excesso e 
desperdiçada em uma situação de combate a incêndio pode provocar danos 
nos móveis, utensílios e máquinas localizados em outros ambientes e que 
não foram atingidos pelas chamas; gerar a necessidade de se danificar partes 
estruturais do imóvel, como o rompimento de paredes ou provocar outros 
danos para que se possa esgotar a água acumulada durante ou após um 
incêndio; acarretar em uma sobrecarga na estrutura do edifício e possibilitar 
acidentes ao encobrir buracos ou outros riscos para as pessoas atuantes 
no combate em um incêndio. A utilização de água no combate a incêndio 
apresenta algumas desvantagens: dificuldade de recobrir a superfície em 
combustão e de penetrar no material em razão da alta tensão superficial; 
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o rápido escoamento, provocado pela baixa viscosidade, faz com que a 
água permaneça sobre a superfície do material por pouco tempo; quando 
utilizada no combate a incêndios em líquidos inflamáveis, a água em razão da 
densidade mais alta do que a densidade do líquido inflamável, não permanece 
sobre a superfície do líquido inflamável que estiver incendiando; por ser 
condutora de eletricidade, a aplicação de água é inadequada para incêndios 
em equipamentos elétricos energizados pelo risco de choque elétrico inerente. 
Para o combate de incêndio em materiais pirofóricos também não é indicada 
a utilização de água em virtude de que estes materiais em combustão reagem 
com o oxigênio presente na água e isto favorece a ocorrência de uma violenta 
liberação de calor.
4 Apresente resumidamente os aspectos relativos ao uso da espuma 
no combate a incêndios.
R.: A espuma é resultado da busca em encontrar um agente extintor mais 
adequado do que a água para o combate a incêndios, que fosse capaz de 
suprir as desvantagens apresentadas pela mesma quando, por exemplo, 
aplicada ao combate a incêndio em líquidos derivados de petróleo. A espuma 
é resultado da adição de agentes na água, que diminuem a sua tensão 
superficial, chamados de agentes tensoativos. Estes aditivos melhoram a 
propriedade de espalhamento da água sobre a superfície do material em 
combustão e facilitam a penetração neste material. A espuma no estado 
líquido é semelhante a bolhas, que por apresentarem uma densidade e 
tensão superficial menor do que a água, se espalha quando aplicadas 
sobre qualquer material em chamas, promovendo o isolamento do contato 
com o oxigênio do ar. Para a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis 
derivados de petróleo, aplica-se a espuma à base de AFFF (aqueous film-
forming foam: espuma formadora de filme aquoso), mais eficiente por formar 
sobre a superfície do líquido em combustão uma película. Em incêndios de 
combustíveis polares, como é o caso do álcool, o AFFF deve conter em sua 
composição, uma substância chamada polissacarídeo, para evitar que o 
álcool ataque a espuma. Por possuir água em sua composição também não 
é indicado o uso da espuma para combate em incêndios em equipamentos 
elétricos energizados e em produtos pirofóricos.
5 Comente de maneira sucinta os aspectos relativos ao uso do pó para 
a extinção de incêndios.
R.: O pó utilizado para combater o incêndio, conhecido como pó químico 
seco, passou a ser denominado pó para a extinção de incêndio a partir do 
início da década de 90. Trata-se de pó constituído de pequenas partículas 
de: bicarbonato de potássio ou de sódio, para combater incêndios em gases 
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ou líquidos inflamáveis e combustíveis sólidos ou fosfato monoamônico, 
indicado para o combate de incêndio em combustíveis sólidos, em líquidos 
ou gases e em equipamentos elétricos energizados. A qualquer um destes 
tipos são adicionadas substâncias para evitar a absorção de umidade e a 
formação de “pedras”, mantendo a condição adequada de fluidez ao pó. A 
extinção quase imediata da chama, quando o pó é aplicado diretamente sobre 
a mesma, ocorre devido às seguintes características extintoras: abafamento 
– o pó ao ser aquecido pelo fogo se decompõe termicamente e libera dióxido 
de carbono e vapor d’água, que isolam o oxigênio (comburente) da reação 
química de combustão; resfriamento – o calor liberado na combustão é 
absorvido pelo pó; diminuição da radiação das chamas – o combustível é 
protegido do calor radiado pela nuvem produzida pelo pó sobre as chamas; 
rompimento da reação em cadeia – quando aplicado sobre a chama o pó 
influencia a concentraçãode íons resultantes da reação em cadeia diminuindo 
sua capacidade de reação com o comburente e como resultado a chama se 
apagará.
