Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE ESTRADAS Nome Completo: Érica Silva dos Santos Matrícula: 01256717 Curso: Engenharia Civil Você deverá desenvolver um projeto de pesquisa com a temática “principais problemas envolvidos na construção das rodovias brasileiras”. O projeto deverá elaborar uma revisão de literatura que englobe desde a escolha do traçado, passando pelo projeto geométrico, até a entrega e a operação das vias. O projeto deve seguir o seguinte padrão: 1) Panorama histórico: mostrar as principais rodovias cujos projetos tinham como objetivo ligar as regiões brasileiras e avaliar se houve sucesso; Delimitação das particularidades dos projetos em cada região: mostrar como cada região brasileira necessita de projetos geométricos distintos. Por exemplo: regiões de predominância de alto índice pluviométrico, regiões montanhosas, etc. 2) Estabelecimento de metodologias de controle e/ou reparação dos problemas: conforme estudado, estabelecer para os pontos críticos dos projetos geométricos destas regiões, alternativas de engenharia capazes de vencer as adversidades e promover o melhor projeto possível; Métodos de execução adequados para os projetos: mostrar os cuidados que se deve ter para cada região em suas particularidades ao executar o projeto geométrico estipulado. 3) Conclusão com estatísticas oficiais: fundamentar as respostas com o uso de estatísticas de órgãos oficiais, como o DNIT , a ANTT e os DER estaduais, entre outros; Referências bibliográficas: devem seguir os padrões da ABNT. PRINCIPAIS PROBLEMAS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DAS RODOVIAS BRASILEIRAS 1.INTRODUÇÃO Segundo o DNIT (2010), o modal rodoviário é muito importante para a economia brasileira, sendo que uma das mais utilizadas é a rodovia federal conhecidas pela sigla BR seguida de três algarismos, onde o primeiro informa a categoria da rodovia que obedece às definições do plano nacional de viação, e os algarismos seguintes definem a posição que ela ocupa na orientação geral da rodovia, como origem a capital federal e aos limites do país (Norte, Sul, Leste e Oeste). As rodovias são definidas em radiais, longitudinais, transversais, diagonais e de ligação. O sistema rodoviário brasileiro apresenta vários problemas relacionados a infraestrutura, o que causa inúmeros acidentes no tráfego terrestre dessas malhas viárias. Com o movimento diário de veículos e o aumento da demanda de transporte viário, além da baixa qualidade da infraestrutura do sistema rodoviário, encontra- se buracos, erosões e falta de sinalização nas pistas, além da falta de pavimentação adequadas. Segundo Marchesini (2018), para que o Brasil possa alcançar uma qualidade das rodovias semelhantes à de alguns países vizinhos, precisa investir 25 anos em bons sistemas de infraestrutura da malha viária. As obras de rodovias, impactam direta e indiretamente o meio ambiente tanto de forma positiva quanto de forma negativa. No entanto, podem ocorrer problemas, tais como: falta de segurança dos cortes e taludes ao decorrer da pista, alagamentos, obstrução dos sistemas de drenagem, alteração das condições de emprego e qualidade de vida da população, desapropriação de imóveis, geração de gases poluentes que afetam o ecossistema e a vida dos animais e seres humanos, atropelamentos de animais na malha viária, o que ocasiona riscos ao motorista que trafega no local. 1.1 PANORAMA HISTÓRICO Após o fim da Segunda Guerra Mundial, com a instituição do Decreto-Lei n° 8.463, de 27 dez. 1945 (Lei Joppert) surge o setor de transporte rodoviário no Brasil com suporte legal, institucional e financeiro. Em 1937 foi reorganizado o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem -DNER, que é o órgão responsável pelo setor rodoviário, dando-lhe forma de Autarquia, com estrutura técnica e administrativa adequada. A Lei n 8.463, foi base jurídica que fundamentou a organização da administração pública do setor rodoviário nos Estados e Territórios, no Distrito Federal e nos Municípios do Brasil. A Lei Joppert criou o Fundo Rodoviário Nacional (FRN) e a Constituição Federal de 1988 vedou expressamente a vinculação de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesa (exceto para a educação). No século XX, o Brasil começou a investir em malhas rodoviárias, no auge do governo de Juscelino Kubitschek, nesta época o país estava em processo de industrialização, no qual, necessitava de uma rede de transporte articulada em todo o território nacional. No governo JK, a indústria automobilística cresceu, a capital Brasília foi construída e rodovias importantes no país foram construídas. A política rodoviarista manteve-se com o Programa de Integração Nacional (PIN), durante o Regime Militar que visava a uma maior ocupação do Centro- Oeste do país e também da Amazônia. Nesse momento, foram construídas estradas como a Perimetral Norte, Cuiabá/Santarém e a polêmica Transamazônica, que liga a região Nordeste à região Norte no sentido Leste- Oeste. Em 1990, os processos de privatização das estradas brasileiras se iniciaram, no entanto, o governo tem dado continuidade a esse processo, enquanto obras públicas priorizam investimentos em estradas já existentes e em outros modais de transporte. 1.2 DELIMITAÇÃO DAS PARTICULARIDADES DOS PROJETOS EM CADA REGIÃO No aspecto administrativo as rodovias são divididas em administração direta, delegada, concedida, Rodovia Delegada ao Município, Estado ou Distrito Federal para Concessão e outros tipos de rodovias. Na administração direta, o DNIT é responsável pelos programas de operação, manutenção, conservação, restauração e construção de rodovias. Na administração referente a rodovia delegada, a responsabilidade pelos programas de operação, manutenção, conservação, restauração ou construção de rodovias foi entregue ao Município, Estado ou Distrito Federal através de convênio de delegação com o DNIT. Na administração rodovia concedida, esta foi aprovada por processo de transferência à iniciativa privada. Na Rodovia Delegada ao Município, Estado ou Distrito Federal para Concessão, esta é a rodovia, onde um determinado Município, Estado ou Distrito Federal, após celebração de convênio com o Ministério dos Transportes de acordo com a Lei 9.277/96, transfere à iniciativa privada para exploração e outros tipos de rodovias representa rodovia sob jurisdição dos transportes; Rodovia na esfera de atuação do DNIT; Rodovias sob jurisdição estadual; Rodovia sob jurisdição do Município; Rodovia Estadual ou Municipal coincidente. Para obras de estradas depende de uma série de estudos e projetos específicos. Os estudos necessários para um projeto rodoviário são: Estudo de viabilidade técnica – econômica – financeira; Estudos topográficos; Estudos de tráfego; Estudos geológicos e geotécnicos; Estudos hidrológicos; Estudos ambientais. Os projetos necessários para a construção de uma rodovia são: Projeto geométrico; Projeto de terraplanagem; Projeto drenagem; Projeto de obras de arte correntes e especiais; Projeto de pavimentação; Projeto de integração ao meio ambiente e paisagismo; Projeto de intersecções, (trevos, rotatórias...) Projeto de desapropriação. Vale salientar sobre a importância do orçamento da obra, plano de execução e plano de manutenção da via. Assim, o projeto geométrico de uma rodovia, é o estudo dos elementos de planta, perfil longitudinal e seção transversal de uma via, fundamentado na mecânica e em experiências realizadas, objetivando fornecer aos veículos condições de operações compatíveis no que se refere à segurança, conforto e economia. As Rodovias Radiais tem sua extremidade em Brasília outra no ponto importante do país; as Rodovias Longitudinais são rodovias cujos traçados se desenvolvem segundo a direção geral Norte– Sul; as Rodovias Transversais são rodovias cujos traçados se desenvolvem segundo a direção geral Leste – Oeste; as Rodovias Diagonais são rodovias cujos traçados se desenvolvem segundo as direções gerais Noroeste – Sudeste (chamadas de Rodovias Diagonais Pares) e Nordeste – Sudoeste (chamadas de Rodovias Diagonais Ímpares); as Rodovias de Ligação incorpora as rodovias que não se enquadram nas categorias anteriores. As rodovias são classificadas em sistema arterial, coletor e local. No sistema arterial as rodovias tem a função de propiciar mobilidade. As rodovias que proporcionam um misto de funções de mobilidade e acesso são chamadas de sistema coletor. O sistema local é aquele que abrange as rodovias cuja função principal é a de oferecer oportunidades de acesso. A figura 01, mostra os parâmetros para a classificação funcional das rodovias. Figura 01 – Classificação funcional das rodovias. Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. (DNER,1999) A figura 02, mostra as classes de projeto para novo traçados de rodovias em áreas rurais. Figura 02 – Mostra as classes de projeto para novos traçados de rodovias em áreas rurais. Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. (DNER,1999) Os níveis de serviços são denominados em nível A, B, C, D e F. Nível A: escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e altas velocidades. Densidade do tráfego é baixa, com velocidade controlada pelo motorista dentro dos limites de velocidade e condições físicas da via. Não há restrições devido a presença de outros veículos. Nível B: Fluxo estável, com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de tráfego. Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda têm condições de ultrapassagem. Nível C: Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já são controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto, muitos dos motoristas não têm liberdade de escolher faixa e velocidade. Nível D: Próximo à zona de fluxo instável, com velocidades de operação toleráveis, mas consideravelmente afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação. Nível E: É denominado também de Nível de Capacidade. A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de ultrapassagem. Cada região brasileira necessita de um estudo técnico adequado, tais como: projeto em planta, projeto em perfil e elementos de seção transversal. Projeto em planta é quando dimensionando-se os elementos geométricos da rodovia projetados em um plano horizontal. O objetivo principal é definir a geometria da linha que representa a rodovia, denominada de eixo da rodovia, conforme mostra a figura 03. Figura 03 – Mostra o traçado do projeto geométrico em planta Fonte: Prof. Dr. Anderson Manzoli O projeto em perfil é com o dimensionamento dos elementos geométricos da rodovia segundo um plano vertical. O objetivo principal é definir a geometria da linha que corresponde ao eixo da rodovia representado no plano vertical, linha esta que é denominada greide da rodovia (ou grade, do original em inglês), conforme a figura 04. Figura 04 – Mostra o traçado do projeto geométrico perfil longitudinal Fonte: Prof. Dr. Anderson Manzoli Elementos de seção transversal, é com a caracterização da geometria dos componentes da rodovia segundo planos verticais perpendiculares ao eixo da rodovia, conforme mostra a figura 05. Figura 05 - Mostra os elementos de seção transversal Fonte: Prof. Dr. Anderson Manzoli Os fatores que influem na escolha do traçado: Topografia da região que podem acarretar grandes movimentos de terra e consequentemente altos custos para a execução da infraestrutura da estrada. O projeto deve ter parâmetros mínimos que devem ser respeitados. São classificadas em 3 grupos: terreno plano, relevo ondulado, relevo montanhoso, terreno plano. Para o terreno plano as distâncias de visibilidade permitidas longas. Sem dificuldades construtivas ou custos mais elevados; exceção áreas alagadas. Ex: Traçado de planície da Patagônia Argentina. Para relevo ondulado: cortes e aterros para a conformação do perfil da rodovia – ocasionais inclinações mais acentuadas - restrição ao desenvolvimento dos alinhamentos horizontais e verticais. Ex: Traçado de montanha direto da rodovia Yungas, Bolívia. Para relevo montanhoso houve mudanças abruptas de elevações entre o terreno natural e a plataforma da rodovia, tanto longitudinal quanto transversalmente, demandando frequentes aterros e cortes nas encostas para se conformar a geometria horizontal e vertical da rodovia. Ex: Serra, no Espírito Santo. O anteprojeto é a primeira fase da escolha do traçado de uma estrada. O objetivo principal é o levantamento e a análise de dados da região necessários à definição dos possíveis locais por onde a estrada possa passar. Nesta fase são detectados os