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Aula 17 Coluna Vertebral

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Eixo do corpo, situado sobre a cintura 
pélvica. Possui 3 funções básicas: 
 Sustentação de peso (tronco, cabeça e 
MMSS). 
 Mobilidade. 
 Proteção da medula espinhal. 
 
 Consiste de 33 ossos, sendo que 24 
compõem a coluna flexível. 
 7 cervicais. 
 12 torácicas. 
 5 lombares. 
 5 sacrais (fundidas). 
 4 coccígenas. 
 
 Corpo: maior parte da vértebra. O peso do 
corpo é transmitido através dele. 
 Forame Vertebral: entre o corpo e o arco 
posterior. Aloja a medula espinhal. 
 Processos Transversos: são dois, um de 
cada lado, dirige-se para fora. 
 Processo Espinhoso: apenas um por 
vértebra, dirige-se para trás. 
 Lâminas: são duas, localizadas entre os 
processos transversos e o espinhoso. 
 Pedículos: são dois, formam a parede 
lateral do forame vertebral. 
 Processos Articulares: em número de 
quatro, duas superiores e duas inferiores, servem 
para a articulação das vértebras. 
 Forame Intervertebral: formado pela 
justaposição de dois pedículos. 
 
 A coluna vertebral possui quatro 
curvaturas fisiológicas: 
 Lordose cervical e lombar: se desenvolvem 
com o crescimento. 
 Cifoses torácicas e sacral: presentes desde 
o nascimento. 
 
 Situado entre as vértebras. Possui: 
o Um anel fibroso: malha de anel 
fibrocartilaginoso localizado na 
periferia do disco. 
o Núcleo pulposo: um gel constituído 
de cerca de 80% de água. 
 O tamanho do disco varia de acordo com a 
região. Varia também em função da hora do dia. 
 A altura do disco é responsável por cerca 
de 25% do tamanho da coluna. 
 Na sustentação de peso, as forças são 
transmitidas dos corpos vertebrais para o disco, 
que, por sua vez retransmite para o anel fibroso e 
ligamentos. 
 A perda de elasticidade discal faz com que 
o idoso fique mais propenso a lesões. 
 
 Possui 7 ligamentos: 
1. L. Longitudinal Anterior: segue do crânio 
ao sacro, ao longo das faces anteriores dos corpos 
vertebrais. 
2. L. Longitudinal Posterior: segue do crânio 
ao sacro, ao longo da face posterior do corpo 
vertebral. 
3. L. Supra-Espinhoso: liga a ponta dos 
processos espinhosos, de C7 até o sacro. 
4. L. Nucal: vai da base do occipital até C7, 
sobre os processos espinhosos. 
5. L. Amarelo: liga as lâminas das vértebras 
entre si. 
6. L. Interespinhal: une os processos 
espinhosos entre si. 
7. L. Intertransversais: entre os processos 
transversos. 
 
 Ocorrem por deformação dos discos e por 
deslizamentos intervertebrais. 
 Com exceção da 1ª e 2ª articulações, a 
mobilidade de cada vértebra é pequena, mas a 
combinação oferece grande ADM. 
 Quatro fatores que limitam o movimento: 
1. A tensão ligamentar. 
2. A orientação das facetas articulares. 
3. O contato entre os processos espinhosos. 
4. A presença das costelas. 
 
 Inclinação para a frente. É mais livre nas 
regiões cervical e lombar e mais limitada na 
torácica. Pode incluir movimento da pelve. 
 
 Retorno da flexão. A continuação além da 
posição anatômica é chamada de hiperextensão. É 
também mais livre nas regiões cervical e lombar. 
 
 Inclinação para os lados direito e 
esquerdo. É mais livre nas regiões cervical e 
lombar e mais limitada na torácica. É 
acompanhada de rotação no sentido contrário. 
 
Vértebras 
Curvaturas da CV 
Disco Intervertebral 
Flexão 
Extensão 
Flexão Lateral 
Rotação 
Introdução 
Estrutura Óssea 
Estrutura Ligamentar 
Movimentos Articulares 
 Torção em torno do eixo longitudinal da 
coluna, para a direita ou para a esquerda. É mais 
livre nas regiões superiores da coluna, inclusive 
na torácica. É acompanhada de algum grau de 
inclinação. 
 
