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AULA 2 pós legale

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Pós-graduação em Direito 
Público
Disciplina: Direito Constitucional 
Aula 2/4
Prof.ª Bruna Vieira
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Profa. Bruna Leyraud Vieira Moniz Ribeiro
Mestranda em Direito no UNISAL, aluna especial no 
Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu da USP 
(Faculdade de Direito - Universidade São Paulo)
MIDIAS SOCIAIS:
Instagram: profabrunavieira
Facebook: @professorabruna
E-mail: professorabrunavieira@gmail.com
Senha de desconto para livros da Editora FOCO 
(https://www.editorafoco.com.br/): professorabruna
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
... 8. Poder Constituinte
8.1. Poder constituinte originário
8.2. Poder constituinte derivado
Se divide em:
a) Derivado DECORRENTE
b) Derivado REFORMADOR
c) Derivado REVISOR
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
a) Derivado DECORRENTE (art. 11 do ADCT e 25 da CF)
Art. 11 do ADCT. Cada Assembléia Legislativa, com poderes
constituintes, elaborará a Constituição do Estado, no prazo de
um ano, contado da promulgação da Constituição Federal,
obedecidos os princípios desta.
Parágrafo único. Promulgada a Constituição do Estado, caberá à
Câmara Municipal, no prazo de seis meses, votar a Lei
Orgânica respectiva, em dois turnos de discussão e votação,
respeitado o disposto na Constituição Federal e na Constituição
Estadual.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 25 da CF. Os Estados organizam-se e regem-se pelas
Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta
Constituição.
Art. 32 da CF. O Distrito Federal, vedada sua divisão em
Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos
com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da
Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas
reservadas aos Estados e Municípios.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
b) Derivado REFORMADOR (art. 60 da CF).
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados
ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades
da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa
de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de
sítio.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em
ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo
número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente
a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto,
universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e
garantias individuais.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou
havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta
na mesma sessão legislativa.
c) Derivado REVISOR (art. 3º do ADCT)
Art. 3º do ADCT. A revisão constitucional será realizada após cinco
anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da
maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em
sessão unicameral.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Eficácia jurídica das normas constitucionais
- Normas constitucionais de eficácia PLENA Exemplos: arts. 1º,
2º, 13, 18,§1º, todos da CF/88
- Normas constitucionais de eficácia CONTIDA . Exemplo: art.
5º, XIII, CF.
- Normas constitucionais de eficácia LIMITADA. Exemplos: arts.
88 e 102, §1º, CF etc.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Direitos e Garantias Fundamentais 
Prof. ª Bruna Vieira
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
1.Direitos e garantias fundamentais
Os direitos fundamentais são gênero do qual são
espécies:
-DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E
COLETIVOS (art. 5º)
-DIREITOS SOCIAIS (arts. 6º a 11)
-NACIONALIDADE (arts. 12 e 13)
-DIREITOS POLÍTICOS (arts. 14 a 16)
- DOS PARTIDOS POLÍTICOS (art. 17)
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
DIREITOS SOCIAIS (arts. 6º a 11)
Art. 6º São direitos sociais
- a educação,
- a saúde,
- a alimentação (EC 64/10),
- o trabalho,
- a moradia (EC 26/00),
- o transporte (EC 90/15),
- o lazer,
- a segurança,
- a previdência social,
-a proteção à maternidade e
-à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Embora os direitos fundamentais não possam ser suprimidos do texto
constitucional, há situações em que poderá ocorrer a suspensão
ou restrição temporária de direitos e garantias:
a) na vigência de estado de defesa;
b) na vigência de estado de sítio;
c) na hipótese de intervenção federal.
É possível que seja acrescentado um direito fundamental ao rol das
cláusulas pétreas?
R: art. 5º, LXXVIII, da CF – Princípio da razoável duração do
processo.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 5º, §2º, da CF: “os direitos e garantias expressos nesta
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte”.
O Supremo Tribunal Federal já afirmou reiteradas vezes que os
direitos e garantias fundamentais não se esgotam no artigo
5º da lei maior, podendo ser encontrados em diversos dispositivos
inseridos na Constituição, como por exemplo: sistema tributário
constitucional, a partir do artigo 145 da CF.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Características dos direitos fundamentais:
a) Universalidade
b) Limitabilidade ou caráter relativo
c) Cumulatividade ou concorrência dos direitos fundamentais
d) Irrenunciabilidade
e) Irrevogabilidade
f) Imprescritibilidade
g) Historicidade (gerações ou dimensões)
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Direitos fundamentais em espécie
- Direito à vida e à integridade (art. 5º, “caput”, da CF).
