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Embriologia Completo

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Na fecundação forma o zigoto 
Zigoto célula 2n – União dos núcleos dos 
gametas 
 Feminino n e masculino n 
Após isso o zigoto entra no processo de 
clivagem. 
 
 
 
Blastômero: células resultantes da divisão 
Mórula: Massa sólida com cerca de 12 a 32 
blastômeros . Esse estágio ocorre 3 a 4 dias 
após a fecundação. 
Blastocisto: Com as sucessivas clivagens há a 
formação de uma cavidade interna, a blastocele. 
Assim passando de Mórula para Blástula 
Blastocisto: Aproximadamente no 5° dia quando 
as células se diferenciam em: Trofoblasto 
(massa externa), Embrioblasto (massa interna) e 
Blastocele. 
 
Marcada pelo término da implantação do 
blastocisto no endométrio. 
Trofoblasto: Fina camada externa que dará 
origem a parte embrionária da placenta. 
Embrioblasto: Massa celular interna e central 
que dará origem ao embrião. 
Do blastocisto inicial para o tardio ocorre a 
degeneração da zona pelúcida por enzimas 
produzidas pelo trofoblasto. Aumentando 
rapidamente de tamanho e iniciando a 
implantação na parede do útero. 
 
 
Para o início da implantação o trofoblasto se 
divide em dois tipos de células: 
Citotofoblasto: Camada de células que irá se 
multiplicar mitoticamente, produzindo células 
para o sinciciotrofoblasto. 
Sinciciotrofoblasto: Libera enzima erosiva que 
irá digerir a parede uterina, sofrendo apoptose, 
multiplicando-se e fixando o blastocisto cada 
vez mais internamente. 
Obs: Também irá será responsável por 
produzir o hormônio beta Hcg (humanos) e 
Ecg (Equinos). Responsável pela manutenção da 
gestação, favorece uma receptividade da 
parede uterina e estimula o favorecimento 
dessa invasão do blastocisto. 
Nas cadelas não há produção desse hormônio 
pois continua produzindo progesterona por um 
tempo maior, que favorece todo o processo 
de gestação. 
A manutenção do corpo lúteo é longa. 
 
As microvilosidades no endométrio, moléculas 
celulares de adesão, citocinas, prostaglandinas, 
genes, homeobox, fatores de crescimento 
, metaloproteinases de matriz. 
 
Com a progressão da implantação do 
blastocisto há a formação do disco embrionário 
bilaminar. Na qual o embrioblasto também se 
dividirá em dois grupos celulares, fornecedores 
dos tecidos do embrião: 
Hipoblasto: Camada mais fina na borda inferior 
Epiblasto: Toda parte restante 
 
Essa implantação é o primeiro contato 
materno-embrionário. 
Quando o blastocisto termina a implantação no 
endométrio, inicia a formação da placenta. 
Existem dois tipos de implantação: 
Superficial: Ocorre na maioria dos animais, 
porco, vaca, égua, uma implantação superficial 
no endométrio. Resulta na placenta indecídua: 
que não ocorre hemorragia durante o parto. 
Intersticial: Ocorre em carnívoros, primatas e 
roedores, uma implantação mais interna, onde 
o sinciciotrofoblasto invade e destrói 
parcialmente o endométrio. Resulta na placenta 
decídua: Em que parte do endométrio é 
eliminado no parto causando hemorragia. 
 
 Suíno: De 13° até 20° dia. 
 Ruminantes: De 16° até 20° dia. 
 Éguas: De 24° até 40° dia. 
 Cadelas: De 12 até 18° dia. 
 
 Após a implantação as células do Epiblasto 
sofreram modificação para Aminioblasto que 
reveste a cavidade formando o Âmnio que 
futuramente será a cavidade amniótica, 
responsável pela proteção do embrião de 
choques. 
 
O sinciciotrofoblasto alcança o vaso sanguíneo 
e forma lacunas e através delas ocorre a 
circulação útero placentária, onde ocorrerá a 
nutrição do embrião pelo sangue que vêm das 
lacunas. 
As células deciduais são ricas em glicogênio e 
lipídios que faram a nutrição embrionária 
(blastocisto) e será a primeira fonte de alimento. 
O espaço celômico extraembrionário também 
conhecido como mesoderma, forma lacunas 
que se unem formando a cavidade coriônica. 
 
O pedículo do embrião é a parte restante do 
espaço celômico extraembrionário, que se 
transforma no cordão umbilical. 
A parte embrionária da placenta é formada por: 
sinciciotrofoblasto, mesoderma 
extraembrionário e citotofoblasto. 
 
 
Implantação do blastocisto fora da parede 
uterina. Como: nos tubos uterinos, nas alças do 
intestino e nos ovários. Diagnosticado com 
exame de ultrassonografia ou sangramentos 
inesperados. 
É possível haver processo de mumificação do 
embrião após o organismo materno idêntica-lo 
como um corpo estranho. 
Quando identifica a formação de duas camadas 
colunares no epiblasto e hipoblasto ali se inicia a 
formação da orofaringe (boca) onde irá se 
forma a cabeça e no polo oposto a essa região 
o polo cloacal, órgão excreto. 
 
