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Movimentos Oculares

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Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO NEURO 
 
O sistema vestibular 
e movimentos 
oculares 
Movimentos oculares 
• Controlados pelos retos (superior e inferior, lateral e medial) e 
oblíquos (superior e inferior) 
Reflexo vestíbulo-ocular (VOR) 
• Promove a manutenção da imagem parada do mundo exterior 
(como movimentar a cabeça, esse reflexo o compensa) 
• O VOR produz movimento igual e oposto dos olhos com relação à 
cabeça 
• Sistema de alça aberta: gera eferência em resposta a um estímulo, 
mas não é regulado por retroalimentação de sucesso ou falha da 
eferência 
Reflexo optocinético 
• SNC estabiliza a cena visual na retina e geralmente funciona junto 
ao VOR 
• O ROC é ativado pelo movimento visual da cena, seja pelo 
movimento da própria cena ou da cabeça 
• EX: sentado em um trem, e outro trem adjacente começa a se 
movimentar. Olhos rodam para manter a imagem do vagão vizinho 
estável 
• Gera o nistagmo fisiológico (correlação entre sacádico e 
seguimento) 
Movimentos sacádicos 
• Fóvea: vantagem para visualização, pois apresenta alta resolução 
• Extremamente rápidos 
• Podem ser voluntários ou reflexos 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO NEURO 
• Geralmente feitos em resposta a alvos visuais, mas podem ser 
ativados por estímulos sonoros, ou alvos memorizados 
• Aparentemente durante e imediatamente antes do movimento 
sacádico, existe uma supressão sacádica, que evita a sensação de 
movimento rápido 
Perseguição visual 
• Permite estabilidade do movimento na fóvea 
• Exclusiva dos primatas 
• Permite observação contínua e prolongada de um objeto em 
movimento 
Nistagmo 
• Muito tempo fazendo o VOR, olhos chegam o limite mecânico e 
ocorre deslizamento na retina 
• E para corrigir isso, ocorre o movimento sacádico rápido dos olhos 
na direção oposta para redefinir a posição 
• Existe uma fase lenta e uma fase rápida 
• A denominação do nistagmo (bate para a ....) é definida na direção 
da fase rápida 
• Pode resultar de lesões nos circuitos vestibulares na periferia 
Vergência 
• Movimento conjugado permite que o alvo seja mantido nas fóveas 
• Mas na aproximação do objeto, os movimentos não são idênticos, 
mas sim disjuntivos 
Os circuitos e atividade neural subjacente aos movimentos 
oculares 
 