Obs.: a CF admite a pena de morte em caso de guerra
externa declarada (art. 5º, XLVII, "a“, e art. 84, XIX, CF).
- O STF, ao julgar a ADI 3.510, declarou que o artigo 5º da Lei
de Biossegurança (Lei 11.105/05) é constitucional,
autorizando, portanto, as pesquisas com células-tronco.
- Interrupção da gravidez do feto anencefálico
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-Princípio da igualdade ou isonomia (art. 5º, I, da CF);
-Direito de resposta (art. 5º, V, da CF), desde que proporcional ao
agravo. Art. 220, CF – manifestação de pensamento, de informação e
proibição da censura política;
-Princípio da liberdade religiosa (art. 5º, VI, da CF + art. 19, I, da
CF): o nosso país é considerado laico ou leigo (sem religião oficial);
-Liberdade de pensamento e manifestação (art. 5º, IX, da CF): Essa
garantia abrange também o direito de opinião, de informação e de escusa
de consciência.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
STF: O primeiro é o RE 511.961, que declarou como não recepcionado
pela Constituição o artigo 4º, V, do Decreto-Lei 972/1969, que exigia
diploma de curso superior para o exercício da profissão de
jornalista; e o segundo é dado na ADPF 130 ao considerar como não
recepcionada toda a Lei de Imprensa (Lei 5.250/1967).
-Princípio da inviolabilidade domiciliar (art. 5º, XI). Exceções.
- Direito de exercer qualquer profissão (art. 5º, XIII, da CF):
Exame de Ordem e atividade de jornalismo.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- Direito de reunião (art. 5º, XVI, da CF);
-Direito de associação (art. 5º, XVII a XXI, da CF;
-Direito de propriedade (art. 5º, XXII a XXV, da CF);
-Direito à informação (art. 5º, XXXIII, da CF), regulamentado
pela Lei nº 12.527/11;
-Direito de petição e de certidão (art. 5°, XXXIV, “a” e “b”, da
CF): são assegurados a todos, independentementedo pagamento
de taxas.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- Hipóteses de prisão civil (art. 5º, LXVII, da CF):
impossibilidade de prisão civil por dívida, salvo a do responsável
pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação
alimentícia e a do depositário infiel. O STF decidiu que é ilegal a
prisão do depositário infiel (Súmula Vinculante nº 25).
-Direito à celeridade processual (art. 5º, LXXVIII): a todos, no
âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- Controle concentrado de constitucionalidade
-(...) Lei Estadual 8.008/2018 do Rio de Janeiro, que impõe a
obrigatoriedade de que as crianças e adolescentes do sexo
feminino vítimas de estupro sejam examinadas por perito legista
mulher (...). Lei impugnada em sintonia com o direito fundamental à
igualdade material (art. 5º, I, da CRFB), que impõe especial proteção à
mulher e o atendimento empático entre iguais, evitando-se a
revitimização da criança ou adolescente, mulher, vítima de violência.
-[ADI 6.039 MC, rel. min. Edson Fachin, j. 13-3-2019, P, DJE de
1º-8-2019.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-• NOVO: Afronta aos princípios da liberdade de manifestação de
pensamento e da autonomia universitária. (...) Inconstitucionalidade
de interpretação dos arts. 24 e 37 da Lei n. 9.504/1997 que conduza a
atos judiciais ou administrativos que possibilitem, determinem ou
promovam ingresso de agentes públicos em universidades públicas e
privadas, recolhimento de documentos, interrupção de aulas, debates ou
manifestações de docentes e discentes universitários, a atividade
disciplinar docente e discente e coleta irregular de depoimentos pela
prática de manifestação livre de ideias e divulgação de pensamento nos
ambientes universitários ou equipamentos sob administração de
universidades púbicas e privadas e serventes a seus fins e desempenhos.
