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Inclusão Social e Diversidade Disciplina: Identidade Cultural Pedagógico do Instituto Souza atendimento@institutosouza.com.br Modalidade de Curso Curso livre de Capacitação profissional Página 1 de 20 IDENTIDADE CULTURAL "Identidade" é algo único, distinto e completo. "Cultural" é um adjetivo que se refere a "saber". Logo, a junção das duas palavras produz o sentido de "saber se reconhecer". Muitas questões contemporâneas sobre cultura se relacionam com questões sobre identidade. A discussão sobre a identidade cultural acaba influenciada por questões sobre: lugar, gênero, raça, história, nacionalidade, idioma, orientação sexual, crença religiosa e etnia. Na percepção individual ou coletiva da identidade, a cultura exerce um papel principal para delimitar as diversas personalidades, os padrões de conduta e ainda as características próprias de cada grupo humano. A influência do meio constantemente modifica um ser já que nosso mundo é repleto de inovações e características temporárias, os chamados "modismos". No passado, as identidades eram mais conservadas devido à falta de contato entre culturas diferentes; porém, com a globalização, isso mudou, fazendo com que as pessoas interagissem mais entre si e com o mundo ao seu redor. Uma pessoa que nasce em um lugar absorve todas as características desteː entretanto, se ela for submetida a uma cultura diferente por muito tempo, ela adquirirá características do novo local onde está agregada. Para o teórico Milton Santos, o conhecimento e o saber se renovam do choque de culturas, sendo a produção de novos conhecimentos e técnicas, produto direto da interposição de culturas diferenciadas - com o somatório daquilo que anteriormente existia. Para ele, a globalização que se verificava já em fins do século XX tenderia a uniformizar os grupos culturais, e logicamente uma das consequências seria o fim da produção cultural, enquanto gerador de novas técnicas e sua geração original. Isto refletiria, ainda, na perda de identidade, primeiro das coletividades, podendo ir até ao plano individual. https://pt.wikipedia.org/wiki/Adjetivo https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(sociedade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ra%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Idioma https://pt.wikipedia.org/wiki/Orienta%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a_religiosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a_religiosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnia https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Modismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Local https://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Santos https://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX Página 2 de 20 Celebração apache contemporânea. Os apaches são um exemplo de povo ameríndio que procura preservar sua identidade cultural. Segundo Stuart Hall (1999), uma identidade cultural enfatiza aspectos relacionados a nossa pertença a culturas étnicas, raciais, linguísticas, religiosas, regionais e/ou nacionais. Ao analisar a questão, este autor focaliza particularmente as identidades culturais referenciadas às culturas nacionais. Para ele, a nação é além de uma entidade política – o Estado –, ela é um "sistema de representação cultural" (grifos do autor). Noutros termos, a nação é composta de representações e símbolos que fundamentam a constituição de uma dada identidade nacional. Segundo Hall (1999), as culturas nacionais produzem sentidos com os quais podemos nos "identificar" (grifo do autor) e constroem, assim, suas identidades. Esses sentidos estão contidos em histórias, memórias e imagens que servem de referências, de nexos para a constituição de uma identidade da nação. Entretanto, segundo Hall (1999), vivemos atualmente numa "crise de identidade" que é decorrente do amplo processo de mudanças ocorridas nas sociedades modernas. Tais mudanças se caracterizam pelo deslocamento das estruturas e processos centrais dessas sociedades, abalando os antigos quadros de referência que proporcionavam aos indivíduos uma estabilidade no mundo social. A modernidade propicia a fragmentação da identidade. Conforme ele, as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade não mais fornecem "sólidas localizações" para os indivíduos. O que existe agora é descentramento, deslocamentos e ausência de referentes fixos ou sólidos para as identidades, inclusive as que se baseiam numa ideia de nação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Apaches https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_amer%C3%ADndios https://pt.wikipedia.org/wiki/Stuart_Hall https://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Grand_Canyon_Native_American_Heritage_Day_0277DSC.jpg Página 3 de 20 ETNICIDADE É o conjunto de características