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Sem chorumelas - Av4 farmaco

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Anestésico locais (cap 26): introdução > conceito → drogas que bloqueiam de forma reversível a transmisssão do estímulo nervoso no
local em que for aplicada, sem ocasionar alterações no nível de consciência > obs → cocaína é o primeiro descoberto > ações farmacológicas
desejáveis são o bloqueio reversível da condução nervosa e a ação vasoconstritora (apenas da cocaína, todos os outros anestésicos são
vasodilatadores) > ações farmacológicas indesejaveis são que determina abuso, dependência e ações euforizantes > não tem aplicação
terapêutica atualmente, sendo substituída por outros anestésicos, como a novacaína (1904, não determina dependência), lidocaína (1943) e
pridocaína (1950) etc > características químicas → cadeia intermediária (classifica o anestésico e determina as caract. farmacocinéticas >
se éster → cocaína, procaína > se amida → lidocaína/xylocaína, mepivacaína, bupivacaína, etidocaína) > forma éster → rapidamente
metabolizada por esterases do plasma, distribuição limitada, efeitos de curta duração, baixa incidência de toxicidade (distribuição baixa) e alta
potencialidade para reações alérgicas (quando éster é biotransformado, forma o radical paps -hiperalergênico-) > forma amida → é
metabolizada no fígado (na insuficiência hepática possui efeitos 2x mais duradouros > só diminuir dose), apresenta elevadas taxas de distribuição
(depende do pH), altos riscos de toxicidade (distribuição alta) e baixos riscos para reações alérgicas > potência do anestésico →
lipossolubilidade (quanto mais lipossolúvel, maior potência > ex, bupivacaína é muito lipossolúvel, sendo 4x mais potente -menor dose alcança
o efeito desejado- que a lidocaína > importância se encontra na apresentação comercial → bupivacaína com soluções de 0,1 a 0,5%→ lidocaína
com soluções de 1 a 2%) > ligação a proteínas → grupos de ligação da cadeia intermediária determina a intensidade de ligação com proteínas
teciduais e plasmáticas (ex, bupivacaína se liga 95%, enquanto a lidocaína se liga 65% > importância se encontra no tempo de ação do anestésico
→ bupivacaína -grupo amida- com longo tempo de ação → lidocaína -grupo ester- com curto tempo de ação)); mecanismo de ação > age nas
membranas dos tecidos excitáveis e promove a inibição da despolarização e a inibição da condução do estímulo > há bloqueio dos receptores
internos nos canais de sódio voltagem-dependente → esse canal possui dois gates, o M (mais externo) e o H (mais interno), que possui
cinética de abertura #’s (no repouso → M fechado e H aberto → sódio não consegue entrar → mas é possível passagem de estímulo > no
estado ativado -despolarização-→M aberto e F começa a se fechar lentamente→ fração de segundo para entrada de sódio antes do fechamento
de H > no estado inativado → M ainda aberto, não conseguiu se fechar ainda e H fechado → sódio não entra → não é possível passagem de
estímulo despolarizante) → o bloqueio ocorre mantendo o canal no estado inativado (M aberto e H fechado) > sódio na passagem pela membrana
é dependente da forma livre, mas para passagem pelo canal de sódio é dependente da forma iônica > efeito dos anestésicos locais na
atividade neuronal → bloqueio da condutância dos íons sódio causa bloqueio dos canais de sódio voltagem-dependente e bloqueio da
condutância ao potássio prolonga a repolarização, causando prolongamento da duração do potencial de ação→ eleva o limiar de excitação elétrica
(estrutura muito negativada, pois sódio não entra), diminui o ritmo de elevação do PA (há achatamento da curva) e reduz a velocidade de
propagação do impulso, ou seja, potencial de condução está bloqueado (PA sublimiar) > estruturas do anestésicos é muito instável (sofre ação até
de incidência luminosa), assim observa-se o efeito dependente do pH do meio para estabilização da sua estrutura→ sais de cloridratos em
água são muito estável e polares (solúveis em água no pH 6 > insolúveis em lipídeos→ não atravessam a membrana→ devem ser transformados
em base livre -perde o gurpo H+- para conseguir atravessar a membrana → a transformação é dependente de tampão tecidual -sistema eficiente
no pH 74→ processo inflamatório abaixa pH e pode fazer o anestésico ‘’não pegar’’- > quando a base livre chega no nível celular, ela se transforma
em cloridrato novamente para reagir com receptor e provocar efeito de anestésico local) > associação que pode ser feita visando o pH→
adicionar bicarbonato ao anestésico para diminuir a latência do anestésico→ feito em casos que se dejesa que o efeito ocorra mais rapidamente >
associação que pode ser feita visando baricidade anestésica → adicionar glicose ao anestésico para aumentar a baricidade (peso) da
solução, tornando-a hiperbárica em relação ao líquor, consequentemente tem-se maior controle da dispersão intratecal do anestésico (diminui sua
capacidade de alcançar estruturas superiores) > efeito do diâmetro da fibra→ tipo A são alfa (muito mielinizada com 12 a 20 micromêtros >