-[ADPF 548, rel. min. Cármen Lúcia, j. 15-5-2020, P, DJE de 9-6-2020.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-A Democracia não existirá e a livre participação política não
florescerá onde a liberdade de expressão for ceifada, pois esta
constitui condição essencial ao pluralismo de ideias, que por sua vez é
um valor estruturante para o salutar funcionamento do sistema
democrático. A livre discussão, a ampla participação política e o
princípio democrático estão interligados com a liberdade de expressão,
tendo por objeto não somente a proteção de pensamentos e ideias, mas
também opiniões, crenças, realização de juízo de valor e críticas a
agentes públicos, no sentido de garantir a real participação dos
cidadãos na vida coletiva. São inconstitucionais os dispositivos legais
que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do
pensamento crítico, indispensável ao regime democrático. Impossibilidade
de restrição, subordinação ou forçosa adequação programática da
liberdade de expressão a mandamentos normativos cerceadores durante
o período eleitoral. Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-Tanto a liberdade de expressão quanto a participação política em
uma Democracia representativa somente se fortalecem em um
ambiente de total visibilidade e possibilidade de exposição crítica
das mais variadas opiniões sobre os governantes. O direito fundamental à
liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões
supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também
aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas,
humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias. Ressalte-
se que, mesmo as declarações errôneas, estão sob a guarda dessa
garantia constitucional. Ação procedente para declarar a
inconstitucionalidade dos incisos II e III (na parte impugnada) do artigo
45 da Lei 9.504/1997, bem como, por arrastamento, dos parágrafos 4º e
5º do referido artigo.
-[ADI 4.451, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 21-6-2018, P, DJE
de 6-3-2019.] Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Retirar de circulação produto audiovisual disponibilizado em plataforma de
“streaming” apenas porque seu conteúdo desagrada parcela da
população, ainda que majoritária, não encontra fundamento em uma
sociedade democrática e pluralista como a brasileira. Por se tratar de
conteúdo veiculado em plataforma de transmissão particular, na qual o
acesso é voluntário e controlado pelo próprio usuário, é possível optar-se
por não assistir ao conteúdo disponibilizado, bem como é viável decidir-se
pelo cancelamento da assinatura contratada. Além disso, é de se destacar
a importância da liberdade de circulação de ideias e o fato de que deve
ser assegurada à sociedade brasileira, na medida do possível, o livre
debate sobre todas as temáticas, permitindo-se que cada indivíduo forme
suas próprias convicções, a partir de informações que escolha obter.
[Rcl 38.782, rel. min. Gilmar Mendes, j. 3-11-2020, 2ª T, Informativo
998.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Remédios Constitucionais 
Prof. ª Bruna Vieira
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
1. Remédios constitucionais
São cinco os remédios constitucionais judiciais:
- habeas corpus;
- habeas data;
- mandado de injunção;
- ação popular e 
- mandado de segurança.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Habeas Corpus (art. 5º, LXVIII, da CF )
Conforme o art. 5º, LXVIII, da CF: conceder-se-á "habeas-
corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”.
O habeas corpus pode ser classificado em:
a) Preventivo ou salvo-conduto
b) Repressivo ou liberatório
c) Suspensivo – prisão ilegal decretada, ainda não
cumprida – contramandado de prisão
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
NOVO: A jurisprudência da Segunda Turma do Supremo Tribunal
Federal consolidou-se no sentido de possibilitar a impetração de
habeas corpus coletivo, notadamente nos casos em que se busca a
tutela jurisdicional coletiva de direitos individuais homogêneos, sendo
irrelevante, para esse efeito, a circunstância de inexistir previsão
constitucional a respeito.
[HC 172.136, rel. min. Nunes Marques, j. 10-10-2020, 2ª T,
DJE de 1º-12-2020.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Súmulas do STF sobre o habeas corpus:
"Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de
liberdade." (Súmula 695)
“Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de
militar ou de perda de patente ou de função pública." (Súmula 694.)
“Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de
multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a
pena pecuniária seja a única cominada." (Súmula 693.)
“Não se conhece de habeas corpus contra omissão de relator de
extradição, se fundado em fato ou direito estrangeiro cuja prova não
constava dos autos, nem foi ele provocado a respeito." (Súmula
692.)
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
“É nulo o julgamento de recurso criminal, na segunda instância, sem
prévia intimação, ou publicação da pauta, salvo em habeas corpus.”
(Súmula 431)
“Não se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja
resolver sobre o ônus das custas, por não estar mais em causa a
liberdade de locomoção." (Súmula 395)
- Pergunta-se: cabe HC de ofício?
