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Na fecundação forma o zigoto Zigoto célula 2n – União dos núcleos dos gametas Feminino n e masculino n Após isso o zigoto entra no processo de clivagem. Blastômero: células resultantes da divisão Mórula: Massa sólida com cerca de 12 a 32 blastômeros . Esse estágio ocorre 3 a 4 dias após a fecundação. Blastocisto: Com as sucessivas clivagens há a formação de uma cavidade interna, a blastocele. Assim passando de Mórula para Blástula Blastocisto: Aproximadamente no 5° dia quando as células se diferenciam em: Trofoblasto (massa externa), Embrioblasto (massa interna) e Blastocele. Marcada pelo término da implantação do blastocisto no endométrio. Trofoblasto: Fina camada externa que dará origem a parte embrionária da placenta. Embrioblasto: Massa celular interna e central que dará origem ao embrião. Do blastocisto inicial para o tardio ocorre a degeneração da zona pelúcida por enzimas produzidas pelo trofoblasto. Aumentando rapidamente de tamanho e iniciando a implantação na parede do útero. Para o início da implantação o trofoblasto se divide em dois tipos de células: Citotofoblasto: Camada de células que irá se multiplicar mitoticamente, produzindo células para o sinciciotrofoblasto. Sinciciotrofoblasto: Libera enzima erosiva que irá digerir a parede uterina, sofrendo apoptose, multiplicando-se e fixando o blastocisto cada vez mais internamente. Obs: Também irá será responsável por produzir o hormônio beta Hcg (humanos) e Ecg (Equinos). Responsável pela manutenção da gestação, favorece uma receptividade da parede uterina e estimula o favorecimento dessa invasão do blastocisto. Nas cadelas não há produção desse hormônio pois continua produzindo progesterona por um tempo maior, que favorece todo o processo de gestação. A manutenção do corpo lúteo é longa. As microvilosidades no endométrio, moléculas celulares de adesão, citocinas, prostaglandinas, genes, homeobox, fatores de crescimento , metaloproteinases de matriz. Com a progressão da implantação do blastocisto há a formação do disco embrionário bilaminar. Na qual o embrioblasto também se dividirá em dois grupos celulares, fornecedores dos tecidos do embrião: Hipoblasto: Camada mais fina na borda inferior Epiblasto: Toda parte restante Essa implantação é o primeiro contato materno-embrionário. Quando o blastocisto termina a implantação no endométrio, inicia a formação da placenta. Existem dois tipos de implantação: Superficial: Ocorre na maioria dos animais, porco, vaca, égua, uma implantação superficial no endométrio. Resulta na placenta indecídua: que não ocorre hemorragia durante o parto. Intersticial: Ocorre em carnívoros, primatas e roedores, uma implantação mais interna, onde o sinciciotrofoblasto invade e destrói parcialmente o endométrio. Resulta na placenta decídua: Em que parte do endométrio é eliminado no parto causando hemorragia. Suíno: De 13° até 20° dia. Ruminantes: De 16° até 20° dia. Éguas: De 24° até 40° dia. Cadelas: De 12 até 18° dia. Após a implantação as células do Epiblasto sofreram modificação para Aminioblasto que reveste a cavidade formando o Âmnio que futuramente será a cavidade amniótica, responsável pela proteção do embrião de choques. O sinciciotrofoblasto alcança o vaso sanguíneo e forma lacunas e através delas ocorre a circulação útero placentária, onde ocorrerá a nutrição do embrião pelo sangue que vêm das lacunas. As células deciduais são ricas em glicogênio e lipídios que faram a nutrição embrionária (blastocisto) e será a primeira fonte de alimento. O espaço celômico extraembrionário também conhecido como mesoderma, forma lacunas que se unem formando a cavidade coriônica. O pedículo do embrião é a parte restante do espaço celômico extraembrionário, que se transforma no cordão umbilical. A parte embrionária da placenta é formada por: sinciciotrofoblasto, mesoderma extraembrionário e citotofoblasto. Implantação do blastocisto fora da parede uterina. Como: nos tubos uterinos, nas alças do intestino e nos ovários. Diagnosticado com exame de ultrassonografia ou sangramentos inesperados. É possível haver processo de mumificação do embrião após o organismo materno idêntica-lo como um corpo estranho. Quando identifica a formação de duas camadas colunares no epiblasto e hipoblasto ali se inicia a formação da orofaringe (boca) onde irá se forma a cabeça e no polo oposto a essa região o polo cloacal, órgão excreto. A terceira semana é dividida em: ● Grastrulação: formação das camadas germinativas ● Formação da notocorda ● Neurulação: formação do tubo neural ● Desenvolvimento dos somitos e alantoides ● Desenvolvimento do sistema cardiovascular primitivo ●Desenvolvimento das vilosidades coriônicas O hipoblasto e Epiblasto se diferenciam em 3 folhetos germinativos, transformando o disco bilaminar em disco trilaminar: Ectoderma, Mesoderma e Endoderma São células germinativas pois darão origem a todos os sistemas do embrião. Se inicia no epiblasto com a formação da linha primitiva em sua superfície, que irá da região caudal à região cefálica, porém para próximo a linha mediana, formando o nó primitivo. A linha primitiva invagina e as células do epiblasto migram para o hipoblasto, substituindo e modificando suas células originais, sendo chamado agora de endoderma. Mais células do epiblasto descem ficando entre o epiblasto de o novo hipoblasto (endoderma), na qual essas células do meio se chamaram de Mesoderma e o que resta do epiblasto se chamará Ectoderma. É uma estrutura semelhante a um bastão, a qual define o eixo do embrião, é a base para formação do esqueleto axial e indica o futuro local das vertebras. Surge no mesoderma, abaixo do nó primitivo. Cresce até a placa pré-cordal e se dobra formando a notocorda. No interior da notocorda há o canal notocordal que a divide em duas partes: superior, em contato com o ectoderma e inferior, em contato com o endoderma. A parte inferior do canal notocordal sofre apoptose, eliminando também parte do endoderma em contato. Logo após a parte restante do canal notocordal se fecha em formato esférico,assim formando a notocorda. A parte do ectoderma acima da notocorda se espessa, formando a placa neural. A placa neural se invagina ao longo do eixo central formando uma depressão chamada de sulco neural e consequentemente ao lado desta depressão, serão formadas duas elevações, as pregas neurais. Logo após as pregas neurais se elevaram tanto ao ponto de se fundirem e formaram uma esfera chamada de tubo neural, que irá se desprender do ectoderma e ficará localizado acima da notocorda. Quando o tubo neural é formado um grupo de células também se desprende da placa neural, chamadas de células da crista neural e darão origem a diversas estruturas da região cefálica. Somitos O mesoderma