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Eixo do corpo, situado sobre a cintura pélvica. Possui 3 funções básicas: Sustentação de peso (tronco, cabeça e MMSS). Mobilidade. Proteção da medula espinhal. Consiste de 33 ossos, sendo que 24 compõem a coluna flexível. 7 cervicais. 12 torácicas. 5 lombares. 5 sacrais (fundidas). 4 coccígenas. Corpo: maior parte da vértebra. O peso do corpo é transmitido através dele. Forame Vertebral: entre o corpo e o arco posterior. Aloja a medula espinhal. Processos Transversos: são dois, um de cada lado, dirige-se para fora. Processo Espinhoso: apenas um por vértebra, dirige-se para trás. Lâminas: são duas, localizadas entre os processos transversos e o espinhoso. Pedículos: são dois, formam a parede lateral do forame vertebral. Processos Articulares: em número de quatro, duas superiores e duas inferiores, servem para a articulação das vértebras. Forame Intervertebral: formado pela justaposição de dois pedículos. A coluna vertebral possui quatro curvaturas fisiológicas: Lordose cervical e lombar: se desenvolvem com o crescimento. Cifoses torácicas e sacral: presentes desde o nascimento. Situado entre as vértebras. Possui: o Um anel fibroso: malha de anel fibrocartilaginoso localizado na periferia do disco. o Núcleo pulposo: um gel constituído de cerca de 80% de água. O tamanho do disco varia de acordo com a região. Varia também em função da hora do dia. A altura do disco é responsável por cerca de 25% do tamanho da coluna. Na sustentação de peso, as forças são transmitidas dos corpos vertebrais para o disco, que, por sua vez retransmite para o anel fibroso e ligamentos. A perda de elasticidade discal faz com que o idoso fique mais propenso a lesões. Possui 7 ligamentos: 1. L. Longitudinal Anterior: segue do crânio ao sacro, ao longo das faces anteriores dos corpos vertebrais. 2. L. Longitudinal Posterior: segue do crânio ao sacro, ao longo da face posterior do corpo vertebral. 3. L. Supra-Espinhoso: liga a ponta dos processos espinhosos, de C7 até o sacro. 4. L. Nucal: vai da base do occipital até C7, sobre os processos espinhosos. 5. L. Amarelo: liga as lâminas das vértebras entre si. 6. L. Interespinhal: une os processos espinhosos entre si. 7. L. Intertransversais: entre os processos transversos. Ocorrem por deformação dos discos e por deslizamentos intervertebrais. Com exceção da 1ª e 2ª articulações, a mobilidade de cada vértebra é pequena, mas a combinação oferece grande ADM. Quatro fatores que limitam o movimento: 1. A tensão ligamentar. 2. A orientação das facetas articulares. 3. O contato entre os processos espinhosos. 4. A presença das costelas. Inclinação para a frente. É mais livre nas regiões cervical e lombar e mais limitada na torácica. Pode incluir movimento da pelve. Retorno da flexão. A continuação além da posição anatômica é chamada de hiperextensão. É também mais livre nas regiões cervical e lombar. Inclinação para os lados direito e esquerdo. É mais livre nas regiões cervical e lombar e mais limitada na torácica. É acompanhada de rotação no sentido contrário. Vértebras Curvaturas da CV Disco Intervertebral Flexão Extensão Flexão Lateral Rotação Introdução Estrutura Óssea Estrutura Ligamentar Movimentos Articulares Torção em torno do eixo longitudinal da coluna, para a direita ou para a esquerda. É mais livre nas regiões superiores da coluna, inclusive na torácica. É acompanhada de algum grau de inclinação. Funções: sustentação de vísceras, respiração, postura e movimentação. Estão dispostos em diferentes direções e camadas. Genericamente chamados de abdominais. Não possuem conexão direta com a CV. São em número de quatro. Músculo superficial que se estende verticalmente na face anterior do abdômen. É formado de duas bandas (direita e esquerda) separadas pela linha alba. Possui três inserções tendinosas. Origem: crista do púbis. Inserção: 5ª, 6ª e 7ª cartilagens costais. Inervação: nervo intercostal (T7 a T12). Ação: flexor primário da CV. A contração de um reto abdominal contribui na flexão lateral do mesmo lado. Auxilia a expiração forçada. Cobre toda a região anterolateral do abdômen. Localiza-se entre o reto abdominal e o grande dorsal. Origem: oito costelas inferiores. Inserção: cristas ilíacas, crista do púbis e na linha alba. Inervação: nervo intercostal (T8 a T12). Ação: motor primário da flexão, flexão lateral para o mesmo lado e rotação para o lado oposto. Situado embaixo do oblíquo externo, com suas fibras quase perpendiculares a deste músculo. Origem: fáscia lombar, ligamento inguinal e crista ilíaca. Inserção: as fibras abrem-se em leque em direção a linha alba, 8ª, 9ª e 10ª costelas. Inervação: nervo intercostal (T8 a T12). Ação: motor primário da flexão, flexão lateral para o mesmo lado e rotação para o mesmo lado. Músculo profundo da parede abdominal posterior. Origem: crista ilíaca. Inserção: processos transversos das três ou quatro vértebras lombares superiores e 12ª costela. Inervação: nervo torácico lombar (T12 a L1). Ação: motor primário da inclinação (eleva a pelve – marcha do