comuns a um grupo de pessoas, que as diferenciem de outro grupo. Normalmente essas características incluem a língua, a cultura e também a noção de uma origem comum. Segundo Riesman, etnicidade é a autoconsciência da especificidade cultural e social de um grupo particular, ou seja, o fato de se pertencer a um grupo culturalmente ligado. Essa definição, segundo ele, nos remota as principais considerações sobre etnicidade que seriam, portanto, a definição da natureza das relações étnicas, a percepção do papel social dos indivíduos no seu próprio grupo e fora dele. O conceito de “etnicidade” tem um significado puramente social, está mais ligado a cultura do que um conceito de raça, pessoas com hábitos culturais diferentes consideram-se culturalmente distintos de outro grupo cultural da sociedade, e são vistos como diferentes por estes outros grupos, diferentes características podem distinguir um grupo étnico de outro, mas a principal é a língua, estilos de roupas, religiões ou adornos, tais características étnicas são totalmente aprendidas, mas como é comum certo grupo pode ser tachado” de preguiçoso ou até mesmo ignorantes, não há nada de nato na etnicidade é um fenômeno puramente social, produzido e reproduzido ao longo do tempo. Na verdade, a etnicidade é um atributo que todos os membros de uma população possuem, e não apenas determinados segmentos desta, entretanto, a etnicidade está, com maior frequência, associada a grupos minoritários dentro de uma população. Grupos minoritários - o termo grupos minoritários é amplamente utilizada na sociologia, sendo mais que uma distinção numérica, existem muitas minorias. Ex.:pessoas altas, magras, baixas, porém estas não são minorias segundo o conceito sociológico, minorias são um grupo inferior numericamente e estão em desvantagens sociais se comparados com a grande parte da população majoritária, sendo objeto de preconceito de tal grupo dominante, tal comportamento reforça a ideia de lealdade e de interesses comuns. Por isso quando a expressão “minoria” é https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura https://pt.wikipedia.org/wiki/Minoria Página 4 de 20 usada pelos sociólogos não é em caráter numérico e sim a posição subordinada do grupo dentro da sociedade, pois o termo minoria expressa a situação de desamparo, os membros deste grupo estão normalmente isolados física e socialmente, costumam se concentrar em certos bairros, cidades ou regiões. Esses grupos costumam casar entre si para manter viva sua distinção cultural. Diferenças físicas, como a cor da pele, são, com frequência, o fator decisivo para designar uma minoria étnica, as diferenças étnicas são comuns em associações de desigualdades em relação à riqueza e ao poder. RETORNO À IDENTIDADE Dança dos Espíritos(Ghost Dance) Movimentos indígenas como os denominados Pow-wow (Dream Dance de 1879) e Dança dos Espíritos (Ghost Dance) of 1890 que reuniram dezenas de distintas etnias em torno de líderes religiosos como Alce Negro, o famoso curandeiro - vidente (Wičháša) Oglala -Sioux e/ou John Wilson índio Cado-Delaware e Quanah Parker (Comanche) iniciadores da Igreja Nativa Americana resultante do movimento social ocorrido no final do século XIX denominado Peiotismo, têm como premissa, segundo Lanternari,[3] uma defesa contra os efeitos desmoralizadores do impacto da https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_dos_Fantasmas https://pt.wikipedia.org/wiki/Pow-wow https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_dos_Fantasmas https://pt.wikipedia.org/wiki/Alce_Negro https://pt.wikipedia.org/wiki/Curandeiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Vidente https://pt.wikipedia.org/wiki/Sioux http://en.wikipedia.org/wiki/John_Wilson_(Caddo) http://en.wikipedia.org/wiki/Quanah_Parker http://en.wikipedia.org/wiki/Quanah_Parker http://en.wikipedia.org/wiki/Native_American_Church https://pt.wikipedia.org/wiki/Peiote https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnicidade#cite_note-3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ghost_dance.jpg Página 5 de 20 colonização europeia exploradora de suas terras e conquista de sua autonomia (independência). Fenômenos semelhantes, também conhecidos como movimentos messiânicos ou nativistas já se registraram do Brasil, descritos como "Santidades indígenas" dos índios tupis guaranis, sendo uma das mais famosas a conhecida como "Santidade do Jaguaribe" nos finais do séc. XVI. Risério, observa que a guerra não representou um recurso exclusivo dos tupinambás à implantação dos europeus na Capitania da Baía de Todos os Santos durante a colonização do Brasil, as referidas "santidades" se caracterizam como uma forma de resistência cultural indígena, assinalando porém a comum associação destas à conflitos armados. O nome "santidade" possuía diversos significados nos textos jesuíticos, o profeta - feiticeiro (caraíba), os