 
 Funções: sustentação de vísceras, 
respiração, postura e movimentação. 
 Estão dispostos em diferentes direções e 
camadas. 
 Genericamente chamados de abdominais. 
 Não possuem conexão direta com a CV. 
 São em número de quatro. 
 
 Músculo superficial que se estende 
verticalmente na face anterior do abdômen. É 
formado de duas bandas (direita e esquerda) 
separadas pela linha alba. Possui três inserções 
tendinosas. 
 Origem: crista do púbis. 
 Inserção: 5ª, 6ª e 7ª cartilagens costais. 
 Inervação: nervo intercostal (T7 a T12). 
 Ação: flexor primário da CV. A contração de 
um reto abdominal contribui na flexão lateral do 
mesmo lado. Auxilia a expiração forçada. 
 
 Cobre toda a região anterolateral do 
abdômen. Localiza-se entre o reto abdominal e o 
grande dorsal. 
 Origem: oito costelas inferiores. 
 Inserção: cristas ilíacas, crista do púbis e 
na linha alba. 
 Inervação: nervo intercostal (T8 a T12). 
 Ação: motor primário da flexão, flexão 
lateral para o mesmo lado e rotação para o lado 
oposto. 
 
 Situado embaixo do oblíquo externo, com 
suas fibras quase perpendiculares a deste 
músculo. 
 Origem: fáscia lombar, ligamento inguinal 
e crista ilíaca. 
 Inserção: as fibras abrem-se em leque em 
direção a linha alba, 8ª, 9ª e 10ª costelas. 
 Inervação: nervo intercostal (T8 a T12). 
 Ação: motor primário da flexão, flexão 
lateral para o mesmo lado e rotação para o mesmo 
lado. 
 
 Músculo profundo da parede abdominal 
posterior. 
 Origem: crista ilíaca. 
 Inserção: processos transversos das três 
ou quatro vértebras lombares superiores e 12ª 
costela. 
 Inervação: nervo torácico lombar (T12 a 
L1). 
 Ação: motor primário da inclinação (eleva 
a pelve – marcha do hemiplégico (AVC)). 
 
 A principal ação destes músculos é a flexão 
da cabeça e pescoço, mas devido a sua localização 
lateral, podem afetar a inclinação. 
 
 Músculo anterior mais superficial do 
pescoço, forma um “V” deste segmento. 
 Origem: face anterior do esterno, terço 
interno da clavícula. 
 Inserção: processo mastoideo do crânio e 
base do occipital. 
 Inervação: nervo acessório espinhal. 
 Ação: motor primário da flexão, flexão 
lateral para o mesmo lado, rotação para o lado 
oposto e extensão. Assessora a inspiração 
forçada. 
 
 São três: anterior, médio e posterior. 
 Origem: processos transversos das 
vértebras cervicais. 
 Inserção: 1ª costela (anterior e médio) e 2ª 
costela (posterior). 
 Inervação: nervos cervicais. 
 Ação: motores primários da flexão lateral 
do pescoço (também elevam as costelas - 
inspiração). 
 
 Divididos em dois grupos: os eretores da 
coluna (mais superficial) e o grupo posterior 
profundo. 
 O grupo eretor da coluna (paravertebrais) 
é uma grande massa muscular que se origina na 
área sacral, sobre a coluna vertebral, e divide-se, 
ao nível da lombar, em três grandes colunas. 
 
 O mais lateral. Subdivide-se em lombar e 
torácico. 
 
 
 A coluna intermediária. Subdivide-se em 
três partes: do tórax, do pescoço e da cabeça. 
 
Anteriores que atuam sobre 
a coluna lombar (flexores) 
Reto Abdominal 
Oblíquo Externo 
Oblíquo Interno 
Quadrado Lombar 
Anteriores que atuam sobre 
a coluna cervical (flexores) 
Esternocleidomastoideo 
Escalenos 
Posteriores que atuam sobre 
a coluna lombar (extensores) 
Músculo Íliocostal 
Músculo Longuíssimo 
Músculo Espinhal 
Músculos que atuam 
sobre a coluna 
 A coluna medial. Subdivide-se em três 
partes: do tórax, do pescoço e da cabeça. 
 Todos esses músculos estendem a coluna 
quando agem bilateralmente e causam flexão 
lateral quando agem unilateralmente. 
 O grupo posterior profundo inclui quatro 
pequenos músculos por cada segmento da CV. 
 