sensibilidade ao bloqueio é de 1+), beta (2+), gama (2+), delta (3+)→maior diâmetro, mais mielina, menos sensibilidade de bloqueio→menor o
diâmetro, maior ausência de mielina, mais sensibilidade → tipo B (4+) → tipo C (sem bainha de mielina > 4+) > sequência de bloqueio do
anestésico é fibra da dor → frio → calor → tato → pressão profunda > bloqueio central ocorre com administração junto as membranas que
envolvem a medula espinhal no nível entre L3-L4 > efeito anestésico pode ser prolongado com associações com vasoconstritor, como
a adrenalina → prolonga efeito, …….... → reações adversas são ansiedade, taquicardia, hipertensão, cefaleia e arritmias cardíacas →
contraindicações absolutas são doenças cardíacas do tipo angina instável, infarto recente do miocárdio a menos de 6 meses, cirurgia de
revascularização miocárdica recente (menos de 6 meses), hipertensão grave inalterada ou não tratada, ICC e hipertiroidismo →
contraindicações relativas quando paciente faz uso de antidepressivos tricíclicos e inibidores da MAO (paciente tem hiperatividade simpática,
pois aumenta tempo de vida da ADR ou NOR) ou quando faz uso de beta-bloqueadores adrenérgicos (pode haver desequílibrio da ação do beta
bloqueador, visto ação competitiva da adrenalina pelos receptores beta > pode provoca taquicardia, por ex); ações farmacológicas > no SNC
ocorre agitação, desorientação, tremores, convulsões e depressão respiratória → tratamento feito como assistência respiratória e com uso de
barbitúricos (deprime centros respiratórios) e derivados benzodiazepínicos (não tem ação nos centros respiratórios) > sistema cardiovascular
→ em concentrações elevadas provoca depressão cardíaca, diminuição da força de contração, da excitabilidade elétrica, do ritmo de condução e da
geração de estímulo, ou seja, há depressão cardíaca > sistema neuromuscular → potenciam os efeitos dos curares e outros relaxantes
musculares, inibem as ações do cálcio necessário para produzir a excitação e a contratilidade muscular esquelética
Asma brônquica: definição > doença caracterizada pela broncoconstrição e pela inflamação crônica das vias aéreas, na qual participam
particulamente masctócitos, eosinófilos e linfócitos T > ocorre uma hiper-responsividade (propensão das vias aéreas asmáticas desofrer constrição
em resposta e stímulso diversificados, como alergênicos, ar frio, exercício, irritantes ambientais, infecções) das vias aéreas, que manifesta-se por
obstrução do fluxo aéreo com episódios recorrentes de sibilância, dispéia, aperto no peito e tosse > há também hipersensibilidade, que é uma
resposta normal a estímulso com níveis anormalmente baixos, isto é, vias respiratórias dos asmáticos …… > hiper-reatividade ocorre com resposta
exagera a níveis normais de estímulos ……; asma como doença inflamatória > reações inflamatórias em que a inflamação está relacionada também
a hipersensibilidade brônuica a vários estímulos laérgicos e não-alérgicos …… > …….. > células TH2 e origem da asma→ teoria da asma ……..→
alergênico na via respiratória e células apresentadoras de antígeno dentro da célula→estimulação de linfócitos TH2 com ativação de eosinófilos
(envolvidos na produção de prostaglandinas e leucotrienos -quimiotáticos e estimulam receptores cisteínicos que provocam broncoconstrição→
inibição terapêutica tanto na produção de leucotrienos e nos receptores cisteínicos-), mastócitos (libera histamina, leucotrienos e fator de ativação
de plaquetas → reação asmática aguda, broncoconstrição, edema e produção de muco) e plasmócitos (IgE), provocando edema, fibrose epitelial e
hiperplasia das células caliciformes → hiper-responsividade do músculo liso brônquico → não sabe-se o que provoca o desequilíbrio entre os
linfócitos TH2 e TH1, mas a teoria do estilo de vida ocidental, que diz que a exposição diminuíada aos microorganismo no início da vida faz
preferencia da via de TH2, provocando a asma > alguns adultos asmáticos não apresenam sensibilidade alérgicas; classses e agentes
farmacológicos no tratamento da asma > atenuadores ou agentes de alívio visam diminuir a broncoconstrição dos músculo liso →
anticorpor anti-IgE, inibidores da degranulação dos matócitos, anti-histamínicos, antagonistas muscarínicos (bloqueiam competitivamente a ação
broncoconstritora da acetilcolina > atropina é o protótipo do grupo, possuindo maior seletividade para os brônquios) e simpatomiméticos
(agonistas beta-2 adrenergicos, como catecolaminas -isoprenalina e adrenalina- e resorcinois -terbutalina, fenoterol e salbutamol→ agem como
antagonistas fisiológicos dos mediadores espamogênicos- > agonistas beta-2 provocam broncodilatação devido a ação da PKA de fosforilação de
porteínas intracelulares que agem na inativação do sistema de contração da actina-miosina → teofilina ou aminofilina (xantinas) pode ser usada
para aumentar a concentração de PKA, pois inibe a fosfodiesterase -ezima que faz a transformação do AMPc em AMP, desviando a via de
produção de PKA → o AMPc promove efeitos adversos, como estímulação cardíaca, redução da atividade imune inflamatória e relaxamento do m.