principais obstáculos topográficos, geológicos, hidrológicos e escolhidos locais para o lançamento de anteprojetos. Nessa etapa deve-se estabelecer uma diretriz geral, ou seja, uma reta que liga os pontos extremos do traçado, escolhidos geralmente em função do planejamento. É necessário: a classificação orográfica da região (plana, ondulada, montanhosa); o uso do solo, incluindo ocupações urbanas, instalações, áreas de reservas; verificar os acidentes geográficos, rios, lagoas, quedas d’água; e analisar os tipos de solos, ocorrências de materiais, cobertura vegetal. Verificar os pontos obrigados de condição: são pontos de passagem obrigatório (existência de cidades, portos etc.). Os pontos obrigados de passagem: são pontos de passagem mais “favoráveis”, definidos pela existência de obstáculos entre os extremos, conforme mostra a figura 06 e 07. Figura 06- Mostra os pontos obrigados Fonte: Prof. Dr. Anderson Manzoli Figura 07- Mostra o lançamento do eixo longitudinal Fonte: Prof. Dr. Anderson Manzoli 2. METODOLOGIAS DE CONTROLE E/OU REPARAÇÃO DOS PROBLEMAS Como forma de controlar e reparar alguns problemas de projeto e execução, deve-se controlar erosões, vegetação que ao crescer invade talude e estradas, manutenção da via e das obras de drenagem, monitoramento de problemas relacionados a queda de pedras e deslizamentos de terra. As vibrações causadas pelo tráfego do veículo na pista são geradas por irregularidades do pavimento, causando impactos do veículo com o solo, funcionamento do motor dos veículos, movimentações bruscas ou até mesmo as normais e as medidas mitigatórias pode ser a proibição da passagem de veículos pesados em alguns trechos, locar as vias em um raio de distância seguro dos monumentos, terrenos mais firmes e a mais especial, construção de valas para impedir a propagação das ondas. A importância da duplicação para algumas regiões é necessária quando o assunto é acidentes e melhoria do fluxo de caminhões e veículos leves e a privatização se faz necessária em garantir a manutenção de vias. Para reabilitação do pavimento de rodovias com melhoramentos no aspecto reabilitação consiste no conjunto de estudos e projetos desenvolvidos com o objetivo primordial de reforçar o pavimento existente, por adição de novas camadas estruturais, por substituição de uma ou mais camadas do pavimento, de tal forma que a estrutura resultante possa economicamente suportar a repetição das cargas por eixo incidentes, em condições de segurança e conforto para o usuário, durante o novo período de projeto estabelecido No quesito melhoramentos, estudos e projetos desenvolvidos e decorrentes do diagnóstico do segmento concluído na fase de anteprojeto e relacionados com problemas não diretamente ligados ao pavimento existente, tais como: melhoriasde traçado para a eliminação de pontos críticos, duplicação de pista, construção de ruas laterais, implantação de terceiras faixas, construção e/ou remanejamento de interseções e acessos, travessias urbanas, reforço e alargamento de obras-de-arte especiais e construção de passarelas para a travessia de pedestres. Nos trechos de travessia urbana deverá ser realizado o conjunto de estudos e anteprojetos visando compatibilizar as condições de via preferencial ou via expressa de uma rodovia, com as condições locais das áreas atravessadas pela mesma, de tal forma a possibilitar interação segura e sem conflitos entre os fluxos de tráfego de curta, média e longa distância entre a rodovia e o sistema viário urbano local. 2.1 MÉTODOS DE EXECUÇÃO ADEQUADOS PARA OS PROJETOS De acordo com o manual do DNIT, o processo executivo das rodovias é dividido em 9 etapas sendo: Atividades preliminares, Limpeza, Desmatamento e Destocamento, Execução dos Cortes, Execução dos aterros, Taludes, Acabamento Final, Execução de Aterro sobre solos moles, Serviço de Drenagem e Obras-de-arte correntes, Serviços Complementares. Nas atividades preliminares são realizados a) Exame do Projeto de Engenharia; b) Instalação do canteiro de serviço; c) Mobilização dos equipamentos; d) Construção de caminhos de serviço; e) Serviços Topográficos: Locação, Marcação e Relocação dos eixos. Na limpeza, desmatamento e