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I Resumo Epidemiologia

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Epidemiologia: Estuda o perfil do processo saúde doença dentro das populações.
One Health: Saúde única. O Vet tem papel na saúde animal, humana e ambiental.
SUS: Sistema de saúde público. Faz parte da grade curricular do vet.
3 conceitos do SUS: Universalidade, Integralidade, Equidade
Temos 5 Vigilâncias:
Epidemiológica:
Sanitária:
Ambiental:
Saúde do trabalhador:
Promoção em saúde:
Sistema de saúde integral: cobre todas as necessidades. Desde a unha encravada a
insuficiência cardíaca
18.08
Evolução histórica
1. Pensamento sobrenatural (magia, ritual)
Empírico, subjetivo. Maus espíritos. interpretação mágica, queria que a pessoa recuperasse
pra voltar a trabalhar (economia), não pensava em saúde.
2. Castigo divino:
O homem adoece como um castigo de deus
Doença = pecado
Medicina hindu, chinesa:
Massoterapia, acupuntura, homeopatia
Observação empírica: efeito das estações do ano, eventos quentes ou frios, o modo de
vida das pessoas
3. Causantes humanos
Final da idade média
AIDS
2. Pensamento não sobrenatural
2.1. Doutrina miasmática - Teoria unicausal
Miasmas: partículas invisíveis, capazes de produzir doenças nos homens principalmente
através do contágio direto
Criação do saneamento ambiental como forma de enfrentar as doenças contagiosas
1o) A doutrina miasmática representa uma das primeiras tentativas de interpretação
não sobrenatural da doença.
2o) A doutrina miasmática é a raiz de uma matriz metodológica para explicação do
processo saúde-doença.
Roteiro:
1o. Conhecimento dos problemas sanitários: diagnóstico de situação. (Epidemiologia
descritiva)
2o. Estudo do conjunto de fatores e interações que condicionam a existência do problema
sanitário:modelo epidemiológico da doença. (epidemiologia analítica)
3o. Intento de solução do problema ou combate à doença. (conhecimento para
otimizar as medidas de prevenção, controle ou erradicação).
2.2. Doutrina Microbiológica
Ênfase no agente. Desenvolvimento tecnológico, laboratório, difusão do microscópio
Última teoria unicausal
2.3. Teoria multicausal
Descoberta dos microrganismos = elaboração de “panaceias” que prometiam erradicar as
doenças;
Recidivas, drogas não neutralizavam as causas,
Presença do agente nem sempre = presença da doença.
Teoria da Causalidade Múltipla: (leva em consideração fatores condicionantes)
• A doença resultante de múltiplas causas.
- fatores condicionantes em inter-relação.
- presença do agente não significa necessariamente a doença.
• Fatores genético-ambientais: raça, sexo, cor, idade, agente etiológico, clima, fauna, flora…
Conceito de Saúde: “Equilíbrio entre o agente, hospedeiro e o meio ambiente”. Tríade
epidemiológica
• Apesar de perceber inter-relações entre fatores condicionantes, há pouca valorização
delas. Conceito de Doença:
•“Desequilíbrio entre agente, hospedeiro ou meio ambiente.”
Tinha Tríade epidemiológica, mas não contava com as relações entre os elementos e muito
menos com a influência do homem.
2.4. Teoria Ecológica
Então as doenças, como qualquer evento, não podem ser analisadas separadamente do
ecossistema
CONCEITO DE SAÚDE: “Equilíbrio nas relações entre o agente, hospedeiro e meio
ambiente”. Relação de feed-back regulador.
CONCEITO DE DOENÇA: “Desequilíbrio nas relações entre o agente, hospedeiro ou meio
ambiente”.
Mas ainda não contava com a influência do homem.
Efeito: O desequilíbrio nas relações entre as espécies desencadeiam vários fatores (de
adaptação) que, por sua vez, darão origem a outros novos fatores que assim
sucessivamente tentarão atingir níveis mais estáveis dentro do ecossistema (homeostase).
Exemplo: Tuberculose bovina (micobacterium)
Ambiente desfavorável, Alimentação escassa - seca. Transtornos no hospedeiro (queda da
defesa), ativação do agente que não estava agressivo, ruptura do equilíbrio, instalação da
doença
2.5. Teoria Social
Leva em consideração os fatores condicionantes sociais na dinâmica saúde/doença.
Vê a doença como integrante de uma estrutura social, e não apenas o indivíduo doente.
Doença não ocorre ao acaso. Mas sim é uma relação com uma rede de outros eventos que
devem ser identificados e estudados.
