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EMB desenvolvimento embrionário

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Ketlyn L A Bueno - @ketlynbueno_ 
 
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Embriologia do Desenvolvimento 
PROCESSO IMPORTANTES: 
- Proliferação celular. 
- Diferenciação celular. 
- Sinalização celular. 
- Ativação e inativação de genes. 
- Apoptose. 
- Formação de cavidades. 
- Migrações celulares. 
- Dobramentos, rotação. 
 
Gametogênese 
- Utilizam meiose, já que precisam ser reducionais para 
a junção de dois gametas. 
 
ESPERMATOGÊNESE: 
- São formados 4 gametas por célula que se divide. 
- Ocorre nos túbulos seminíferos, nos testículos. 
- Produção por toda a vida reprodutiva, sempre há 
espermatogônia para se dividirem e formarem 
espermatozoides. 
- São liberados cerca de 300 milhões por dia. 
- Células de Sertoli (em laranja – recebem influência do 
FSH e secretam receptores de testosterona, ativando a 
divisão e transformação celular) e células intersticiais 
(em verde e azul – recebem influência do LH e secretam 
testosterona). 
 
- Divisão: 
• A espermatogônia se 
divide em dois 
espermatócitos I. 
• Cada espermatócito I 
cresce 
transformando-se em 
espermatócito II. 
• Cada espermatócito II 
se divide em duas espermátides. 
• Espermátide se transformam em 
espermatozoides. 
 
- Entre a espermatogônia e as espermátides não há um 
diferença morfológica. Mas entre as espermátides e os 
espermatozoides há uma mudança morfológica, esse 
processo final de modificação é chamado de 
espermiogênese. 
- Ejaculação: há juntamente com as células um líquido 
seminíferos, que auxiliam os espermatozoides na 
movimentação. 
 
- Estrutura: 
• Acrossomo é uma grande 
vesícula da célula, que 
contém enzimas necessárias 
para a fecundação do óvulo. 
 
 
OOGÊNESE (OVOCITOGÊNESE): 
- Ocorre nos ovários. 
- Na ovocitogênese há a formação de apenas um 
gameta por célula que se divide, com a formação de 3 
corpúsculos polares. 
- Tem início na vida intrauterina, mas só irá terminar 
durante a vida reprodutiva, caso haja uma fecundação. 
- Há um número limitado de ovócitos, que já estão pré-
determinados no nascimento. 
- Vida embrionária: 
• 1º mês: células germinativas primordiais. 
Ovogônias. 
• 3º mês: início da meiose (diplóteno da prófase). 
Ovócitos I. Atresias. 
 
- Ao nascimento: 700000 a 2 milhões de 
ovócitos primários. 
- Puberdade: 300 a 400000 ovócitos. Início 
da maturação por FSH. 
- Na vida reprodutiva são liberados de 450 
a 500 ovócitos. 
- Divisão: 
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• A ovogônia se divide 
em um ovócito I e 
um corpúsculo polar. 
• O ovócito I se divide 
em um ovócito II e 
um corpúsculo polar. 
• O ovócito II se divide 
em um óvulo e um 
corpúsculo polar, 
enquanto o outro 
corpúsculo polar se divide em dois. 
- Após a maturação, com o crescimento do folículo 
(cheio de células ao seu redor, que irá diminuir ao passar 
do tempo), aumenta a produção de LH. Na ovulação, 
com o LH há o rompimento do folículo, liberando o 
ovócito II, com algumas camadas de células ao seu 
entorno, chamada de corona radiata, que irão criar uma 
membrana ao redor do ovócito II, chamada de zona 
pelúcida. 
- Após o ovócito II ser liberado, no ovário continua o 
corpo lúteo, que secretará estrogênio e progesterona 
para uma possível gravidez, caso ela não ocorra, o corpo 
lúteo atrofia e se torna uma cicatriz no ovário, chamada 
de corpo albicans, sucedendo a menstruação. 
- Saliência na superfície do ovário, estigma (avascular), 
colagenase e prostaglandinas. 
- Pode haver dor de ovulação. 
- A divisão só será finalizada se houver a fecundação 
desse ovócito, que será um óvulo por um curto período 
de tempo. 
 