é dividido em três partes: Paraxial, Intermediária e Lateral. Na parte paraxial surgem estruturas esféricas chamadas de Somitos que darão origem aos músculos, vertebras e costelas. Alantoide É uma evaginação no endoderma na parte caudal em direção ao pedículo do embrião. O alantoide em embriões de repteis, aves e alguns mamíferos terá também função de respiração e armazenamento de urina, nesses seres será bem desenvolvido. Em seres humanos é responsável pelo ligamento umbilical e formação das artérias e veias umbilicais e pode armazenar excretas do embrião. Formação inicial do sangue e da bexiga Composto por vasos sanguíneos e coração Vasos sanguíneos Vasculogênese: Formação de novos vasos. Células mesenquimais (células do mesoderma), irão se diferenciar em angioblastos que darãoorigem a células endoteliais que revestem os vasos. . Algumas células angioblasto irão se transformar em células tronco hematopoiéticas, células sanguíneas. Angiogênese: Ramificação dos vasos. Os vasos vão crescendo e se ramificando invadindo o mesoderma extraembrionário, o saco coriônico... Coração No mesoderma extraembrionário há uma região chamada de área cardiogênica, onde será formado o coração do embrião. Neste local surgem dois tubos chamados de tubos endocardiais, onde irão se fusionar e formar um só, chamado de tubo cardíaco primitivo. O coração primitivo do embrião é o coração tubular, que junto a vasos sanguíneos formam o sistema cardiovascular primitivo. No final da 3 semana, com a formação do coração primitivo e dos vasos sanguíneos, já é possível visualizar e auscultar os batimentos cardíacos. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema a ser funcional, pois apesar do sistema neural ser o primeira a ser originado ele ainda não é funcional. Vilosidades Coriônicas Vilosidade Primária: Células do trofoblasto diferenciadas em vilosidades primárias que é o citotrofoblasto recoberto por uma camada sincicial. Vilosidade secundária: Mesoderma extraembrionário cresce para dentro das vilosidades primárias em direção decídua. Vilosidade Terciária: Células mesenquimais das vilosidades secundárias diferenciam em capilares sanguíneos, formando redes de capilares e células sanguíneas. Os vasos ligam-se ao coração embrionário O desenvolvimento das vilosidades aumenta a superfície de troca de nutrientes entre a circulação materna e fetal. Na 3 semana, após a formação primitiva dos órgãos o embrião passa a ser chamado de feto. Da 4° a 8° semana do desenvolvimento: estabelecimento das principais estruturas internas e externas Desenvolvimento dos principais sistemas de órgãos nesse momento funcionamento mínimo, exceto o Sistema cardiovascular Mudança da forma do embrião e formação dos tecidos e órgãos Diferenciação rápida = exposição de embriões a teratógenos = anomalias congênitas. Teratógenos são agentes, como drogas e vírus, que produzem ou aumentam a incidência de anomalias congênitas O embrião, chamado agora de feto, ganhará caraterísticas de sua espécie e também ocorre o maior risco de má formação. Nessa fase o coração vai se movendo ao local específico dele, saindo da região cefálica e indo em direção a vesícula umbilical (saco vitelino) O tubo neural começa a se fechar, deixando somente duas aberturas, uma na parte cefálica (neuroporo rostral) e outra na região cloacal. (neuroporo caudal). - Com 24 dias há um crescimento do embrião e aumenta a quantidade de somitos (células responsáveis pela formação das costelas, músculos e vertebras) e os neuroporos começam a se fechar. Logo após surge o primeiro arco faríngeo que a maior parte formará a mandíbula e uma extensão rostral formará a maxila. - Com 26 semanas o embrião estará mais curvado, terá mais somitos e forma mais arcos faríngeos. É de fundamental importância para que se estabeleça o formato do corpo. O dobramento se dá nos planos mediano e horizontal. Os dobramentos das regiões cefálica, caudal e laterais ocorrem simultaneamente. Isso ocorre pelo rápido crescimento do embrião. Dobramento no Plano Mediano Dobramento ventral das extremidades do embrião = pregas cefálica e caudal e o embrião se alonga cefálica e caudalmente. Rápido crescimento do embrião Influência do desenvolvimento do sistema nervoso central. Constrição gradativa do saco vitelino = grande parte é eliminada. Porção superior = incorporada ao embrião = intestino primitivo. Anexos embrionários âmnio e alantoide sofrem reposicionamento. O dobramento ventral das extremidades do embrião produz as pregas cefálica e caudal, levando essas regiões a se deslocarem ventralmente, enquanto o embrião alonga-se cefálica e caudalmente. Pregas Prega Cefálica: As pregas neurais se espessam para formar o primórdio do encéfalo. Prega Caudal: Crescimento da parte distal do tubo neural (primórdio da medula espinhal). Prega Lateral: Crescimento rápido da medula espinhal e dos somitos que produzem as pregas laterais direita e esquerda. Prega cefálica Encéfalo em desenvolvimento cresce para dentro da cavidade amniótica. Projeta-se cefalicamente e ultrapassa a membrana bucofaríngea (ou orofaríngea), recobrindo o coração em desenvolvimento. Concomitantemente: coração primitivo, celoma pericárdico e membrana bucofaríngea se deslocam para a superfície ventral do embrião. No dobramento longitudinal: Parte dorsal do endoderma do saco vitelínico é incorporada ao embrião = Intestino anterior (primórdio do segmento inicial do sistema digestório). Expansão da cavidade amniótica e a projeção do embrião para dentro dela. Estrangulamento do saco vitelínico e incorporação de parte dele pelo embrião Prega Caudal Crescimento da parte distal do tubo neural. À medida que o embrião cresce, a região caudal projeta-se sobre a membrana cloacal. Nesse dobramento = parte do Endoderma é incorporado como intestino posterior e a porção terminal se dilata para formar a cloaca. Após o dobramento: pedículo de fixação (ou pedículo de conexão), primórdio do cordão umbilical, fica preso à superfície ventral do embrião, enquanto a Alantoide é parcialmente incorporada. Crescimento rápido da medula espinhal e dos somitos forma as pregas laterais direita e esquerda, cujo crescimento desloca o disco embrionário ventralmente, formando um embrião praticamente cilíndrico. Derivados do Ectoderma Se diferencia em ectoderma cutâneo e ectoderma neural. Ectoderma cutâneo: Epiderme e seus anexos (pelos, unhas e glândulas, chifres), Glândula mamária, parte anterior da hipófise, o esmalte dos dentes, o cristalino e a orelha interna. Ectoderma neural se divide em placa neural e tubo neural. Tubo neural = SNC, o corpo pineal, a parte posterior da hipófise e a retina. Crista neural = SNP, a medula da adrenal, as células pigmentares da pele, as cartilagens dos arcos faríngeos e o tecido conjuntivo