- Art. 142, § 2º, da CF. Não caberá habeas corpus em relação a
punições disciplinares militares.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Decisão da 1ª Turma do STF HC 88747, AgR/ES: não
há possibilidade de impetração de HC em que o
beneficiário seja pessoa jurídica, pois tal remédio
protege a liberdade de locomoção.
Cabe HC em varas cíveis?
Competência para análise do habeas corpus
Em regra, a competência para o julgamento de habeas corpus é
determinada em razão da pessoa que figura no polo passivo (a
autoridade coatora) e daquele que figura como paciente
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
O art. 102, I, “c”, da CF, diz que o habeascorpus será da
competência originária do Supremo Tribunal Federal quando
o paciente for, por exemplo, o Presidente da República,
Ministro de Estado, comandantes do exército, marinha e aeronáutica,
entre outros.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Habeas Data (art. 5º, LXXII, “a” e “b”, da CF e Lei 9.507/97)
“É uma ação de natureza constitucional de caráter civil, conteúdo
e rito sumário, que tem por objetivo a proteção do direito líquido e
certo do impetrante em conhecer todas as informações e registros
relativos à sua pessoa e constantes de repartições públicas ou
particulares acessíveis ao público para eventual retificação de seus
dados pessoais” (Hely Lopes Meirelles).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Fundamento:
Art. 5°, LXXII, “a” e “b”, da CF: “conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados
de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por
processo sigiloso, judicial ou administrativo”.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
É entendimento pacífico que a ação de habeas data visa à proteção
da privacidade do indivíduo contra abuso no registro e/ou revelação
de dados pessoais falsos ou equivocados. O habeas data não se
revela meio idôneo para se obter vista de processo
administrativo (HD 90-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em
18-2-2010, Plenário, DJE de 19-3-2010).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 7° da Lei nº. 9507/97 Conceder-se-á habeas data:
I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de
entidades governamentais ou de caráter público;
II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por
processo sigiloso, judicial ou administrativo;
*III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de
contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e
que esteja sob pendência judicial ou amigável.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Súmula nº 2 do STJ Cabimento - Habeas Data
Não cabe o habeas data (CF, Art. 5º, LXXII, letra a) se não houve recusa
de informações por parte da autoridade administrativa.
Art. 8°, parágrafo único, da Lei nº 9.507/97 determina que a petição
inicial preencha os requisitos previstos no CPC e seja instruída:
I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez
dias sem decisão;
II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de
quinze dias, sem decisão; ou
III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4°
ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Atenção!
Existindo recusa no fornecimento de certidões - art. 5º, XXXIV, “b”,
da CF ou informações de terceiros o remédio cabível é o mandado
de segurança e não o habeas data.
Art. 10, caput, da Lei 9.507/97 determina que a inicial será desde
logo indeferida, quando não for o caso de habeas data, ou se lhe
faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei.
Art. 10, parágrafo único, da Lei 9.507/97 determina que do
despacho de indeferimento caberá recurso previsto no art. 15,
qual seja, o de apelação.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 19 da Lei 9.507/97 determina que os processos de habeas
data tenham prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto
habeas-corpus e mandado de segurança. Na instância
superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão
que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem conclusos
ao relator.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Mandado de Injunção
Art. 5º, LXXI, da CF: “conceder-se-á mandado de injunção sempre
que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”
LEI Nº 13.300, DE 23 DE JUNHO DE 2016.
Disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção
individual e coletivo e dá outras providências.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Devido ao princípio da separação dos poderes, o Poder Judiciário não
pode legislar ativamente. Com isso, por muito tempo prevaleceu o
entendimento de que caso um mandado de injunção fosse julgado
procedente, o resultado seria meramente de informar o órgão
responsável pela solução de sua mora em legislar. Tal entendimento vem
sendo modificado pela Suprema Corte sob o argumento do combate à
“síndrome da inefetividade” das normas constitucionais que possuem
eficácia limitada, ou seja, aquelas que dependem de regulamentação. O
STF tem tornado o mandado de injunção um remédio que visa a
concretizar direitos fundamentais. Fundamento parágrafo 1º do art.