. O processo saúde-doença deve ser tratado nos níveis:
1) Biológico (individual)
2) Interação hospedeiro-agente-ambiente (ainda biologicista)
3) Social (coletivo). A doença não pode ser vista como somatório de fenômenos individuais.
Qualitativamente considera os outros dois níveis em relação aos grupos sociais e suas
inserções no processo de constituição da sociedade (economia, política, cultura)
Exemplo: Tuberculose bovina
Ambiente desfavorável. Mas por que? Pela forma de produção, Manejo inadequado,
Aglomeração, excesso de ordenhas, Queda na defesa, ruptura do equilíbrio
Instalação da doença
25/08
Determinantes do processo saúde doença
Questão da Causalidade
Epidemia: Doença de caráter transitório, que ataca simultaneamente grande número de
indivíduos em uma determinada localidade. Ultrapassa o limite de casos esperado para
uma determinada doença, de uma determinada população, dentro de uma faixa de tempo.
Pode ser usado também para uma doença que fazia tempo que não aparecia, 1 único caso
é suficiente, ou seja, relacionada a extraordinariedade do caso.
Endemia: Aquilo que já é esperado. Ex: Dengue
ONE HEALTH ENGLOBA:
1. SAÚDE HUMANA
Manter: Bem-estar e Equilíbrio
Evitar:Dor, sofrimento,Prejuízos econômicos
2. Saúde animal:
Preocupação em obter, das populações animais = o maior benefício possível para o homem
↓ o possível prejuízo de transmissão de doenças para o homem (zoonoses)
↑ o valor social da produção pecuária (não tratar animais como máquina)
↑ a produção de alimentos e diminuindo o custo
3. Saúde ambiental:
Campo de estudo das condições ambientais que possam afetar a saúde e o bem-estar de
homens e animais.
Preocupação com: Saneamento básico (água, esgoto, limpeza, destino das águas fluviais);
Poluição ambiental; Desenvolvimento sustentável.
Conceito de causa:
A causa da ocorrência de uma doença é um evento, uma condição ou uma característica
que precedeu o início da doença e que, se tal evento, condição ou característica, tivesse
sido diferente de modo específico, tal doença não teria ocorrido de modo algum, ou não
teria ocorrido até algum tempo mais tarde.
CAUSA SUFICIENTE: Quando inevitavelmente produz ou inicia uma doença
(geralmente não é um fator isolado). Sozinho provoca a doença, mas a presença dele não
é sinônimo de doença. Ex. : fumar é um componente da causa suficiente para câncer de
pulmão
CAUSA NECESSÁRIA: Uma doença não pode se desenvolver na sua ausência Ex. :
Bacilo de Koch e tuberculose, só se desenvolve na presença do agente
CAUSA CONTRIBUINTE: Colabora para o aparecimento da doença, mas não é
necessária nem suficiente. Ex. : Sedentarismo e doença cardiovascular.
FATOR DE RISCO: característica física, ou de comportamento, ou exposição ambiental
associada a uma doença. Está associada a uma maior chance de um indivíduo sadio
adquirir determinada condição patológica. Pode ser o agente causador ou afetar a
cadeia da causa. Evidências positivas através de vários tipos de estudos, inclusive
longitudinais. Ex: falta de saneamento pasito é fator de risco para doenças parasitárias
FATOR DE PROTEÇÃO: qualquer variável que quando presente na população
diminui a ocorrência da doença ou desfecho. Ex: campanha de vacinação
FATORES PREDISPONENTES: como idade, sexo, existência prévia de agravos à saúde,
que podem criar condições favoráveis ao agente para a instalação da doença. Ex: se sua
mãe tem diabetes genética você está predisposto a ter também
FATORES FACILITADORES: como alimentação inadequada sob o aspecto quantitativo
ou qualitativo, condições habitacionais precárias, acesso difícil à assistência médica, que
podem facilitar o aparecimento e desenvolvimento de doenças.
FATORES DESENCADEANTES: como a exposição a agentes específicos, patogênicos ao
homem, que podem associar-se ao aparecimento de uma doença ou evento adverso à
saúde.
FATORES POTENCIALIZADORES: como a exposição repetida ou por tempo prolongadoa
condições adversas de trabalho, que podem agravar uma doença já estabelecida.
RISCO: Probabilidade da ocorrência de lesão ou morte
PERIGO: agente químico ou biológico
Causa direta:
Causa indireta: Causa um se associa com mais fatores
Tríade epidemiológica; agente, hospedeiro e meio ambiente
Pilares da epidemiologia: População, tempo e espaço
Espaço: características geográficas, características geopolítica, características
político-administrativas, características de mobilidade espacial, variações locais,
características peculiares
O que se contamina é ambiente!