da cabeça. Derivados do Mesoderma Da Cabeça = origina o crânio, tecido conjuntivo e a dentina. Mesoderma paraxial: músculos da cabeça, músculo estriado esquelético do tronco e dos membros, o esqueleto do corpo, a derme e tecido conjuntivo. Mesoderma intermediário: Sistema urogenital, Gônadas, Ductos e Glândulas acessórias. Mesoderma lateral: Tecido conjuntivo e o músculo liso das vísceras, as membranas serosas da pleura, peritônio e pericárdio, o coração primitivo, o sangue e as células linfáticas, o baço e o córtex da adrenal. Derivados do Endoderma Porções epiteliais do trato respiratório (traqueia, brônquios e pulmões) e do trato gastrointestinal (esôfago, estômago, intestinos), o fígado e o pâncreas, a bexiga, as partes epiteliais da faringe, tireoide, cavidade timpânica, tonsilas, paratireoide. Estágio de Carnegie Sistema padronizado de 23 estágios usados para fornecer uma cronologia unificada de desenvolvimento de vertebrados. Desenvolvimento dos membros Final da terceira semana de gestação em gatas, ovelhas e porcas e durante a quarta semana em cadelas e vacas. a) Formação do broto dos membros (regiões cervicotorácica e lombossacral.) Elevações nas paredes ventrolaterais do corpo, inicia-se no mesoderma das lâminas parietais Formam-se abaixo de uma faixa de ectoderma, crista ectodérmica apical Ação da crista ectodérmica apical Desenvolvimento do membro torácico e pélvico é similar Morfogênese dos membros pélvicos é mais tarde que a dos membros torácicos. B) Formação da placa das mãos e dos pés Extremidades dos brotos se achatam (forma de remo) c) Formaçãodos raios digitais Condensação do mesoderma Broto dos dedos Formação das falanges Membranas interdigitais (pé de pato) Surgimento de reentrâncias entre os dedos Importância da apoptose Formação dos músculos Diferenciação de células mesenquimais em Mioblastos - se agregam em massa em cada broto dos membros envolvendo ossos em formação Massa muscular dorsal = Músculos extensores Massa muscular ventral = Músculos flexores. Mesênquima dos somitos forma os Miótomos cervicais e lombares = músculos das cinturas escapular e pélvica. Particularidades entre espécies Futuros dígitos = agregados de células mesenquimais que secretam uma matriz pré- cartilaginosa. Raios digitais iniciais segmentação espécie- específica = formando segmentos falangeanos característicos. Construção padrão da porção distal dos membros torácicos e pélvicos = 5 dígitos que irradiam Dígito 1 = posição medial e o Dígito 5 na lateral. Em equinos e bovinos: Processo evolutivo resultou em uma redução no número e tamanho de dígitos (mudança de locomoção plantígrada para digitígrada). O dígito 1 desapareceu primeiro, seguido pelo dígito 5 e então dígito 3 e 4. O pé do equino mostra a redução mais forte com somente um único dígito (dígito 3). Ruminantes e suínos (artiodáctilos: ungulados de dedos pares): Dígitos 3 e 4 são suporte de peso e os dígitos 2, 3, 4 e 5 são menores. Em carnívoros: Dígitos 2, 3, 4 e 5, suportam o peso e o dígito 1 (dígito vestigial) é muito reduzido em tamanho. Em mamíferos: 5 arcos branquiais 5o ausente e 6o rudimentar. Revestimento externo = Ectoderma e Revestimento interno = Endoderma Preenchidos pelo mesoderma (1 componente cartilaginoso e 1 muscular; 1 artéria (o arco aórtico) e 1 nervo Desenvolvimento da face a) Formação dos arcos faríngeos (ou branquiais) = Aparelho branquial Formação da cabeça e do pescoço Arcos branquiais; Sulcos branquiais (entre os arcos, externamente) e bolsas faríngeas (entre os arcos, internamente). Desenvolvimento craniocaudal As Estruturas faciais derivam primariamente dos arcos faríngeos Os arcos faríngeos e as fendas/bolsas são revestidos internamente por um epitélio endodermal e externamente por um epitélio ectodermal. Mesênquima é derivado das células da crista neural, é espesso nos arcos e delgado na região das fendas/bolsas. Nos mamíferos = fendas e bolsas não se fundem em peixes = fusão – formando seis fendas brânquiais. As fendas/bolsas faríngeas dão origem a vários órgãos. Derivados do aparelho branquial Embrião de codorna: arcos branquiais(numerados) e os sulcos branquiais entre eles. O primeiro par de arcos branquiais forma os processos mandibulares e, da sua porção dorsal, em sentido cranial, os processos maxilares Todo arco faríngeo tem associado: 1 arco cartilaginoso (estrutural) + 1 nervo craniano (inervação)+ 1 artéria (vascularização) Primeiro arco faríngeo Desenvolvimento da face: Saliências maxilares+ segmento intermaxilar = boca, maxila, lábios superiores Saliências mandibulares = boca, mandíbula, lábios inferiores Saliência frontonasal Saliências maxilares Saliências Mandibulares Desenvolvimento da face - Placoides nasais nas porções ínfero-laterais da saliência frontonasal - Crescimento das saliências nasais ao redor dos placoides - Delimitação das fossetas nasais Saliências laterais nasais (asas do nariz) saliências mediais nasais (Ponta do nariz, Filtro do lábio superior; Palato primário; Septo nasal) - Migração medial das saliências maxilares e das fossetas nasais - Fusão das fossetas nasais e formação do segmento intermaxilar - Fusão das saliências mandibulares - Fusão das saliências maxilares ao segmento intermaxilar. O ectoderma será a parte do encéfalo e toda medula e começa a formar 2 pregas, cefálica e caudal, separando uma parte da vesícula umbilical, que será dividida em 3 partes: Intestino anterior: formando o início do sistema digestivo (faringe, laringe e esôfago) Intestino médio: formando o estomago e intestino Intestino posterior: formando anus e alguns órgãos do trato urinário (bexiga, uretra ...) A partir do saco vitelino a gente tem a formação do intestino primitivo e que através dele por um processo de diferenciação desse tecido é originado o sistema respiratório. Primeiro arco dará origem a estruturas da face (cavidade nasal e oral.) Sulco laringotraquel (faringe primitiva) dará origem ao divertículo respiratório (saculiforme) que dará origem a todo o sistema resp. Com processo de diferenciação vai dá origem ao broto traqueal que é tubular e teremos origem aos brônquios, bronquíolos e alvéolos. Criando a estrutura do pulmão. Sist. Respiratório tem origem na foça nasal, faringe, laringe, traqueia (tubo oco formado por cartilagem, na metade do tórax ela se bifurca e nessa bifurcação vem os brônquios, que darão origem ao tecido pulmonar (bronquíolos e alvéolos) Folheto germinativo endoderma: estará por dentro do sulco laringotraqueal que irá se diferenciar em epitélio pulmonar (epitélio: (mucosa que reveste a estrutura) e glândulas da laringe e dos brônquios) essas glândulas secretam mucos, substâncias que irão ajudar na limpeza desse trato respiratório. Mesoderma esplâncnico: dará origem ao tecido conjuntivo, cartilagens e músculos desse sistema respiratório. A parte externa. Processo de maturação do pulmão para que ele se torne ativo que é dividido em 4 estágio e essa maturação acontece na cavidade pleural que é constituída por: Mesênquima esplâncnico: pleura visceral Mesoderma somático: pleura parietal Parênquima de um órgão: é a parte que exerce a função determina por esse órgão Estroma: porção do órgão que apresenta tecido conjuntivo, onde temos a irrigação, os vasos sanguíneos e artérias, enervação, células que fazem a conformação da estrutura do órgão. Pleura: tecido de revestimento do pulmão é uma espécie de tecido conjuntivo que irá revestir o órgão, formando a parte externa. 