 
 
 
- Hormônios: preparam o útero para a gravidez. 
• FSH e LH saem da hipófise. 
• FSH atua no ovário, fazendo com que os 
folículos cresçam, que irão liberar estrógeno. 
• Estrógeno atua na formação da parede do 
útero, no endométrio, e avisará a hipófise para 
liberar LH. 
• LH (término da meiose I e início da meiose II - 
metáfase) irá fazer com que o folículo libere o 
ovócito II (que irá se localizar na tuba, 
amparados pelas fimbrias da tuba), criando o 
corpo lúteo, que irá liberar progesterona, que 
também atuará na parede do útero, 
preparando-o para uma nidação. 
- O útero é formado por 3 camadas: perimétrio, 
miométrio e endométrio (externa para interna). 
 
- Resumo: folículos ovarianos. 
• Primordiais: ovócito primário + células 
foliculares. 
• Em crescimento: ovócito I + células da 
granulosa + zona pelúcida. 
• Maduro/ovulação: ovócito II + zona pelúcida 
+ células da corona radiata. 
• Corpo lúteo: glândula que se forma. 
 
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1ª semana 
FECUNDAÇÃO: 
- Para o surgimento do zigoto. 
- Subida dos espermatozoides: 
• Apenas 1% dos espermatozoides entram no 
colo do útero. 
• Migração (subida): 2 a 7 
horas. 
• Capacitação (tuba): 
dura 7 horas, permite a 
passagem pela corona 
radiata, que o espermatozoide seja fecundante. 
A célula precisa estar em contato com as 
substâncias do trato feminino e na tuba uterina, 
pelos cílios, ela será limpa. 
 
• Cerca de 300 espermatozoides chegam na 
ampola (tuba uterina). Entra dentro da zona 
pelúcida o material genético, todo o 
espermatozoide fica de fora. 
• Etapas da fertilização: 
- penetração da corona 
radiata. 
- penetração na zona 
pelúcida, ocorrendo a 
reação acrossômica. Ligante ZP3 da zona 
pelúcida, ativa a reação acrossômica. 
- fusão das membranas dos gametas. Integrinas 
(oócito) e desintegrinas (espermatozoides), se 
ligam e permitem a fusão das membranas e 
permite a entrada do material genético dentro 
do ovócito. 
 
• Liberação de enzimas do grânulos corticais: 
reação cortical e reação zonal, impedem a 
polispermia, após a entrada de um 
espermatozoide a zona pelúcida endurece, 
bloqueando a entrada de outros 
espermatozoides. 
• Recomeço da segunda divisão meiótica. 
• Ativação metabólica do óvulo. 
 
• Aparecimentos e fusão dos pró-núcleos 
feminino e masculino. 
• Restauração da diploidia. 
• Determinação do sexo 
• Início da clivagem. 
 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS: 
- Infertilidade: 
• 15 a 30% dos casais. 
• Masculina: oligospermia (quantidade menor 
que 20 milhões sptz/ml); azoospermia (não há 
sptz); motilidade deficiente (sptz deficientes), 
teratozoospermia (são deficientes 
morfologicamente). 
• Feminina: tubas ocluídas (endometriose); 
muco cervical hostil; imunidade a sptz, ausência 
de oocitação. 
• Tecnologia da reprodução assistida (20% de 
sucesso em média): fertilização in vitro (FIV); 
injeção intracitoplasmática de sptz (IICE). 
 
