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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Nome dos integrantes Cintia Priscila Dias Pinhata Alessandro José dos Santos João Carlos Elias Severino Dionny Rodrigues Englerth dos Santos Juliana Pereira Cruz Prevenção a acidentes de trabalho e riscos ergonômicos Santa Cruz do Rio Pardo - SP 2020 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Prevenção a acidentes de trabalhos e riscos ergonômicos Relatório Técnico - Cientifico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Engenharia de Produção da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Santa Cruz do Rio Pardo – SP 2020 SANTOS, Alessandro José dos; SANTOS, Dionny Rodrigues Englerth dos; SEVERINO, João Carlos Elias; PINHATA, Cintia Priscila Dias; CRUZ, Juliana Pereira da; Título do trabalho. Prevenção a acidentes de trabalho e riscos ergonômicos. Relatório Técnico-Científico. Engenharia de Produção – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: (Nome do Tutor). Santa Cruz do Rio Pardo, 2020. RESUMO Atualmente, com as condições gerais de trabalho, considerando, níveis de ruídos, iluminação, má postura, temperatura, repetitividade de movimentos, controle rígido de produtividade, situação de estresse, jornada de trabalho prolongada, monotonia, são os principais causadores dos problemas que afetam, diretamente, a saúde dos funcionários de uma empresa. Podemos dizer que a ergonomia no trabalho oferece ao indivíduo, o conforto adequado e os métodos de prevenção de acidentes e de patologias especificas para cada tipo de atividade executada. Objetivo é simples: criar um ambiente confortável e seguro (ou seja, ergonômico) para os trabalhadores sendo as normas do anexo I da NR-17. E sendo assim, buscamos estudar um supermercado e sua rotina diária de seus funcionários, visando observar os parâmetros do trabalho dos operadores de checkouts e as normas do anexo I da NR-17. PALAVRAS-CHAVE: Ergonomia; Operadores; Checkout; Trabalho SUMÁRIO (Fonte: Arial ou Times 12; títulos em negrito/ subtítulo sem negrito) 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................1 2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................2 2. 1. Problema e objetivos.............................................................................................................3 2. 2. Justificativa...........................................................................................................................4 2. 3. Fundamentação teórica .........................................................................................................1 2. 4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador ..................................................1 2. 5. Metodologia .........................................................................................................................1 3. RESULTADOS .......................................................................................................................1 3.1. Protótipo inicial......................................................................................................................1 3.2. Protótipo Final .......................................................................................................................1 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................1 REFERENCIAS .........................................................................................................................1 1. INTRODUÇÃO Com o passar dos anos, com a evolução dos seres humanos, os trabalhos foram se modernizando, deixando de ser trabalhos artesanais, onde os homens comandavam todo processo de produção, para nossa atual realidade, onde os homens fazem parte do processo de automação e especialização do trabalho. No Brasil a realidade quanto ao investimento a segurança do trabalho é bastante preocupante, devido ao progressivo número de acidentes e doenças ocupacionais, bem com a gravidade dos casos e as poucas ações realizadas para minimizar essa situação. A industrialização mecanizada e a automação, juntamente com a busca constante pela alta produtividade e qualidade, impõem condições nem sempre favoráveis aos trabalhadores (ZILLI,2002) A segurança do trabalho não tem acompanhado a evolução tecnológica aplicada as áreas operacionais e produtivas, e não tem conseguido a