 
A terceira semana é dividida em: 
● Grastrulação: formação das camadas 
germinativas 
● Formação da notocorda 
● Neurulação: formação do tubo neural 
● Desenvolvimento dos somitos e alantoides 
● Desenvolvimento do sistema cardiovascular 
primitivo 
●Desenvolvimento das vilosidades coriônicas 
 
O hipoblasto e Epiblasto se diferenciam em 3 
folhetos germinativos, transformando o disco 
bilaminar em disco trilaminar: 
Ectoderma, Mesoderma e Endoderma 
São células germinativas pois darão origem a 
todos os sistemas do embrião. 
Se inicia no epiblasto com a formação da linha 
primitiva em sua superfície, que irá da região 
caudal à região cefálica, porém para próximo a 
linha mediana, formando o nó primitivo. A linha 
primitiva invagina e as células do epiblasto 
migram para o hipoblasto, substituindo e 
modificando suas células originais, sendo 
chamado agora de endoderma. Mais células do 
epiblasto descem ficando entre o epiblasto de o 
novo hipoblasto (endoderma), na qual essas 
células do meio se chamaram de Mesoderma e 
o que resta do epiblasto se chamará 
Ectoderma. 
É uma estrutura semelhante a um bastão, a 
qual define o eixo do embrião, é a base para 
formação do esqueleto axial e indica o futuro 
local das vertebras. 
Surge no mesoderma, abaixo do nó primitivo. 
Cresce até a placa pré-cordal e se dobra 
formando a notocorda. 
No interior da notocorda há o canal notocordal 
que a divide em duas partes: superior, em 
contato com o ectoderma e inferior, em 
contato com o endoderma. 
 
A parte inferior do canal notocordal sofre 
apoptose, eliminando também parte do 
endoderma em contato. 
 
Logo após a parte restante do canal notocordal 
se fecha em formato esférico,assim formando a 
notocorda. 
 
 
 
A parte do ectoderma acima da notocorda se 
espessa, formando a placa neural. 
A placa neural se invagina ao longo do eixo 
central formando uma depressão chamada de 
sulco neural e consequentemente ao lado desta 
depressão, serão formadas duas elevações, as 
pregas neurais. 
 
Logo após as pregas neurais se elevaram tanto 
ao ponto de se fundirem e formaram uma 
esfera chamada de tubo neural, que irá se 
desprender do ectoderma e ficará localizado 
acima da notocorda. 
Quando o tubo neural é formado um grupo de 
células também se desprende da placa neural, 
chamadas de células da crista neural e darão 
origem a diversas estruturas da região cefálica. 
Somitos 
O mesoderma é dividido em três partes: 
Paraxial, Intermediária e Lateral. 
Na parte paraxial surgem estruturas esféricas 
chamadas de Somitos que darão origem aos 
músculos, vertebras e costelas. 
 
 
 
 
 Alantoide 
É uma evaginação no endoderma na parte 
caudal em direção ao pedículo do embrião. 
 
O alantoide em embriões de repteis, aves e 
alguns mamíferos terá também função de 
respiração e armazenamento de urina, nesses 
seres será bem desenvolvido. 
 
Em seres humanos é responsável pelo 
ligamento umbilical e formação das artérias e 
veias umbilicais e pode armazenar excretas do 
embrião. Formação inicial do sangue e da 
bexiga 
 
 
Composto por vasos sanguíneos e coração 
 Vasos sanguíneos 
Vasculogênese: Formação de novos vasos. 
Células mesenquimais (células do mesoderma), 
irão se diferenciar em angioblastos que darãoorigem a células endoteliais que revestem os 
vasos. . 
 
Algumas células angioblasto irão se transformar 
em células tronco hematopoiéticas, células 
sanguíneas. 
 
Angiogênese: Ramificação dos vasos. 
Os vasos vão crescendo e se ramificando 
invadindo o mesoderma extraembrionário, o 
saco coriônico... 
 
 
 Coração 
No mesoderma extraembrionário há uma 
região chamada de área cardiogênica, onde 
será formado o coração do embrião. 
Neste local surgem dois tubos chamados de 
tubos endocardiais, onde irão se fusionar e 
formar um só, chamado de tubo cardíaco 
primitivo. 
 
 
O coração primitivo do embrião é o coração 
tubular, que junto a vasos sanguíneos formam 
o sistema cardiovascular primitivo. 
 
No final da 3 semana, com a formação do 
coração primitivo e dos vasos sanguíneos, já é 
possível visualizar e auscultar os batimentos 
cardíacos. 
 
O sistema cardiovascular é o primeiro sistema a 
ser funcional, pois apesar do sistema neural ser 
o primeira a ser originado ele ainda não é 
funcional. 
 
 Vilosidades Coriônicas 
Vilosidade Primária: Células do trofoblasto 
diferenciadas em vilosidades primárias que é o 
citotrofoblasto recoberto por uma camada 
sincicial. 
 
Vilosidade secundária: Mesoderma 
extraembrionário cresce para dentro das 
vilosidades primárias em direção decídua. 
Vilosidade Terciária: Células mesenquimais das 
vilosidades secundárias diferenciam em capilares 
sanguíneos, formando redes de capilares e 
células sanguíneas. 
Os vasos ligam-se ao coração embrionário 
O desenvolvimento das vilosidades aumenta a 
superfície de troca de nutrientes entre a 
circulação materna e fetal. 
Na 3 semana, após a formação primitiva dos 
órgãos o embrião passa a ser chamado de feto. 
 
Da 4° a 8° semana do desenvolvimento: 
estabelecimento das principais estruturas 
internas e externas 
 
Desenvolvimento dos principais sistemas de 
órgãos nesse momento funcionamento 
mínimo, exceto o Sistema cardiovascular 
 
Mudança da forma do embrião e formação dos 
tecidos e órgãos 
 
Diferenciação rápida = exposição de embriões 
a teratógenos = anomalias 
congênitas. 
 
Teratógenos são agentes, como drogas e 
vírus, que produzem ou aumentam a 
incidência de anomalias congênitas 
 
O embrião, chamado agora de feto, ganhará 
caraterísticas de sua espécie e também ocorre 
o maior risco de má formação. 
 