CLIVAGEM: 
- A partir da junção dos pró-núcleos masculino e 
feminino, as divisões do zigoto já começam 
imediatamente. 
- As primeiras divisões ocorrem em uma zona 
controlada, protegida ainda pela zona pelúcida, mas 
pelo pequeno espaço, o embrião não cresce tanto em 
tamanho. 
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- Enquanto ocorre a clivagem, o zigoto se desloca ao 
longo da tuba e cai na cavidade uterina. 
- Blastômeros: São as novas células que surgem no 
processo de divisão da clivagem. Ainda estão contidas 
pela zona pelúcida. 
- Mórula: 
• Havendo 16 blastômeros se transformam em 
mórula. 
• É nessa fase que as células começam a se 
diferenciar. 
• Após terceira clivagem há a compactação entre 
as células (gap e zônulas de oclusão). 
- Blastocisto: 
• Surgem por volta do 5º dia. 
• Perde a ZP, e algumas células começam a serem 
espeçadas, acumulando líquido entre elas. 
• Blastocele: cavidade com líquido dentro do 
blastocisto. 
• Trofoblasto: células grudadas da periferia do 
blastocisto. (relacionado ao desenvolvimento 
da placenta) 
• Embrioblasto: conjunto de células que estão 
agrupadas em um determinado local do 
blastocisto, faz o rompimento da zona pelúcida, 
liberando o blastocisto e deixando o embrião 
pronto para a nidação no útero. A partir dessa 
fase há um grande crescimentodas células. 
(relacionado ao desenvolvimento do embrião) 
 
 
 
 
- Nidação: início da implantação do embrião no 
endométrio. Quando ocorre o embrião já está em 
formato de blastocisto. 
• Endométrio: fase proliferativa (corpo lúteo). 
Está em máxima espessura. 
 
• Polo embrionário: o blastocisto está tocando 
o endométrio, que será reconhecido por L-
selectina (trofoblasto) reconhecida pelos 
receptores de carboidratos (endométrio), 
havendo uma conjunção de integrinas 
(trofoblasto) com o endométrio, com lamina e 
fibronectina (MEC). As células do trofoblasto 
começam a se diferenciar em 
sinciciotrofoblasto, o primeiro tecido de 
infiltração, dando início a invasão do embrião 
dentro do endométrio. 
 
2ª Semana 
- Surgem dois folhetos embrionários primitivos. 
 
- Surgem duas cavidades: amniótica e vitelínica. 
- Surgem dois tecidos de implantação, o citotrofoblasto, 
além do já existente. 
 
IMPLANTAÇÃO (ÚTERO): 
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- Passa a ser chamado de útero gravídico. 
 
 
- A endométrio que estão em contato com o blastocisto 
é chamado de decíduas, variando de nome conforme a 
parte que toca. Depois a decídua capsular se une com a 
decídua parietal. 
• A parede que não tem contato ainda se chama 
decídua parietal. 
• A decídua basal é a que recebeu o embrião 
primeiramente e é a que mais trabalha na 
formação placenta. 
• A decídua acima do embrião é chamada de 
capsular e serve como uma membrana de 
proteção. 
 
- Mudanças com as divisões celulares: 
• Trofoblasto (implantação/placenta): 
citotrofoblasto (que começa a entrar dentro do 
outro tecido) e sinciciotrofoblasto (mais rápido 
no processo de invasão e com suas células 
fundidas entre si). E as vilosidades primárias, 
para a formação da placenta. Esse tecido tem 
um desenvolvimento muito mais rápido do que 
os outros tecidos do embrião. 
• Embrioblasto: epiblasto (células mais 
superiores e maiores) e hipoblasto (células mais 
achatadas, localizadas mais em baixo). Tornam 
o embrião bilaminar. 
• Cavidades: 
- Cavidade amniótica (amnioblastos): cavidade 
dentro do embrioblasto. 
- Cavidade vitelínica: criado a partir da cavidade 
já existente, a blastocele, que irá dar origem ao 
saco vitelínico. 
 
 
- Aqui o embrião já está totalmente implantado no 
útero. Mas podem ocorrer implantações fora do útero, 
que são chamadas de gravidez ectópica. 
- A partir do dia 9: 
• Melhor definição das cavidades e dois tecidos 
do embrioblasto. 
• Vacúolos no sinciciotrofoblasto: chamado de 
estágio lacunar, pois lacunas vão começar a 
surgir no tecido. O tecido continua invadindo o 
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endométrio e encontrando os vasos 
sanguíneos, rompendo-os e enchendo as 
lacunas com sangue e, assim, a nutrição contida 
nessas secreções. 
• Membrana exocelômica (Heusser): saco 
vitelino primitivo. 
 