1° Período pseudoglandular 6° a 16° semana: O pulmão é similar histologicamente a glândula exócrina e todos os componentes pulmonares estão formados, com exceção dos alvéolos e bronquíolos respiratórios. Se o feto nascer nesse período ele não irá sobreviver, pois é nos alvéolos pulmonares que acontece as trocas gasosas responsáveis para a sobrevivência. 2° período canalicular 16° a 26° semana: Alta vascularização do tecido pulmonar, a luz dos brônquios e bronquíolos fica maior, sendo possível a passagem do ar. Formação dos bronquíolos respiratórios e alguns sacos alveolares. (onde acontece a troca gasosa) porém ainda não está apto para trocas gasosas. Caso haja o nascimento nesse período, o feto precisará de tratamento intensivo (uti neonatal) para esperar o amadurecimento do pulmão, pois ainda faltam estruturas para a troca gasosa. 3° período de saco terminal 26° ao nascimento Desenvolvimento dos sacos terminais, processo de diferenciação de células, formando os Pneumócito do tipo 1: célula que forra o alvéolo pulmonar Pneumócito do tipo 2: ele produz uma substância chamada de surfactante pulmonar composta por fosfolipídio, serve para forrar os alvéolos pulmonares, impedindo que os alvéolos, (buraquinhos nos pulmão) se colabem O tecido pulmonar (epitélio pulmonar) se torna achatado, mais fino, pois o tecido das estruturas pulmonares precisa ser finos para que haja a troca entre o sangue e o gás no alvéolo pulmonar, havendo mais espaço para passagem do ar e aconteça o transporte para corrente sanguínea Nesse momento o feto é compatível com a vida, é possível realizar a troca gasosa. 4° período alveolar: período fetal tardio até após o nascimento (8 anos em humanos): O epitélio respiratório continua se afinando, para acontecer a troca gasosade forma mais eficiente. Os capilares (vasos sanguíneos) no parênquima do pulmão bem ramificados, bem estruturados, pois através desses capilares que o sangue irá chegar ao pulmão, onde haverá a troca do sangue oxigenado, pelo sangue pobre em oxigênio. Os recém-nascidos possuem 1/8 a 1/8 do número dos alvéolos, havendo o amadurecimento e surgindo de mais alvéolos durante esses 8 anos seguintes. Formação da barreira hematoaerea constituídas pelos pneumócitos e pela célula que está constituindo o vaso sanguíneo, tecido endotelial. Intestino primitivo Dobramento do embrião e incorporação do saco vitelínico Inicialmente todo o sistema digestório é tubular, havendo diferenciações de acordo com a funcionalidade do órgão. Ex: o estomago irá se dilatar. Sendo dividido em 3 porções Porção anterior: dá origem a faringe, sistema respiratório, esôfago, duodeno, fígado, pâncreas e aparelho biliar. média e posterior Esôfago é um órgão que irá se originar através de um processo de alongamento do intestino anterior (porção caudal) e proliferação dos tecidos obliterando (fechando) a luz temporariamente, havendo necessidade de uma apoptose das células que estão fechando a luz, caso isso não aconteça por má formação congênita, esse esôfago terá uma atrésia, esôfago sem abertura. Endoderma: envolvendo a porção anterior dará origem ao epitélio e glândulas (mucosa e glândulas do esôfago). Parte interna, revestimento da luz. Mesoderma: origem ao tecido conjuntivo, muscular e serosa do esôfago. Onde fica a enervação, a irrigação sanguínea e camada muscular com o movimento de contração, movimentando o bolo alimentar pelo trato digestório como um todo Serosa: estrutura mais externa desse órgão. Estômago Dilatação do intestino anterior caudal, inicialmente ele é fusiforme, ou seja, um tubo que terá uma parte mais dilatada e depois volta ao tamanho normal do tubo. Conforme a evolução uma das faces do estomago irá crescer mais rapidamente criando uma curvatura maior o estomago, fazendo a movimentação do órgão, mudando a estrutura dele, formando a bolsa omental, estrutura relacionada ao peritônio. Peritônio: tipo de tecido conjuntivo que liga todos os órgãos da região abdominal. Endoderma: dá origem ao epitélio e glândulas Mesoderma: tecido conjuntivo, muscular e serosa. Cada uma das glândulas dos órgãos terá uma função diferente, umas irão umedecer o bolo alimentar, outras iniciar o processo de digestão, degradação de macromoléculas Intestino delgado Dividido em duodeno, jejuno e íleo Duodeno A parte proximal terá origem no intestino anterior caudal Parte distal origem no intestino médio, parte que ainda tem contato com o saco vitelínico. A luz também ficará fechada para proliferação do epitélio Também pode sofrer atrésia caso não haja apoptose Endoderma: epitélio e glândulas Mesoderma tecido conjuntivo, muscular e serosa. Camada muscular do intestino delgado fará os movimentos peristálticos do bolo alimentar, para que aconteça a digestão dos nutrientes. Jejuno e íleo terá origem no intestino médio O intestino delgado se alonga e forma uma alça ventral em forma de “u“ Conforme o feto irá se devolvendo os órgãos também, porém o fígado cresce muito rapidamente, então ele toma quase como um todo a cavidade abdominal do feto e o intestino não tendo muito espaço na cavidade abdominal, começa a projetar suas alças para fora da cavidade abdominal, gerando uma hérnia intestinal fisiológica no cordão umbilical. (projeção em forma de u para fora da cavidade) Se comunica temporariamente com o saco vitelínico através do canal vitelínico Conforme o feto vai crescendo as alças do intestino delgado, vão se direcionando para cavidade abdominal e assim havendo a redução fisiológica da hérnia do intestino médio, caso contrário nasce com hérnia umbilical, podendo ser na região inguinal também. Em casos de hérnia umbilical é necessário observar o tipo de material, se é gordura ou alça intestinal, sendo alça intestinal, pode haver acúmulo de material e infeccionar, entre outros eventos. Se for apenas tecido conjuntivo, a cirurgia será opcional, apenas estética. Ocorre a formação do baço entre as estruturas do mesentério dorsal (mesoderma) Desenvolvimento das glândulas anexas do tubo digestivo: Fígado, vesícula biliar e ductos biliares Fígado Divertículo hepático a diferenciação dos