6 Apresente sucintamente os aspectos inerentes à aplicação do gás 
carbônico no combate a incêndios.
R.: Trata-se de gás inerte de grande utilização, também denominado 
dióxido de carbono (CO2) ou anidrido carbônico. A extinção ocorre por 
abafamento, pois dilui e retira o oxigênio presente na combustão e também 
por resfriamento por sua baixa temperatura. Não é condutor de eletricidade e, 
portanto, recomendado para combate a incêndios em equipamentos elétricos 
energizados. Também é indicado para a extinção de incêndio em líquidos 
ou gases inflamáveis. Por não deixar resíduos, torna-se indicado para locais 
com equipamentos sensíveis à umidade, como computadores, por exemplo. 
Em razão de que seu poder de resfriamento é inferior ao da água não se 
recomenda o gás carbônico para incêndios em combustíveis sólidos. Por ser 
um gás asfixiante também não se recomenda o seu uso por ação humana 
em ambientes confinados.
TÓPICO 4 
1 A norma regulamentadora NR 23 – Proteção contra incêndios – 
estabelece que todos os estabelecimentos deverão possuir extintores 
portáteis para possibilitar o combate ao fogo em sua fase inicial. 
Estabelece também que os aparelhos devem ser adequados à classe 
de fogo a ser extinto. Descreva os tipos de extintores portáteis e as 
respectivas classes de fogo para as quais é indicado.
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R.: O extintor de espuma é indicado para combate aos fogos classe A e 
B. O extintor de gás carbônico (CO2) deverá ser usado preferencialmente 
para combate aos fogos das classes B e C, também é admitido o seu uso 
no combate aos fogos de classe A. O extintor de pó químico seco para 
utilização no combate aos fogos de classes B e C. Para combate do fogo de 
classe D, o pó químico deverá ser especial e apropriado para cada material 
combustível. O extintor de água pressurizada ou a água-gás é indicado para 
utilização no combate aos fogos classe A. O balde de areia poderá ser usado 
como variante para extinção por abafamento nos fogos de classes B e D e a 
limalha de ferro fundido poderá ser usada como variante para extinção por 
abafamento nos fogos de classe D.
2 Discorra sucintamente os critérios a serem atendidos, de acordo 
com a NR 23 – Proteção contra incêndios, para a determinação da 
quantidade e distribuição dos extintores a serem instalados em todos 
os estabelecimentos ou locais de trabalho.
R.: A NR 23 determina que deverá haver no mínimo 2 extintores para cada 
pavimento. Esta norma estabelece também que a quantidade de unidades 
extintoras é estabelecida em função da área protegida por cada unidade 
e da distância máxima a ser percorrida. Porém a área protegida por cada 
unidade extintora e a distância máxima a ser percorrida depende da classe 
de ocupação segundo a Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil do IRB – Instituto 
de Resseguros do Brasil. A unidade extintora é determinada em função do 
tipo de substância e da capacidade dos extintores.
3 Discorra sucintamente sobre as exigências da NR 23 – Proteção 
contra incêndios relativa à sinalização e localização dos extintores.
R.: A NR 23 estabelece que os extintores deverão estar posicionados em 
locais de fácil visualização, de fácil acesso e onde haja menor probabilidade 
de ter o acesso bloqueado em caso de incêndio. O extintor deve ser instalado 
em local assinalado por uma seta larga vermelha com bordas amarelas ou 
por um círculo vermelho. No piso abaixo do extintor deverá ser pintada uma 
área de no mínimo 1m x 1m. Esta área do piso nunca poderá ser obstruída. A 
parte superior do extintor não deverá estar a mais de 1,60 metros do piso. Os 
rebordos dos baldes contendo material para a extinção do fogo, não poderão 
estar a uma distância acima do piso menor do que 0,60 m e nem maior do 
que 1,50 m. Quando os extintores estiverem sobre rodas deverá se garantir 
sempre o seu livre acesso para qualquer ponto da fábrica. Segundo a NR 
23, não se admite que pilhas de materiais deixem encobertos os extintores.
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4 Apresente resumidamente os quesitos estipulados pela NR 23 – 
Proteção contra incêndios inerentes à inspeção de extintores.