5ª da CF: aplicação imediata dos direitos e garantias fundamentais.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
• NOVO: “I - A Constituição Federal não prevê adicional noturno aos
Militares Estaduais ou Distritais. II – Mandado de Injunção será cabível
para que se apliquem, aos militares estaduais, as normas que
regulamentam o adicional noturno dos servidores públicos civis, desde
que o direito a tal parcela remuneratória esteja expressamente
previsto na Constituição Estadual ou na Lei Orgânica do Distrito
Federal”. [RE 970.823, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 18-8-
2020, P, DJE de 4-9-2020, Tema 1.038.]
STF reconhece cabimento de mandado de injunção para
pleitear direito previsto em Constituição estadual
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
A Lei Nº 13.300/16, ao regulamentar o mandado de
injunção, adotou a chamada teoria concretista
intermediária, prestigiando a efetividade das normas
constitucionais. Além disso, respeitando o princípio da
separação dos poderes e buscando proteger a força
normativa da Constituição, a nova norma estabeleceu
condições para o ativismo judicial, dando a ele legitimidade
democrática.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
LEI Nº 13.300, DE 23 DE JUNHO DE 2016.
Art. 1o Esta Lei disciplina o processo e o julgamento dos mandados
de injunção individual e coletivo, nos termos do inciso LXXI do art. 5o
da Constituição Federal.
Art. 2o Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou
parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Parágrafo único. Considera-se parcial a regulamentação quando forem
insuficientes as normas editadas pelo órgão legislador competente.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 3o São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as
pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das
liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2o e, como impetrado, o
Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma
regulamentadora.
Art. 4o A petição inicial deverá preencher os requisitos estabelecidos pela
lei processual e indicará, além do órgão impetrado, a pessoa jurídica
que ele integra ou aquela a que está vinculado.
§ 1o Quando não for transmitida por meio eletrônico, a petição inicial e os
documentos que a instruem serão acompanhados de tantas vias quantos
forem os impetrados.
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§ 2o Quando o documento necessário à prova do alegado
encontrar-se em repartição ou estabelecimento público, em poder
de autoridade ou de terceiro, havendo recusa em fornecê-lo por
certidão, no original, ou em cópia autêntica, será ordenada, a
pedido do impetrante, a exibição do documento no prazo de 10
(dez) dias, devendo, nesse caso, ser juntada cópia à segunda via da
petição.
§ 3o Se a recusa em fornecer o documento for do impetrado, a
ordem será feita no próprio instrumento da notificação.
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Art. 5o Recebida a petição inicial, será ordenada:
I - a notificação do impetrado sobre o conteúdo da petição inicial,devendo-
lhe ser enviada a segunda via apresentada com as cópias dos documentos,
a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste informações;
II - a ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada, devendo-lhe ser enviada cópia
da petição inicial, para que, querendo, ingresse no feito.
Art. 6o A petição inicial será desde logo indeferida quando a impetração for
manifestamente incabível ou manifestamente improcedente.
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Parágrafo único. Da decisão de relator que indeferir a petição inicial,
caberá agravo, em 5 (cinco) dias, para o órgão colegiado competente
para o julgamento da impetração.
Art. 7o Findo o prazo para apresentação das informações, será ouvido o
Ministério Público, que opinará em 10 (dez) dias, após o que, com ou sem
parecer, os autos serão conclusos para decisão.
Art. 8o Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a
injunção para:
I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a
edição da norma regulamentadora;
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II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos,
das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as
condições em que poderá o interessado promover ação própria
visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no
prazo determinado.
Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I
do caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em
mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.
Art. 9o A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e
produzirá efeitos até o advento da norma regulamentadora.
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§ 1o Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, quando
isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da
prerrogativa objeto da impetração.
§ 2o Transitada em julgado a decisão, seus efeitos poderão ser estendidos
aos casos análogos por decisão monocrática do relator.
§ 3o O indeferimento do pedido por insuficiência de prova não impede a
renovação da impetração fundada em outros elementos probatórios.
Art. 10. Sem prejuízo dos efeitos já produzidos, a decisão poderá ser revista, a
pedido de qualquer interessado, quando sobrevierem relevantes modificações das
circunstâncias de fato ou de direito.
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Parágrafo único. A ação de revisão observará, no que couber, o
procedimento estabelecido nesta Lei.
Art. 11. A norma regulamentadora superveniente produzirá
efeitos ex nunc em relação aos beneficiados por decisão
transitada em julgado, salvo se a aplicação da norma editada
lhes for mais favorável.