Motoneurônios dos músculos extraoculares 
• Nervos responsáveis 
▪ Oculomotor III 
o Retos medial e inferior, oblíquo inferior e o resto superior 
(o último contralateral) 
▪ Troclear IV: oblíquo superior 
o Oblíquo superior contralateral 
▪ Abducente VI: reto lateral 
o Reto lateral ipsilateral 
▪ Fascículo longitudinal medial: projeção do núcleo abducente para 
os motoneurônios do retomedial do núcleo contralateral 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO NEURO 
OBS: acho que saber se é ipsi ou contra lateral é irrelevante, pelo menos não 
parece ser abordado nos esquemas) 
Circuitos subjacentes ao reflexo vestíbulo-ocular 
• RVO opõe-se ao movimento da cabeça, como vimos lá em cima 
• Sensores dos ductos semicirculares (crista ampolar, ampola) para 
movimento rotacional e órgãos otolíticos (utrículo e sáculo, mácula) para 
lineares 
• É uma brisa de boinha: 
▪ A rotação da cabeça para uma direção (vamo usar para esquerda), 
estimula o vestíbulo ipsilateral (ductos semicirculares anterior e 
posterior) que envia impulsos para o núcleo 
vestibular ipsilateral 
▪ Este envia impulsos para o núcleo abducente 
contralateral, excitando o reto lateral contra 
lateral (ao vestíbulo) 
▪ Isso explica por que o olho direito já segue 
olhando para frente após virar a cabeça 
mantendo o foco (testa em si mesmo pra ver) 
▪ O núcleo do abducente envia através das fibras 
do fascículo longitudinal medial impulsos para o 
núcleo oculomotor contralateral a ele (mas 
ipsilateral ao vestíbulo estimulado, e 
consequentemente mesmo lado da cabeça), estimulando o reto 
medial ipsilateral ao vestíbulo em questão 
▪ Isso explica por que o olho esquerdo também continua olhando 
para frente após a giradinha do swing 
• Doença de Ménière: irritação do labirinto em uma orelha (hiperativação). 
Resulta em nistagmo vestibular (simulado pelo teste vestíbulo-calórico). 
Como se constantemente o paciente estivesse virando a cabeça para 
esquerda. Isso gera um nistagmo que bate para esquerda. 
Circuitos subjacentes ao reflexo optocinético 
• Os fotorreceptores dão início ao arco 
• Enviam informações aos núcleos ópticos 
• Recebem aferencia de várias áreas como corticais visuais e enviam a 
eferência a vários núcleos oculomotores mantendo a contrarrotaçao 
apropriada dos olhos 
Circuitos subjacentes aos movimento sacádicos 
• Ocorrem em resposta à atividade do colículo superior ou córtex (área dos 
campos oculares frontais, FEF) 
• Formação reticular Paramediana da ponte PPRF 
• Vei em suma, é a seguinte parada: 
▪ O campo ocular frontal envia estímulos ao colículo superior 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO NEURO 
▪ O colículo e o campo enviam sinapses para o PPRF contralateral 
▪ O PPRF irá estimular o núcleo abducente 
ipsilateral, estimulando o reto lateral 
ipsilateral 
▪ E o núcleo abducente irá enviar sinapses 
(fascículo longitudinal medial) para o 
núcleo do oculomotor contralateral 
(ipsilateral ao córtex inicial) que 
estimula o reto medial 
▪ Ai com isso, você consegue olhar rápido 
para um lado ou para o outro, e faz isso 
binocularmente sem diplopia 
▪ LEMBRAR: essa visão para um lado, é 
mediada pelo FEF contralateral e o PPRF 
ipsilateral (FEF esquerdo, PPRF direito, 
olhar para direita) 
• Lesões 
▪ Uma lesão na FEF, faz com que o paciente tenda a olhar para o 
lado da lesão 
▪ Uma lesão no PPRF, faz com que o paciente tenda a olhar para o 
lado contrário à lesão (apesar de ser o mesmo esquema e o 
mesmo lado da situação acima) 
Circuitos subjacentes à perseguição visual 
• Rastrear com os olhos o alvo 
• Envolvimento da ponte (núcleo pontino e reticular do tegmento), cerebelo 
(flóculo) 
• Vamo com calma: 
▪ A retina capta a luz que chega até ela, leva ao corpo geniculado 
lateral (tálamo) e envia através 
das radiações opticas até a 
área cortical primária V1 no 
lobo occiptal (sulco calcarineo) 
▪ De lá, sai informações até o 
lobo parietal, que envia 
informações até o lobo frontal 
(FEF) 
▪ O FEF faz sinapses com regiões 
da ponte 
▪ Ponte envia informação até o 
cerebelo, que envia 
informações aos núcleos 
vestibulares 
▪ Núcleos vestibulares farão sinapses com núcleos da motricidade 
ocular (III, IV e VI) 
Circuitos subjacentes à vergência 
 
 
 Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 
 
RODÍZIO: FISIO NEURO 
• Não são bem conhecidos, mas o berne insisti na encheção de linguiça 
• Ta com tempo? Vai lá então 
Oftalmoplegia internuclear 
• Paralisia da adução do olho no olhar horizontal lateral, mas não durante 
à convergência 
• Isso é um problema no fascículo longitudinal medial pq pense que para 
ele olhar com os 2 olhos para um lado, ele precisa da relação VI – III 
(núcleos nervosos) 
• Mas na convergência, não tem essa conexão 
• Pode ser causada por neurosífilis 
 
1. Entender e esquematizar o funcionamento do sistema vestibular correlacionando 
com sinais e sintomas neurológicos 
2. Entender e esquematizar os principais movimento oculares (sacadas, seguimento, 
reflexo vestibulo-ocular, reflexo optocinético, vergência) 
3. Entender e explicar o que é e por que ocorre nistagmo patológico 
4. Entender e explicar por que pode ocorrer desvio conjugado dos olhos para o 
mesmo lado lesão do lobo frontal. 
5. Explicar e esquematizar por que ocorre oftalmoplegia internuclear 
6. Diferenciar paralisia dos nervos relacionados a movimentação ocular (oculomotor, 
troclear, abducente) 
7. Relembrar e explicar os principais defeitos de campo visual 
 
 
 
Referências: 
• Berne e Levy 7ª edição, capítulo 9 
• Vídeos humbertinho 
• https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-
neurol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-neuroftalmol%C3%B3gicas-e-de-nervos-cranianos/oftalmoplegia-internuclear

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