destocamento são realizados: a) Caracterização dos fatores que afetam a execução do desmatamento: Porte da vegetação, Uso final da terra, Condições do solo, Topografia, Especificações do serviço e da obra; b) Aspectos construtivos e particulares; c) Outros elementos de obstrução. Nas execuções dos cortes são realizados: a) Aspectos construtivos e particularidades; b) Escavação de materiais de 1ª categoria; c) Escavação de materiais de 2ª categoria; d) Escavação de materiais de 3ª categoria (rochas). Na execução de aterros são realizados: a) Aspectos construtivos e particularidades; b) Compactação de aterros. Nos taludes são executados: a) Taludes de cortes; b) Taludes de aterro; c) Escalonamento dos taludes. No acabamento final são realizados: a) Utilização de solos melhores selecionados nos últimos 60cm de aterro (3ª Camada); b) Compactação mais rigorosa nestas camadas; c) Acabamento e controle geométrico mais apurado (plataforma e talude). Na execução de aterros sobre solos moles são realizados: a) Preparo do terreno de fundação; b) Lançamento de camada de trabalho; c) Alteamento e compactação; d) soluções especiais (se necessário); e) Execução de aterros junto a encontros com obras-de-arte. Nos serviços de drenagem e obras-de-arte correntes são realizados: a) Execução de valetas revestidas de concreto; b) Execução de valetas com revestimento vegetal; c) Sarjetas e valetas não revestidas; d) Execução de bueiros; e) Execução de drenos profundos. Nos serviços Complementares são realizados: a) Proteção vegetal dos taludes; b) Sinalização de rodovias; c) Cercas delimitadoras de faixa de domínio; d) Defensas ou outros tipos de execução especial. 3. CONCLUSÃO COM ESTATÍSTICAS OFICIAIS As estatísticas oficiais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT, 2021) mostram as concessões em números constam que há 10.336 de quilômetros de rodovias concedidas, 22 contratos de concessão de rodovias, R$ 47 bilhões investidos em operações, R$ 1,47 bilhões repasse de ISS para 429 municípios, 15 mil empregos gerados em 2020 e R$ 31 bilhões investidos em obras e manutenção. No quesito obras e melhorias executadas nas concessões há 829 km de vias duplicadas, 205 km de faixas adicionais, 248 km em marginais, 274 km de melhorias em acessos e interseções, 267 passarelas, 32 km variantes e contornos, 134 interseções e trevos. Quanto aos recursos operacionais tem-se 602 veículos, 344 guinchos, 258 ambulâncias, 4.511 câmeras, 87 radares, 325 radares controladores. Referente ao atendimento médico 1,36 milhões de atendimento médico em 13 anos; ou seja, 335 por dia em 2019 e 14 por hora em 2019, já no socorro mecânico 8,84 milhões de socorro em 13 anos, ou seja, 2.390 por dia em 2019 e 100 por hora em 2019.Observando as informações entre 2015 a 2019, houve uma redução em 25% do número de mortos, redução em 20% do número dos acidentes graves, redução em 13% do número de acidentes. Dados da FGV Transportes, entre 2008 e 2018, os investimentos públicos em infraestrutura de transportes foram de 0,31% do PIB, em média anual, e ainda segundo o boletim da CNT, em 2019, os investimentos do Governo Federal em infraestrutura de transportes corresponderam a apenas 0,14% do PIB nacional, menor percentual dos últimos 12 anos. Portanto, neste cenário, a concessão de rodovias à iniciativa privada se torna a melhor solução para as necessidades do País. A ANTT administra atualmente 22 concessões de rodovias, totalizando aproximadamente 10.336 km e desde 1995 o setor privado investiu até 2019, mais de R$ 78 bilhões em melhorias e operação das concessões sob a sua gestão. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DNER – Instruções para o projeto geométrico de rodovias rurais, Rio de Janeiro, 1979. DNER – Manual de projeto geométrico de rodovias rurais, Rio de Janeiro, 1999. Projeto de Estradas. Profº Dr.Anderson Manzoli – Unesp. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/rodoviarismo-no-brasil.htm acessado:18/09/2021 https://portal.antt.gov.br/informacoes-gerais acessado: 19/09/2021 https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/rodoviarismo-no-brasil.htm https://portal.antt.gov.br/informacoes-gerais
Compartilhar