liso-, além de ter efeito imunomodulador e antiinflamatório, no entanto, possuem efeitos adversos, como antagonismo dos receptores de
adenosina -bloqueiam-os → adenosina faria broncoconstrição do m. liso-, liberação de catecolaminas e bloqueiam liberação intracelular de cálcio,
exacerbando muito os efeitos broncodilatadores -prejuízo cardíaco- > metilxantinas tem efeito cronotrópico e inotrópicos positivos, pois
aumentam AMPx→ possuem efeito dependente de dose→ doses baixas provocam inibição dos receptores pré-sinápticos de adenosina no sistema
adrenérgico -liberação de adrenalina-→ doses intermediárias auemntam a entrada de cálcio na célula→ does altas diminuem a retenção de cálcio
pelo retículo → ação hipertensora e arritmogênica → no SNC, retarda fadiga, causa insônia) > controladores ou agentes de controle visam
diminuir a broncoconstrição e a reatividade brônquica → antiinflamatórios (glicocorticoides que reduzem o componente inflamatório da asma
crônica e conseguem salvar a vida na asma aguda grave, não são eficazes no tratamento da resposta imediata ao agente desencadeantes →
mecanismo de ação envolve menor geração de PAF, leutotrienos, citocinas e menor ativação de eosinófilos → supra-regulam a trnascrição de
genes que codificam receptores beta-2 adrenérgicos -aumentam eles, aumentando a resposta broncodilatadora- e diminuem a transcrição de
proteínas pró-inflamatórias → ex, predinisona > não esteroidas são cromoglicato de sódio/nedocromil inibe a liberação de histamina, diminui
asma durante o exercício -p/ criança é muito bom- e diminui hiperreatividade brônquica→mecanismo obscuro, mas sabe-se que há depressão da
liberação reflexa axonal dos neuropeptídeos -liberados pelo sistema não colinérgico, não adrenérgico- e uma inibição da liberação das citocinas e
da interação de PAF com plaquetas e eosinófilos);
Farmacologia da tireoide (Katzung - cap 38): histologia da tireóide > células foliculares ao redor do coloide (onde se formam os
hormônios da tireoide); síntese dos hormônios > iodato entra no plasma da célula folicular → através da bomba simporte sódio-iodeto
(transporte ativo > entra iodo e sódio para dentro da tireoide) > peroxidases agem sob I2 (oxidação do iodeto ocorre no coloide) e tiroglobulina
(formada na célula folicular) no processo de organificação (ocorre no coloide) formando monoiodotirosina e diiodotirosina→MIT e DIT formam
o T3→ DIT e DIT formam T4 > T3 (biologicamente mais ativo) e T4 (produzido em maior quantidade) são ligados à tireoglobulina e são liberados
no organismo por estimulação de TSH, sendo ambos carregados por proteínas carreadoras do plasma; bócio endêmico (hipotireoidismo com
hipertrofia da tireoide) > hipotâlamo produz TRH > TRH estimula a hipófise anterior a produzir TSH > TSH estimula tireoide a liberar T3 e T4
(se houver iodeto disponível > T3 e T4 tem feedback negativo com a hipófise anterior)→ em caso de iodeto inadequado, T3 T4 não tem feedback
negativo dignificativo (hipófise anterior continua a ser estimulada > excesso de TSH tráz estímulo excessivo à tireoide > crescimento da tireoide);
ações dos hormônios tireoideanos > para exercer suas ações o T4 converte-se em T3 (pela enzima 5’-desiodinase), que é a substância capaz
de ativar os receptores intracelulares e intranucleares (aumenta ou diminui síntese de RNAm) > o T3 atua sobre o metabolismo dos carboidratos,
das gorduras e das proteínas, com o aumento do consumo de O2, produção de calor, elevação de frquencia e do débitoo cardíaco e da
excitabilidade neural > esses hormônios são responsáveis pelo crescimento, pelo desenvolvimento, pela função e manutenção ideais de todos os
tecidos corporais > cretinismo em caso de hipotiroidismo na criança > hipo na fase adulta → metabolismo muito baixo (sonolência, fraqueza,
queda de cabelo, ganho de peso, sensação de frio); hipotireoidismo > mixedema primário→ problema encontra-se na própria tireoide (ex,
tireoidismo de Hoshimoto) > mixedema hipofisário → problema encontra-se na hipófise (baixo TSH) ou hipotálamo; hipertireoidismo >
doença de graves → produz anticorpo semelhante ao TSH → estimula a tireoide a produzir T3 e T4; tratamento do hipotireoidismo >
comparação entre tiroxina/T4→ potencial biológica de 1→meia-vida de 7 dias (melhor p/ posologia→ tomará menos vezes o medicamento)→
absorção oral de 75 a 90% (tomado em jejum na parte da manhã para aumentar absorção) → transformado em T3 em tecidos periféricos pela
5’-desiodinase & triiodotironina/T3 → potencial biológica de 4→meia-vida de 1 dia→ absorção oral de 95% (em jejum também) > utiliza-se
a tiroxina (levotiroxina) → monitoramento de TSH/tireotropina (pois T4 exógeno deve baixar o TSH que no hipotireoidismo está em
excesso) → dose única diária, em jejum→ reações adversas, como hipertireoidismo (taquicardia, tremores, nervosismo, sudorese, calor excessivo
> causado por excesso do medicamento) > T3 (liotironina) é utilizado com uso ocasional, como no coma mixedematoso, devido ao seu início de
ação mais rápido (forma ativa biologicamente mais potente); anti-tireoidianos no tratamento do hipertireoidismo > mecanismos de
ação dos anti-tireoidianos → inibidores da captação de iodo (pelo simporte > ex, substâncias de contraste semelhantes ao iodeto,