interessante integração no contexto técnico e administrativo da empresa. Trata-se de um setor excluído e na maioria das empresas, passando muitas vezes por uma atividade puramente figurativa, preservado na organização por força da lei. Tudo isso acontece, principalmente, pela insensibilidade quanto ao sofrimento humano, despreparo e falta de percepção de dirigentes empresariais que não atinam com o real valor das atividades prevencionistas (ZOCCHIO, 2002). Sobre o setor varejista, apesar de ter uma elevada contribuição nos números de casos de acidente de trabalho, é aparente que ação de vários empresários quanto ao tema segurança do trabalho é pejoso, limitando as práticas paliativas, sem um aperfeiçoamento que o assunto exige, principalmente devido a cultura não preventiva ao pequeno grau de risco e a fiscalização não rígida de algumas regiões. Os riscos quando ignorados estes princípios, são o aumento do absenteísmo, riscos de acidentes de trabalho, menor produção e diminuição na qualidade do trabalho desenvolvido (ROSSKAM, 1997). A prevenção de sintomas relacionados com distúrbios musculoesqueléticos pode ser atingida quando equipamentos, postos e metodologia de trabalho são desenvolvidos de acordo com as capacidades humanas e suas limitações, ou seja, pelo uso de princípios ergonômicos. Sendo assim, o ambiente de trabalho deve favorecer um bom desempenho para os colaboradores, pois refletirá na produtividade e consequentemente na lucratividade da empresa. O conhecimento de técnicas ergonômicas e suas filosofias, tem ajudado muito na adaptação dos homens para com o trabalho, sendo assim gerado benefícios tanto para o empregado, quanto ao empregador. Estas adequações permitem reduções nos custos e vai desde o cumprimento das normas da NR17, até diminuição de afastamento do trabalho por doenças de esforço repetitivo ás melhorias ambientais que atingem diretamente a produtividade. A promoção da ergonomia no ambiente de trabalho traz maiores lucros e menores prejuízos econômicos e sociais. E a falta de investimento em prevenção é o maior obstáculo para reduzir os acidentes de trabalho. Entre muitas profissões, os operadores de caixa de supermercado, ocupam um posto que necessitam de adequações, devido aos riscos que esses trabalhadores estão exposto durante a realização de suas atividades. A implantação de sistema automatizado nos caixas (checkout), tem-se dado de forma experienciada no que diz respeito a ergonomia. De modo geral, as empresas visam produtividade e eficiência sem e preocupar com o planejamento ergonômico do posto de trabalho (PERES et al., 1999) 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Problema e objetivos Buscando utilizar a ferramenta da Análise Preliminar de Riscos (APR), esta pesquisa surgiu do interesse em avaliar o posto de trabalhodos operadores de caixa (checkout) do Supermercado Nardo, localizado na cidade de São Pedro do Turvo, pois atualmente esta atividade tem gerado grandes números de queixas, afastamentos e doenças ocupacionais. Desse modo, será necessário, num primeiro momento, avaliar as condições de trabalho dos operadores de caixa, a fim de verificar os riscos potenciais aos quais os trabalhadores estão expostos e propor melhorias. Para identificação dos riscos ambientais serão realizadas inspeções nas principais áreas de checkout do supermercado e aplicada a APR, além de uma análise de demanda ergonômica na área em que os operadores atuam 2.2. Justificativa Compreendemos que o ambiente de trabalho deva favorecer o bom desempenho das atividades dos colaboradores, pois isso refletirá na produtividade e na lucratividade da empresa. Tal campo ligado à segurança e higiene industrial ou ocupacional relaciona-se a um conjunto de ações e medidas que envolvem o reconhecimento, a avaliação e o controle de riscos a saúde ocupacional. Isso inclui não apenas a prevenção de doenças, mas também todos os fatores ambientais que podem vir causar alguma lesão, doença ou inaptidão, e afetar o bem estar dos trabalhadores. Independente da definição escolhida, a primeira etapa para iniciar um programa de segurança do trabalho demanda a identificação ou reconhecimento dos possíveis riscos à saúde. Examinar os postos de trabalho dos operadores de caixa, através de pesquisas e laudos ergonômicos, afim de buscar soluções/intervenções ergonômica necessárias, afim de evitar as doenças mais geradas