Nessa fase o coração vai se movendo ao local 
específico dele, saindo da região cefálica e indo 
em direção a vesícula umbilical (saco vitelino) 
O tubo neural começa a se fechar, deixando 
somente duas aberturas, uma na parte cefálica 
(neuroporo rostral) e outra na região cloacal. 
(neuroporo caudal). 
 
- Com 24 dias há um crescimento do embrião 
e aumenta a quantidade de somitos (células 
responsáveis pela formação das costelas, 
músculos e vertebras) e os neuroporos 
começam a se fechar. Logo após surge o 
primeiro arco faríngeo que a maior parte 
formará a mandíbula e uma extensão rostral 
formará a maxila. 
- Com 26 semanas o embrião estará mais 
curvado, terá mais somitos e forma mais arcos 
faríngeos. 
 
 
É de fundamental importância para que se 
estabeleça o formato do corpo. 
O dobramento se dá nos planos mediano e 
horizontal. 
Os dobramentos das regiões cefálica, caudal e 
laterais ocorrem simultaneamente. 
Isso ocorre pelo rápido crescimento do 
embrião. 
 
Dobramento no Plano Mediano Dobramento 
ventral das extremidades do embrião = pregas 
cefálica e caudal e o embrião se alonga cefálica 
e caudalmente. 
 
Rápido crescimento do embrião Influência do 
desenvolvimento do sistema nervoso central. 
Constrição gradativa do saco vitelino = grande 
parte é eliminada. 
Porção superior = incorporada ao embrião = 
intestino primitivo. 
Anexos embrionários âmnio e alantoide sofrem 
reposicionamento. 
 
O dobramento ventral das extremidades do 
embrião produz as pregas cefálica e caudal, 
levando essas regiões a se deslocarem 
ventralmente, enquanto o embrião alonga-se 
cefálica e caudalmente. 
 
Pregas 
 
Prega Cefálica: 
As pregas neurais se espessam para formar o 
primórdio do encéfalo. 
 
Prega Caudal: 
Crescimento da parte distal do tubo neural 
(primórdio da medula espinhal). 
 
Prega Lateral: 
Crescimento rápido da medula espinhal e dos 
somitos que produzem as pregas laterais direita 
e esquerda. 
 
 
 
 
Prega cefálica 
 
Encéfalo em desenvolvimento cresce para 
dentro da cavidade amniótica. 
 
Projeta-se cefalicamente e ultrapassa a 
membrana bucofaríngea (ou orofaríngea), 
recobrindo o coração em desenvolvimento. 
 
Concomitantemente: coração primitivo, celoma 
pericárdico e membrana 
bucofaríngea se deslocam para a superfície 
ventral do embrião. 
 
No dobramento longitudinal: Parte dorsal do 
endoderma do saco vitelínico é incorporada ao 
embrião = Intestino anterior (primórdio do 
segmento inicial do sistema digestório). 
 
Expansão da cavidade amniótica e a projeção 
do embrião para dentro dela. 
 
Estrangulamento do saco vitelínico e 
incorporação de parte dele pelo embrião 
 
 
 
Prega Caudal 
 
Crescimento da parte distal do tubo neural. À 
medida que o embrião cresce, a região caudal 
projeta-se sobre a membrana cloacal. 
Nesse dobramento = parte do Endoderma é 
incorporado como intestino posterior e a 
porção terminal se dilata para formar a cloaca. 
Após o dobramento: pedículo de fixação (ou 
pedículo de conexão), primórdio do cordão 
umbilical, fica preso à superfície ventral do 
embrião, enquanto a Alantoide é parcialmente 
incorporada. 
 
Crescimento rápido da medula espinhal e dos 
somitos forma as pregas laterais direita e 
esquerda, cujo crescimento desloca o disco 
embrionário ventralmente, formando um 
embrião praticamente cilíndrico. 
 
Derivados do Ectoderma 
Se diferencia em ectoderma cutâneo e 
ectoderma neural. 
 
Ectoderma cutâneo: Epiderme e seus anexos 
(pelos, unhas e glândulas, chifres), Glândula 
mamária, parte anterior da hipófise, o esmalte 
dos dentes, o cristalino e a orelha interna. 
 
Ectoderma neural se divide em placa neural e 
tubo neural. 
Tubo neural = SNC, o corpo pineal, a parte 
posterior da hipófise e a retina. 
Crista neural = SNP, a medula da adrenal, as 
células pigmentares da pele, as cartilagens dos 
arcos faríngeos e o tecido conjuntivo da cabeça. 
 
Derivados do Mesoderma 
Da Cabeça = origina o crânio, tecido conjuntivo 
e a dentina. 
Mesoderma paraxial: músculos da cabeça, 
músculo estriado esquelético do tronco e dos 
membros, o esqueleto do corpo, a derme e 
tecido conjuntivo. 
Mesoderma intermediário: Sistema urogenital, 
Gônadas, Ductos e Glândulas acessórias. 
Mesoderma lateral: Tecido conjuntivo e o 
músculo liso das vísceras, as membranas serosas 
da pleura, peritônio e pericárdio, o coração 
primitivo, o sangue e as células linfáticas, o baço 
e o córtex da adrenal. 
 
Derivados do Endoderma 
Porções epiteliais do trato respiratório (traqueia, 
brônquios e pulmões) e do trato gastrointestinal 
(esôfago, estômago, intestinos), o fígado e o 
pâncreas, a bexiga, as partes epiteliais da faringe, 
tireoide, cavidade timpânica, tonsilas, paratireoide. 
Estágio de Carnegie 
 
Sistema padronizado de 23 estágios usados 
para fornecer uma cronologia unificada 
de desenvolvimento de vertebrados. 
 