diminuindo sua entrada para tireoide > agentes, como perclorato, tiocianato e pertecnetato, competem com o iodeto pela sua captação na célula
folicular da glândula tireoide, com consequente diminuilão do iodeto disponível para sintese dos hormônios tireoidianos > uso incomum contínuo
leva à anemia aplásica) → inibidores da organificação e da liberação dos hormônios da tireoide (tratado com medicamento no grupo
das tionamidas, como propiltiouracila e metimazol, inibem a cascata de formação dos hormônios → inibição da formação do iodo
-oxidação-, da atividade da peroxidase e do acoplamento dos resíduos de mit e dit com tireoglobulina > propiltiouracila ainda tem
ação periférica, em que inibe a conversão de T4 em T3 > efeito aparece após algumas semanas > pode cair tanto oT3 e T4, que aumentam os
níveis plasmáticos de TSH, podendo causar bócio > comparação do PTU x metimazol → toma-se 3 vezes ao dia x toma-se 1 vez ao dia -10
vezes mais potente- → menos utilizado x mais utilizado → ação central na tireoide e periférica x ação somente central na tireoide, porém mais
potente → inibe também a 5’-desiodinase periférica x não tem esse efeito → efeitos adversos,como sangramento -inibe protrombina-, artralgias,
agranulocitose, hepatotoxicidade x artralgias, hepatotoxicidade, agranulocitose, → medicamento de escolha na tempestade tireoidiana x não
usado na gravidez > outros medicamento são isótopos do iodeto, como o iodeto 131 → iodeto radioativo, que emite intensar partículas beta,
tóxicas para as células folcularess da tireoide → compete com o iodeto-127 no simporte para entrar na tireoide → ocorre destruição das células,
podendo causar hipotireoidismo após tratamento do hipertiroidismo > o iodeto-127 inorgânico estável em altos níveis inibe a síntese e
liberação de hormônios tireoidianos, chamado de efeito Wolff-Chaikoff → muito iodo no charope anti-tussígeno > administrado antes de
cirugia da tireóide → iodeto em altas doses diminui o tamanho e a vascularidade da tireoide, pois inibe o TSH momentaneamente→ efeitos
adversos, como gosto metálico na boca e erupção de acnes > essa grande oferta não constitui terapia de longo prazo, pois a síntese e
liberação de hormônios tireoidianos normalizam-se dentro de poucos dias) → inibidores do metabolismo periférico dos hormônios da
tireoide (bloqueadores beta-adrenérgico utilizados nos sintomas do hipertireoidismo -tremor, sudorese, taquicardia-, visando diminuir a
atividade simpátia → podem reduzir a conversão de T4 em T3, clinicamente irrelevante → propranolol é o mais utilizado na tireotoxicose →
esmolol é utilizado na tempestade tireoidiana, pois tem ação mais rápida > ipodato e ácido iopanóico inibe significamente a conversão de T4
em T3 pela inibição da enzima 5’-desiodinase → é um agente de contraste); efeitos de fármacos > amiodarona → utilizado como agente
antiarrítimico → amiodarona assemelha-se ao hormônio tireoidiano, assim, provoca uma grande concentração de iodo → pode ocorrer efeito
Wolff-Chaikoff, resultando em hipotereoidismo → pode causar hipertireoidismo, devido ao aumento de iodeto, com consequente aumento da
síntese de HT e pode também atuar como homóloga do HT no receptor > lítio → uso no transtorno afetivo bipolar → em altos nívies, inibe a
liberação de hormônios da tireóide das células foliculares da tireóide, possivelmente aumenta-se níveis de TSH > corticosteróides/corticoides
→ cortisol e análogos de glicocorticoides inibem a enzima de conversão de T4 em T3 → reduz a atividade efetiva dos hormônios da tireoide
Hormônios pancreátios e drogas anti-diabéticas: pâncreas > 1 milhão de ilhotas de Langerhans > produção de hormônios, como inulina
(células beta > hormônio anabólico) e glucagon (células alfa > fator hiperglicêmico que mobiliza estoques de glicogênio); classificação de DM
> DM tipo 1 (insulino-dependente) → destruição de células beta do pâncreas → atinge crianças e jovens → 5 a 10% são DM tipo 1 → não
controla-se com a dieta > DM tipo 2 → deficiência na secreção de insulina associada em menor ou maior grau à resistência insulínica→ atinge
adultos → 80 a 90% são DM tipo 2 → dieta necessária (ligação com a obesidade→ fatores inflamatórios excessivos do tecido adiposo e produção
de hormônios que pode desenvolver a resistência > diabetes durante a gravidez → controle no pré-natal); fisiologia da insulina > normal→
injeção de glicose, insulina sobe rapidamente, observando queda e não chega ao nível zero de insulina→ liberação bifásica, ou seja, aumento de
insulina circulante após alimentação (pós-brandial, pois há mais glicose circulante) e como fator anabólica que precisa estar presente no
organismo → secreção basal de 40 a 50 U/dia (células do fígado, músulo e tecido adiposo respondem melhor a segunda fase da insulina) →
metabolização ocorre no fígado, rins, músculo e placenta → via é injetável (parenteral/subcutânea) → tempo de ½ vida de 3 a 6 minutos > DM
tipo 1 → níveis de insulina são constantes e muito baixos > DM tipo 2 → em situação pós-brandial, há aumento da insulina, porém em níveis
insuficientes → ou níveis muito altos de insulina, porém com resistência, então níveis glicêmicos seguem altos também; diagnóstico > DM→