R.: A NR 23 estabelece que cada extintor existente na empresa deverá ter 
uma ficha para registrar as informações de controle de inspeção. Cada mês 
deverá ser inspecionado visualmente cada extintor examinando seu aspecto 
externo; estado de conservação dos lacres; o manômetro daqueles extintores 
do tipo pressurizado; se não está entupida a válvula de alívio e o bico do 
extintor. Uma etiqueta de identificação deve estar fixada ao corpo do extintor 
e protegida contra possíveis danos aos dados que devem estar registrados 
nela. Estes dados devem ser: data em que o extintor foi carregado, data para 
a sua recarga e o número de identificação. Os extintores de pressão injetada, 
a cada semestre deverão ser pesados. Em caso de perda de peso superior a 
10% do peso original, a sua recarga deve ser providenciada. A recarga anual 
do extintor de espuma deverá ser providenciada. As recargas dos extintores 
deverão ser realizadas por empresas certificadas pelo INMETRO.
TÓPICO 5 
1 Discorra sucintamente sobre a extinção por meio de água estipulada 
pela norma regulamentadora NR – 23 – Proteção contra incêndios.
R.: A extinção por meio de água é exigida pela norma regulamentadora 
NR – 23 – Proteção contra incêndios, para os estabelecimentos que 
desenvolvem atividades industriais com 50 empregados ou mais, para que 
se possa extinguir o fogo de classe A na fase inicial, a qualquer tempo. 
Para isto, este sistema de proteção por água deverá contar uma reserva de 
água específica e pressão de água adequada. A água deverá ser captada 
por pontos situados em locais de fácil acesso e mantidos protegidos contra 
qualquer possibilidade de serem danificados. Estes pontos disponíveis para 
a captação da água e as tubulações do sistema deverão ser testados com 
frequência com o objetivo de se evitar a acumulação de resíduos. Ainda de 
acordo com a NR 23, nunca poderá ser empregada a água para o combate 
aos fogos: de Classe B, exceto se for pulverizada na forma de neblina; de 
Classe C, exceto quando se tratar de água pulverizada; e de Classe D. Com 
relação ao emprego da água por meio de chuveiros automáticos (sprinklers), 
as exigências da referida norma são as seguintes: os seus registros deverão 
estar sempre abertos, somente se admitindo o fechamento dos mesmos por 
ordem do responsável pela manutenção e inspeção quando realizar estas 
operações. Para assegurar a dispersão da água de maneira eficaz, deve-se 
manter um espaço de pelo menos 1,0 m na região abaixo e ao redor de cada 
ponto de saída dos chuveiros automáticos.
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2 O efeito extintor da água, que melhor absorve o calor, pode ser 
aumentado ou diminuído, dependendo do modo como é direcionada 
sobre o fogo. Os métodos de extinção que podem ser aplicados são: 
jato compacto, neblina e vapor. Descreva cada um destes métodos.
R.: O jato compacto é produzido à alta pressão, trata-se de um jato forte de 
água proporcionado por um esguicho que possui um orifício (requinte) de 
descarga de forma circular. Este método precede a extinção por resfriamento 
e o sucesso na extinção depende da imediata proximidade da água ao objeto 
incendiado e resultando na vaporização. O jato na forma de vapor é obtido 
com a fragmentação da água em partículas de diâmetro microscópico, também 
chamada de neblina. Nesta forma de neblina, a água abrange o máximo de 
superfície em comparação com a mesma no estado líquido. Isto possibilita 
na máxima capacidade de absorção do calor existente. Aágua, na forma de 
neblina, quando utilizada no combate a incêndio é transformada em vapor e 
neste estado continua atuando na extinção por abafamento. Desta forma, o 
poder de extinção do incêndio por água passa a ser aumentado principalmente 
em locais confinados. A água na forma de neblina aplicada pelo sistema 
de hidrantes e de mangotinhos proporciona maior eficiência ao combate a 
incêndios tanto em locais confinados como em locais abertos bem com em 
líquidos inflamáveis.
 
3 A exigência relativa à extinção de incêndio por meio de água da NR 
23 pode ser atendida com a instalação de hidrantes, mangotinhos 
e chuveiros automáticos (Sprinklers). Discorra sucintamente sobre 
cada um destes sistemas fixos de proteção.
