Buscar

alterações ECG


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

➩ ÁREAS MAIS IMPORTANTES A SEREM CONSIDERADAS: 
 - Frequência cardíaca; 
 - Ritmo; 
 - Eixo; 
 - Hipertrofia; 
 - Infarto. 
TRAÇADO: onda P (despolarização atrial); complexo QRS (despolarização ventricular) e onda T 
(repolarização ventricular) 
➩ FREQUÊNCIA CARDÍACA: 
É o primeiro item que se deve verificar no ECG, é lida por ciclos por min 
 
Determinada normalmente pelo NSA, porém se ele falhar marca-passos ectópicos 
localizados em átrios, no NAV e nos ventrículos podem assumir a função. 
Topo QRS em exatamente em uma onda designa um FC (haste mais espessa) 
🞻 Uma taquicardia pode ser associada a uma arritmia – taquiarritimia 
→ TAQUICARDIA SINUSAL – ritmo cardíaco normal 
Frequência superior 100 ciclos/min, ritmo regular que provem do NSA. 
 
Não há estímulo fora do nó sinoatrial 
Tem todas as ondas e o mesmo tempo, intensidade e distância entre os batimentos 
→ BRADICARDIA SINUSAL 
Frequência inferior a 60 ciclos/min, ritmo normal, frequência muito lenta que se origina no NSA. 
 
O inferior a 60 é muito relativo, é preciso ver a prescrição médica (como betabloqueador que 
reduz a FC) 
 
 
➩ RITMO 
→ RITMO SINUSAL (esperado): 
 Determinado pelo próprio NSA (estímulo provido desse nó) 
 Distância semelhante entre as ondas 
→ ARRITMIAS: 
 Sem ritmo, ritmo anormal ou interrupção na regularidade do 
ritmo normal. 
 Além do estímulo do nó sinoatrial, há estímulo da 
parede 
 Ocorre a redução do DC e, para compensar há 
aumento da FC 
→ RITMO VARIÁVEL: (batimentos desiguais) 
Apresenta sequência normal de ondas (P-QRS-T), mas com ritmo se alterando continuamente. 
Entre um batimento e outro é gerado um tempo e há uma certa distância alterada entre o 1º e 
o 2º... 
• Arritmia Sinusal: ondas P idênticas no traçado; 
Impulso se origina no NSA, porém a cronologia dos ciclos é irregular (tempo entre 
um estímulo e outro). 
🞻 Se não tiver o aparecimento de P, não é sinusal 
 
→ MARCA-PASSO MIGRATÓRIO: 
A atividade do marca- passo varia de foco, ritmo muito irregular; 
Estímulo vem de forma diferente - ondas P de formas diferentes/se diferem uma das outras 
Seguido do complexo QRS, a onda T está invertida 
 
→ FIBRILAÇÃO ATRIAL (FA): (alterações de onda P) 
É causada pela descarga de múltiplos focos atriais (D e E) - Há muito estímulo fora do nó 
sinoatrial 
Apresenta um desenho todo arrepiado, cheio de ondas P minúsculas. 
Múltiplas ondas P muito pequenas – átrios exatamente estimulados 
Por alguma patologia os átrios estão sendo estimulados de maneira interrupta e com muita 
estimulação – aparecem várias ondas P 
As vezes o paciente nem tem sintomas e percebe-se essa fibrilação somente em grande 
esforço com sensação de afogamento. 
Esse átrios só podem ser revertidos de 2 formas: 
 Medicação – elimina esses focos, mas as vezes o quadro não é revertido, então é 
levado para UTI 
 UTI – eletrochoque 
 
➩ BATIMENTOS SUPLEMENTARES E PAUSAS 
→ EXTRA-SÍSTOLE: É uma estimulação prematura, proveniente de um foco ectópico. 
 Pode ser: 
⤷ EXTRA-SÍSTOLE ATRIAL: 
 Batimento prematuro, estimulação prematura 
Foco ectópico atrial dispara a onda P precocemente seguido QRS normal 
 Onda P não se parece com as outras 
As vezes não é possível auscultar 
 
Aparecem como se fossem duas ondas P (seta) 
⤷ EXTRA-SÍSTOLE NODAL: 
 Descarga ectópica no NAV, QRS precoce, normal e sem onda P. 
 Não dá chance de o indivíduo ter a despolarização dos átrios 
 
🞻Ectópica: fora do nó sinoatrial 
 
⤷ EXTRA-SÍSTOLE VENTRICULAR: (arritmia) 
Estímulo precoce no ventrículo; 
Modifica-se o QRS 
Quanto maior o número de extra-sístole, mais grave será o caso 
1, 2 ou 3 focos ectópicos estimulando na mesma hora 
 