glicemia em jejum acima de 126mg/dL→ glicemia causla acima de 200→ teste sobrecarga glicose de 2horas acima de 200mg/dL > glicemia de
jejum alterada → entre 110 a 126mg/dL → teste de sobrecarga em glicose de 2 horas abaixo de 140mg/dL > tolerância à glicose diminuída→
glicemia em jejum abaixo de 126mg/dL → teste de sobrecarga glicose de 2 horas entre 140 a 200mg/dL > obs→ hemoglobina glicana é utilizada
para verificação do controle da diabetes, devendo estar abixo de 6,5; estrutura química da insulina > pequena proteína de 51 aminoácidos em
2 cadeias ligadas por 2 pontes de sulfeto > possui a insulina circulante (sem o peptídeo C -de conexão-) e a pró-insulina (com peptídeo C >
produção de insulina humana pela técnica de DNA recombinante → plasmídeo recebe o gene humano e produz a pró-insulina → peptídeo C é
clivado quando retiram-se contaminantes do meio de cultura→ como tempo de ½ vida seria muito curta, indústria faz modificação, como adição
de protamina ou troca de aminoácidos); espécies de origem da insulina > cadeia A→ posições 8 e 10→ bovina com alanina e valina→
suína com treonina e isoleucina → humana com treonina e isoleucina > cadeia B → posição 30 → bovina com alanina → suína com
treonina → humana com tronina; secreção de insulina > glicose entra na célula beta por difusão passiva facilitda por um transportador
Glut-2 → muita glicose entrando, acaba produzindo muito ATP, induzindo o fechamento dos canais de potássio, provocando despolarização da
célula (potássio tem carga positiva e está mais concentrado dentro da célula)→ despolarização induz a abertura dos canais de cálcio→ entrada de
cálcio em excesso provoca a liberação de grânulos de insulina, agindo nos filamentos de miosina > insulina no seu sítio de ligação provoca a
fosforilação da tirosina com utilização de ATP e liberação de ADP → efeitos intracelulares de ativação e inativação de enzimas, aumento na
captação de glicose, translocação de receptores da glicose e estimulação da expressão gênica e da síntese protéica; transportadores da glicose >
transportador x tecidos x concentração de glicose x função > GLUT 1→ ; tipos de
insulina x início de ação x pico de ação x duração > ação ultra-rápida (insulinas Lispro -inversão da lisina e prolina- e Aspart > vias
subcutânea -uso doméstico-, intramuscular e endovenosa -ação mais ráida, uso hospitalar→ apenas aquelas solúveis em pH sanguíneo-) x 15 min
x 1 a 2 hrs x 3 a 4 hrs → serve no período pós-prandial > ação rápida (insulina regular > todas as vias > padronizada para uso cotidiano no
hospital por via endovenosa) x 30min a 1 h x 2 a 3 hrs x 3 a 6 hrs > ação intermediária (insulina NPH -protamina adicional- e insulina lenta >
uso por via subcutâneo apenas) x 2 a 4 hrs x 6 a 10/12 x 10 a 16h ou 12 a 18hrs > ação lenta (ultra-lenta, glargina e detemir > uso por via
subcutânea apenas) x 6 a 10h ou 2 a 4h ou - x 10 a 16h ou sem pico ou sem pico x 18 a 20h ou 20 a 24h ou 24 h→ utilizada para manter níveis
basais; esquema convencional de insulina > 2 injeções diárias de mistura de insulina de ação intermediária (NPH ou lenta) e de ação
rápida (regular) antes do café e jantar → pico da regular com liberação mais lenta NPH, mantendo sempre níveis de insulina basais e
pós-prandial eficazes > obs→ validade de 30 dias→ insulina gelada doi, preparar 30 min antes de injetar→ injeção deve ser em locais diferentes;
agentes anti-diabéticos orais > incrementam a secreção pancreática de insulina (célula beta deve ser funcionante > tipo 2) →
sulfonilureias (estimulação das células beta com diminuição da condução de potássio > ligeria inibição da secreção de glucagon> possível
aumento da sensibilidade à insulina > efeito tipo dissulfiram → não devem ser ingeridos com álcool → inibe aldeído-desidrogenase e
aumenta aldeído acético no organismo, caso haja ingesta de bebidas etílicas > 1ª escolha no diabético tipo 2 não obeso → efeito adverso de
estimulação de apetite, obesidade, hipoglicemia e problemas renais > há aqueles de 1ª geração→ tolbutamina -½ vida curta- e clorpropamida -½
vida longa- > e aqueles de 2ª geração → glibenclamida, glipizida e glimepirida → curta duração de ação -6 a 12h- e com elevada potência) →
derivados da D-fenilalanina (nateglinica >aumento da liberação de insulina com optimização da fase de secreção precoce da insulina atavés
do fechamento dos canais de potássio > tratamento da hiperglicemia pós-prandial isolada > efeito rápido, ausência de hiperinsulinemia
porlongada) > diminuem a produção hepática de glicose (não atuam na célula beta > diminuem a resistência) → biguanidas
(metformina e fenformina -proíbida → acidose lática-> aumento da sensibilidade à insulina no fígado, no músculo etc > redução da absorção
de glicose pelo TGI e Vitamina B12 > inibição da neoglicogênese > redução da secreção de glucagon e da liberação de glicose pelo fígado >
independe das células beta funcionanete > 1ª escolha no diabético tipo 2 obeso ) > aumentam a utilização periférica de glicose →
tiazolidinedionas (roziglitazona e pioglitazona > mecanismo de ação → ligação ao PPAR -receptor-gama ativado por proliferador