R.: Os sistemas de proteção por hidrantes e mangotinhos são sistemas fixos 
de combate a incêndio com funcionamento sob comando que libera a água 
para ser direcionada ao foco do incêndio. Com a vazão de acordo com o grau 
do risco de incêndio do local que busca proteger, possibilita a sua extinção 
ou controle na sua fase inicial. Deste modo, pode-se proceder ao início do 
combate ao incêndio pelos próprios usuários do local antes dos trabalhos 
da equipe do Corpo de Bombeiros, além de colaborar com o fornecimento 
de água, o que se torna muito importante principalmente em edifícios altos. 
Em edifícios altos, o hidrante de recalque, localizado no piso tem a função 
de disponibilizar o fornecimento de água pela viatura do Corpo de Bombeiros 
ao sistema de proteção fixo existente, que estão integrados. O hidrante de 
recalque deverá possuir uma válvula de retenção que impeça a saída de 
água com a abertura do registro. O melhor desempenho do sistema é obtido 
com a maior familiaridade com o mesmo pelos usuários da edificação, para 
que estejam confiantes e motivados a utilizá-lo na ocorrência de um incêndio. 
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O sistema de proteção por hidrantes pode contar com pontos de captação 
de água de uma saída chamada de hidrante de saída simples ou de duas 
saídas chamado de hidrante de saída dupla. O sistema de hidrante de parede 
está junto à parede e pode estar dentro de uma caixa ou abrigo, contendo 
basicamente: as mangueiras; chaves de mangueira; e esguichos. O sistema de 
proteção por mangotinhos apresenta maior facilidade de operação em razão 
das pequenas vazões, do menor diâmetro das mangueiras e da disposição 
das mangueiras enroladas em carretel, proporcionando mais agilidade nas 
ações de combate aos começos de incêndio. O chuveiro automático ou 
sprinklers é um sistema fixo de proteção contra incêndio por água. Este 
sistema é automático por entrar em operação quando se inicia um foco de 
incêndio, liberando água de forma rápida em uma densidade apropriada 
ao risco protegido para controle e extinção do na fase inicial. Em função 
do menor tempo decorrido entre ser detectado o incêndio e o início do seu 
combate tem a sua eficácia reconhecida. Além de dispensar a ação humana 
para o início do combate ao incêndio este sistema possui outra característica 
importante relativa ao acionamento do alarme de maneira simultânea com o 
início do combate, possibilitando a saída dos usuários da edificação do local 
sinistrado com segurança. Quando em operação em grandes áreas sem 
compartimentação como, por exemplo, um galpão destinado a depósito, este 
sistema opera como em compartimentação concentrando a descarga de água 
no foco de incêndio e evitando que o fogo se propague e isto reduz os danos. 
Os chuveiros automáticos ou sprinklers são equipamentos termos-sensíveis 
que reagem a uma temperatura previamente determinada, direcionando 
uma descarga de água sobre uma área apropriada. Possuem um dispositivo 
acionado por um elemento termo-sensível como, por exemplo, solda eutética 
ou bulbo de vidro. A solda eutética é obtida pela fusão de dois ou mais 
metais formando uma liga com ponto de fusão em temperatura mais baixa. 
Normalmente, nos chuveiros são utilizadas soldas compostas de estanho, 
cádmio, chumbo e bismuto, pois possuem pontos de fusão bem definidos. O 
chuveiro automático com o dispositivo de acionamento termo-sensível, tipo 
ampola ou bulbo, é constituído de uma ampola de vidro especial, contendo em 
seu interior um líquido que se expande e uma bolha de ar. Com a expansão 
do líquido pela ação do calor, a bolha de ar que está no interior da ampola 
é comprimida e é absorvida pelo líquido provocando um aumento rápido da 
pressão até romper o bulbo e, desta forma a válvula ou o tampão é liberado. 
Os chuveiros automáticos, com relação à descarga de água, podem ser 
classificados em: chuveiro-padrão (spray), chuveiro tipo antigo e chuveiro 
lateral. O chuveiro-padrão (spray) – constituído por defletor em uma posição 
que projeta a descarga de água para baixo, com quase nada ou muito pouco 
de água direcionada ao teto. A água é liberada abaixo do plano do defletor 
e a distribuição do jato é direcionada totalmente sobre o foco do incêndio na 
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forma hemisférica. O chuveiro tipo antigo – neste tipo de chuveiro automático 
o defletor direciona parte da água liberada para o teto e o restante do líquido é 
projetado para baixo, com a forma de distribuição do jato é aproximadamente 
esférica. O chuveiro lateral (sidewall) – neste sistema a água é projetada 
para frente e para os lados, na forma de um quarto de esfera, sendo que um 
pouco de água é aspergida para trás indo contra a parede. 
UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 O primeiro passo da metodologia para a elaboração do plano de 
emergência é o estabelecimento da equipe. Discorra sucintamente 
sobre os principais aspectos relativos a este passo.
R.: Na fase inicial da elaboração do plano de emergência, há a necessidade 
de algumas determinações relativas à organização da equipe. Para isso, deve 
ser providenciado o estabelecimento da autoridade, a declaração da missão 
e o estabelecimento de um programa e do orçamento.
2 O segundo passo da metodologia para a elaboração do plano de emergência 
é a análise dos riscos e da capacidade de combate a incêndios. Comente 
sucintamente as principais características desta etapa.
R.: A etapa de análise dos riscos e da capacidade de combate a incêndios 
refere-se à coleta das informações referentes às normas e leis relacionadas 
às emergências, às formas de se analisar os possíveis riscos de incêndio 
e à capacidade disponível de ação objetivando o seu combate. Nesta 
coleta de informações, devem ser considerados: as diretrizes e políticas 
internas, reuniões com os grupos externos, identificação dos códigos e 
regulamentos, identificação das operações, serviços e produtos que sejam 
críticos, identificação dos recursos e capacidades internos, identificação dos 
recursos externos, análise do contrato de seguro e realização da análise de 
vulnerabilidade.
3 Apresente resumidamente o método da Matriz da Análise da 
Vulnerabilidade.
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R.: A Matriz da Análise de Vulnerabilidade é constituída de um método simples 
de estimar a probabilidade de ocorrência de situações de emergência, 
a avaliação do nível de influência dos seus impactos e a avaliação dos 
recursos internos e externos de proteção existentes. Esta matriz consiste na 
elaboração de uma planilha, em que para cada tipo de emergência possível 
de se ocorrer, na empresa ou na comunidade onde a empresa está localizada, 
que é registrado na primeira coluna anota-se na coluna correspondente a 
avaliação numa escala de 1 a 5. Na segunda coluna, é registrada a avaliação 
relativa à probabilidade de ocorrência sendo que a probabilidade mais baixa é 
representada pelo número 1 e a probabilidade mais alta é representada pelo 
número 5. Na terceira, quarta e quinta coluna, coloca-se o número de 1 a 5sendo que o número 1 diz respeito ao baixo nível de impacto e o número 5 
refere-se ao alto nível de impacto. Na terceira coluna registra-se a avaliação 
relativa ao impacto humano, ou seja, o impacto para as pessoas que podem 
ser afetadas pela situação de emergência. Na quarta coluna, é anotada a 
avaliação relativa ao impacto ao patrimônio, ou seja, o impacto aos bens 
materiais. A quinta coluna está relacionada ao impacto nos negócios da 
empresa. Para as anotações da sexta e sétima coluna a avaliação deve ser 
feita considerando o grau de proteção ao incêndio relacionado aos recursos, 
sendo que se registra numa escala de 1 a 5 o grau respectivo sendo 1 aos 
recursos considerados fortes e 5 os recursos considerados fracos. Na oitava 
e última coluna, registra-se a soma dos valores anotados na respectiva linha. 
O tipo de emergência que apresentar o maior valor na coluna que apresenta 
o total será a emergência de maior gravidade. E ao contrário aquele em que 
constar o menor valor será o tipo de emergência de menor gravidade. Isto 
possibilitar classificar os tipos de emergências por ordem de gravidade.
4 Descreva sucintamente o terceiro passo da metodologia para a 
elaboração do plano de emergência que trata do desenvolvimento 
do plano de emergência.
R.: O plano de emergência deverá contemplar os seguintes itens: sumário 
executivo, elementos da gestão da emergência, procedimentos definidos 
para a resposta de emergência e documentos de apoio. Para que seja 
implementado o plano de emergência, as seguintes ações são necessárias: 
identificação dos desafios e priorização das atividades, identificação das 
metas e das etapas; elaboração de uma lista com indicação dos responsáveis 
pelas tarefas e do momento em que serão executadas; equilibrar as áreas 
problemáticas e as deficiências de recursos observadas no preenchimento 
da matriz da análise de vulnerabilidade. O processo de desenvolvimento do 
plano abrange as seguintes ações: escrever o plano; estabelecer um programa 
para o treinamento; continuar a coordenação das atividades com órgãos 
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externos; manter contato com as outras áreas da empresa; analisar, realizar 
treinamentos e revisar o plano; obter a aprovação final e distribuir o plano. 