tecidos do intestino primitivo, final do intestino anterior caudal, que dará origem ao fígado Massa de mesênquima que dará origem ao tecido hematopoiético e macrófagos (kupffer), ou seja, as células do sangue. O fígado sintetiza/ produz, no momento do desenvolvimento fetal, as células sanguíneas. Endoderma dará origem aos capilares sinusóides hepáticos que são os vasos sanguíneos do fígado. Na porção atrás do divertículo/parte caudal teremos a origem da vesícula e duto biliar o mesentério ventral tecido de mesoderma que vai se diferenciar, dará origem a capsula do fígado, ou seja, ao tecido de revestimento do fígado e aos ligamentos (falciforme) desse órgão que fará com que ele fique fixo na cavidade abdominal com o omento menor, fixo o peritônio. Brotamento da vesícula biliar que dá origem a vesícula biliar Endoderma: dará origem aos hepatócitos, as células que formam o parênquima do fígado, as células que exercem função de produção de sangue e bile. Mesoderma: demais estruturas histológicas Crescimento rápido desse órgão, tomando conta de toda a cavidade abdominal superior Na 6° semana o fígado faz a hematopoese (produz as células sanguíneas) de coloração vermelho brilhante 9° semana – pode atingir até 10% do peso total do feto. Pâncreas Ele é formado através de dois divertículos: um dorsal e um ventral Divertículo pancreático dorsal: forma a parte dorsal do pâncreas e ducto pancreático dorsal Quando o duodeno rotacionar ele irá unir os dois divertículos pancreáticos, havendo uma união do ducto pancreático ventral a parte distal do dorsal, ducto pancreático principal (papila maior). Dando origem ao pâncreas. Endoderma: dará origem aos ácidos pancreáticos e células endócrinas. Origem a porção secretora do pâncreas, que são ácidos pancreáticos: enzimas digestivas que irão auxiliar na digestão do alimento células endócrinas: que tem função endócrina de produzir a insulina Mesoderma: demais estruturas histológicas Intestino Grosso Será formado através da porção posterior do intestino primitivo e dará origem ao: Intestino Médio: Forma o ceco, cólon ascendente, parte do cólon transverso Intestino Posterior: Forma a parte final do cólon transverso, cólon descendente, cloaca, se transformando depois no ânus Endoderma: dará origem ao epitélio e glândulas do intestino grosso Mesoderma: Tecido conjuntivo, musculo e serosa Cloaca é a porção caudal do intestino posterior que conforme amadurece terá a formação do septo urorretal que irá dividir a região da cloaca em seio urogenital e reto. Seio urogenital: Origina a bexiga e uretra Anomalias anorretais resultam da divisão anormal da cloaca pelo septo urerretal. Mesoderma intermediário e a parede dorsal do embrião: darão origem a saliências urogenitais cristas longitudinais de mesoderma de cada lado da aorta primitiva) que formará o: cordão neurogênico: parte da saliência urogenital que dá origem ao sistema urinário. Crista ou saliência gonadal: que dá origem ao sistema genital. Rins Formados a partir de 3 conjuntos que são diferenciações do tecido mesoderma: Pronefro: estrutura que surge e é rudimentar e não funcional, pelo acúmulo de células tubulares na região cervical. E depois se degenera, porém forma um cordão nefrogenico/ductos pronéfricos dirigindo- se caudalmente e se abrem na cloaca.Mesonefro: Rins provisórios, aparece abaixo do pronefro e também irá se degenerar Metanefro: primórdio dos rins definitivos região lombossacra Apresenta estruturas diferenciadas Diverculo metanefrico: também chamado de broto uretérico que dá origem ao: ureter, pelve renal, cálices e túbulos coletores. Que são responsáveis pela condução da urina produzida nos rins para a bexiga. Nessa etapa o feto já produz urina que ficará retida no líquido amniótico e parte dessa urina, o feto aproveitará deglutindo e a outra parte será eliminada pela mãe passada do feto pelo cordão umbilical. Blastema metanefrogenico (massa matenefrica de mesoderma intermediário): dando origem aos nefrons - tecido renal que faz a filtração do sangue e forma a urina que será excretada via o túbulo metanefricos. Vesícula urinária Também chamada de bexiga O ducto mesonéfrico que excretará a urina se ligará na cloaca, parte dividida pelo septo ureorretal em reto e bexiga. Fistula retovesical: Se ocorrer falha na formação do septo urorretal, terá uma alteração congênita que liga o reto com a bexiga misturando fezes na bexiga. Endoderma dará origem ao epitélio Mesoderma dará origem as demais camadas Inicialmente a bexiga terá continuidade pelo alantoide e após o alantoide sofre constrição e se torna um úraco (cordão fibroso espesso) do ápice da bexiga até o umbigo No adulto: ligamento umbilical mediano Diversidade de mecanismo de determinação do sexo Fatores ambientais em crocodilianos e testudines (tartarugas) Temperatura de incubação dos ovos Aos 33° teremos o desenvolvimento dos machos crocodilianos e abaixo de 33° de femeas 30° teremos o desenvolvimento das femeas testudines e abaixo de 30° dos machos Dimorfismo cromossômico: Aves: ZZ macho e ZW fêmea mamíferos: XX femea e XY macho Mamíferos: determinação e diferenciação do sexo Sexo genético: constituição gênica. A partir do dimorfismo cromossômico Sexo gonodal: Ovário/testículo. Desenvolvimento das gônadas Sexo fenotípico: genitália tubular e externa. A apresentação desse individuo, relacionada a genitália externa e interna. Determinação do sexo genético ocorre no momento a fecundação, união do ovócito com o espermatozoide, já teremos a determinação do sexo nesse momento de acordo com o espermatozoide se é portador do cromossomo XX ou XY. Para o desenvolvimento das gônadas e órgãos genitais há a dependência da constituição cromossômica e gênica. Os portadores do cromossomo Y apresentam em sua sequência o gene SRY que irá determinar a ativação de etapas e sequencias que irão tornar madura as gônadas. Outros genes participando dessa formação: DAX-1, SF-1, AMH, SOX-9, DAX-1 (Menos importantes) Diferenciação Gonodal No momento inicial o embrião possui as gônadas iguais chamadas de gônadas indiferenciadas ou ovotestis, que de acordo com a ação dos genes e cromossomos será determinado o desenvolvimento das gônadas em testículo ou ovário. Os ovotestis possuem duas regiões: Córtex externo e medula interna Embriões XX Córtex: se diferencia em ovário Medula: Regride Embriões XY Medula: se diferencia em testículo Córtex: regride Remanescentes vestigiais estrutura representada chamada de Falo que origina o: pênis ou clitóris Desenvolvimento dos ovários ou testículos Migração das células germinativas primordiais ou gonócitos que irão originar as ovogônias ou espermatogônias iniciando o processo de gametogenese no embrião. Estágio indiferenciado do desenvolvimento sexual Desenvolvimento das gônadas