ritos que eles oficiavam (com transes, bailes e cantos), o conjunto das crenças que cultivavam e os movimentos messiânicos que deflagravam. Apesar de combatidos, sobretudo enquanto grupos organizados e ameaças às autoridades estabelecidas, sobreviveram como religiões, conhecidas no Brasil desde o século XVI como pajelança ou catimbó, proibidas por lei assim como o candomblé dos afrodescendentes, e sujeita aos reveses da discriminação social. Nascimento analisando o retorno à utilização do ritual de uso da jurema (uma planta medicinal com propriedades psicoativas), entre os índios Kiriris do nordeste do Brasil, denominado "Toré", ocorrido simultaneamente ao processo de reorganização social e de legalização de suas terras, nos coloca que a "eficácia étnica" da reutilização desse ritual decorreu não apenas do reconhecimento externo, da população de "brancos" que passara a saber de sua existência, mas igualmente e talvez em maio medida, de seu reconhecimento interno, ou seja, pela adesão dos agentes às crenças mágico - religiosas envolvidas no ritual. Sua hipótese é que sobre essa base é que se articularam os significados que o "Toré" teve para reafirmação étnica do grupo. Sendo a reafirmação étnica apenas a face simbólica de um processo de reorganização concreta do grupo. (Nascimento, o.c. p. 37). https://pt.wikipedia.org/wiki/Tupinamb%C3%A1s https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Ba%C3%ADa_de_Todos_os_Santos https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Ba%C3%ADa_de_Todos_os_Santos https://pt.wikipedia.org/wiki/Transe_medi%C3%BAnico https://pt.wikipedia.org/wiki/Pajelan%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Catimb%C3%B3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9 https://pt.wikipedia.org/wiki/Exclus%C3%A3o_social https://pt.wikipedia.org/wiki/Jurema_(%C3%A1rvore) https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_ind%C3%ADgena https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_ind%C3%ADgena https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_alucin%C3%B3gena https://pt.wikipedia.org/wiki/Cariris https://pt.wikipedia.org/wiki/Tor%C3%A9 Página 6 de 20 PERSONALIDADE Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso no entanto leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado. O presente artigo descreve uma série de características que foram tratadas como componentes da personalidade. Para uma introdução às diferentes teorias que procuram explicar o desenvolvimento e a estrutura da personalidade, ver o artigo Teoria da personalidade. DEFINIÇÃO Encontrar uma exata definição para termo personalidade não é uma tarefa simples. O termo é usado na linguagem comum - isto é, como parte da psicologia do senso comum - com diferentes significados, e esses significados costumam influenciar as definições científicas do termo. Assim, na literatura psicológica alemã persönlichkeit costuma ser usado de maneira ampla, incluindo temas como inteligência; o conceito anglófono de personality costuma ser aplicado de maneira mais restrita, referindo-se mais aos aspectos sociais e emocionais do conceito alemão. Carver e Scheier dão a seguinte definição: "Personalidade é uma organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos que criam os padrões de comportar-se, de pensar e de sentir característicos de uma pessoa". Esta definição de trabalho salienta que personalidade: https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_do_senso_comum https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_personalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_do_senso_comum https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_do_senso_comum https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia Página 7 de 20 • é uma organização e não uma aglomerado de partes soltas; • é dinâmica e não estática, imutável; • é um conceito psicológico, mas intimamente relacionado com o corpo e seus processos; • é uma força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa com o mundo que a cerca; • mostra-se em padrões, isto é, através de características recorrentes e consistentes • expressa-se de diferentes maneiras - comportamento, pensamento e emoções. Asendorpf complementa essa definição. Para ele personalidade são as particularidades pessoais duradouras, não patológicas e relevantes para o comportamento de um indivíduo em uma determinada população. Esta definição acrescenta àquela de Carver e Scheier alguns pontos importantes: • Os traços de personalidade são relativamente estáveis no tempo; • As diferenças interpessoais são variações frequentes e normais - o estudo das variações anormais é objeto da psicologia clínica (ver também transtorno mental e transtorno de personalidade) • A personalidade é influenciada culturalmente. As observações da psicologia da personalidade são assim ligadas apenas à população em que