 
 
Desenvolvimento dos membros 
 
Final da terceira semana de gestação em gatas, 
ovelhas e porcas e durante a quarta semana 
em cadelas e vacas. 
 
a) Formação do broto dos membros 
 
(regiões cervicotorácica e lombossacral.) 
 
Elevações nas paredes ventrolaterais do corpo, 
inicia-se no mesoderma das lâminas parietais 
Formam-se abaixo de uma faixa de ectoderma, 
crista ectodérmica apical 
 
Ação da crista ectodérmica apical 
 
Desenvolvimento do membro torácico e 
pélvico é similar 
Morfogênese dos membros pélvicos é mais 
tarde que a dos membros torácicos. 
 
 
 
B) Formação da placa das mãos e dos pés 
 
Extremidades dos brotos se achatam (forma de 
remo) 
 
c) Formaçãodos raios digitais 
Condensação do mesoderma 
Broto dos dedos 
Formação das falanges 
Membranas interdigitais (pé de pato) 
Surgimento de reentrâncias entre os dedos 
Importância da apoptose 
 
 
 
 
Formação dos músculos 
 
Diferenciação de células mesenquimais em 
Mioblastos - se agregam em massa em cada 
broto dos membros envolvendo ossos em 
formação 
Massa muscular dorsal = Músculos extensores 
Massa muscular ventral = Músculos flexores. 
Mesênquima dos somitos forma os Miótomos 
cervicais e lombares = músculos das cinturas 
escapular e pélvica. 
 
Particularidades entre espécies 
Futuros dígitos = agregados de células 
mesenquimais que secretam uma matriz pré- 
cartilaginosa. 
Raios digitais iniciais segmentação espécie-
específica = formando segmentos falangeanos 
característicos. Construção padrão da porção 
distal dos membros torácicos e pélvicos = 5 
dígitos que irradiam Dígito 1 = posição medial e 
o Dígito 5 na lateral. 
 
Em equinos e bovinos: 
 
 Processo evolutivo resultou em uma redução 
no número e tamanho de dígitos (mudança de 
locomoção plantígrada para digitígrada). O dígito 
1 desapareceu primeiro, seguido pelo dígito 5 e 
então dígito 3 e 4. O pé do equino mostra a 
redução mais forte com somente um único 
dígito (dígito 3). 
 
Ruminantes e suínos 
 
(artiodáctilos: ungulados de dedos pares): 
Dígitos 3 e 4 são suporte de peso e os dígitos 
2, 3, 4 e 5 são menores. 
 
Em carnívoros: 
Dígitos 2, 3, 4 e 5, suportam o peso e o dígito 
1 (dígito vestigial) é muito reduzido em 
tamanho. 
 
Em mamíferos: 
 
5 arcos branquiais 5o ausente e 6o rudimentar. 
Revestimento externo = Ectoderma e 
Revestimento interno = Endoderma 
Preenchidos pelo mesoderma (1 componente 
cartilaginoso e 1 muscular; 1 artéria (o arco 
aórtico) e 1 nervo 
 
Desenvolvimento da face 
a) Formação dos arcos faríngeos (ou 
branquiais) = Aparelho branquial 
 
Formação da cabeça e do pescoço 
Arcos branquiais; Sulcos branquiais (entre os 
arcos, externamente) e bolsas faríngeas (entre 
os arcos, internamente). 
 
Desenvolvimento craniocaudal 
 
As Estruturas faciais derivam primariamente dos 
arcos faríngeos 
 
Os arcos faríngeos e as fendas/bolsas são 
revestidos internamente por um epitélio 
endodermal e externamente por um epitélio 
ectodermal. Mesênquima é derivado das células 
da crista neural, é espesso nos arcos e delgado 
na região das fendas/bolsas. Nos mamíferos = 
fendas e bolsas não se fundem em peixes = 
fusão – formando seis fendas brânquiais. 
As fendas/bolsas faríngeas dão origem a vários 
órgãos. 
 
 
Derivados do aparelho branquial 
 
Embrião de codorna: arcos 
branquiais(numerados) e os sulcos branquiais 
entre eles. O primeiro par de arcos branquiais 
forma os processos mandibulares e, da sua 
porção dorsal, em sentido cranial, os processos 
maxilares 
 
 
Todo arco faríngeo tem associado: 
 1 arco cartilaginoso (estrutural) + 1 nervo 
craniano (inervação)+ 1 artéria (vascularização) 
 
Primeiro arco faríngeo 
Desenvolvimento da face: Saliências maxilares+ 
segmento intermaxilar = boca, maxila, lábios 
superiores Saliências mandibulares = boca, 
mandíbula, lábios inferiores 
 
Saliência frontonasal 
Saliências maxilares 
Saliências Mandibulares 
 
Desenvolvimento da face - Placoides nasais nas 
porções ínfero-laterais da saliência 
frontonasal 
- Crescimento das saliências nasais ao redor dos 
placoides 
- Delimitação das fossetas nasais Saliências 
laterais nasais (asas do nariz) saliências mediais 
nasais (Ponta do nariz, Filtro do lábio superior; 
Palato primário; Septo nasal) 
- Migração medial das saliências maxilares e das 
fossetas nasais 
- Fusão das fossetas nasais e formação do 
segmento intermaxilar 
- Fusão das saliências mandibulares 
- Fusão das saliências maxilares ao segmento 
intermaxilar. 
 
 
 
O ectoderma será a parte do encéfalo e toda 
medula e começa a formar 2 pregas, cefálica e 
caudal, separando uma parte da vesícula 
umbilical, que será dividida em 3 partes: 
 
Intestino anterior: formando o início do sistema 
digestivo (faringe, laringe e esôfago) 
Intestino médio: formando o estomago e 
intestino 
Intestino posterior: formando anus e alguns 
órgãos do trato urinário (bexiga, uretra ...) 
 