Seta vermelha: extra sístole ventricular (somente o complexo QRS S, não se vê a onda P) 
Azul: após uma extra-sístole as vezes perde um batimento 
QRS sobrepõe a onda P 
Depois da seta vermelha: onda T (quanto maior for o estímulo, maior é o relaxamento) 
• BIGEMINISMO: Quando cada batimento sinusal é seguido por uma extrassístole 
ventricular. (um batimento normal e um alterado) 
• TRIGEMINISMO: Cada dois batimento sinusais aparece uma extrassístole ventricular. 
• QUADRIGEMINISMO: Cada três batimento sinusais, aparece uma extrassístole ventricular. 
• PAR: Dois extrassístoles consecutivas. 
• TAQUICARDIA VENTRICULAR NÃO SUSTENTADA: Três ou mais extrassístoles ventriculares 
consecutivas. 
⤷ BATIMENTOS DE ESCAPE 
Aparecem quando o marca-passo fisiológico não produz estímulo durante 1 ou mais ciclos 
✓ Atrial 
✓ Nodal 
✓ Ventricular 
⤷ PARADA SINUSAL 
O nó sino atrial (NSA) falha subitamente fazendo uma nova área assumir comando de 
marca-passo gerando um novo ritmo. 
 
Período sem estímulos 
Após isso, é gerado um novo ritmo 
→ RÍTIMOS RÁPIDOS: 
⤷ TAQUICARDIA PAROXÍSTICA: 
Significa frequência cardíaca rápida, de início súbito, origina-se de um foco ectópico. A 
frequência pode variar de 150 a 250 bpm. 
• Atrial (1) – traçado eletrocardiográfico normal, mas p número de frequência é grande 
• Nodal (2) – sem onda P (são muito estímulos partindo do NSA) 
• Ventricular (3) – muito estímulo (mas não significa que está mandando muito sangue) 
Sintomas: cansaço absurdo 
 
As taquicardias atriais e nodais são também chamadas de supraventriculares (acima dos 
ventrículos) 
Supraventriculares sustentada: mantém o DC 
 
→ FLUTTER 
Muito suscetível para evoluir para uma parada cardíaca, porque a taquicardia está entre 250-
300 bpm 
Pode ser: 
• Atrial 
Sucessão rápida e contínua de ondas P 
 
• Ventricular 
Ondas difásicas e regulares 
 
Se não for retirado dessa situação rapidamente = parada cardíaca 
→ FIBRILAÇÃO 
É causada por vários focos ectópicos disparando em frequências diferentes produzindo um 
ritmo caótico e irregular. 
• Atrial 
1 
 
2 
 
3 
 
Muitas ondas P 
• Ventricular (leva a parada cardíaca) 
 
Arritmia sinusal 
São muitos estímulos/focos ectópicos que se perde o traçado do eletro 
Traçado totalmente irregular – evoluindo para uma parada cardíaca (DC=0) 
 
→ BLOQUEIOS CARDÍACOS 
São bloqueios elétricos que detém a passagem de estímulos. 
⤷ BLOQUEIO SINUSAL (SA): Faz com que o NSA pare temporariamente por pelo menos 1 ciclo e 
em seguida volte normalmente. 
 
⤷ BLOQUEIO DE AV: ocorre um retardo do impulso ao nível NAV, provocando um aumento no 
intervalo P até a onda R. Estímulo sai do nó sinusal e é bloqueado no nó atrioventricular 
Pode ser: 
• De 1ºgrau: Intervalo P – R maior 0,2 seg; 
• De 2ºgrau: São necessários 2 ou mais impulsos atriais para estimular a resposta QRS. 
* Mobitz I 
* Mobitz II 
* diferença: intensidade 
• De 3º grau: O bloqueio é total, os estímulos atriais não estimulam o NAV, fazendo assim 
um marca-passo ectópico NAV ou ventricular entrar em ação. 
 Dissociação átrio ventricular 
⤷ BLOQUEIO DE RAMO (muito comum) – feixe de His (alteração ventricular): 
Causa o bloqueio do impulso dos ramos direito ou esquerdo do Feixe de His. 
O bloqueio de um desses ramos causa retardo do impulso para o lado correspondente 
impedindo a contração simultânea dos ventrículos 
Direito: duas ondas R’s grandes 
Esquerdo: duas ondas R’S, mas uma é pequena 
 
➩ EIXO 
Refere-se à direção da despolarização que se difunde através do coração para 
estimular a contração miocárdica. Serve para verificar se a movimentação de ondas do 
coração está no sentido normal. 
 
Eixo normal: QRS positivo em aVF e D1 
Desvio extremo do eixo: QRS negativo em D1 e aVF 
Desvio direito do eixo: QRS negativo em D1 
 
 
➩ HIPERTROFIA 
 Situação persistente, a partir do momento que gerou a hipertrofia não é possível revertê-
la 
→ HIPERTROFIA MIOCÁRDICA 
⤷ HIPERTROFIA ATRIAL: Onda P é difásica e V1 é a melhor derivação para se obter esses dados. 
• Hipertrofia atrial direita: Parte inicial da onda P difásica é maior. 
Positiva: maior e mais espessa que a onda negativa 
• Hipertrofia atrial esquerda: A parte terminalda onda P difásica em V1 é 
maior e mais larga. 
Negativo: maior e mais espesso 
🞻 Difásica: sempre onda inicial é positiva e final negativa 
 