5 Discorra sobre os principais aspectos inerentes à implementação 
do plano de emergências que corresponde ao quarto passo da 
metodologia para a elaboração do plano de emergência.
R.: Além de implicar sua execução durante uma emergência, a implementação 
do plano de emergência envolve: a execução das recomendações feitas na 
fase de análise de vulnerabilidade; a integração do plano com as operações 
da empresa; o treinamento dos empregados e a avaliação. O plano de 
emergência deve estar integrado com as demais operações da empresa e 
deve formar parte da cultura da empresa. Para tanto, torna-se necessário 
o desenvolvimento de atividades que possibilitem: despertar a atenção do 
pessoal para o tema, treinar e educar o pessoal, testar os procedimentos 
e o envolvimento de todos os níveis de gerência e de todos os setores e, 
ainda se necessário, o envolvimento da comunidade no planejamento. Assim 
como todos os empregados os visitantes devem ter também algum nível de 
integração com o plano de emergência da empresa ou até mesmo participar 
de um treinamento específico. Este nível de integração pode ser adquirido 
através da realização periódica de diálogos ou simples conversas com o 
objetivo de analisar as ações e os treinamentos para o uso apropriado dos 
equipamentos pelas equipes de resposta, treinamentos para a evacuação 
do pessoal e exercícios com uma simulação bem próxima da situação real. 
Para que um plano de treinamento possa ser desenvolvido é necessária a 
definição de responsabilidades. Para isto, além de serem destinadas aos 
empregados, devem ser consideradas as necessidades de informações e 
de treinamento para visitantes, terceirizados e para aquelas pessoas com 
papéis específicos designados no plano. Pelo menos uma vez por ano deve 
ser realizada uma auditoria nas instalações para registrar as deficiências. 
6 Comente de maneira sucinta a respeito da gestão de emergências 
que é relativa ao quinto passo da metodologia para a elaboração de 
emergência.
R.: O comando das operações de reposta às emergências deve ser exercido 
por uma pessoa que assuma de maneira formal o cargo e a chefia das 
operações para o atendimento das ocorrências. Dentre as recomendações 
a serem praticadas nos exercícios com simulações de situações próximas 
da situação real destacam-se: as sete funções de comando na gestão da 
emergência: 1. Assumir, comprovar e posicionar o comando; 2. avaliar a 
situação; 3. organizar, manter e controlar as comunicações; 4. reconhecer a 
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estratégia a ser adotada, desenvolver um plano de combate e designar; 5. 
estabelecer o atendimento na condição de emergência; 6. examinar, avaliar 
e revisar o plano de combate; e 7. dar continuidade, transferir e concluir o 
comando. - Elaborar uma planilha para registrar todas as informações 
importantes tais como: croqui do local, as situações de combate designadas 
para as equipes e os comandantes de cada equipe. No comando da gestão 
de qualquer emergência, deve-se procurar conhecer o tipo de emergência 
e sua intensidade. Se for um dos tipos de emergência previsto, devem-se 
acionar os procedimentos previamente ensaiados. No caso de tratar-se 
de um tipo de emergência não previsto do plano de emergência, deve ser 
estabelecido um plano específico de ações para este tipo de emergência 
e indicar as tarefas necessárias e as pessoas que devem executá-las. 
Para melhor definir o cenário para ser utilizado nas simulações próximas 
da situação real e também para aplicação na situação de emergência real 
devem ser considerados certos fatores. São fatores tais como: o horário, 
o local e condições climáticas. Há também os fatores inerentes ao tipo de 
emergência, ao prédio e às instalações sinistradas. Em casos de incêndio 
na edificação, podem ser considerados fatores como: o pavimento atingido, 
o risco de propagação, o tipo de construção e as características dos locais 
vizinhos. Outros fatores relativos às consequências que também devem ser 
considerados são: as pessoas em risco, possíveis danos ao meio ambiente 
e os objetos de maior valor a serem preservados. Há também a necessidade 
de se obter as informações sobre os recursos existentes. O local onde se 
desenvolve a situação de emergência deve ser isolado logo após a sua 
descoberta. A própria pessoa que descobre a situação, se possível, deve 
buscar tornar o local seguro e controlar o acesso. Para esta operação de 
isolamento, devem-se tomar as precauções necessárias para que ninguém 
seja colocado em risco. Os cuidados básicos de segurança são ações tais 
como: fechar as portas e janelas; colocar barreiras temporárias após a retirada 
das pessoas com segurança e fechar arquivos e gavetas. Deve-se assegurar 
que operações mais específicas de segurança somente sejam executadas 
por pessoal treinado. O comando das operações de emergência é passado 
para a autoridade pública que estiver presente no local. Para que isto ocorra 
da melhor maneira possível recomenda-se que previamente se estabeleça 
um acordo entre a empresa sinistrada e as organizações de resposta externa. 