foram feitas; para uma generalização de tais observações para outras populações é necessária uma verificação empírica. ETMOLOGIA Latim personare, persona = ressoar, máscara. ASPECTOS DA PERSONALIDADE https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_cl%C3%ADnica https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_mental https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_mental https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_personalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_personalidade Página 8 de 20 Personalidade é, como se viu, um conceito complexo, com váriasfacetas. A seguir serão apresentados alguns aspectos que costumam ser considerados como partes da personalidade ou que a influenciam de maneira especial. Os parágrafos individuais são apenas introduções mínimas aos assuntos relacionados e links são oferecidos para artigos onde cada um dos temas é tratado com mais profundidade. FORMA FÍSICA E PERSONALIDADE A relação entre forma física e personalidade estimula a imaginação de filósofos e pensadores desde a antiguidade. Kretschmer propôs nos anos 20 do século XX uma classificação dos tipos físicos que, supunha ele, estavam relacionados com diferentes transtornos mentais, posteriormente com diferentes temperamentos. Ele classifica três tipos físicos: 1- Tipo longilíneo ou leptossômico, de corpos delgados, ombros estreitos, peito aplainado, rosto alargado e estreito, membros longos e delgados. Teria uma maior tendência para a esquizofrenia e um temperamento mais sensível; 2- Tipo atlético ou muscular, de sistema ósseo e muscular desenvolvidos, ombros largos, cadeiras estreitas e pescoço grosso. Teria tendência para a epilepsia e um temperamento intermediário entre os outros dois; 3- Tipo brevelíneo ou pícnico, de rosto arredondado, abdome saliente, membros curtos. Tenderia à ciclotimia e a um temperamento mais tranquilo. A relação correlativa entre essas características foi inicialmente empiricamente comprovada. Análises posteriores mais exatas, que levavam em conta outras variáveis - como a idade - e usavam métodos mais objetivos, acabaram por derrubar a teoria de Kretschmer. No entanto a possibilidade de haver uma real relação entre forma física e características psicológicas não é improvável, mas não de maneira direta, como pensava Kretschmer. A forma física pode, através de um processo de https://pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia https://pt.wikipedia.org/wiki/Epilepsia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclotimia https://pt.wikipedia.org/wiki/Correla%C3%A7%C3%A3o Página 9 de 20 autopercepção, ser considerada positiva ou negativa e, assim, influenciar a autoestima, influenciando assim os traços de comportamento; pode ainda ser influenciada pela percepção que a pessoa tem de si, influenciar os motivos e interesses da pessoa, influenciando assim também as tendências de comportamento da pessoa. No entanto não apenas a autopercepção pode influenciar a autoestima e os interesses de alguém; o juízo de outras pessoas e a reação destas desempenham também um importante papel nesse processo, de forma que as características de comportamento estáveis (assim a personalidade) são influenciadas indiretamente e de quatro maneiras diferentes pela forma física: • Forma física → autopercepção → autoestima → comportamento • Forma física → autopercepção → interesses e motivos → comportamento • Forma física → juízo alheio (reação dos outros ao indivíduo) → autoestima → comportamento • Forma física → juízo alheio → interesses e motivos → comportamento TEMPERAMENTO Temperamento designa as disposições do indivíduo ligadas à forma do comportamento, principalmente as ligadas aos "três As da personalidade": afetividade, ativação (excitação) e atenção. COMPETÊNCIAS OU HABILIDADES Competências ou habilidades são traços da personalidade que exprimem a capacidade de alguém de alcançar determinada realização ou desempenho. Inteligência é um construto complexo que descreve a capacidade intelectual do indivíduo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoestima https://pt.wikipedia.org/wiki/Motivo_(psicologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Disposi%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Compet%C3%AAncia_(psicologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Construto Página 10 de 20 Criatividade, apesar ser um termo muito difundido e discutido, é um construto de difícil definição, porque cada autor parece defini-lo de uma maneira diferente. Alguns autores chegam mesmo a se perguntar se criatividade não seria um conjunto de traços de personalidade ao invés de um só. Guilford (1950) define criatividade como a capacidade de pensar divergentemente, ou seja, de encontrar soluções diferentes e novas para um problema, em oposição ao pensamento convergente que encontra soluções para problemas para os