peroxissômico → receptor nuclear no tecido adiposi, músculo e fígado → modulam a expressão gênica para mais do metabolismo de lipídeos e
glicose → fármacos atuam no tecido adiposo, aumentando a captação e utilização de glicose- > efeitos adversos→ aumento de peso, problemas
hepáticos, auemnto das LDL, hipertrofia cardíaca, interações medicamentosas, retenção de líquidos) > reduzem a velocidade de absorção de
glicídeos (inibidores da alfa-glicosidade → acarbose, miglitol > agem no trato gastrointestinal > inibição das enzimas que degradam
carboidratos, como sacarases, maltases, glicoamilases > efeitos adversos como diarreia e flatulência > efeito muito sutil→ utilizado para glicemias
próximas 120mg/dL ou combinado com outros agentes) > efeito das incretinas → hormônios GLP-1 (peptídeo glucagon símile) e GIP,
considerados peptídeos insulinotrópicos dependentes de glicose (relação com o pâncras)→ liraglutida -victoza (via subcutânea→ canetinha > uso
no tratamento da DM tipo 2 > perda de peso por sensação de saciedade) → efeito da incretina ocorre porque o GLP-1 estimula a secreção de
insulina e inibe a secreção do glucagon → enzima DPP-IV degrada a GLP-1 (inibidores dessa enzima potencializa a vida média da GLP-1 →
vildagliptina e sitagliptina) > inibidores de co-transportes sódio-glicose 2 → impedem a reabsorção de glicose via inibção das proteinas
SGLT2 nos túbulos proximais dos rins (elimina mais glicose na urina e perde mais líquido > baixo risco para hipoglicemia > perda de 2 a 3 kg de
peso > redução da pressão arterial por perda hídrica)
Anti-inflamatórios esteroidais: glicocorticoides > produtos naturais ou sintéticos com intensa atividade antiinflamatória utilizada em
todas especialidades médicas, sendo medicação fundamental em inúmeras situações clínicas severas e com efeitos colaterais por vezes graves o
suficiente para causar outras doenças e até mesmo a morte > tratamento → efeitos clínicos terapêuticos atuam nas células imunes (efeito
imunossupresor -inbe produção de linfócitos-), nas células, tecidos e órgãos (efeitos antiinflamatorio, antialérgico -anti-histamínico- e alivio de
dores > inibem síntese dos mediadores da repsosta inflamátoria, a liberação de enzimas lisossômicas, de formação de prostaglandinas e
leucotreinos, diminuiem produção de interlecuinas -diminui febre-) e nos vasos (dimiuindo a permeabilidade) → efeitos clínicos adversos no
músculo (miopatia), osso (osteoporose, osteonecrose), SNC e eixo hipotalâmico pipuitário (neuropsiquiátrico, insuf. hipot. pituitária),
metabilismo (aumento de peso, obesidade, retenção hídrica, aparência Cushingoide, edema, disfunção da glicemia), pele (equimoses, pele fina
-inbem proliferação de fibroblastos e síntese de colágeno), olhos (catarata, glaucoma) e sistemas (infecções e def. cardiovasculares); adrenal >
todos os hormônios produzidos na adrenal são advindos do colesterol, assim as diferentes regiões possuem enzimas diferentes que produzirão seu
hormônio específico > córtex adrenal→ produzem corticosteroides ou adrenocorticosteroides ou corticoides (zona glomerulosa→ produz
aldosterona -mineralocorticoide- > zona fasciculada → cortisol/corticosterona -glicocorticoides- > zona reticulares →
DHEA/androsterona e estrógenos -esteroides sexuais-)→ colesterol vira pregnenolona (ação da angiotensina II produz aldosterona >
ação do ACTH -corticotropina- produz cortisol ou testosterona) → feedback negativo (hipotálamo produz CRH -hormônio de liberação
da corticotropina- → estimula a hipófise a sintetizar pró-opiomelanocortina -precusor do ACTH- → ACTH estimula adrenais a
produzirem cortisol > cortisol age com feedback negativo nas adrenais, na hipófise, no CRH e no hipotálamo > síndrome de Addson →
insuficiência de cortisol, não tem feedback negativo, provocando altos niveis de ACTH → ACTH atua como MSH (hormônio melanócito
estimulante), escurecendo a pele do indivíduo → pode ocorrer no desmame súbito de medicamento corticoide exógeno crônico > síndrome de
Cushing → superprodução do cortisol com superestimulação da adrenal → diabetes -hiperglicemia-, hipertensão -cortisol é semelhante à
aldosterona → retenção hídrica-, ganho de peso na parte centraldo organismo, na corcovoca de bufalo e na face -de lua-) → cortisol tem pico
máximo fisiológico de produção às 6 horas (mobiliza o organismo à manter níveis de glicemias durante o sono, quando não há alimentação >
diminui ao longo do dia, mas também se mantém na parte da manha, em torno de meio-dia às 16h) → medicamento à base de cortisol deve ser
tomado no período da manhã, uma vez que o organismo está melhor preparado para ter maiores níveis de glicocorticoides no organismo (isso,
pois visa-se poupar interferência no eixo HHA) em situações de estresse, como frio, calor, infecções, queimadura, hipóxia, hemorragia, traumas
ocorre aumento do eixo HHA, aumentando produção de cortisol (atua aumentando a resistência do organismo) > medula adrenal (produção de
adrenalina e noradrenalina); mecanismo de ação dos corticoides > se ligam-se a receptores situados no citoplasma de praticamente todas as
células, após a ligação com os receptores dos corticóides dentro das células, eles atuam com → 1. Efeito direto no genoma (o complexo