 
 
 
A partir do saco vitelino a gente tem a 
formação do intestino primitivo e que através 
dele por um processo de diferenciação desse 
tecido é originado o sistema respiratório. 
Primeiro arco dará origem a estruturas da face 
(cavidade nasal e oral.) 
 
Sulco laringotraquel (faringe primitiva) dará 
origem ao divertículo respiratório (saculiforme) 
que dará origem a todo o sistema resp. Com 
processo de diferenciação vai dá origem ao 
broto traqueal que é tubular e teremos origem 
aos brônquios, bronquíolos e alvéolos. Criando a 
estrutura do pulmão. 
 
Sist. Respiratório tem origem na foça nasal, 
faringe, laringe, traqueia (tubo oco formado por 
cartilagem, na metade do tórax ela se bifurca e 
nessa bifurcação vem os brônquios, que darão 
origem ao tecido pulmonar (bronquíolos e 
alvéolos) 
 
Folheto germinativo endoderma: estará por 
dentro do sulco laringotraqueal que irá se 
diferenciar em epitélio pulmonar (epitélio: 
(mucosa que reveste a estrutura) e glândulas 
da laringe e dos brônquios) essas glândulas 
secretam mucos, substâncias que irão ajudar na 
limpeza desse trato respiratório. 
Mesoderma esplâncnico: dará origem ao tecido 
conjuntivo, cartilagens e músculos desse 
sistema respiratório. A parte externa. 
Processo de maturação do pulmão para que 
ele se torne ativo que é dividido em 4 estágio 
e essa maturação acontece na cavidade pleural 
que é constituída por: 
Mesênquima esplâncnico: pleura visceral 
Mesoderma somático: pleura parietal 
Parênquima de um órgão: é a parte que 
exerce a função determina por esse órgão 
Estroma: porção do órgão que apresenta 
tecido conjuntivo, onde temos a irrigação, os 
vasos sanguíneos e artérias, enervação, células 
que fazem a conformação da estrutura do 
órgão. 
 
Pleura: tecido de revestimento do pulmão é 
uma espécie de tecido conjuntivo que irá 
revestir o órgão, formando a parte externa. 
1° Período pseudoglandular 6° a 16° semana: 
O pulmão é similar histologicamente a glândula 
exócrina e todos os componentes pulmonares 
estão formados, com exceção dos alvéolos e 
bronquíolos respiratórios. Se o feto nascer 
nesse período ele não irá sobreviver, pois é 
nos alvéolos pulmonares que acontece as 
trocas gasosas responsáveis para a 
sobrevivência. 
 
2° período canalicular 16° a 26° semana: 
Alta vascularização do tecido pulmonar, a luz 
dos brônquios e bronquíolos fica maior, sendo 
possível a passagem do ar. Formação dos 
bronquíolos respiratórios e alguns sacos 
alveolares. (onde acontece a troca gasosa) 
porém ainda não está apto para trocas gasosas. 
Caso haja o nascimento nesse período, o feto 
precisará de tratamento intensivo (uti neonatal) 
para esperar o amadurecimento do pulmão, 
pois ainda faltam estruturas para a troca gasosa. 
3° período de saco terminal 26° ao nascimento 
Desenvolvimento dos sacos terminais, processo 
de diferenciação de células, formando os 
Pneumócito do tipo 1: célula que forra o alvéolo 
pulmonar 
Pneumócito do tipo 2: ele produz uma 
substância chamada de surfactante pulmonar 
composta por fosfolipídio, serve para forrar os 
alvéolos pulmonares, impedindo que os alvéolos, 
(buraquinhos nos pulmão) se colabem 
O tecido pulmonar (epitélio pulmonar) se torna 
achatado, mais fino, pois o tecido das estruturas 
pulmonares precisa ser finos para que haja a 
troca entre o sangue e o gás no alvéolo 
pulmonar, havendo mais espaço para passagem 
do ar e aconteça o transporte para corrente 
sanguínea 
Nesse momento o feto é compatível com a 
vida, é possível realizar a troca gasosa. 
4° período alveolar: período fetal tardio até 
após o nascimento (8 anos em humanos): 
O epitélio respiratório continua se afinando, para 
acontecer a troca gasosade forma mais 
eficiente. Os capilares (vasos sanguíneos) no 
parênquima do pulmão bem ramificados, bem 
estruturados, pois através desses capilares que 
o sangue irá chegar ao pulmão, onde haverá a 
troca do sangue oxigenado, pelo sangue pobre 
em oxigênio. 
Os recém-nascidos possuem 1/8 a 1/8 do 
número dos alvéolos, havendo o 
amadurecimento e surgindo de mais alvéolos 
durante esses 8 anos seguintes. 
Formação da barreira hematoaerea constituídas 
pelos pneumócitos e pela célula que está 
constituindo o vaso sanguíneo, tecido endotelial. 
 
Intestino primitivo 
Dobramento do embrião e incorporação do 
saco vitelínico 
Inicialmente todo o sistema digestório é tubular, 
havendo diferenciações de acordo com a 
funcionalidade do órgão. 
Ex: o estomago irá se dilatar. 
Sendo dividido em 3 porções 
Porção anterior: dá origem a faringe, sistema 
respiratório, esôfago, duodeno, fígado, pâncreas 
e aparelho biliar. 
média e posterior 
 
Esôfago 
 é um órgão que irá se originar através de um 
processo de alongamento do intestino anterior 
(porção caudal) e proliferação dos tecidos 
obliterando (fechando) a luz temporariamente, 
havendo necessidade de uma apoptose das 
células que estão fechando a luz, caso isso não 
aconteça por má formação congênita, esse 
esôfago terá uma atrésia, esôfago sem 
abertura. 
 