quais há apenas uma resposta correta. Já Russ (1993) trabalha com um conceito mais amplo, que inclui traços afetivos do indivíduo, como a tolerância de ambiguidade, a abertura diante de novas experiências, grande números de interesses e baixa tendência para o uso de mecanismos de defesa. COMPETÊNCIA SOCIAL E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL O termo competência social, na psicologia do senso comum normalmente entendido como a capacidade de lidar com outras pessoas, é de difícil definição, por conter dois componentes distintos, que têm entre si uma correlação muito pequena: a capacidade de defender e/ou de impor os próprios interesses e a capacidade de construir relacionamentos. Inteligência emocional é um termo problemático. Ele foi definido de diferentes formas por diferentes autores (Salovey & Mayer, 1990; Mayer et al. 2000; Van der Zee et al., 2002) e em todas as suas definições não representa uma atividade intelectual - ou seja, não corresponde à ideia de inteligência (ver acima). O termo "inteligência emocional" refere-se sobretudo a determinadas competências no lidar com emoções que, apesar de serem estáveis na personalidade do indivíduo, costumam variar de acordo com as emoções envolvidas - ou seja a pessoa pode saber lidar bem com a emoção medo, mas não com a raiva. DISPOSIÇÕES LIGADAS À AÇÃO https://pt.wikipedia.org/wiki/Construto https://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismos_de_defesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_do_senso_comum https://pt.wikipedia.org/wiki/Correla%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_(psicologia) Página 11 de 20 Necessidades, motivos e interesses Enquanto "temperamento" refere-se à forma do comportamento ou da ação, necessidades, motivos e interesses dizem respeito à direção da ação, ou seja, aos seus objetivos - estando assim intimamente ligados à motivação. As pessoas variam com relação ao significado pessoal de diferentes necessidades, que determinam, por sua vez, suas ações e seu comportamento. Motivos são disposições ligadas ao valor atribuído às consequências dos atos - como por exemplo a "busca de sucesso" ou a "evitação de fracassos" podem ser fins mais ou menos desejáveis - e são fruto de uma interação entre necessidades e pressões externas. Interesses também incluem uma valoração, mas direcionadas para a ação em si, independente do resultado - por exemplo jogar xadrez ou escrever na Wikipédia podem ser consideradas ações mais ou menos agradáveis, independentemente do sucesso atingido. CONVICÇÕES LIGADAS À AÇÃO Os motivos são, como visto, disposições ligadas ao valor dado às consequências de uma ação. Eles estão assim intimamente ligados às expectativas do indivíduo com relação a suas ações. Há diferentes estilos de expectativas (al. Erwartungsstile), como por exemplo é o caso de a pessoa ser mais ou menos pessimista ou otimista. Durante a realização de uma atividade agem os chamados mecanismos de controle da ação (al. Handlungskontrolle), que têm por objetivo, por assim dizer, proteger a ação contra intenções concorrentes. Aqui podem manifestar-se diferentes estilos de controle da ação. Por exemplo, pessoas perseverantes são capazes de "desligar" por algum tempo outras atividades a fim de alcançar um determinado resultado enquanto pessoas menos perseverantes distraem-se mais facilmente. Quando a ação atinge o seu resultado surgem juízos relacionados a sua causa: por que determinada coisa aconteceu? A esse tipo de juízo dá-se o nome de atribuição. https://pt.wikipedia.org/wiki/Motiva%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_(psicologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamentohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Atribui%C3%A7%C3%A3o_(psicologia) Página 12 de 20 Também quanto à atribuição há diferentes estilos - por exemplo algumas pessoas tendem a colocar a culpa sempre nos outros ou a se sentir sempre responsáveis. Esses três grupos de características da personalidade (estilos de expectativas, de controle da ação e de atribuição) foram chamados por Asendorpf convicções ligadas à ação (Handlungsüberzeugungen). Um tipo especial de expectativas são as chamadas expectativas de autoeficácia, autoeficácia percebida ou ainda expectativas subjetivas de competência. Estes termos designam a expectativa que uma pessoa tem de ser capaz de realizar determinada tarefa. Esta característica da personalidade está intimamente ligada aos diferentes estilos de atribuição: uma pessoa que tende a se considerar incapaz de realizar um tarefa (ex. ser aprovado em um exame) irá, com maior probabilidade, considerar um sucesso (passar no vestibular) como obra do acaso do que uma realização pessoal. ESTILOS DE SUPERAÇÃO (COPING) O termo coping foi gerado no contexto da pesquisa sobre o estresse e designa os mecanismos que auxiliam o indivíduo a superar uma situação