corticóide-receptor de corticóide desloca-se para o interior do núcleo celular, onde se liga ao DNA e promove a transcrição de certos segmentos de
DNA → como consequência haverá a formação de RNAmensageiros apropriados, responsáveis pela síntese de enzimas e outras proteínas
específicas que irão alterar a função daquela célula)→ 2. Efeito não ligado ao genoma (mediadas por receptores de membrana e alguns receptores
citoplasmático/nucleares > ocorrem rapidamente após a administração > essa via de ação do corticóide parece influenciar diversas funções
celulares, incluindo apoptose, função imune e rápida inibição da secreção do ACTH -feedback negativo-) > efeitos dos glicocorticoides no
metabolismo → dos carboidratos (aumento da neoglicogênese, redução da utilização periférica de glicose, aumento de armazenamento de
glicogênio → aumento da glicemia) → das proteínas (redução da síntese proteíca e aumenta da degradação proteica → provoca balanço
nitrogenado negativo -perda de massa muscular com uso crônico de medicamento-)→ dos lipídeos (aumento da lipólise lipoproteica -aumento
dos ácidos graxos livres- e redistruibuição de gordura corporal → obesidade centrípeta e resistência à insulina > obs, lipase lipoproteica -TGL do
VLDL e do quilomícrom para dentro da célula- e hormônio sensível -degradação deTGL dentro da célula-)→ no balanço eletrolítico (aumenta
reabsorção de sódio no néfron distal eexcreção urinária de potássioe H+ → HAS e alcalose hipocalêmica) → no balanço de cálcio (diminui
absroção intestinal de cálcio, aumenta excreção renal de cálcio, aumenta secreção de PTH -retira cálcio do osso e jogo p/ sangue-→ osteopenia e
osteoporose); estrutura dos glicocorticoides > núcleo ciclopentanoperidrofenantreno > grupos essenciais à atividade inflamatória → grupo
cetônico no carbono 3, dupla ligação nos carbonos 4 e 5, hidroxila do carbono 11 e radical cetônico no C17 > fármacos com hidroxila noC11 são
ativos → cortisol, cortisona (sem hidroxila no C11 → inativo -pró-farmaco- → ativado no fígado), metilprednisolona, prednisolona (hidroxila no
C11), prednisona (grupo cetônico no C11→ pró-farmaco→ ativo quando passa pelo fígado) > perfil farmacológico→ cortisol tem ação terapêutica
curta e potência atin-inflamatória de 1 → prednisona com ação intermediária e potência de 4 → dexametasona com ação prolongada e potência
de 20-30; corticoterapia > ação anti-inflamatória → supressão dos sinais flogísticos - dor, calor, rubor, edema → bloqueio da via de
metabolismo do ácido araquidônico, por inibição da fosfolipase A2 (passo inícial da cadeia), resutlando em inibição da formação de
prostaglandinas e leucotrienos, mediadores químicos da inflamação → AINEs, em contraste, inibem a COX - cicloxigenase (bloqueio de passos
finais da cadeia) → redução da produção de citocinas, como interleucina 1 (IL-1), interleucina-2 (IL-2), a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose
tumoral alfa (TNF-α) - importantes para o recrutamento e ativação de leucócitos (função imune) > corticoterapia sistêmica→ uso prolongado
de glicocorticoides resulta em efeitos colaterias sitêmicos e supressão do eixo HHA → uso de GCs em Doenças Endócrinas atraves de reposição
hormonal na insuficiência adrenocortical primária crônica (Doença de Addison), no pan-hipopituitarismo (Insuficiência adrenal 2ária), na
hiperplasia adrenal congênita (Def. 21-hidroxilase) e no status pós-adrenalectomia bilateral → indicações terapêuticas em doenças não
endócrinas, como em processos alérgicos, doenças gastrointestinais, autoimunes, hematológicas, oftalmológicas, em casos de supressão das
reações hospedeiro X enxerto, nos casos de transplante de órgãos ou tecidos ou em doenças neoplásicas do sistema linfóide (linfomas e leucemias,
em associação com a quimioterapia apropriada) → suspensão abrupta de terapia com GC pode resultar em crise adrenal aguda ou síndrome da
retirada/deprivação de corticosteroides, isto é, Hipotensão e choque, Hipertermia, Desidratação, Taquicardia, Náusea e vômito, Anorexia,
Fraqueza e apatia, Hipoglicemia, Confusão mental, Desorientação → fatores que influenciam na supressão do eixo HHA (dose total do GC a ser
usada → baixa x alta > tempo de tratamento→ curto x prolongado -ação intermediária evita melhor os efeitos adversos- > fracionamento da dose
→ única x múltipla > horário de administração → manhã x noite > frequência → alternada x diária > duração de ação→ curta x intermediária x
longa) → prevenção de efeitos colaterias são dieta hipocalórica com redução do conteúdo de lípides e carboidratos, aumentar ingesta protéica
(suplementação), reduzir conteúdo de sal (NaCl), suplementar cálcio e potássio, fisioterapia e atividade física programada, medicamentos
hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-hipertensivos, vitamina D, alendronatos, anabolizantes
Anti-histamínicos: introdução > histamina é um mediador dos processos inflamatórios → regula a secreção de ácido gástrico e participa de
neurotransmissão → bastófilos e mastócitos (maior quantidade) são armazenadores de hisamina de renovação lenta (necessárias várias
semanas para reposição de histamina, armazenamento em grânulos) # reservatórios de renovação rápida (células gástricas e neurônios