Tríade epidemiológica; agente, hospedeiro e meio ambiente
Agente:
Físico (poluição sonora, temperatura)
Químico (produtos químicos, chumbo, mr,cs)
Biológico (bactérias, parasitas)
Meio ambiente:
Físico: Clima,Topografia, Hidrografia.
Biológico (fauna, flora)
Social: Humanos:saneamento, moradia, emprego, comunicação.
Animais silvestres: poluição, equilíbrio, floresta, campo, mata.
Animais domésticos: higiene ambiental, consciência da comunidade, comercialização de
animais
Hospedeiro: Levar em consideração os mecanismos de defesa frente ao ag
Níveis: anatômicos: mecanismos de resistência externos como pelos, unhas, pele. Internos:
baço, medula óssea, tec. conj
Fisiológico: Eq. Ác/base, vômitos…
Imunológico: Celular, humoral
Levar em consideração fatores que afetam a suscetibilidade
Período prodrômico: Antecede sintomatologia típica
Método Epidemiológico
1. Epidemiologia Descritiva: Quem, quando e onde? (3 pilares da epidemiologia)
2. Epidemiologia Analítica: Modelos epidemiológicos
3. Combate às doenças e agravos à saúde: Prevenção, controle e erradicação
O RACIOCÍNIO EPIDEMIOLÓGICO: Visão abrangente dos fatores -> ocorrência das
doenças ->buscando o ponto focal e os fatos -> relacionar com o problema específico
Necessário levar em consideração as variáveis epidemiológicas e estabelecer as hipóteses
a serem testadas.
VARIÁVEIS EPIDEMIOLÓGICAS
Definir quais características deverão ser verificadas. Ex: universo estatístico ou
população.
Dentro da população, é preciso definir quais as características que nos interessa averiguar.
Ex: idade, sexo, estado civil etc.
Variáveis: É o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno.É a característica ou
propriedade da população que está sendo medida.
Ex: População: moradores de uma cidade
Variável: número de filhos
População: alunos de uma escola
Variável:sexo
CLASSIFICAÇÃO DA VARIÁVEL:
1. Qualitativa: Não numérica ou definida através de atributos, categorias. Ex. sexo, religião
naturalidade, cor dos olhos
1.1.Nominais: não têm ordenamento nem hierarquia; Ex: sexo dos pacientes da clínica, tipo
de convênio utilizado.
Ex: Respostas do tipo “sim”, “não” ou “indeciso”. Procedência de qual cidade (Jacareí,
Taubaté etc.)
1.2.Ordinais: existe uma ordem, uma hierarquia; Ex: presidente, diretor, gerente, etc.
classificação: bom, regular, ruim.
2. Quantitativa: pode ser expressa em números.
2.1. Discretas: quando os valores podem assumir apenas determinados valores e resultam
de uma contagem; o conjunto de valores possíveis que a variável pode assumir é finito ou
infinito enumerável; Ex: valores das cédulas da moeda brasileira, número de filhos dos
casais de uma cidade (número limitado)
2.2. Contínua: quando os valores pertencem ao conjunto dos números reais. Podem
assumir qualquer valor; obtido por medição; Ex: peso de um paciente, altura, tempo de voo
entre duas cidades (não controla)
3. Independente: é a que influencia, determina ou afeta outra variável; referida como fator
determinante, condição ou causa para ocorrência de determinada resposta.
4. Dependente: a sua resposta varia em virtude dos diferentes valores que a variável
independente pode assumir; modificando-se a variável independente, altera-se o valor
da variável dependente. (sempre a doença em questão ou o agravo a saúde)
Ex. ICC na população de Varginha. Variável dependente: ICC
Variáveis independentes que influenciam ICC: obesidade, sedentarismo, má alimentação,
outras doenças congênitas.
A Dependente pode passar a ser a independente e vice versa.
Tipos de associações:
Causal ou etiológica - fumo x câncer
Confundimento - café x câncer pulmão - explicada por um terceiro fator (viés ou chance)
Não causal - não há relação causa-efeito
Espúria - ocorre por um artefato - erros de seleção, registro, obtenção da informação,
mensuração, classificação da exposição e doença, não-resposta e perdas.
Critérios de Hill:
Critérios que procuram distinguir uma associação causal de uma não-causal (útil p não
passar informação equivocada)
São eles:
TEMPORALIDADE: A causa precede o efeito?
PLAUSIBILIDADE: A associação é consistente com outros conhecimentos? (mecanismo de
ação etc.)
CONSISTÊNCIA: Outros estudos mostram resultados semelhantes?