hemiplégico (AVC)). A principal ação destes músculos é a flexão da cabeça e pescoço, mas devido a sua localização lateral, podem afetar a inclinação. Músculo anterior mais superficial do pescoço, forma um “V” deste segmento. Origem: face anterior do esterno, terço interno da clavícula. Inserção: processo mastoideo do crânio e base do occipital. Inervação: nervo acessório espinhal. Ação: motor primário da flexão, flexão lateral para o mesmo lado, rotação para o lado oposto e extensão. Assessora a inspiração forçada. São três: anterior, médio e posterior. Origem: processos transversos das vértebras cervicais. Inserção: 1ª costela (anterior e médio) e 2ª costela (posterior). Inervação: nervos cervicais. Ação: motores primários da flexão lateral do pescoço (também elevam as costelas - inspiração). Divididos em dois grupos: os eretores da coluna (mais superficial) e o grupo posterior profundo. O grupo eretor da coluna (paravertebrais) é uma grande massa muscular que se origina na área sacral, sobre a coluna vertebral, e divide-se, ao nível da lombar, em três grandes colunas. O mais lateral. Subdivide-se em lombar e torácico. A coluna intermediária. Subdivide-se em três partes: do tórax, do pescoço e da cabeça. Anteriores que atuam sobre a coluna lombar (flexores) Reto Abdominal Oblíquo Externo Oblíquo Interno Quadrado Lombar Anteriores que atuam sobre a coluna cervical (flexores) Esternocleidomastoideo Escalenos Posteriores que atuam sobre a coluna lombar (extensores) Músculo Íliocostal Músculo Longuíssimo Músculo Espinhal Músculos que atuam sobre a coluna A coluna medial. Subdivide-se em três partes: do tórax, do pescoço e da cabeça. Todos esses músculos estendem a coluna quando agem bilateralmente e causam flexão lateral quando agem unilateralmente. O grupo posterior profundo inclui quatro pequenos músculos por cada segmento da CV. Localizados entre os processos transversos das vértebras, do Atlas até T1 e de T12 à L5. Motores primários da hiperextensão (quando agem em conjunto) e flexor lateral (quando agem isolado). Localizados entre os processos espinhosos. Vai do Áxis à T2 e de L1 ao sacro. Motor primário da extensão e da hiperextensão da coluna. Vai do processo transverso de uma vértebra ao processo espinhoso da vértebra acima. São motores primários da rotação para o lado oposto (quando agem isolados), da extensão e da hiperextensão (quando agem bilateralmente). Situados acima dos rotadores, iniciam-seno sacro e nos processos transversos das vértebras lombares e torácicas, indo para o processo espinhoso de todas as vértebras. São motores primários da inclinação e rotação para o lado oposto, de extensão e da hiperextensão. Motores primários da extensão e hiperextensão da cabeça. Quando se contraem isolados fazem inclinação e rotação para o mesmo lado. Conhecidos como eretores da cabeça e pescoço. Semi-espinhal da cabeça. Longuíssimo da cabeça. Esplênio da cabeça. Motores primários da extensão e hiperextensão da coluna cervical. Inclinam e rodam o pescoço para o mesmo lado, quando atuam isoladamente. Esplênio do pescoço. Longuíssimo do pescoço. Semi-espinhal do pescoço. Agem indiretamente com a CV. A partir da postura bípede, exige sobretudo ação dos extensores da CV. O reto anterior e os oblíquos atuam juntos na flexão do tronco. Os primeiros graus ocorrem por ação do reto, seguido pelos oblíquos. A partir do supino, o reto abdominal e o esternocleidomastoideo entram e ação simultaneamente. A perda dos abdominais aumenta a lordose lombar. O oblíquo interno do mesmo lado é ativado junto com o oblíquo externo do lado oposto. Exige contração ativa do grupo agonista. Pode ter contribuição de músculos posteriores, sobretudo, os rotadores e multífidos. Ação dos músculos posteriores que atuam sobre a coluna e desempenham uma pequena quando estamos na postura bípede (alinhamento do tronco). O reto abdominal geralmente está silencioso. O grupo eretor da coluna constitui o maior volume de massa muscular deste grupo. A contração dos extensores aumenta a força de compressão sobre a coluna. A atividade dos extensores aumenta desproporcionalmente à medida que o tronco realiza flexão. A estabilidade lateral da coluna é derivada principalmente a ação do quadrado lombar, dos oblíquos e dos extensores da coluna. A paralisia dos músculos que atuam sobre a coluna vertebral levará ao corpo a assumir uma postura que elimine a ação destes (inclinação para o mesmo lado). A partir da postura ereta, qualquer movimento do tronco é resultante de contrações excêntricas. O retorno à posição é concêntrico. A postura ereta não é uma posição rígida, mas sim o resultado de constantes de ajustes posturais. Os músculos que agem na CV também interferem na pelve. O posicionamento desta interferirá na CV, sobretudo na lordose lombar. Intertransversais Interespinhais Rotadores Multífidos Posteriores que atuam sobre a cervical e a cabeça Flexão do tronco Rotação do tronco Extensão do tronco Inclinação do tronco Análise Cinesiológica Análise Cinesiológica
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