Mesotélio (epitélio mesodérmico): reveste a parede abdominal posterior Mesênquima subjacente (tecido conjuntivo embrionário) Células germinativas primordiais.: Proliferação do epitélio e mesênquima subjacente = crista gonodal Cordões epiteliais digitiformes - cordões sexuais primários penetram o mesênquima subjacente Células germinativas primordiais Células sexuais grandes, esféricas, visíveis no início da 4° semana (saco vitelino) São encontradas até a quarta semana na parede do saco vitelínico e a partir de então iniciam a migração, por movimento amebóide, e fixam-se nas cristas gonodais, local em que irão formar as gônadas. Informação adicional: Os teratomas são tumores ocasionalmente formados quando as CGPs são extraviadas do seu caminho original do saco vitelínico até a parede dorsal do corpo. Os tumores são compostos por tecidos derivados de todas as três camadas germinativas e podem ser gônadas ou extra- gonadais. Dobramento do embrião - incorporação do saco vitelino e migração das células para as cristas gônadas. Determinação do sexo Gônadas indiferenciadas (no primeiro momento) Gene SRY: fator determinante do testículo FDT: cordões sexuais primários - cordões seminíferos (primórdios dos túbulos seminíferos, estruturas dentro dos testículos responsáveis pela formação de gameta espermatozoide) Ausência de Y ou ausência do fator determinante Gene SRY = formação do ovário Com a ação do FDT teremos o desenvolvimento da ovotestis em testículos a partir da 7 semana. Cordões seminíferos: Surge com o FDT induzindo os cordões sexuais primários, que se condensam e penetram na medula da gônada indiferenciada, ramificando e anastomosando (unindo as ramificações). E com essas ramificações teremos a origem da: Túnica albugínea: que irá iniciar o desenvolvimento testicular no feto. Com a evolução em dias da gestação esses cordões seminíferos irão se diferenciar em: túbulos seminíferos, túbulos retos e rede testicular. Os tecidos ao entorno desses túbulos, túbulos seminíferos separados pelo mesênquima irão originar às células intersticiais, contém as células de leyding, células produtoras o hormônio masculino, testosterona. Formação das Células de Sertoli: são originadas pelas células espermatogônias que são circundadas por células que formam o cordão seminífero. Células de Sertoli: produzem o hormônio anti- Mülleriano (AMH) que faz a regressão dos ductos de Muller, degenera o ducto de Muller, que está relacionada a porção da genitália interna da fêmea. 8° semana: há a secreção de hormônios androgênicos, testosterona e androstenediona produzida pelas células de leyding A partir da produção hormonal irá ocorre o amadurecimento de todo esse sistema. Sem a ação do FDT teremos o desenvolvimento da ovotestis em ovários com ação mais tardia do que no macho, iniciando só na 12 semana. Cordões sexuais primitivos são formados a partir do epitélio celomático O processo de anastomose não acontece igual no macho. Teremos rete ovarii rudimentar que são os cordões sexuais se desintegrando em pequenos ninhos formando o gonócito Folículos primordiais: são originados pela ovogônia circundada por células do epitélio celomático semelhantes as células de Sertoli. Nos testículos os gonócitos estão fixos aos cordões seminíferos, já as ovogônias estão móveis entre as células somáticas. Nesta fase as ovogônias estão em processo ativo de multiplicação. Onde as ovogônias entra na primeira fase meiótica parando na fase da prófase 1 Onde só completará essa meiose 1 na após primeira menstruação/cio/ ovulação. Principais eventos - Migração das células germinativas para a crista genital (M e F) Rato 11 a 12 dias Bovino 30 a 35 dias Humano 4 a 5 semanas Diferenciação dos cordões seminíferos (M) Rato 14 dias Bovino 40 dias Humano 7 semanas Diferenciação das células de leydig (M) Rato 15 dias Bovino 45 dias Humano 8 semanas Início da prófase meiótica (F) Rato 17 dias Bovino 70 dias Humano 9 semanas Início da foliculogenese (F) Rato 1 a 2dias pn Bovino 90 dias Humano 14 semanas (M) macho e (F) fêmea Diferenciação fenotípica Depende da produção, liberação e ação dos hormônios gonodais. Genitália interna tubular indiferenciada composta por: Ductos mesonéfricos (Wolff) Ductos paremesonéfricos (Müller) Em machos: Com a liberação e ação dos hormônios anti- mulleriano, produzidas pelas células de sertoli, que faz o desaparecimento dos ductos paramesonéfricos e do hormônio de testosterona que faz a diferenciação os ductos mesonéfricos em: Epidídimos Ductos deferentes Glândula acessórias (Ureteres, vesículas, uretra ... todos derivados dos ductos mesonéfricos) Em fêmeas: Ausência de secreção hormonal leva ao desaparecimento do ducto mesonéfrico e a diferenciação dos ductos paramesonéfricos em: Tubas uterinas Útero Porção superior da vagina Seio urogenital Diferenciacao do reto e do ductor excreto Ducto paramesonéfrico Nos machos serao degenerados Genitália externa periodo de indiferenciação Processo e difetenciacao da genitália externa ocorre próximo ao final do primeiro terço da gestação. Sexagem em bovinos próximas ao 56° dia post coitum (após a fecundação). Em humanos na 11° semana de vida fetal Na fase indiferenciada: Estruturas circundando o orifício cloacal: tubérculo genital; pregas urogenitais; eminências lábioescrotais Formadas precocemente no embrião e se desenvolvem a partir do mesênquima que rodeia a membrana cloacal. Membrana cloacal dividida em membrana urogenital ventral, anal e dorsal (septo urorretal). Assim teremos a ruptura das membranas: formando o orificio urogenital e o ânus. Quando o septo urorretal divide o orifício urogenital e o ânus se dá o início a formação da genitália externa. Genitália externa Genitália externa indiferenciada Tubérculo genital Pregas uro-genitais Saliências lábio-escrotais Com a ação hormonal temos a ação da enzima 5-alfa-redutase que fará a conversão da testosterona em dihidrotestosterona causando a diferenciação da genitália externa indiferenciada em: Glande, uretra peniana e bolsa escrotal com a ação dos hormônios testosterona e anti-mulleriano (AMH) teremos a descida testicular para bolsa escrotal Sem ação hormonal Teremos a genitália externa indiferenciada se diferenciará em : Clitóris, pequenos lábios vulvares e grandes lábios vulvares Processo de diferenciação da genitália externa Em machos: Crescimento rápido do tubérculo genital (phallus) que leva consigo as pregas genitais As pregas genitais: irão crescer também acompanhando o Tubérculo genital e formam as paredes do pênis e também o sulco uretral na superfície ventral do pênis, no momento seguinte se unindo e formando o corpo peniano. Porção cefálica do phallus (Pênis) origina a glande peniana As eminências labioescrotais irão se fundindo em linha média e migram dando origem