por esses operadores, tais como; DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao trabalho) e LER (Lesão por esforço repetitivo). Sobre o setor varejista, campo no qual insere os supermercados, percebe-se que, embora haja um número considerável de acidentes do Brasil, é visível que a ação de vários empresários quanto ao tema segurança do trabalho é tímida, restringindo-se a práticas paliativas, sem um aprofundamento que o assunto exige, principalmente devido à cultura não preventiva, ao pequeno grau de risco e ao pouco rigor da fiscalização pelos órgãos reguladores em algumas regiões. No entanto, é possível notar um crescimento, mesmo lento, das práticas de algumas empresas, principalmente, do ramo industrial em investir em segurança do trabalho considerando que estabelecer um plano de segurança é um meio de alcançar uma boa imagem da empresa. Entre tantas profissões, a justificativa do tema justifica-se por que os operadores de caixa de supermercados ocupam um posto de trabalho que necessita adequações, devido aos riscos a que estes trabalhadores estão expostos durante a realização das suas atividades. Desse modo, este estudo se insere na análise de riscos e tem como objetivo, primeiro, avaliar as condições em que os operadores realizam suas atividades, detectando os fatores de risco para então propor medidas que eliminem ou minimizem o aparecimento de efeitos adversos nos (as) operadores de caixas de supermercados. Desse modo, este estudo mostra-se relevante, pois se insere na análise de riscos e tem como objetivo identificar os prováveis problemas que os operadores de caixa de supermercado podem enfrentar, tornando o ambiente de trabalho adequado para realização de suas atividades. 2. 3. Fundamentação teórica Apoiando-nos em Zocchio (2002), a segurança do trabalho tem um grande valor técnico, administrativo e econômico para a organização e seus empregados, familiares e sociedade em geral, além de ser uma obrigação legal. Para o autor supracitado, quando aplicada adequadamente, um plano de segurança pode gerar uma série de benefícios, entre eles: estabilidade operacional devido ao equilíbrio de mão-de-obra; melhor produtividade devido à motivação dos seus colaboradores por trabalharem em local seguro; redução dos investimentos em manutenção corretiva e menos desperdícios de material; maior equilíbrio nos custos operacionais; melhor ambiente social da empresa; e melhor imagem da empresa na comunidade e diante das autoridades competentes. Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador por que produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança; tais como LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problema de coluna e etc. Para evitar que estes riscos comprometem as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem, sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, posturas adequadas, etc. Esta portaria n°3.214 (8/6/78) a NR 17 visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho as características psicofisiológicas dos trabalhadores, sendo assim, o trabalho tem que adaptar as condições do empregado. 2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador Objetivo geral: Avaliar as condições de trabalho em um supermercado, localizado na cidade de São Pedro do Turvo, a fim de verificar os riscos potenciais a que os (as) operadores (as) de caixa estão expostos e propor melhorias Objetivo específicos Avaliar as condições de trabalho dos operadores de checkout com base nos requisitos do anexo I da NR-17 Ergonomia Sugerir melhorias a partir de intervenções ergonômicas, a fim de evitar as Doenças Osteomusculares relacionadas ao Trabalho (DORT) 2.5. Metodologia A pesquisa será realizada em campo, em uma empresa de pequeno porte do ramo de supermercados, situada na cidade de São Pedro do Turvo, sendo esta observacional de caráter descritivo e de intervenção. A empresa atua no ramo de supermercados, tendo como atividade principal o comércio varejista no ramo alimentício e de utilidades domésticas. Em termos de fases da implementação do projeto integrador (plano de ação), num primeiro momento, serão observados os postos de trabalho destes funcionários a fim de propor adequações ergonômicas. Para tanto, serão utilizadas técnicas da observação direta seguidas de registros de imagens com o objetivo de conhecer as atividades rotineiramente realizadas a saber: - Recolhimento da mercadoria deixada pelo cliente na esteira para posteriormente ser realizada a leitura óptica; - Translado da mercadoria desde o lugar onde foi feita até o leitor óptico. - Leitura óptica: esta atividade consiste na passagem das mercadorias pelo leitor óptico - Consequentemente digitação dos números dos códigos de barra, quando não lidos pelo leitor óptico. - Condução do produto registrado registrado para a extremidade posterior da esteira. Esta atividade consiste em levar e depositar na esteira os produtos depois de passar pelo leitor óptico. Em média esta atividade demora entre um e cinco segundos. - Empacotamento. A atividade, que pode ser realizada quando todos os produtos passaram pelo leitor óptico ou quando existem muitos produtos a serem empacotados, dependendo do operador de caixa e das quantidades de mercadoria, apresenta como média de dez a vinte segundos por sacola. - Armazenamento do Produto empacotado na extremidade final da bancada. - Manutençãoda ordem e higienação dos postos de trabalho. Esta atividade é realizada durante a passagem das mercadorias e/ou ao final da atenção ao cliente e, dependendo das condições em que fica o posto, pode demorar em média entre dez e vinte segundos. - Cobrança. Esta atividade poderá ter um maior ou menor gasto, dependendo da forma de pagamento do cliente e das condições de comunicação da rede, fundamentalmente quando se trabalha com cartões de crédito. Em média está entre vinte e quarenta segundos. Em todos os casos, no final o operador de caixa entrega a nota fiscal ao cliente. Materias - Equipamentos – Máquina fotográfica digital Samsung 10.0 mega pixels para registro das fotos; - Questionário aplicado para levantamento dos riscos ergonômicos: Também será aplicado um questionário para traçar o perfil do contexto tais como: I- Aspectos técnicos (maquinas, layout, mobiliário) II- Aspectos Organizacionais (divisão do trabalho, o número e a duração das pausas, trabalhos em turnos, ritmos de trabalho, etc.) e ainda, os aspectos posturais; Para tanto, buscaremos levantar os fatores que intervêm no processo de trabalho, resultando no crescimento qualitativo e quantitativo da produção. Ao realizar uma análise de riscos, independente da ferramenta utilizada, existem alguns parâmetros de observação comuns a todos os métodos. Deve-se ter conhecimento dos perigos inerentes a cada atividades, quais as possibilidades de lesões e a gravidade delas, quais as experiências anteriores com eventos indesejados, quais procedimentos adotar em situação de emergência e prever sempre quais os possíveis cenários de acidente (ARAÚJO, 2009). Segundo o mesmo autor, o objetivo das análises de riscos é aplicar mecanismos que permitam identificar e avaliar a frequência e as consequências de eventos indesejáveis, visando à prevenção e/ou redução do seus efeitos. No caso dos operadores de caixa de supermercados, o foco estará voltado para alguns problemas comuns relacionados à ergonomia: 1- Avaliar se há um assento pra revezamento do trabalho em pé e sentado revezamento de posturas; 2- Considerar se há cada três caixas de um empacotador. Nesse caso, deve-se analisar o movimento do supermercado e avaliar o fluxo de compras, verificando a necessidade de contratação de uma pessoa somente para exercer essa atividade. 3- Verificar se o mobiliário dos caixas possui quinas arredondadas e não há pregos ou parafusos soltos, com riscos de acidentes, bem como se caixas possuem leitura ótica, o que facilita a contabilização e manipulação dos produtos (evitando assim compressão dos músculos flexores da mão e minimizando os riscos de doenças como, por exemplo: Síndrome do Túnel do Carpo, muito comum em mulheres) Um exemplo de modelo de formulário que pode ser aplicado na Análise Preliminar de Riscos está descrito no Quadro 1 Na segunda etapa, serão passadas as orientações da NR17, que discorre sobre Ergonomia, visando estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Nossa proposta será no sentido de sugerir melhorias quanto a aspectos ligados à: I- Orientação postural dos profissionais no próprio posto de trabalho, no sentido de melhorar a utilização dos materiais e organização do posto de trabalho. II- Substituição de materiais ergonomicamente inadequados III- Adequação dos postos e as condições de trabalhos, dentro das Normas exigidas (NR- 17). IV- Apresentação de soluções para os casos de esforço repetitivo como LER-DORT provenientes das atividades executadas e sobrecarga física, já que a atividade contínua, na mesma função, sem alternância com outras tarefas, em especial nos mercados de médio e grande porte, impede o alívio da fadiga física e mental dos operadores tais como a sugestão de implantação da ginastica laboral. 