Endoderma: envolvendo a porção anterior dará 
origem ao epitélio e glândulas (mucosa e 
glândulas do esôfago). Parte interna, 
revestimento da luz. 
Mesoderma: origem ao tecido conjuntivo, 
muscular e serosa do esôfago. Onde fica a 
enervação, a irrigação sanguínea e camada 
muscular com o movimento de contração, 
movimentando o bolo alimentar pelo trato 
digestório como um todo 
Serosa: estrutura mais externa desse órgão. 
Estômago 
Dilatação do intestino anterior caudal, 
inicialmente ele é fusiforme, ou seja, um tubo 
que terá uma parte mais dilatada e depois volta 
ao tamanho normal do tubo. Conforme a 
evolução uma das faces do estomago irá 
crescer mais rapidamente criando uma 
curvatura maior o estomago, fazendo a 
movimentação do órgão, mudando a estrutura 
dele, formando a bolsa omental, estrutura 
relacionada ao peritônio. 
 
 
Peritônio: tipo de tecido conjuntivo que liga 
todos os órgãos da região abdominal. 
Endoderma: dá origem ao epitélio e glândulas 
Mesoderma: tecido conjuntivo, muscular e 
serosa. 
Cada uma das glândulas dos órgãos terá uma 
função diferente, umas irão umedecer o bolo 
alimentar, outras iniciar o processo de digestão, 
degradação de macromoléculas 
 
Intestino delgado 
Dividido em duodeno, jejuno e íleo 
 Duodeno 
A parte proximal terá origem no intestino 
anterior caudal 
Parte distal origem no intestino médio, parte 
que ainda tem contato com o saco vitelínico. 
A luz também ficará fechada para proliferação 
do epitélio 
Também pode sofrer atrésia caso não haja 
apoptose 
Endoderma: epitélio e glândulas 
Mesoderma tecido conjuntivo, muscular e 
serosa. 
Camada muscular do intestino delgado fará os 
movimentos peristálticos do bolo alimentar, para 
que aconteça a digestão dos nutrientes. 
Jejuno e íleo terá origem no intestino médio 
O intestino delgado se alonga e forma uma alça 
ventral em forma de “u“ 
Conforme o feto irá se devolvendo os órgãos 
também, porém o fígado cresce muito 
rapidamente, então ele toma quase como um 
todo a cavidade abdominal do feto e o intestino 
não tendo muito espaço na cavidade abdominal, 
começa a projetar suas alças para fora da 
cavidade abdominal, gerando uma hérnia 
intestinal fisiológica no cordão umbilical. 
(projeção em forma de u para fora da 
cavidade) 
 
Se comunica temporariamente com o saco 
vitelínico através do canal vitelínico 
Conforme o feto vai crescendo as alças do 
intestino delgado, vão se direcionando para 
cavidade abdominal e assim havendo a redução 
fisiológica da hérnia do intestino médio, caso 
contrário nasce com hérnia umbilical, podendo 
ser na região inguinal também. 
 
Em casos de hérnia umbilical é necessário 
observar o tipo de material, se é gordura ou 
alça intestinal, sendo alça intestinal, pode haver 
acúmulo de material e infeccionar, entre outros 
eventos. Se for apenas tecido conjuntivo, a 
cirurgia será opcional, apenas estética. 
 
Ocorre a formação do baço entre as 
estruturas do mesentério dorsal (mesoderma) 
Desenvolvimento das glândulas anexas do tubo 
digestivo: 
Fígado, vesícula biliar e ductos biliares 
Fígado 
Divertículo hepático a diferenciação dos tecidos 
do intestino primitivo, final do intestino anterior 
caudal, que dará origem ao fígado 
Massa de mesênquima que dará origem ao 
tecido hematopoiético e macrófagos (kupffer), 
ou seja, as células do sangue. O fígado sintetiza/ 
produz, no momento do desenvolvimento fetal, 
as células sanguíneas. 
Endoderma dará origem aos capilares 
sinusóides hepáticos que são os vasos 
sanguíneos do fígado. 
Na porção atrás do divertículo/parte caudal 
teremos a origem da vesícula e duto biliar 
 
o mesentério ventral tecido de mesoderma 
que vai se diferenciar, dará origem a capsula do 
fígado, ou seja, ao tecido de revestimento do 
fígado e aos ligamentos (falciforme) desse 
órgão que fará com que ele fique fixo na 
cavidade abdominal com o omento menor, fixo 
o peritônio. 
Brotamento da vesícula biliar que dá origem a 
vesícula biliar 
Endoderma: dará origem aos hepatócitos, as 
células que formam o parênquima do fígado, as 
células que exercem função de produção de 
sangue e bile. 
Mesoderma: demais estruturas histológicas 
Crescimento rápido desse órgão, tomando 
conta de toda a cavidade abdominal superior 
Na 6° semana o fígado faz a hematopoese 
(produz as células sanguíneas) de coloração 
vermelho brilhante 
9° semana – pode atingir até 10% do peso total 
do feto. 
 
Pâncreas 
Ele é formado através de dois divertículos: 
um dorsal e um ventral 
Divertículo pancreático dorsal: forma a parte 
dorsal do pâncreas e ducto pancreático dorsal 
 
Quando o duodeno rotacionar ele irá unir os 
dois divertículos pancreáticos, havendo uma 
união do ducto pancreático ventral a parte 
distal do dorsal, ducto pancreático principal 
(papila maior). Dando origem ao pâncreas. 
 