estressante. Lazarus (1966) ]diferencia entre dois tipos de coping: coping orientado para o problema, que é a busca de uma modificação da situação que causa o estresse, e coping intrapsíquico, que é praticamente uma mudança na maneira da pessoa lidar com a situação - quer por uma mudança na maneira de lidar com a situação ou com as emoções provocadas pela situação (ex. técnicas de relaxamento, tentativa de ver o lado positivo da situação, etc.). Por exemplo uma pessoa estressada por morar em más condições, em uma rua barulhenta e não conseguir dormir pode tentar resolver esse problema mudando de casa (coping orientado para o problema) ou, por exemplo, tentar aprender alguma forma de relaxar apesar do barulho ou começar a direcionar sua atenção para os bons amigos que moram no bairro e os bons momentos vividos na casa (coping intrapsíquico). Posteriormente um terceiro tipo de coping, o "coping por expressão emocional" foi acrescentado, que é uma mudança na forma da reação emocional ao estresse - ex. sorrir quando se está triste. https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoefic%C3%A1cia https://pt.wikipedia.org/wiki/Compet%C3%AAncia_(psicologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Vestibular https://pt.wikipedia.org/wiki/Estresse https://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade#cite_note-10 https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_relaxamento Página 13 de 20 Essas três categorias de coping reúnem uma série de diferentes formas de lidar com uma situação de estresse. Dentre essas inúmeras formas o indivíduo tende a escolher e dar preferência a algumas - a esse traço da personalidade se dá o nome de "estilo de coping". DISPOSIÇÕES LIGADAS À VALORAÇÃO (OU AO JUÍZO DE VALOR) Temperamento, competências e as disposições ligadas à ação são traços de personalidade ligados ao comportamento. Um outro grupo de traços está ligado às particularidades da valoração ou do juízo de valor. Valorar um objeto da percepção ou imaginário é dar-lhe um valor e esse valor gera preferências - e estas podem tornar-se relevantes para o comportamento. POSTURA Por postura de valores (Werthaltungen) entende-se a tendência individual de se julgarem determinados objetivos (ex. liberdade, igualdade) ou disposições de ação (ex. honestidade, prestatibilidade) como desejáveis ou indesejáveis. Entre os diferentes tipos de postura e as disposições de comportamento correspondentes há uma relação de correlação - ou seja, pessoas que valorizam novidades (postura) tendem a ser curiosas (disposição de comportamento); pessoas ansiosas (disposição de comportamento) costumam valorizar a segurança (postura). ATITUDE Atitude designa as particularidades individuais na valoração de objetos específicos, quer da percepção, quer da imaginação. As atitudes influenciam não o comportamento diretamente em uma dada situação, mas o comportamento em uma https://pt.wikipedia.org/wiki/Correla%C3%A7%C3%A3o Página 14 de 20 série de situações diferentes. Assim uma pessoa com uma atitude positiva com relação a uma alimentação saudável pode gostar de comer frituras (comportamento isolado), mas pode cozinhar ela própria, comprar alimentos naturais e integrais e fazer cursos sobre a alimentação (série de situações). Atitudes coletadas através de perguntas não influenciam o comportamento real quando tal comportamento é socialmente desejável ou indesejável. Assim, pessoas com atitudes preconceituosas contra um determinado grupo de pessoas talvez não se comporte de acordo com essa atitude por ser um tal comportamento socialmente condenado. Como se vê, a principal diferença entre postura e atitude é o grau de abstração dos objetivos a que se referem, referindo-se a atitude a elementos mais concretos. No entanto a diferença entre "mais" e "menos" concreto é uma diferença quantitativa e assim a distinção entre as duas disposições nem sempre é clara. DISPOSIÇÕES LIGADAS À PRÓPRIA PESSOA Disposições ligadas à própria pessoa referem-se à tendência de a pessoa ver e julgar a si mesma em determinadas situações. Tais disposições usam os conceitos de si-mesmo na primeira pessoa (Eu) e na terceira pessoa (Mim). Eu designa a instância interna da pessoa que é responsável pela ação e pelo conhecimento; mim (inglês me) (ou si-mesmo quando dito na terceira pessoa) designa a parte interna da pessoa que é objeto do conhecimento, ou seja, aquilo que eu sei sobre mim. Esse autoconhecimento tem, por sua vez, duas parte: uma descritiva, a autoimagem, e outra valorativa, a autoestima (veja ambas abaixo). "eu", "mim" e "autoimagem" A autoimagem, essa descrição de si mesmo que cada um faz, é também disposicional, ou seja, é uma tendência relativamente estável que a pessoa tem de se ver de uma determinada maneira em determinadas situações. Ela é composta https://pt.wikipedia.org/wiki/Si-mesmo Página 15 de 20 tanto de conhecimento