 Localizados entre os processos 
transversos das vértebras, do Atlas até T1 e de T12 
à L5. Motores primários da hiperextensão (quando 
agem em conjunto) e flexor lateral (quando agem 
isolado). 
 
 Localizados entre os processos 
espinhosos. Vai do Áxis à T2 e de L1 ao sacro. 
Motor primário da extensão e da hiperextensão da 
coluna. 
 
 Vai do processo transverso de uma 
vértebra ao processo espinhoso da vértebra 
acima. São motores primários da rotação para o 
lado oposto (quando agem isolados), da extensão 
e da hiperextensão (quando agem bilateralmente). 
 
 Situados acima dos rotadores, iniciam-seno sacro e nos processos transversos das 
vértebras lombares e torácicas, indo para o 
processo espinhoso de todas as vértebras. São 
motores primários da inclinação e rotação para o 
lado oposto, de extensão e da hiperextensão. 
 
 Motores primários da extensão e 
hiperextensão da cabeça. Quando se contraem 
isolados fazem inclinação e rotação para o mesmo 
lado. Conhecidos como eretores da cabeça e 
pescoço. 
 Semi-espinhal da cabeça. Longuíssimo da 
cabeça. Esplênio da cabeça. 
 Motores primários da extensão e 
hiperextensão da coluna cervical. Inclinam e 
rodam o pescoço para o mesmo lado, quando 
atuam isoladamente. 
 Esplênio do pescoço. Longuíssimo do 
pescoço. Semi-espinhal do pescoço. 
 
 
 Agem indiretamente com a CV. 
 A partir da postura bípede, exige sobretudo 
ação dos extensores da CV. 
 O reto anterior e os oblíquos atuam juntos 
na flexão do tronco. Os primeiros graus ocorrem 
por ação do reto, seguido pelos oblíquos. 
 A partir do supino, o reto abdominal e o 
esternocleidomastoideo entram e ação 
simultaneamente. 
 A perda dos abdominais aumenta a lordose 
lombar. 
 
 O oblíquo interno do mesmo lado é ativado 
junto com o oblíquo externo do lado oposto. 
 Exige contração ativa do grupo agonista. 
 Pode ter contribuição de músculos 
posteriores, sobretudo, os rotadores e multífidos. 
 
 Ação dos músculos posteriores que atuam 
sobre a coluna e desempenham uma pequena 
quando estamos na postura bípede (alinhamento 
do tronco). 
 O reto abdominal geralmente está 
silencioso. 
 O grupo eretor da coluna constitui o maior 
volume de massa muscular deste grupo. 
 A contração dos extensores aumenta a 
força de compressão sobre a coluna. 
 A atividade dos extensores aumenta 
desproporcionalmente à medida que o tronco 
realiza flexão. 
 
 A estabilidade lateral da coluna é derivada 
principalmente a ação do quadrado lombar, dos 
oblíquos e dos extensores da coluna. 
 A paralisia dos músculos que atuam sobre 
a coluna vertebral levará ao corpo a assumir uma 
postura que elimine a ação destes (inclinação 
para o mesmo lado). 
 
 A partir da postura ereta, qualquer 
movimento do tronco é resultante de contrações 
excêntricas. O retorno à posição é concêntrico. 
 A postura ereta não é uma posição rígida, 
mas sim o resultado de constantes de ajustes 
posturais. 
 Os músculos que agem na CV também 
interferem na pelve. O posicionamento desta 
interferirá na CV, sobretudo na lordose lombar. 
 
Intertransversais 
Interespinhais 
Rotadores 
Multífidos 
Posteriores que atuam sobre 
a cervical e a cabeça 
Flexão do tronco 
Rotação do tronco 
Extensão do tronco 
Inclinação do tronco 
Análise Cinesiológica 
Análise Cinesiológica

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