histaminérgicos, não reservam histamina, só liberam quando a histamina é necessária) → produzida por mastócitos (maioria dos tecidos),
basófilos (sangue), histaminócitos (tubo GI, mais no estômago) e histaminérgicos (neurônios do SNC→ influência no ciclo circadiano) > funções
da histamina → constitutiva (regula funções fisiológicas como a secreção ácido no estômago e agindo como neurotransmissor no SNC→ induzida
(liberada em patologias → reações alérgicas e processos inflamatórios) > estímulos para liberação de histamina→ físico (frio, raio X, raios solares
e mecânicos) → enzimas (tripsina e quimiotripsina) → peptídeos (que contenham aa básicos, como arginina e lisina) → drogas (morfina,
D-tubocurarina, dextrana, atropiona, ovoalbumina e contraste radiológico) → antígenos ou alergenos (causa reação de hipersensibilidade
imediata mediada por IgE) → venenos e toxinas > liberação da histamina ocorre por exocitose (sem ocorrer morte celular e dependendo influxo
de cálcio) e por endocitose (por lise da membrana celular) > receptores de histamina → histamina liga-se ao domínio extracelular do receptor
inativo, induzindo ativação e ações intracelulares→ anti-histamínicos agem mantendo o receptor na forma inativa, uma vez que ocupa o receptor
no lugar da histamina > choque anafilático → hipotensão arterial em resposta a exposição àantígeno para o qual o organismo desenvolveu a
produção de anticorpos que se encontram na membrana dos mastócitos e basófilos → vasodilatação (receptores H2 de histamina causam
aumento reflexo da frequência cardíaca), aumento da permeabilidade vascular (edema), broncoconstrição, aumento da produção de muco,
aumento da produção de mediadores da resposta inflamatória e quimiotaxia > SNC → histamian no SNC obedece o ritmo circadiano (ativos
durante o dia e silenciosos à noite) → receptores H1 no córtex contribuem no mecanismo de despertar (antagonistas produzem sedação) →
controlam a ingesta de alimento e água → contorlam temperatura → atuam na emesis (antagonistas atuam como antieméticos) > secreção
gástrica→ histamina estimula a célula parietal à liberar HCl (que inibe a liberação de gastrina > gastrina e acetilcolina também estimulam a célula
parietal a liberar ácido clorídrico); anti-histamínicos > inibidores da liberação de histamina (como agentes para asma → bombinha de asma),
antagonistas fisiológicos da histamina (normalmente são agentes simpatomiméticos) ou antagonistas competitivos da histamina (atuam nos
receptores de histamina, bloqueando-os) > inibidores da liberação de histamina→ cromolin sódico e nedocromil→ beta-2-adrenérgicos (além de
diminuir a liberação de histamina→ aumentam os níveis de AMPc > também são antagonistas fisiológicos, pois provocam brondodilatação→ útil
no tratamento das rinites -agonistas alfa-, asma -agonistas beta 2- e choque anafilático -adrenérgico, maior atividade alfa-), como salbutamol,
isoproterenol, terbutaline, metaproterenol, salmeterol e isoetharine > antagosnitas competitivos da histamina → originalmente o temro
anti-histamínico se referia aos antagonistas H1 (classicos ou de 1 geração), hoje já há os de 2ª geração→ antagonistas podem ser de receptores H1,
H2 e H3 > antagonistas H1 sofrem absorção boa via oral (início dos efeitos em 30 minutos→ duração por 6 a 8 horas -1ª geração- ou 12 a 24h -2ª
geração-) parenteral → distruibuição (ampla distruibuição, causam sono e aumento do apetite → 1ª geração > atravessa a barreira
hematoencefálica → 2ª geração) → eliminação ocorre por metabolização hepática e eliminação renal → 1ª geração (hidroxizina, difenidramina,
clorfeniramina), 2ª geração (terfenadina, loratadina, cetirizina, ebastina, fexofenadina > mais recentes → desloratadina, levocetirizina e
rupatadina → tratamento (úteis e eficazes para tratar distúrbios vestibulares e reações alérgicas sistêmicas (rinite, urticária, alergia a alimentos)
→ fármacos antieméticos são ou antagonistas H1 (dimenidrinato -dramin) ou antagonistas muscarínicos (hioscina) ou antagonistas
dopaminérgicos (domperidona -motilium- e metoclopramida -plasil-) ou antagonistas 5HT3 (ondansetron -zofran-) → 2ª segeração tem efeitos
antialérgicos,sem sedação, ação antagonista periférica e seletiva em H1, menor efeito anticolinérgico, afinidade diminuída por receptores
adrenérgicos e serotoninérgicos,limitado efeito no SNC (não penetram significamente a barreira hematoencefálica devido à sua natureza
anfotérica) → coristina D, um ácido acetil salicílico com cafeína, fenilefrina e dexclorfeniramina (1ª geração→ possui ação antimuscarínica, sendo
assim, pode ressecar as mucosas nasais → atravessa a barreira HE, bloqueando os receptores da histamina H1) > antagonistas H2→ cimetidina
(1ª droga > inibe o citocromo P450 → potencializa as ações de vários fármacos, como hidroxicumarina, diazepam, propranolol,teofilina,
carbamazepina > produz efeitos antiandrogênicos reversíveis → ginecomastia e galactorreia, diminuição do libido, impotência e diminui
quantidade de esperma > candidíase → por redução da acidez gástrica > SNC → cefaleia, tonteira e fadiga > SGI → diarreia e constipação

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