universal, que diz respeito a todas as pessoas que são como eu (estudantes são críticos, brasileiros são simpáticos, etc.), como de conhecimento individual, ou seja, relativo somente a mim (eu tenho medo de altura, sou bom esportista, etc.). Como se vê esse conhecimento também é influenciado por preconceitos e ideias preconcebidas. AUTOESTIMA A autoestima, como parte valorativa do conhecimento de si mesmo, ou seja, o juízo que eu faço sobre mim mesmo, pode ser concebida como a atitude de uma pessoa sobre si mesma e assim também é uma característica da personalidade, se bem que menos estável do que a autoimagem por ser sensível a variações do humor. A autoestima é uma característica situação-específica, ou seja, ela varia de acordo com a situação: eu posso estar satisfeito comigo mesmo quando estou na universidade, mas insatisfeito quando estou na quadra de esportes. ASPECTOS DISPOSICIONAIS DA DINÂMICA DA AUTOESTIMA Outros aspectos disposicionais ligados à autoestima são as chamadas cognições ligadas a si mesmo: autopercepção, a percepção do próprio corpo e do próprio comportamento; a memória de si, as recordações ligadas à própria pessoa e às experiências feitas no passado; o reflexo social, ou seja, a opinião que nós pensamos que outras pessoas têm a nosso respeito, e a comparação social, ou seja, a autoestima não é apenas baseada na nossa percepção de nós mesmo, mas também na percepção que nós fazemos dos outros a nosso redor. Um dos motivos mais descritos na literatura psicológica é o motivo de aumento da autoestima: todas as pessoas desejam ter uma autoestima positiva e têm assim uma tendência a se supervalorizar. Essa tendência é normal e saudável até um determinado ponto, em que passa a ser socialmente condenada. Nessemomento, caracterizado pela falta de empatia, hipersensibilidade com relação a críticas e variações do humor, https://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito https://pt.wikipedia.org/wiki/Humor Página 16 de 20 essa tendência recebe o nome de narcisismo - mas não se trata ainda do transtorno de personalidade narcísico, mas ainda de uma variação normal da personalidade. Um outro processo importante ligado ao conceito de si mesmo é a autor representação. O sociólogo E. Goffman comparou o comportamento social a um teatro público, em que nós nos representamos a nós próprios. Essa representação tem um determinado fim: a administração da própria imagem, ou seja, cada um procura controlar a impressão que ele provoca sobre os outros. Momentos há em que temos a nossa atenção voltada para nós mesmo. A esse estado normalmente curto dá-se o nome de autorreflexão (al. Selbstaufmerksamkeit). Alguns autores puseram-se a questão, se há uma disposição em direção a uma autorreflexão mais ou menos forte. A essa disposição Asendorpf deu o nome de autoconsciência (al. Selbstbewusstheit). Esta é por sua vez composta de três fatores (Feingstein et al., 1975): (i) autoconsciência privada, ou seja, a tendência de pensar muito sobre si mesmo; (ii) autoconsciência pública, em outras palavras, a tendência de se preocupar sobre a impressão que se causa sobre outros, e (iii) ansiedade social, que é a tendência a ter medo em situações sociais. BEM-ESTAR O bem-estar designa a parte subjetiva da saúde mental. Apesar de ser também influenciado por fatores externos ao indivíduo e de suas capacidades, o bem-estar representa também um determinado traço da personalidade relativamente independente de tais fatores. DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Aten%C3%A7%C3%A3o Página 17 de 20 A ESTABILIDADE DA PERSONALIDADE A pesquisa empírica conseguiu determinar quatro princípios para descrever a estabilidade dos traços de personalidade: Quanto maior o intervalo entre a primeira e a segunda medição, maior a mudança - ou seja, os traços da personalidade se modificam com o passar do tempo; Em diferentes áreas da personalidade a estabilidade também é diferente - por exemplo: durante a vida, a inteligência tem uma estabilidade muito alta; já o temperamento tem uma estabilidade mediana, enquanto a autoestima pode variar muito. Muitos traços da personalidade são tanto mais instáveis quanto mais instável é o ambiente social - assim mudanças bruscas no ambiente podem trazer consigo mudanças na personalidade da pessoa; Na infância, quanto mais cedo é feita a primeira medição, mais instáveis são os traços da personalidade - isto é, com o aumento da idade há uma tendência de estabilização das características da personalidade, se bem que na puberdade possa haver alguns momentos passageiros de instabilidade. Duas razões são apresentadas para esse aumento na estabilidade da personalidade: No decorrer do desenvolvimento a autoimagem torna-se cada vez mais estável - o conhecimento que a criança tem de si mesma cresce com o tempo e, se o ambiente for relativamente estável, também a estabilidade nas formas