FORÇA: Qual a força de associação entre a causa e o efeito? (risco relativo)
RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA: O aumento da exposição para uma possível causa está
associado com o aumento do efeito?
EVIDÊNCIA EXPERIMENTAL: Pesquisas em laboratórios (animais)
ESPECIFICIDADE: Uma causa é específica para um determinado efeito se a introdução de
um suposto fator causal é seguida da ocorrência do efeito e sua remoção implica a não
ocorrência do efeito
COERÊNCIA: O critério é satisfeito quando a associação encontrada não entra em conflito
com o que é conhecido da história natural e
biologia da doença
ANALOGIA: Uma droga utilizada causa malformação congênita, portanto, por analogia, uma
droga semelhante poderia apresentar o mesmo efeito
02/09
Distribuição Temporal e Espacial de Eventos Epidemiológicos
Epidemiologia Descritiva
Coeficientes e indicadores de saúde:
- Incidência: Casos novos / total da população - Prevalência: N de casos totais
(Relacionados a morbidade)
- Mortalidade: N de mortos/N total da população - Letalidade: N de óbitos/população
infectada (relacionados a mortalidade)
Base: Quem, Onde, Quando (Pessoa, espaço, tempo)
Leishmaniose: A infecção canina antecede a doença em humanos.
Séries cronológicas ou temporais: São aquelas que estudam a variação de um
fenômeno durante um período de tempo determinado.
Ex. Segundo, minuto, hora , dia, semana, mês ou ano
Os 4 tipos de evolução temporal: Tendência histórica, Variações cíclicas, Variações
sazonais, Variações irregulares
1. Tendência histórica: Análise das mudanças na frequência (incidência, mortalidade etc.)
da doença por um longo período de tempo (décadas).
Se observa a longo prazo
Tempo mínimo = Fenômeno estudado e disponibilidade dos dados
Não incluem variações de curtos períodos
Podem ser estacionárias, ascendentes ou decrescentes
Importância: Previsão do movimento futuro (perfil da doença, como vai se comportar ao
longo do tempo)
2. Variações Sazonais/Estacionais: Variação na incidência de uma doença cujo ciclo
coincide com as estações do ano.
Ex; Inverno tem mais doenças respiratórias
Autóctone: Casos que acontecem no local de residência do indivíduo
3. Variações cíclicas: Flutuações na incidência de uma doença em um período maior que
um ano
São variações também a longo prazo
Tempo mínimo: pelo menos 3 picos de frequência
Oscilações ou desvios em torno da reta ou curva da tendência
Importante: prever oscilações e implementação de medidas preventivas e controle
Ex. Sarampo, nascimento de susceptíveis
4. Variações irregulares: Alterações inusitadas na incidência das doenças, diferente do
esperado para a mesma. (mais comuns)
Variações esporádicas -> provocadas por eventos casuais, não previsíveis
Não apresentam padrão de periodicidade regular
Ex: Catástrofes Naturais, Incêndios Greves Epidemias (Diagrama de controle), Conflitos
armados, etc.
Representação tabular: Representadas na forma de tabela
Constituída de pelo menos 2 colunas tempo e número de vezes que o fenômeno acontece
Frequência – índice ou coeficiente
Quando fenômeno na população adiciona-se a terceira coluna: por 100, 1.000, 10.000 ou
100.000 habitantes
Título: o que, onde e quando (acima da tabela numerada)
Fonte: rodapé da tabela
Representação gráfica:
2 eixos:X tempo, Y evento
Y=f(t)
União dos pontos -> Polígono;
Expressam em forma imediata as % de crescimento ou diminuição
Título: Abaixo do gráfico (o que, onde, quando e fonte tb)
A proporção entre os eixos deve ser de 1(y) para 1,5 (x)
1. Métodos das Médias Móveis
Suavizar as variações de uma série irregular
Difícil entender a tendência do fenômeno
Calcula-se a média móvel 3 em 3, 5 em 5 ou mais anos
Quanto mais anos se agrupar, mais regular a linha da tendência, mais chance de perder
flutuações importantes.
2. Método das semi médias
Séries históricas curtas
Gráfico de dados pode ser representado por uma linha reta
Dividem-se os dados em 2 grupos iguais
Se o número de anos é ímpar o ano da metade se incluirá em ambas semi-médias
3 – Método dos mínimos quadrados
Melhor maneira de estimar a variação
Considera todos os valores da série
Fórmula:
y = somatório de XY
somatóriox²
_
x = X - X
_
y = Y - Y
_ _
X Y = Média deles
Tendência: Crescente, decrescente ou constante
4. Variações irregulares: Alterações inusitadas na incidência das doenças diferente do
esperado
Dentro do esperado: Endemia
Variação irregular: Processo epidêmico (epidemia)
Endemia: Ocorrência habitual, esperada.Ex. Dengue no verão. Gripe no inverno.