⤷ HIPERTROFIA VENTRICULAR: 
Ventrículo esquerdo: maior polaridade positiva (fisiológico) 
No complexo QRS em V1 a onda S é maior que a onda R. 
• Hipertrofia ventricular direita: Onda R grande em V1 que se torna progressivamente 
menor em V2, V3, V4...., QRS largo. 
Aumentou um pouco a onda 
• Hipertrofia ventricular esquerda: Onda S profunda em V1 (muito grande) e onda R (+) 
alta em V5; QRS largo; onda T inversa e assimétrica (obrigatoriamente assimétrica). 
🞻 Onda T assimétrica: componente descendente longo e gradual e ascendente rápido e 
curto (não é uma onda redondinha) 
🞻 Para saber se é hipertrofia ventricular esquerda: soma-se os mm da onda S negativa em V1 e 
somar os mm da onda R positiva V5. Acima de 35= hipertrofia ventricular esquerda (as vezes 
esse número varia um pouco) 
A maioria das informações relativas à hipertrofia das cavidades cardíacas se obtém em V1 
(onda P e S) e V5 (onda R). 
 
➩ INFARTO 
Ocorre devido a oclusão de uma artéria coronária, esta 
zona infartada é eletricamente morta e não pode conduzir 
estímulo elétrico produzindo um vazio elétrico, podendo resultar 
em grandes arritmias ou até a morte. 
Obstrução coronariana por formação de trombos, placas 
de ateromas ou até processos vasoconstritivos intensos 
Roxo no coração: área isquêmica (área do infarto) 
 ↳ Essa área começa a produzir enzimas CK, CKMB e 
tropomina (enzimas cardíacas). Essas enzimas se alteram 
drasticamente, então por mais que há muitas derivações 
podem não ser suficientes para caracterizar uma alteração no eletrocardiograma. Porém há 
os sinais e sintomas, então o paciente é deixado em observação e é feito o primeiro exame, 
fazendo a contagem das enzimas. Se não for constatado alteração e permanecer os sinais, 
depois de um tempo é possível observar alterações eletrocardiográficas e enzimáticas. 
TRÍADE DO INFARTO: 
Isquemia 
Onda T invertida e simétrica 
Supra desnivelamento do segmento ST 
⤷ ISQUEMIA 
Precário suprimento sanguíneo caracteriza-se por onda T invertida e simétrica. 
Alteração em todas as derivações, mas mais evidente nas derivações V1 a V6. 
Alterações em todas as derivações de V1 a V6 que caracterizam uma onda T invertida, um 
suprimento sanguíneo extremante reduzido 
 Sempre que tiver uma onda T invertida sem alterações no complexo QRS não caracteriza 
isquemia – significa alguma alteração no processo de relaxamento/repolarização do 
ventrículo. 
 
Onda T simétrica (componentes descentes e ascendentes são semelhantes) 
🞻 o processo obstrutivo leva a isquemia e, a isquemia leva a uma lesão 
⤷ LESÃO 
Significa infarto agudo ou recente, supra desnivelamento do segmento ST; 
Se houver infra desnivelamento segmento ST pode ser por medicações (Digitalis), infarto 
subendocárdico ou teste Master positivo. 
 
SUPRA DESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST 
Onda T invertida e simétrica = isquemia 
Alteração no QRS 
🞻 Também pode ter um infradesnivelamento - não chega na linha de base, para como se 
fosse uma onda invertida 
 Também pode ser: - infarto subendocárdio 
 - medicação (diroxina) – se usa não podemos falar que é infarto 
subendocárdio 
 - teste de esforço (chega no máximo que o paciente consegue) * 
* Teste master positivo: 
 Faz o teste de esforço e na hora que percebe o infradesnivelamento, o teste é 
parado na mesma hora, pois o coração está dando sinais que vai falir/não há suprimento 
suficiente para o esforço. Se persistir nessa intensidade o paciente infarta. 
 
⤷ ISQUEMIA LEVANDO O INFARTO PROPRIAMENTE DITO (3ª parte da tríade) 
 Fazemos o estudo da onda Q 
A onda Q nos permite fazer o diagnóstico de infarto, as ondas Q 
patológicas tem largura de 0,04 seg e 1/3 da altura do complexo QRS. 
Onda Q larga 
 
TRÍADE DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: 
ISQUEMIA (onda T invertida e simétrica) 
LESÃO POR SUPRA DESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST 
ONDA Q LARGA 
 
🞻 INFRADESNIVELAMENTO INDICA: infarto subendocárdio, teste master positivo ou utilização de 
medicação (digital) 
 
⤷ LOCAL INFARTO 
 
Quando infarta nessas paredes é preciso ver se ocorre o processo 
de deterioração da parede/músculo cardíaco. 
Há muitas causas de alterações de segmento ST e onda T, 
portanto, o diagnóstico de infarto requer, comparação com 
traçados prévios, com quadro clínico paciente e dados de 
laboratórios (marcadores de necrose miocárdica). – nem sempre é 
possível detectar alterações eletrocardiográficos no infarto 
Ao infartar nessas paredes precisamos ver se houve deterioração 
da parede