A pessoa da empresa que estiver no comando das operações de resposta 
interna fornece ao comandante da equipe de resposta externa, geralmente 
um oficial do corpo de bombeiros, um relatório completo da situação. As 
comunicações em emergências são fundamentais para: alertar as pessoas 
sobre os perigos, coordenar todas as atividades de resposta, manter familiares 
e empregados que estiverem de folga informados sobre as ocorrências, 
manter contato com fornecedores e clientes.Deve ser desenvolvido um 
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programa para tratamento de todas as contingências. E determinar as ações 
direcionadas à restauração dos serviços; estabelecer as necessidades de 
suporte das comunicações para cada função dos negócios da empresa 
sendo que este suporte pode ser oferecido por opções como: telefones e 
mensageiros. As unidades da empresa podem necessitar desempenhar 
funções específicas em uma emergência e para isto deve-se fornecer sistema 
de comunicação necessário. 
TÓPICO 2 
1 As brigadas de incêndios são classificadas, de maneira mais 
simplificada, em três grupos: brigadas de incêndios, brigadas de 
abandono e brigadas de emergência. Discorra sobre cada um destes 
grupos.
R.: Brigadas de incêndios: são as brigadas designadas para combater os 
incêndios nas edificações na sua fase inicial e constituída por funcionários 
treinados de vários setores da empresa e que ocupam os vários pavimentos 
das edificações da empresa. Brigadas de abandono: são formadas pelos 
funcionários especificamente treinados para operacionalizar a retirada do 
pessoal que ocupa a edificação. Em razão de saírem do local, juntamente 
com o pessoal, em situações de emergência, estes funcionários não 
participam das ações da brigada de incêndio. Brigadas de emergências: 
são aquelas que realizam as operações das brigadas de incêndio e também 
as atividades das brigadas de abandono. Estas brigadas atuam nas situações 
de emergências específicas tais como: vazamento de produtos perigosos, 
inundações, explosões etc.
2 Comente a respeito dos fatores a serem considerados no 
dimensionamento da brigada e do método simples de verificação da 
adequação do número de brigadistas. 
R.: Para o dimensionamento da brigada devem ser considerados os seguintes 
fatores: os equipamentos de prevenção e combate existentes devem atender 
as normas estabelecidas pelo corpo de bombeiros; deve haver número 
suficiente de pessoal habilitado para a operação dos equipamentos de 
proteção; por segurança, recomenda-se que um hidrante de parede seja 
operado por três pessoas habilitadas, no mínimo; a rapidez e eficiência, no 
manuseio de duas unidades extintoras por uma pessoa habilitada ocorrem 
nos primeiros 5 minutos após um sinistro e em caso de incêndio em uma 
edificação. Nunca serão utilizados todos os hidrantes existentes ao mesmo 
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tempo. Um método simples de verificação da adequação do número de 
brigadistas considera que o número de brigadistas necessários é a metade 
da soma do número de hidrantes multiplicado por três com a metade do 
número de extintores.
3 As situações de abandono do local são divididas em abandono 
coordenado e abandono orientado. Descreva as ações das brigadas 
em cada uma destas situações.
R.: No abandono coordenado, as ações da brigada treinada atendem a 
um plano previamente estabelecido, formado por um conjunto de regras 
e atividades a serem atendidas pelos seus membros. Neste plano, a cada 
membro é designada uma função específica e o pessoal é treinado para 
as situações de emergência, sabendo como agir durante a operação de 
abandono do local. No abandono orientado, a brigada treinada coloca-se em 
locais predeterminados durante a ocorrência de uma situação de emergência 
e orienta os ocupantes indicando o caminho que deverá ser percorrido para 
a saída rápida e segura da edificação. É indicado para os casos em que o 
pessoal não conhece os procedimentos a serem adotados como normalmente 
ocorre em shoppings, lojas de departamentos e outros locais de acesso ao 
público em geral.