 
 
Endoderma: dará origem aos ácidos 
pancreáticos e células endócrinas. Origem a 
porção secretora do pâncreas, que são 
ácidos pancreáticos: enzimas digestivas que irão 
auxiliar na digestão do alimento 
células endócrinas: que tem função endócrina 
de produzir a insulina 
Mesoderma: demais estruturas histológicas 
 
 
Intestino Grosso 
Será formado através da porção posterior do 
intestino primitivo e dará origem ao: 
Intestino Médio: Forma o ceco, cólon 
ascendente, parte do cólon transverso 
Intestino Posterior: Forma a parte final do cólon 
transverso, cólon descendente, cloaca, se 
transformando depois no ânus 
 
Endoderma: dará origem ao epitélio e glândulas 
do intestino grosso 
Mesoderma: Tecido conjuntivo, musculo e 
serosa 
Cloaca é a porção caudal do intestino posterior 
que conforme amadurece terá a formação do 
septo urorretal que irá dividir a região da cloaca 
em seio urogenital e reto. 
Seio urogenital: Origina a bexiga e uretra 
Anomalias anorretais resultam da divisão 
anormal da cloaca pelo septo urerretal. 
 
Mesoderma intermediário e a parede dorsal do 
embrião: darão origem a saliências urogenitais 
cristas longitudinais de mesoderma de cada lado 
da aorta primitiva) que formará o: 
cordão neurogênico: parte da saliência 
urogenital que dá origem ao sistema urinário. 
Crista ou saliência gonadal: que dá origem ao 
sistema genital. 
Rins 
Formados a partir de 3 conjuntos que são 
diferenciações do tecido mesoderma: 
 
Pronefro: estrutura que surge e é rudimentar e 
não funcional, pelo acúmulo de células tubulares 
na região cervical. E depois se degenera, 
porém forma um cordão nefrogenico/ductos 
pronéfricos dirigindo- se caudalmente e se 
abrem na cloaca.Mesonefro: Rins provisórios, aparece abaixo do 
pronefro e também irá se degenerar 
Metanefro: primórdio dos rins definitivos região 
lombossacra 
 
Apresenta estruturas diferenciadas 
Diverculo metanefrico: também chamado de 
broto uretérico que dá origem ao: ureter, pelve 
renal, cálices e túbulos coletores. Que são 
responsáveis pela condução da urina produzida 
nos rins para a bexiga. 
Nessa etapa o feto já produz urina que ficará 
retida no líquido amniótico e parte dessa urina, 
o feto aproveitará deglutindo e a outra parte 
será eliminada pela mãe passada do feto pelo 
cordão umbilical. 
Blastema metanefrogenico (massa matenefrica 
de mesoderma intermediário): dando origem 
aos nefrons - tecido renal que faz a filtração do 
sangue e forma a urina que será excretada via 
o túbulo metanefricos. 
 
 
Vesícula urinária 
Também chamada de bexiga 
O ducto mesonéfrico que excretará a urina se 
ligará na cloaca, parte dividida pelo septo 
ureorretal em reto e bexiga. 
Fistula retovesical: Se ocorrer falha na 
formação do septo urorretal, terá uma 
alteração congênita que liga o reto com a 
bexiga misturando fezes na bexiga. 
Endoderma dará origem ao epitélio 
Mesoderma dará origem as demais camadas 
Inicialmente a bexiga terá continuidade pelo 
alantoide e após o alantoide sofre constrição e 
se torna um úraco (cordão fibroso espesso) do 
ápice da bexiga até o umbigo 
 No adulto: ligamento umbilical mediano 
 
 
Diversidade de mecanismo de determinação do 
sexo 
Fatores ambientais em crocodilianos e 
testudines (tartarugas) 
 
Temperatura de incubação dos ovos 
 
Aos 33° teremos o desenvolvimento dos 
machos crocodilianos e abaixo de 33° de 
femeas 
 
30° teremos o desenvolvimento das femeas 
testudines e abaixo de 30° dos machos 
 
Dimorfismo cromossômico: 
Aves: ZZ macho e ZW fêmea 
mamíferos: XX femea e XY macho 
Mamíferos: determinação e diferenciação do 
sexo 
Sexo genético: 
constituição gênica. A partir do dimorfismo 
cromossômico 
 
Sexo gonodal: Ovário/testículo. 
Desenvolvimento das gônadas 
 
Sexo fenotípico: genitália tubular e externa. 
A apresentação desse individuo, relacionada a 
genitália externa e interna. 
 Determinação do sexo genético ocorre no 
momento a fecundação, união do ovócito com 
o espermatozoide, já teremos a determinação 
do sexo nesse momento de acordo com o 
espermatozoide se é portador do cromossomo 
XX ou XY. 
 
Para o desenvolvimento das gônadas e órgãos 
genitais há a dependência da constituição 
cromossômica e gênica. 
 
Os portadores do cromossomo Y apresentam 
em sua sequência o gene SRY que irá 
determinar a ativação de etapas e sequencias 
que irão tornar madura as gônadas. 
 
Outros genes participando dessa formação: 
DAX-1, SF-1, AMH, SOX-9, DAX-1 (Menos 
importantes) 
 
Diferenciação Gonodal 
 
No momento inicial o embrião possui as 
gônadas iguais chamadas de gônadas 
indiferenciadas ou ovotestis, que de acordo 
com a ação dos genes e cromossomos será 
determinado o desenvolvimento das gônadas 
em testículo ou ovário. 
 
 Os ovotestis possuem duas regiões: 
 Córtex externo e medula interna 
 
 
 
 
 
 Embriões XX 
Córtex: se diferencia em ovário 
Medula: Regride 
 
Embriões XY 
Medula: se diferencia em testículo 
Córtex: regride Remanescentes vestigiais 
estrutura representada chamada de Falo que 
origina o: pênis ou clitóris 
Desenvolvimento dos ovários ou 
testículos 
 
Migração das células germinativas primordiais 
ou gonócitos que irão originar as ovogônias ou 
espermatogônias iniciando o processo de 
gametogenese no embrião. 
 