de reação a ele cresce; Com o aumento da idade aumenta também a possibilidade de a criança modificar o seu ambiente a fim de que ele se adeque à própria personalidade - a criança pode escolher as atividades que lhe agradam, os amigos, etc.. Não apenas os traços individuais tendem a se tornar cada vez mais estáveis - o perfil geral da personalidade também tende a uma crescente estabilidade. Página 18 de 20 ESTIGMA SOCIAL Estigma social é uma forte desaprovação de características ou crenças pessoais, que vão contra normas culturais. Estigmas sociais frequentemente levam à marginalização. Para a Sociologia, num sentido contemporâneo, o estigma também pode ser conceituado como uma marca objetiva que recebe uma valoração social negativa. São exemplos de estigmas, sob o aspecto sociológico: pobreza, mulher (estigma de gênero), religião e raça, deficiências, físicas ou comportamentos não convencionais. Os estigmas não possuem base racional e foram desenvolvidos a partir de questões aleatórias, conforme mencionou Carlos Roberto Bacila em seus estudos sobre a origem histórica dos preconceitos. Bacila equipara os estigmas, no aspecto subjetivo, às metarregras (regras práticas de rua) às quais o autor denomina de "metarregras negativas", porque não possuem fundamento racional. O estigma causa desagregação social e prejuízos para as pessoas e comunidades. CARACTERIZAÇÃO Exemplos de estigmas sociais históricos ou existentes podem ser deficiências físicas ou mentais, ilegitimidade, homossexualidade, filiação a uma nacionalidade, religião (ou falta de religião) ou etnicidade específicas, tais como ser judeu, negro ou cigano. Outrossim, a criminalidade carrega um forte estigma social. O estigma pode se apresentar em três formas, segundo Erving Goffman:[4] as deformações físicas (deficiências motoras, auditivas, visuais, desfigurações do rosto etc.); características e alguns desvios de comportamento (distúrbios mentais, vícios, toxicodependências, sexualidade, reclusão prisional etc.); e estigmas tribais (relacionados com a pertença a uma raça, nação ou religião). https://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Norma_(sociologia)&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Marginaliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Estigma https://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_f%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_f%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_mental https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilegitimidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnicidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu https://pt.wikipedia.org/wiki/Negros https://pt.wikipedia.org/wiki/Cigano https://pt.wikipedia.org/wiki/Crime https://pt.wikipedia.org/wiki/Erving_Goffman https://pt.wikipedia.org/wiki/Estigma_social#cite_note-4 Página 19 de 20 Embora as características sociais específicas que se tornaram estigmatizadas possam variar através do tempo e espaço, as três formas básicas de estigma (deformidade física, características pessoais e status tribal desviante) são encontrados na maioria das culturas e épocas, levando alguns psicólogos a teorizar que a tendência para estigmatizar possa ter raízes evolucionárias. Há também, estigmas de comportamento que definem e limitam aspectos da vida cotidiana. Por exemplo: a cor rosa no vestuário apenas para mulheres e o futebol como esporte de homens. Esses estigmas são associados a outros, como por exemplo: roupas largas são para homens e justas são para mulheres - pessoas que desobedecem esta norma são consideradas homossexuais. Apesar de esses estigmas enfraquecerem com o tempo, eles permanecem ativos até que um grande choque cultural os derrube. https://pt.wikipedia.org/wiki/Status_social https://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Futebol Página 20 de 20 Referências Athias, Renato A noção de Identidade Étnica na Antropologia Brasileira, Editora da UFPE, Recife, 2007 Identidade Cultural. Mundo Educação. Consultado em 2 de novembro de 2013 Lanternari, Vittorio. As religiões do oprimidos. SP, Perspectiva, 1974 Nascimento, Marco Tromboni de S. O tronco da Jurema, ritual e etnicidade entre os povos indígenas do nordeste, o caso Kiriri. Savador, Ba, Dissert. de Mestrado em Sociologia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, 1994 Riesman, David. The Lonely Crown. 1951 apud:Mesquita, Caroline Rosa. A construçãoda identidade étnica e as representações sociais. Web Artigos Jun. 2011 Risério, Antônio. Uma história da Bahia. RJ, Versal, 2004 https://docs.google.com/Doc?docid=df475jnz_81hdt4qc&hl=pt_BR http://www.mundoeducacao.com/sociologia/identidade-cultural.htm http://www.webartigos.com/articles/30808/1/A-Construcao-da-Identidade-Etnica-e-as-representacoes-Sociais/pagina1.html#ixzz1Pdu4S0ak
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