- Dias 11 e 12: 
• Sinciciotrofoblasto rompe as lacunas, gerando 
uma circulação uteroplacentária. 
• Nesse período surge o mesoderma 
extraembrionário: outro tecido ao redor do 
embrião, surge a partir das cavidade vitelínica e 
amniótica, mas para o lado de fora do embrião. 
Posteriormente ele se abre em celomas 
extraembrionários (igual as lacunas do 
sinciciotrofoblasto): 
- Somatopleura: que fica em contato com a 
cavidade amniótica. 
- Esplancnopleura: que fica em contato com a 
cavidade vitelínica. 
- A partir do dia 13: 
• A cavidade vitelínica vai ser reduzida. 
• Ao redor do conjunto, há uma cavidade 
pequena que amplia consideravelmente, a 
cavidade coriônica. 
• Embrião já está revestido pela cavidade 
amniótica e tudo ao seu redor é chamado de 
celoma. 
• Sangramento de implantação: é o escape do 
sangue da nidação do embrião no endotélio, 
quando o vasos sanguíneos são rompidos e 
enchem as lacuna. Coincide com 28º dia do 
ciclo menstrual, podendo ser confundido com 
menstruação. 
 
 
 
 
3ª Semana 
- A partir desse momento já é possível 
confirmar a gravidez pelos testes. 
- Quanto mais avançada a evolução, maior 
a quantidade de beta-HCG, que é 
produzido pelo tecido de implantação, o 
sinciciotrofoblasto. 
 
 
GASTRULAÇÃO: 
- Estabelecimento dos 3 folhetos embrionários 
definitivos (figura B). Surgem do tecido epiblasto (do 
embrioblasto). 
- Linha primitiva (epiblasto) – 15/16 dias: Há uma 
proliferação celular do epiblasto, que irão se organizar 
em uma linha da região caudal até a cranial, essa linha 
só chega até a 1/3 do tamanho do embrião. 
- Nó primitivo – Fossa primitiva: linha primitiva 
afundada, que forma um sulco. É a ponta da linha 
primitiva. 
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- Invaginação: como a linha primitiva formou um sulco, 
as células do epiblasto mergulham nessa fossa e 
começam a se colocar no lugar do hipoblasto, 
substituindo esse tecido e dando origem ao 
endoderma. Após isso, continuam mergulhando células 
do epiblasto, que será chamado de mesoderma 
intraembrionário. E o que ficou na superfície, de 
epiblasto, será chamado de ectoderma. 
• Fator 8 de crescimento do fibroblasto 
(FGF8): uma das sinalizações que comandam 
esse surgimento dos folhetos. 
• Ectoderma (azul claro), mesoderma (vermelho) 
e endoderma (amarelo). 
- Membranas buco-faríngea (epiblasto e hipoblasto 
conectados) e cloacal: locais em extremidades opostas 
em que o mesoderma não invade, já que estão 
extremamente grudadas, o que facilita o rompimento 
dessas membranas futuramente. 
 
 
FORMAÇÃO DO NOTOCÓRDIO: 
- Alguma células na ponta da linha primitiva continuam 
sua invaginação (as células que se multiplicam pelo nó 
primitivo), mas sem se espalharem e no interior do 
embrião. 
- Células pré-notocordais – nó primitivo – placa pré-
cordal (cefálica). 
 
- Placa notocordal: parte na lateral do tecido 
hipoblasto, que possui células maiores e sinaliza que 
essa será a futura região da membrana buco-faríngea, a 
região cerebral do bebê. 
- Notocórdio definitivo: sólido (proliferação e 
destacamento). Posteriormente esse canal se abre, 
mantendo uma comunicação com o ectoderma e o 
endoderma. 
- Direção céfalo-caudal. 
- Canal neuroentérico: comunica as cavidades 
amniótica e vitelínica, causado pela morte das células do 
mesoderma que está abaixo da notocorda. A 
importância se dá pela função de equilíbrio de pressões 
e passagens de substâncias de sinalização. E depois a 
notocorda se refaz, desaparecendo o canal 
neuroentérico. 
 