4 Na organização da brigada de abandono coordenado os componentes 
devem ter as seguintes funções: coordenador-geral, coordenador 
de andar, puxa-fila, cerra-fila e o auxiliar. Discorra sobre cada uma 
destas funções.
R.: O coordenador-geral com a responsabilidade por todas as decisões e 
operações de abandono tem as seguintes atribuições: determinar o início 
das operações de abandono; controlar a saída das pessoas ocupantes 
de todos os pavimentos e liberar ou proibir o retorno das pessoas aos 
locais sinistrados. O coordenador de andar com a responsabilidade pelo 
controle das atividades de abandono dos ocupantes do seu pavimento tem 
as seguintes atribuições: determinar a organização dos ocupantes em fila; 
conferir e verificar visualmente se estão todos os ocupantes de seu andar 
na fila; inspecionar todas as áreas do pavimento sob sua responsabilidade; 
determinar a saída do local o mais rápido possível pelos ocupantes do local 
sinistrado; conferir todo o pessoal verificando em uma listagem elaborada 
previamente logo após a chegada ao local externo preestabelecido para a 
reunião dos mesmos. Dispensar atenção especial, para as pessoas portadoras 
de necessidades especiais, pessoas idosas, crianças e gestantes. O puxa-
fila é a pessoa de cada pavimento da edificação que é indicada para ser 
a primeira integrante da brigada de abandono. É responsável para iniciar 
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a saída do local de maneira organizada, com as seguintes atribuições: 
assumir o local indicado previamente assim que ouvir o alarme indicado uma 
situação de emergência no local; determinar a velocidade a ser desenvolvida 
durante a saída de acordo com o treinamento específico recebido; auxiliar 
na manutenção da ordem e da calma do grupo; formar a fila indiana para 
a saída com a intercalada, homem e idoso, homem e mulher, e criança. O 
cerra-fila é a pessoa de cada pavimento da edificação que é indicada para ser 
a última integrante da brigada de abandono. É responsável pelo fechamento 
de todas as portas existentes no trajeto após passarem por elas, com as 
seguintes atribuições: auxiliar o coordenador do andar a conferir o pessoal 
da fila; evitar a flutuação da fila; proibir: brincadeiras, espaçamento entre os 
integrantes, conversas em excesso ou atrasos na saída; auxiliar as pessoas 
que sofrerem mal súbito ou acidentes. O auxiliar é a pessoa que integra a 
brigada de abandono à qual não é determinada uma função específica. Esta 
pessoa normalmente identificada por um bóton pode realizar diversas tarefas 
tais como: substituir o cerra-fila ou o puxa-fila ou mesmo o coordenador de 
andar, em caso de falta e auxiliar a vistoriar as áreas do local sinistrado.
5 O que deve ser feito nos casos em que não é possível a formação de 
uma brigada de abandono com treinamento coordenado?
R.: Nos casos em que não é possível a formação de uma brigada de 
abandono com treinamento coordenado, deve ser montado um plano de 
abandono do tipo orientado adicionando a função de monitor para o trajeto 
com a responsabilidade de orientar o fluxo das pessoas para as saídas 
mais próximas e mais adequadas, posicionando-se nos pontos estratégicos 
visando facilitar a visualização e também a saída rápida e segura do local 
pelos ocupantes. 
6 O treinamento periódico dos integrantes da brigada é fundamental 
para a execução do abandono do local. Também é necessária a 
participação de palestras sobre as principais orientações relacionadas 
aos procedimentos básicos. Descreva estes procedimentos.
R.: Apanhar os seus pertences pessoais; maneiras corretas de desligamento 
dos equipamentos elétricos; encaminhar-se ao local indicado previamente 
no plano de abandono; no caso de estar acompanhado por visitantes, 
acompanhá-los até a fila e colocá-los à sua frente na mesma e orientá-las 
quanto aos procedimentos necessários. Você é considerado responsável por 
eles; nunca usar os elevadores; não fume e nem ria; a operação de saída 
nunca poderá ser interrompida; nunca retornar ao local sinistrado; ao alcançar 
o andar térreo, dirigir-se para o local designado previamente para a reunião 
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