a bolsas escrotais, após essas estruturas irão armazenar os testículos. Em fêmeas: Genitália externa feminina sofre modificações menos significativas Tubérculo genital forma o clitóris. Pregas urogenitais não se fusionam dando origem aos pequenos lábios Eminências lábioescrotais originam os grandes lábios. Animais domésticos são vivíparos Vivíparos: o desenvolvimento da sua prole se dá no interior da sua mãe Prenhez: desenvolvimento embrionário intrauterino com a nutrição do feto A femea passa por diversas modificações e adaptações no seu organismo para chegar na maturidade sexual – puberdade No caso das mulheres a primeira menstruação caracteriza o início da puberdade e nos animais o cio. O início do ciclo reprodutivo teremos a ação dos hormônios ovarianos Processo gradual da maturação Tendo um período peripubertal Nem todas as femeas que atingem a maturidade já estarão aptas para gerar, é necessário esperar a maturação das estruturas secundárias. O processo de puberdade está relacionado na femea ao primeiro estro e a ovulação ou início da ciclicidade reprodutivo. Animal púbere: é o que está apto a liberar gametas e exibir comportamento sexual Fatores que influenciam na puberdade - Estado nutricional - Peso corpóreo - Idade cronológica e fisiológica - Composição corporal e desenvolvimento ósseo - Fatores raciais Período de gestação - Período do acasalamento até o momento do parto A duração da gestação difere por Determinação genética: influência de aspectos maternais-fetais e ambientais Diversas variações que podem alterar a duração da gestação Colocar imagem e tabela de variações na criação da gestação As femeas tendem a nascer antes dos machos Placenta Adaptação materna Característica de mamíferos Alterações de função e tamanho durante a prenhez Órgão feto materno: componente materno decídua basal e componente fetal corion frondoso: fusão ou justaposição das membranas fetais + endométrio Funções Proteção do embrião/feto Nutrição do embrião/feto Respiração do embrião/feto Excreção do embrião/feto Produção de hormônios para a gestação Desenvolvimento da placenta Implantação do blastocisto = sinciciotrofoblasto Blastocisto se encosta na parede do útero Trofoblasto começa a se multiplicar para dentro do endométrio, forma o Sinciciotrofoblasto: que produz enzimas que degradam o endométrio permitindo que o blastocisto penetre. Componente materno Decídua Decídua é o endométrio no útero gravídico dividido m 3 partes: Decídua basal: região do endométrio onde o blastocisto se implanta. Decídua capsular: região do endométrio que envolve o embrião após a implantação Decídua parietal: região do endométrio que não tem contato com embrião. Com o crescimento do feto ocorre a fusão da decídua capsular com a parietal Corion: Composto de sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e mesoderma extraembrionário. São as estruturas que envolvem o blastocisto, competem a porção fetal da placenta. Corion é divido em: Corion frondoso: possui mais vilosidades coriônicas e maus desenvolvidas Corion liso: possui menos vilosidades e pouco desenvolvido. Desenvolvimento das vilosidades Vilosidades são as etapas de fixação do blastocisto no útero Vilosidades primarias formadas de sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto (blastocisto sendo implantado no utero) Vilosidades secundarias formadas de sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e mesoderma extraembrionário. (Blastocisto ja implantado no útero) Vilosidades terciarias formadas de sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma extraembrionário e vasos sanguíneos. (Se origina a partir da angiogênese, a formação dos vasos sanguíneos do feto, sistema cardiovascular, alcançando as vilosidades e entrando em contato com os vasos sanguíneos materno. Espaços Inter vilosos entre as vilosidades formam espaços onde há acúmulo de sangue que iram nutrir o embrião. No momento seguinte os vasos fetais e vasos materno se entrelaçam formando o cordão umbilical e a placenta Tempo de formação da placenta Gata 11/12 a 16/17 Cadela 14/17 a 16/17 Vaca 28/32 a 40/45 Égua 35/40 a 95/108 Ovelha 14/16 a 28/35 Porca 12/13 a 24/26 Fisiologia da placenta Metabolismo placentário A nutrição do embrião será por síntese de glicogênio, colesterol, ácidos graxos. Transporte Placentário Difusão simples: sem gasto de energia, passagem do soluto do meio mais concentrado para menos concentrado. Difusão facilitada: Transporte da região mais concentrada para menos concentrada, sem gasto de energia, através de proteínas transportadores, enzimas carregadoras e permeasses Transporte ativo Pode ocorrer da região menos concentrada para mais concentrada, tem gasto energético normalmente ATP e é atravésde uma proteína, enzima transportadora. Pinocitose Englobamento de fluídos formando vesículas que se desprendem da membrana plasmática e vão para o interior da célula. Gases: Oxigênio, dióxido e monóxido de carbono (difusão simples) Nutrientes Água, vitaminas, glicose (passagem livre) Hormônios: proteicos muito pouco (t3 e t4) Esteroides (passagem livre) Eletrólitos passagem livre Anticorpos depende do tipo de placenta Outras substancias: hemácias (hemólise) Drogas : relaxantes musculares, sedativos, entorpecentes ( passagem livre) Por isso é importante o controle de drogas durante a gestação, pois irão direto para o feto. Agentes infecciosos Podendo passar para o feto e causar algum problema Produtos de secreção: co2, ureia, ácido úrico Secreção endócrina Sinciciotrofoblasto produzindo diversos hormônios Hormônios proteicos: Gonadotrofina coriônica humana e equina hCH e eCG (que favorecem a gestação). Somatotrofina coriônica humana hSC Tirotrofina coriônica humana hCT Adrenocorticotrófica coriônica humana hCACTH hormônios esteroides: progestágenos e estrógenos Mamíferos são classificados segundo a placenta Prototheria (ornitorrinco e equidnina) não possuem placenta Metatheria (marsupiais) sem placenta verdadeira, tipo primitivo de placenta: saco vitelínico em contato com o corion. Eutheria (todos os outros mamíferos): placenta verdadeira ou corioalantoidiana. Tipos de placenta De acordo com diferentes critérios Quanto ao tipo de implantação que o origina Placenta decídua: Endométrio desce no momento do parto. Ocorre nos animais que tem implantação intersticial Ex: mulher, roedores e carnívoros Placenta não decídua: Endométrio não desce no momento do parto. Ocorre nos animais que tem implantação superficial Ex: porca, vaca, égua... Quanto a barreira Placentária São os componentes que separam o sangue fetal do sangue materno Sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, Mesoderma extraembrionario, endotelio da vilosidade, epitélio uterino, tecido conjuntivo uterino e endotélio uterino. Tipos de