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MESODERMA: 
- Células invaginadas na: 
• Região cranial do nó: placa pré-cordal e 
notocórdio. 
• Extremidade cranial da linha: mesoderma 
paraxial. 
- Somito: mesoderma paraxial que se 
segmenta, posteriormente esse somito se 
segmenta também em uma região mais central, 
ou média e outra mais distante da notocorda, o 
esclerótomo, dermátomo e miótomo. Forma 
ossos, músculos e pele. 
• Parte média da linha: mesoderma 
intermediário. 
- Também se segmenta. Forma o aparelho 
urogenital. 
• Região caudal da linha: mesoderma da placa 
lateral. Irá abrir uma cavidade. 
- Mesoderma somático: mesoderma que 
acompanha o ectoderma (somatopleura). 
- Mesoderma esplâncnico: mesoderma que 
acompanha a endoderma (esplancnopleura). 
OBS.: os celomas intra e extra embrionário irão se 
encontrar quando a cavidade do mesoderma lateral 
abrir definitivamente. 
OBS2.: as células de ectoderme mais central estão se 
diferenciando, as da periferia serão o revestimento do 
embrião e as centrais diferenciadas serão relacionadas 
com o sistema nervoso, elas se espessam e entram para 
dentro do embrião, formando uma placa neuro-
entérica. Esse processo será coordenado pela 
notocorda, chamado de neurulação. 
 
 
 
 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS: 
- Sirenomelia (disgenia caudal): ausência de migração 
da linha primitiva. 
- Teratoma sacrococcígeo: sobra da linha primitiva na 
região caudal,que irão dar origem a tumores graves. 
 
Organogênese 
- Período embrionário: 3ª a 8ª semanas. 
- Folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e 
endoderma) originam tecidos e órgãos específicos. 
- Ao final do período embrionário: tecidos e sistemas 
estabelecidos. 
 
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GASTRULAÇÃO: 
- Estabelecimento dos eixos corporais. 
- Anteroposterior, dorsoventral, direito e esquerdo. 
- Expressão (superexpressão e inibição) dos genes e 
fatores de transcrição. 
- AVE (endoderma visceral anterior): região de 
determinação para a expressão de genes que regulam a 
formação da cabeça. 
- Genes da família do fator de transcrição beta de 
crescimento (TGF-beta), Nodal e BMP4, Goosecoid e 
Brachyury. 
- Sittus inversus (todos os órgãos errados) e 
sequência de lateralidade (um ou outro órgão 
errado): erros de transcriçãos, quando os órgãos 
começam a ficar em lugares errados no corpo. 
- Padronização do eixo anteroposterior: o que é 
caudal e o que é cranial. 
• Genes homebox: regulação pelo ácido 
retinóico, genes que estão presentes em várias 
outras espécies. A parte anterior tem maior 
respostas a esses genes e ao ácido retinóico. 
 
 
 
 
NEURULAÇÃO: 
- Final da 3ª semana: 
- Indução pela notocorda. 
• Placa neural (mais FGF e 
menos BMP4 
notocórdio). 
• Sulco neural – pregas 
neurais – tubo neural 
(região roxa, é 
ectoderma neuronal 
dentro do embrião em 
formato de um tubo, 
essa invaginação começa 
na região cervical, 
seguindo a direção 
cefálica e a direção 
caudal e as extremidades 
se fundem) e cristas neurais (região azul, 
conforme a placa neural invagina, elas se 
aproximam e se destacam do ectoderma 
original). 
• Neuróporo cranial (25 dias) e neurópono caudal 
(28 dias). Neuróporo são células dessa região 
que ainda não invaginaram, formando 
pequenos orifícios. 
OBS.: se esses neuróporos não se fecham, irão dar 
origem aos defeitos do tubo neural (DTNs), como 
anencefalia e espinha bífida. Podem ser reduzidos com 
a ingestão de ácido fólico durante a gestação. 
 