Agravo (ou doença) espacialmente localizada, habitualmente presente em determinada
população e cujo nível de incidência situa-se sistematicamente nos limites da faixa
endêmica previamente convencionada para uma população e época determinada
Epidemia: Aumento do número de casos. Ultrapassa limite endêmico. Relacionada a
extraordinariedade do caso. Ex. Doença que não é notificada há uns 10 anos, ex. Raiva
aparece novamente, 1 caso já é suficiente pra considerar epidemia.
Elevação brusca, temporária e significante da incidência de um agravo, ultrapassando a
faixa endêmica
Pandemia: Aumento do número de casos ultrapassa barreiras nacionais, estaduais…
Atinge proporções extremamente grandes
Surto: A doença é localizada, restrita. Fácil resolução. Ex. Intoxicações alimentares
DIAGRAMA DE CONTROLE (49 minutos)
Método gráfico usado pela Vigilância Epidemiológica para o acompanhamento da evolução
temporal das doenças. Mostra se a doença é endêmica ou epidêmica.
Gráfico: Incidência (n de casos) (vertical)
Tempo (semanas ou meses) (horizontal)
Distribuições estatísticas: Normal (média ou Desvio Padrão) e Quartis (mediana e quartis)
Quanto maior o desvio padrão mais distante da média são os valores
Índice endêmico: Representação gráfica, sucessão de índices que cobrem normalmente o
período de 1 ano.
A partir das taxas de morbidade e mortalidade derivam todos os outros instrumentais da
epidemiologia. Diante disso dá pra saber se é epidemia ou endemia.
Cálculo do índice endêmico
1. Normal: (média e DP)
Média = +- 1,96. DP
Limite inferior: Média - 1,96. DP
Limite superior: Média + 1,96 . DP
Zona de Êxito: Abaixo do limite inferior
Zona de segurança: Entre limite inferior e incidência média
Zona de alerta: Entre incidência média e limite superior
Zona epidemia: Acima do limite superior
OBS: Tendência faz média do ano ao longo dos anos, diagrama faz média pelos meses ao
longo dos anos
2. Mediana e Quartis
Mediana tem que colocar em ordem crescente. Mediana é tipo o 2 quartil.
Pega o MÊS, despreza os 2 valores extremos. Ai pega os 2 de baixo, vai ser o primeiro
quartil. Soma eles e divide por 2. Pula 1, pega 2 pra ser a mediana soma /2, pula 1 pega 2
pra ser o 3 quartil, soma /2. Faz isso para todos os meses
O processo epidêmico
Progressão dos casos (aumento de n dos casos), Incidência max de caso.
Progressão + regressão = Egressão
Classificação das epidemias
1. Velocidade da etapa de progressão: Lenta (ex. Hanseníase, tuberculose, período de
incubação longo) ou Explosiva
2. Existência de um mecanismo de transmissão de hospedeiro a hospedeiro: Epidemia
progressiva propagada (contato)
Sem existência de um mecanismo de transmissão de hospedeiro a hospedeiro: Epidemia
por fonte comum (pontual: Exposição por curto período de tempo, ex infecção alimentar ou
persistente não tem como ser retirada, ex fonte de água)
3. Abrangência:
Surto - Localizado
Pandemia - Epidemia generalizada
Distribuição das doenças no espaço
Início com Snow
Permite avaliar áreas de maior incidência
Indicar riscos que a população está exposta
Acompanhar disseminação de eventos
Definir prioridades de intervenção
Avaliar impacto das intervenções
Geoprocessamento: Conjunto de técnicas de coleta, tratamento e exibição de
informações.
Geoestatística: Estudo de fenômenos que variam no espaço.
Análise de dados em treliça: Observações associadas com regiões, regulares ou
irregulares.
Análise de padrões pontuais: saber se os eventos observados ocorreram aleatoriamente
ou se possuem algum padrão sistemático em determinada região, como agregação
(clustering) ou regularidade.
Sistema de informações geográficas:
principais funções
• Coletar, armazenar e recuperar informações baseadas em sua localização espacial;
• Identificar locais de interesse, em um ambiente, segundo um determinado critério;
• Investigar como os dados se relacionam espacialmente, oferecendo subsídios para
análises complexas;
• Contribuir para elaboração de cenários diante de intervenções sobre o meio físico, na
análise de impactos e proposição de alternativas.

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