placenta Epiteliocorial: Barreira completa, todas as estruturas tanto o feto quanto da mãe, compondo essa barreira. Para que aconteça a comunicação entre o feto e a mãe as moléculas precisam ultrapassar todos os componentes dessa barreira placentária. Moléculas atravessam o endotélio do vaso uterino, tecido conjuntivo, epitélio uterino, sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma extraembrionário e o endotélio da vilosidade. Observada em placenta não deciduada, implantação superficial. Sem invasão. Ex: Égua, porca e vaca Sindesmocorial: Epitélio uterino é destruído Então as moléculas precisam atravessar o endotélio do vaso uterino, tecido conjuntivo, sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma extraembrionário e o endotélio da vilosidade. Ex: pequenos ruminantes (ovelha e cabra) Endotelicorial: Destruição do epitélio e do tecido conjuntivo da porção materna encostando no vaso sanguíneo. As moléculas atravessam o endotélio do vaso sanguíneo uterino, sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma extraembrionário e o endotélio da vilosidade. Observado em placenta decídua, com implantação intersticial com grande destruição de tecido materno do útero Ex: Carnívoros (Cão e gato) Hemocorial: destrói toda porção das camadas maternas, epitélio, tecido conjuntivo e o endotélio do vaso. Forma acúmulo e sangue nos espaços Inter vilosos. As moléculas atravessam só precisam atravessar as camadas fetais que são: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma extraembrionário e o endotélio da vilosidade. Ex: primatas/ humanos, roedores e tatu Quanto à disposição das vilosidades Discoidal: Vilosidades dispostas em forma de disco, em uma única região. Ex primatas e roedores Difusa: vilosidades espalhadas por todo córion. Ex: porca, Égua Zonária: As vilosidades se limitam somente a região mediana do embrião Ex: cadela e gata Cotidonária: Formação dos cotilédones, feixes de vilosidades, que se juntam com a carúncula uterina e formam o placentoma. Ex: Ruminantes Carúncula convexa: grandes ruminantes carúncula Convexa: grandes ruminantes côncava: pequenos ruminantes Classificação de placenta corioalantóide Suíno Tipo de vilosidade: difusa Barreira materno-fetal: epiteliocorial Perda de tecido materno no parto: nenhuma (adeciduada) Equino Tipo de vilosidade: difusa e microcociledonária Barreira materno-fetal: epiteliocorial Perda de tecido materno no parto: nenhuma (adeciduada) Ovina, caprina, bovina, bubina Tipo e vilosidade: cociledonária Barreira materno-fetal: sinepiteliocorial Perda de tecido materno no parto: nenhuma (adeciduada) Canina e felina Tipo de vilosidade: zonaria Barreira materno-fetal: endoteliocordial Perda de tecido materno no parto: moderada (deciduada) Humana e símia Tipo de vilosidade: discoide Barreira materno-fetal: hemocorial Perda de tecido materno no parto: extensa (deciduada) Anexos placentários Alantoide Divertículo endodérmico do saco vitelínico Crescimento em direção ao pedículo do embrião Permanece pequeno nos embriões humanos participa da formação do cordão umbilical Outros animais apresentam função de excreção, o alantoide é mais desenvolvido Nos marsupiais participa da ativamente dessa placenta primitiva Nos carnívoros estende-se na superfície interior do córion, envolvendo-o e ao saco amniótico. Participa na formação de sangue e vasos sanguíneos e desenvolvimento da bexiga e úraco, Âmnio e Líquido amniótico Saco amniótico: cheio e Líquido Envolve o embrião/feto Origem do líquido amniótico: Líquido intersticial materno Trato respiratório fetal Pele fetal Urina fetal (final da gestação) Participa ativamente no processo de troca do embrião, troca de líquido amniótico Processo de deglutição desse líquido pelo feto com absorção no trato gastrointestinal e pulmões Participa da circulação fetal - materna Composição do líquido amniótico Água: 99% Células epiteliais descamadas do feto Sais orgânicos e inorgânicos Proteínas, carboidratos, gorduras, enzimas, hormônios e pigmentos Importância do líquido amniótico Permite o crescimento simétrico do embrião Barreira contra infecção (antibacteriano) Desenvolvimento normal dos pulmões Impede aderência entre embrião e âmnio Protege de traumatismo Controla a temperatura corporal do embrião Permite que o fero se mova livremente e desenvolvimento muscular. Amniocentese: coleta de líquido amniótico Cordão Umbilical Cabo vascularizado de conexão entre o feto e placenta Inserção geralmente no centro da placenta Humanos: Composto por 2 artérias e 1 veias envoltas por TCPD Animais: Composto por 1 artérias e 2 veias envoltos por TCPD TCPD: tecido conjuntivo propriamente dito Tipo de tecido que faz junção/ligação entre estruturas. Artéria: A chegado do sangue materno para o feto, rico em o2 Veia: saído do sangue pobre em o2 para a mãe Gestações múltiplas Obs: A cadela/gata pode eliminar mais de um ovócito, podendo ser fecundado. Fêmeas multíparas. Grandes animais raramente há relatos de gêmeos Riscos maiores de anomalias cromossômicas e morbidade fetal do que as gestações simples. Riscos são progressivamente maiores com o aumento do número de fetos. Gêmeos e membranas fetais Gêmeos que se originam de dois zigotos são gêmeos dizigóticos (DZ) ou gêmeos fraternos Gêmeos que se originam de um zigoto são gêmeos monozigóticos (MZ) ou gêmeos idênticos. Duas porções de blastocisto se desenvolvendo, dando origem a dois embriões. As membranas e as placentas fetais variam de acordo com a origem dos gêmeos Gêmeos MZ: tipo de placentae as membranas formadas dependem de quando ocorreu o processo de formação dos gêmeos. Cerca de dois terços dos gêmeos são DZ Gêmeos dizigoticos (DZ) Fecundação de dois ovocitos Gêmeos DZ desenvolvem-se a partir de dois zigotos e podem ser do mesmo sexo ou de sexos diferentes. Fato comum: Dividiram o útero da mãe no mesmo tempo. Gêmeos DZ têm sempre dois âmnios r dois córions, mas os córions e as placentas podem estar fundidas. A ocorrência de gêmeos DZ mostra uma tendência hereditária. A probabilidade de ocorrência em famílias é três vezes maior do que na população em geral. Gêmeos monozigóticos (MZ) Fecundação de um ovócito e se formando a partir de um zigoto Gêmeos MZ são do mesmo sexo, geneticamente idênticos e muito semelhantes no aspecto físico. Diferenças físicas entre gêmeos MZ: induzidas por fatores ambientais (anastomose de vasos placentários) A formação de gêmeos MZ usualmente começa no estágio de blastocisto (fim da primeira semana): resultado da divisão do embrioblasto em dois primórdios embrionários. 2 embriões: casa um em seu saco amniótico, desenvolvem-se dentro do mesmo saco coriônico e partilham uma placenta comum, uma placenta gêmea monocoriônica - diamniótica. @
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