3. RESULTADOS De acordo com os dados coletados, através do formulário de análise preliminar de risco (APR), aplicada em 15 pessoas que estão envolvida na questão, detectou-se neste estudo que todos os respondentes afirmam não conhecer, em sua totalidade sobre o tema segurança do trabalho e ergonomia, a NR-17. Quando os pesquisados foram questionados se a empresa possui normas de segurança e medicina do trabalho. Todos os respondentes afirmaram que a empresa possui algumas normas, mas pouco aplicadas, devido à falta de priorização da própria administração. Através do estudo foi possível concluir que as necessidades de adequação ainda são muitas e através de pesquisas, análises e orientações, é possível atingir os objetivos dentro da NR-17, estes com objetivos de minimizar os padrões que possam ocasionar possíveis doenças ocupacionais. Propondo medidas ergonômicas, tais como, orientação postural com profissionais no próprio posto de trabalho, melhorariam a utilização dos materiais e organização do posto de trabalho. Troca dos materiais ergonomicamente inadequadas. Estabelecer metas, prioridades e cronograma de ações visando o objetivo geral. Procurar continuar análise, buscando cada vez mais deixar o posto e as condições de trabalho, dentro das normas exigidas (NR-17) O trabalho continuo, na mesma função, sem alternância com outras tarefas, evidenciando em especial nos mercados de médio e grande porte, impede o alivio da fadiga física e mental dos operadores, por isso é importante os checkouts com corredores retro frontal, tanto a direita quanto a esquerda. Em geral, salienta-se que no posto de trabalho concebido obedecendo a todos os critérios de conforto, as queixas de dores e fadiga podem persistir caso as tarefas continuem fragmentadas, repetitivas e sem ritmo acelerado, exigindo esforço do mesmos grupos musculares. E finalmente, neste estudo quase todos os critérios da NR 17 foram cumpridos em relação ao posto de trabalho (checkouts), apenas a necessidade de colocação de apoio para os pés, porém este estabelecimento está de acordo com o cronograma imposto pelo anexo I da NR-17. 3.1. Protótipo inicial Propor medidas ergonômicas, tais como orientação postural no posto de trabalho, melhor utilização dos materiais e organização do posto de trabalho. Pedir a troca os materiais ergonomicamente inadequados. Estabelecer metas, prioridades e cronograma de ações visando o objetivo geral. 3.2. Protótipo Final Troca de todos os materiais não ergonômicos, estabelecendo as regras NR-17 e tentar e implementação de Ginástica Laboral, pelo menos 1 vez na semana e procurar continuar a análise, buscando cada vez mais deixar os postos e as condições de trabalho, dentro das Normas exigidas (NR-17). . 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio deste projeto integrador, será possível levantar quais as necessidades de adequações no supermercado, campo de nosso estudo e atingir os objetivos dentro da NR-17 no sentido de minimizar os padrões que possam ocasionar possíveis doenças ocupacionais em operadores de caixa de tal estabelecimento. Nossa proposta prevê um levantamento por meio de imagens capturas por câmeras e questionários, observação do trabalho dos operadores. Depois de analisados os riscos a que eles estão expostos, serão propostas medidas ergonômicas, tais como orientação postural com profissionais no próprio posto de trabalho, substituição dos materiais ergonomicamente inadequados e adoção de práticas que tornem o ambiente de trabalho mais agradável REFERÊNCIAS ARAUJO, GARCIA,2009; Gestão de pessoas: Estratégicas e integração organizacional PERES, 1999; Multiprofissionalidade e interinstitucionalidadenecessárias em uma ação ergonômica complexa. ROSSKAM, 1997; Listening to our pain: Preventing workplace injuries and illnesses through ergonomics. World of Work .ZILLI, 2002; Manual de cinesioterapia/ginastica laboral: Um tarefa interdisciplinar com ação multiprofissional. ZOCCHIO, 2002; Prática ABC da segurança do trabalho
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