Parágrafo único. Estará prejudicada a impetração se a norma
regulamentadora for editada antes da decisão, caso em que o processo
será extinto sem resolução de mérito.
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Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido:
I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for
especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime
democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis;
II - por partido político com representação no Congresso
Nacional, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e
prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade
partidária;
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III - por organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em funcionamento há
pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos,
liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de
seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde
que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto,
autorização especial;
IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for
especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e a
defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma
do inciso LXXIV do art. 5o da Constituição Federal.
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Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas
protegidos por mandado de injunção coletivo são os pertencentes,
indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou
determinada por grupo, classe ou categoria.
Art. 13. No mandado de injunção coletivo, a sentença fará
coisa julgada limitadamente às pessoas integrantes da
coletividade, do grupo, da classe ou da categoria substituídos
pelo impetrante, sem prejuízo do disposto nos §§ 1o e 2o do art.
9º.
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Parágrafo único. O mandado de injunção coletivo não induz
litispendência em relação aos individuais, mas os efeitos da coisa
julgada não beneficiarão o impetrante que não requerer a desistência
da demanda individual no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência
comprovada da impetração coletiva.
Art. 14. Aplicam-se subsidiariamente ao mandado de injunção
as normas do mandado de segurança, disciplinado pela Lei no
12.016, de 7 de agosto de 2009, e do Código de Processo Civil,
instituído pela Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, e pela Lei no
13.105, de 16 de março de 2015, observado o disposto em seus arts.
1.045 e 1.046.
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Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 23 de junho de 2016; 195o da Independência e 128o da
República.
MICHEL TEMER
Alexandre de Moraes
Fábio Medina Osório
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Ação Popular (art. 5ª, LXXIII, CF e Lei nº 4.717/65 )
“Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público
ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico
e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento
de custas judiciais e do ônus da sucumbência”.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Legitimados: é parte legítima para propor ação popular o
cidadão.
Conforme a Súmula 365 do Supremo Tribunal Federal, pessoa
jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.
Atuação do Ministério Público
O MP participa como fiscal da lei, podendo manifestar-se pela
procedência ou improcedência da ação.
- O MP pode ingressar com ação popular?
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Mandado de Segurança
A Constituição de 1934 foi a primeira a prever expressamente a
possibilidade da impetração de mandado de segurança. Depois disso,
as Constituições que se seguiram trataram do tema, com exceção da
de 1937 (da época de Getúlio Vargas).
Previsão constitucional
Art. 5, LXIX, da CF: “conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por ‘habeas-corpus’ ou
‘habeas-data’, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público”
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
São legitimados ativos as pessoas físicas ou jurídicas, as
universalidades reconhecidas por lei, os órgãos públicos, os
agentes políticos e ministério público. Figuram no polo passivo,
as autoridades públicas, os representantes ou órgãos de
partidos políticos, administradores de entidades autárquicas e os
dirigentes de pessoas jurídicas e pessoas naturais no exercício
de atribuições do Poder Público.
A ação não está isenta de custas perante o Poder Judiciário
e a assistência de advogado é necessária.
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Prazo: a lei do mandado de segurança, Lei nº 12.016/09, em seu
artigo 23, traz o prazo decadencial de 120 dias para que o sujeito
ingresse com a ação de mandado de segurança, contados da ciência
do ato impugnado.
A constitucionalidade de tal prazo já foi questionada no Supremo e
ele entendeu que o prazo é constitucional.
É cabível liminar desde que demonstrados o fumus boni jurise o
periculum in mora.
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O pedido de reconsideração feito na via administrativa não tem o
condão de interromper o prazo para a impetração do mandado de
segurança.
Súmula 625 do STF: controvérsia sobre matéria de direito não
impede a concessão de mandado de segurança.
A Constituição admite também a impetração de mandado
segurança coletivo, para a proteção dos direitos coletivos e
individuais homogêneos.
O art. 5º, LXX, da CF, dispõe que “o mandado de segurança coletivo
pode ser impetrado por:
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a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano,
em defesa dos interesses de seus membros ou associados.”
Obs: o prazo de um ano se refere às associações, não tem aplicação
em relação à organização sindical e à entidade de classe.
Súmula 629 do STF: a impetração de mandado de segurança
coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe
de autorização destes.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408

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