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I - SOCIEDADES IRREGULAES E SUAS IMPILICAÇÕES 1) Empresários Individuais ou Sociedades empresárias não registradas 2) Sociedade fato - Implicações para as Sociedades Irregulares: a) Impedimento para a aplicação da recuperação judicial e extrajudicial – necessidade de comprovação de exercício regular de atividade empresarial por pelo menos 2 anos (art. 48, Lei 11.101/05); b) Possibilidade de aplicação da falência – não há aqui necessidade comprovação de exercício regular de atividade empresarial; c) Impossibilidade do credor empresário irregular ou sociedade credora irregular pedir falência de um devedor. II – PRINCIPAL ESTABELECIMENTO Posicionamento do STJ III – JUÍZO COMPETENTE 1) Art. 3.º, da Lei 11.101/05 – local do principal estabelecimento; 2) Empresa estrangeira 3) Situações especiais: a) Transferência da sede – pode ser nominal ou real b) Alteração do principal estabelecimento – se ocorrer até 12 meses antes do pedido de recuperação ou falência é desconsiderada. c) Empresas de espetáculos públicos 4) Princípios do Juízo Concursal: a) Unidade – falência e recuperação processam-se perante um único juízo; b) Universalidade – no Juízo da falência e da recuperação devem concorrer todos os credores do devedor comum. c) Vis attractiva – poder de atrair toda e qualquer demanda que seja relacionada à falência. d) Indivisibilidade – art. 76, da Lei 11.101/05. 5) Exceções ao princípio da indivisibilidade do Juízo Concursal: a) Reclamações trabalhistas: - Fase Preliminar – cognitiva – juízo trabalhista - Fase Definitiva – execução – juízo do processo falimentar b) Créditos Tributários – art. 187 do CTN. c) Devedor autor ou litisconsorte ativo. d) União e) Ações anteriores ao processo de insolvência que demandam quantia ilíquida: continuam tramitando no juízo de origem (§ 1.º, do art. 6.º, da Lei 11.101/05). IV – INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO As hipóteses de intervenção do Ministério Público estão previstas expressamente na Lei 11.101/05. São treze: 1) Possibilidade de impugnação de créditos (art. 8.º); 2) Pedido de exclusão, reclassificação ou retificação de crédito já incluído no quadro geral (art. 19); 3) Conhecimento do relatório do administrador judicial (art. 22, § 4.º); 4) Requerimento de substituição do administrador judicial (art. 30, §2.º); 5) Comunicação do despacho que defere o processamento de recuperação judicial (art. 52, V) 6) Interposição de recurso contra decisão que concede a recuperação judicial (art. 59, § 2.º) 7) Comunicação de decretação da falência (art. 99, XIII); 8) Recebimento de Informações do falido (art. 104, VI); 9) Propositura de ação revogatória (art.132); 10) Intimação em qualquer modalidade de alienação de bens (art. 142, §7.º); 11) Impugnação à arrematação de bens (art. 143); 12) Manifestação sobre contas do administrador judicial (art. 154, § 3.º); 13) Titularidade da ação penal (art. 184).
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