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Agravos Cardiovasculares
- DCNT: Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que as DCNT são responsáveis por 71% de um total de 57 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2016. No Brasil, as DCNT são igualmente relevantes, tendo sido responsáveis, em 2016, por 74% do total de mortes, com destaque para doenças cardiovasculares (28%), as neoplasias (18%), as doenças respiratórias (6%) e o diabetes (5%).
- De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela grande maioria das mortes por DCNT e por fração substancial da carga de doenças devido a essas enfermidades. Entre esses, destacam-se o tabagismo, o consumo alimentar inadequado, a inatividade física e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas (WHO, 2014).
- Fatores de Risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)
· TABAGISMO 
· CONSUMO ALIMENTAR INADEQUADO
· INATIVIDADE FÍSICA 
· CONSUMO EXCESSIVO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
- Cenário Epidemiológico
· Transição demográfica: envelhecimento
· Transição epidemiológica Morbimortalidade por DIP -> morbimortalidade por DCNTs (predomínio DCV)
· Transição nutricional:
· Desnutrição -> obesidade
· Alimentação associada às DCNTs
- As DCV cursam com longo período assintomático (latência) 
- Silenciosa 
- Evolui lentamente sem a pessoa saber, podendo ser diagnosticada nessa fase
- Podem ser agudas ou fatais já no primeiro episódio
- Investigação sobre DCV 
· Anos 1950 
· Avanço dos tipos de estudos epidemiológicos > ciências sociais 1948 - Coorte de Framingham 
· Explosão de estudos em busca de determinantes 
· Aumento de estudos de prevalência de hipertensão
· Evolução das analises estatísticas para ajustes de variáveis (viés)
- Principais Fatores de Risco para DCV (São classificados como mutáveis e imutáveis): 
· biológicos 
· estilo de vida 
· exposições ambientais 
· fatores sociais
- Agravos Cardiovasculares 
· Econômica: doença causando empobrecimento
· Social: pobreza causando doença 
· Influenciam mortalidade precoce por doença cardiovascular – políticas públicas de saúde no mundo
· DCV – morbidades mais importantes do mundo, primeira posição entre as DCNT
- DCV - Mortalidade no mundo
· Nas últimas décadas, as estatísticas apontaram declínio na mortalidade por DCV em países desenvolvidos, provavelmente pelas modernas técnicas diagnósticas, procedimentos terapêuticos na fase aguda e precocidade do início do tratamento, além da diminuição do tabagismo. 
· Em todos os países a alta mortalidade pelas DCV estão associadas em maior magnitude aos estratos sociais mais baixos e baixa escolaridade
- 
- No Brasil, nos últimos anos, as DCNT vêm representando 69% dos gastos hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo as DCV responsáveis por alta frequência de internações. No ano de 2007, ocorreram 1.155.489 internações por doenças cardiovasculares, com custo global de R$ 1.466.421.385,12 e um total de 91.182 óbitos
- Dados e fatores relacionados aos Agravos Cardiovasculares
· Obesidade: Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que número de obesos no país aumentou 67,8% entre 2006 e 2018.
· Ao mesmo tempo, a população passou a adquirir hábitos mais saudáveis. 
· É o que indica a última Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel,2018). 
· Ouvidos 52395 pessoas maiores de 18 anos de idade, entre 02 a12 de 2018. Uma alta do índice de obesidade foi puxada eminentemente por duas faixas etárias: dos 25 aos 34 anos e dos 35 aos 44. 
· Nesses grupos, o indicador subiu, respectivamente, 84,2% e 81,1% (ante 67,8% de aumento na população em geral, como mencionado antes).
· Ainda segundo a pesquisa realizada pelo VIGITEL, o ministério identificou um nível maior de obesidade entre as mulheres. A percentagem foi de 20,7% contra 18,7% dos homens. Mais da metade da população brasileira (55,7%) se encontra com o IMC acima do normal. É um crescimento de 30,8% acumulado ao longo dos 13 anos de análise. O “delas” aumentou 40%, ao passo que o “deles” subiu 21,7%.
· Mudança de Hábitos alimentares: O consumo regular de frutas e hortaliças, por exemplo, passou de 20% para 23,1%, entre 2008 e 2018. É uma variação de 15,5%. A recomendação é da ingestão de, no mínimo, cinco porções diárias desses alimentos, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). A Vigitel aponta que as mulheres têm se alimentado melhor, já que 27,2% delas mantêm a ingestão recomendada. Entre homens, a taxa é de 18,4% – no geral, fica em 23,1%.
- Tabagismo 
· Cerca de 6 milhões de pessoas morrem a cada ano em razão do uso do tabaco, tanto por utilização direta como por fumo passivo.
· Segundo a OMS, até este ano de 2020 esse número irá aumentar em 25%, contabilizando 10% de todas as mortes. Em contra partida, todas as pesquisas realizadas, mostram que no Brasil o percentual populacional de tabagista, vem caindo. 
· Segundo dados do Vigitel, 2018, o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,3%, sendo 12,1% entre homens e 6,9% entre mulheres. Considerando o período de 1989 a 2010, a queda do percentual de fumantes no Brasil foi de 46%, como consequência das Políticas de Controle do Tabagismo implementadas, estimando-se que um total de cerca de 420.000 mortes foram evitadas neste período (PLOS Medicine, 2012). 
- Fatores de risco cardiometabólicos:
· HDL – colesterol baixo 
· Hipertrigliceridemia 
· Hiperglicemia 
· Diabetes 
· Hipertensão arterial (controlada ou não) 
· Presença de obesidade central
· *arranjo combinado de quaisquer três destes fatores, caracterizam síndrome metabólica, o mais poderoso fator de risco para DAC e DCbV
- Morbidade no mundo
 
· 
· A HAS é a doença mais prevalente no adulto e pode ser detectada quando assintomática. 
· Ocorre e vem aumentando em crianças e adolescentes em decorrência das mudanças maléficas dos seus estilos de vida e epidemia de obesidade. 
· 10% na terceira década de vida e acomete 2/3 da população acima de 65 anos 
· Risco de DAC (infarto) é elevado entre pessoas com infarto na família – pai< 50 anos e mãe< 65 anos
- É comum a simultaneidade de fatores de risco cardiovascular em um mesmo indivíduo, até mesmo em jovens adultos, sendo baixa a prevalência de adultos sem qualquer fator de risco cardiovascular.
- Prevenção de DCV 
· Dentro da prevenção, o monitoramento da prevalência dos fatores de risco para DCV, especialmente os de natureza comportamental, permitem, por meio das evidências observadas, a implementação de ações preventivas com maior custo-efetividade.
· No entanto, o padrão comportamental e os hábitos de vida estão estreitamente relacionados com condições objetivas de oferta, demanda, consumo, modismo e ainda as representações sociais da cultura e das relações sociais estabelecidas na sociedade. Nesse contexto é que, além da prevenção primária, a promoção da saúde tem se configurado como alternativa teórica e prática para o enfrentamento global da ampla gama de fatores que configuram o quadro epidemiológico atual das DCV
- Programa do Ministério da Saúde 
· Hiperdia: tem por objetivo cadastrar e acompanhar todos os pacientes hipertensos e diabéticos a fim de que através do cuidado especial consigamos fazer um controle das doenças e garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
· O Hiperdia destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados. O sistema envia dados para o Cartão Nacional de Saúde, funcionalidade que garante a identificação única do usuário do Sistema Único de Saúde – SUS

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