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- Segunda neurulação: final do tubo neural. 
• Modulação da BMP4: ele diminui em algumas 
regiões em outras não. 
- alta concentração: epiderme. 
- intermediária: crista neural (SLUG – migração). 
- baixa: neuroectoderma. 
 
 
DERIVADOS DO ECTODERMA: 
- SNC e SNP. 
- Epitélio sensorial do ouvido interno, nariz e olho. 
- Cristalino. 
- Epiderme. 
- Hipófise. 
- Glândulas mamárias e glândulas sudoríparas. 
- Pelos e unhas. 
- Esmalte dos dentes. 
- Crista neural: gânglios sensoriais; neurônios 
simpáticos e entéricos; células de Schwann; medula da 
adrenal; células C; odontoblastos; aracnoide e pia mater; 
esqueleto craniofacial; neurônios de gânglios cranianos; 
células gliais; melanócitos. 
 
 
DERIVADOS DO MESODERMA: 
- Mesoderma paraxial: 
• Somitômeros (região cefálica): somitos da 
região cervical para cima. 
• Somitos (a partir do 20º dia): não 
permanecem no lugar de origem, elas migram 
conforme avança o desenvolvimento, a 
primeira a migrar é a do dermáto. 
• 3 pares por dia em sequência cefalocaudal: 
quando o embrião é pequeno são contados os 
somitos para saber a idade gestacional. 
 
 
 
- Mesoderma intermediário: 
• Regiões cervical e torácica: nefrótomos. 
• Caudalmente: cordão nefrogênico. 
• Unidades excretoras do sistema urinário. 
• Gônadas. 
- Mesoderma lateral: espaço dentro do embrião. 
• Camada parietal e o ectoderma 
sobrejacente: parede corporal lateral e ventral. 
• Camada visceral e o endoderma: parede do 
intestino primitivo. 
• Membranas serosas: formada por essas 
camadas. 
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- Sangue e vasos sanguíneos: precisam surgir 
rapidamente. 
• Vasculogênese: ilhotas sanguíneas, 
surgimento do sangue e dos vasos sanguíneos, 
ao redor do saco vitelínico, fora do embrião no 
mesoderma extra-embrionário. É um processo 
pontual, como ocorre no coração, não durando 
a vida toda. 
- mesoderma do saco vitelínico (3ª semana de 
desenvolvimento). 
- células – tronco hematopoéticas (mesoderma 
aórtico-gonádico-mesonéfrico). 
- fígado e medula óssea. 
• Angiogênese: brotamento a partir de vasos já 
existentes, que são recém formados. Esse 
processo se mantém pelo resto da vida. 
OBS.: defeitos nesse processo é chamado de 
hemangiomas capilares, excesso de formação de 
sangue e vasos sanguíneos. 
 
 
 
DERIVADO DO ENDODERMA: 
- Revestimento epitelial do trato gastrointestinal, do 
trato respiratório e da bexiga. 
- Parênquima da tireoide, das paratireoides, do fígado e 
do pâncreas. 
- Revestimento epitelial da cavidade timpânica e tuba 
auditiva. 
 
DOBRAMENTO (CEFALOCAUDAL E LATERAIS): 
- Fechamento do embrião. 
• O dobramento cefalocaudal: 
- da o aspecto curvilíneo do embrião. 
- Faz com que o coração, que estava fora do 
embrião, entre para o centro do embrião. 
- A cavidade amniótica irá envolver todo o 
embrião a partir desse momento. 
- A cavidade vitelínica entrará parcialmente no 
embrião, a região dorsal da cavidade vitelínica. 
 
• Dobramento lateral: 
- Os dois lados do ectoderma de superfície se 
encontram, formando um cilindro e o saco 
vitelínico será estrangulado, sendo que a parte 
que se localiza dentro do embrião ficará em 
formato de tubo, que formará o intestino 
primitivo.

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