Estágio indiferenciado do 
desenvolvimento sexual 
Desenvolvimento das gônadas Mesotélio 
(epitélio mesodérmico): reveste a parede 
abdominal posterior Mesênquima subjacente 
(tecido conjuntivo embrionário) 
 
Células germinativas primordiais.: Proliferação do 
epitélio e mesênquima subjacente = crista 
gonodal Cordões epiteliais digitiformes - 
cordões sexuais primários penetram o 
mesênquima subjacente Células germinativas 
primordiais Células sexuais grandes, esféricas, 
visíveis no início da 4° semana (saco vitelino) 
 
São encontradas até a quarta semana na 
parede do saco vitelínico e a partir de então 
iniciam a migração, por movimento amebóide, 
e fixam-se nas cristas gonodais, local em que 
irão formar as gônadas. 
 
 
 
Informação adicional: Os teratomas são 
tumores ocasionalmente formados quando as 
CGPs são extraviadas do seu caminho original 
do saco vitelínico até a parede dorsal do corpo. 
Os tumores são compostos por tecidos 
derivados de todas as três camadas 
germinativas e podem ser gônadas ou extra-
gonadais. 
 
Dobramento do embrião - incorporação do 
saco vitelino e migração das células para as 
cristas gônadas. 
 
Determinação do sexo Gônadas 
indiferenciadas (no primeiro momento) 
 
Gene SRY: fator determinante do testículo 
FDT: cordões sexuais primários - cordões 
seminíferos (primórdios dos túbulos 
seminíferos, estruturas dentro dos testículos 
responsáveis pela formação de gameta 
espermatozoide) 
 
Ausência de Y ou ausência do fator 
determinante Gene SRY = formação do ovário 
 
Com a ação do FDT 
teremos o desenvolvimento da ovotestis em 
testículos a partir da 7 semana. Cordões 
seminíferos: Surge com o FDT induzindo os 
cordões sexuais primários, que se condensam 
e penetram na medula da gônada 
indiferenciada, ramificando e anastomosando 
(unindo as ramificações). 
E com essas ramificações teremos a origem 
da: Túnica albugínea: que irá iniciar o 
desenvolvimento testicular no feto. 
Com a evolução em dias da gestação esses 
cordões seminíferos irão se diferenciar em: 
túbulos seminíferos, túbulos retos e rede 
testicular. 
Os tecidos ao entorno desses túbulos, túbulos 
seminíferos separados pelo mesênquima irão 
originar às células intersticiais, contém as células 
de leyding, células produtoras o hormônio 
masculino, testosterona. 
Formação das Células de Sertoli: são originadas 
pelas células espermatogônias que são 
circundadas por células que formam o cordão 
seminífero. 
Células de Sertoli: produzem o hormônio anti-
Mülleriano (AMH) que faz a regressão dos 
ductos de Muller, degenera o ducto de Muller, 
que está relacionada a porção da genitália 
interna da fêmea. 
8° semana: há a secreção de hormônios 
androgênicos, testosterona e androstenediona 
produzida pelas células de leyding 
 
A partir da produção hormonal irá ocorre o 
amadurecimento de todo esse sistema. 
 
 
 
Sem a ação do FDT 
 teremos o desenvolvimento da ovotestis em 
ovários com ação mais tardia do que no 
macho, iniciando só na 12 semana. Cordões 
sexuais primitivos são formados a partir do 
epitélio celomático O processo de anastomose 
não acontece igual no macho. 
Teremos rete ovarii rudimentar que são os 
cordões sexuais se desintegrando em 
pequenos ninhos formando o gonócito Folículos 
primordiais: são originados pela ovogônia 
circundada por células do epitélio celomático 
semelhantes as células de Sertoli. 
 
Nos testículos os gonócitos estão fixos aos 
cordões seminíferos, já as ovogônias estão 
móveis entre as células somáticas. 
 
Nesta fase as ovogônias estão em processo 
ativo de multiplicação. 
Onde as ovogônias entra na primeira fase 
meiótica parando na fase da prófase 1 
Onde só completará essa meiose 1 na após 
primeira menstruação/cio/ ovulação. 
 
 
 
Principais eventos - Migração das 
células 
germinativas para a crista genital (M e F) 
 
Rato 11 a 12 dias 
Bovino 30 a 35 dias 
Humano 4 a 5 semanas 
 
Diferenciação dos cordões seminíferos (M) 
 
Rato 14 dias 
Bovino 40 dias 
Humano 7 semanas 
 
 
Diferenciação das células de leydig (M) 
 
Rato 15 dias 
Bovino 45 dias 
Humano 8 semanas 
 
Início da prófase meiótica (F) 
 
Rato 17 dias 
Bovino 70 dias 
Humano 9 semanas 
 
Início da foliculogenese (F) 
 
Rato 1 a 2dias pn 
Bovino 90 dias 
Humano 14 semanas 
(M) macho e (F) fêmea 
 
 
Diferenciação fenotípica 
 
Depende da produção, liberação e ação dos 
hormônios gonodais. 
 
Genitália interna tubular indiferenciada composta 
por: 
Ductos mesonéfricos (Wolff) 
Ductos paremesonéfricos (Müller) 
 
Em machos: 
Com a liberação e ação dos hormônios anti-
mulleriano, produzidas pelas células de sertoli, 
que faz o desaparecimento dos ductos 
paramesonéfricos e do hormônio de 
testosterona que faz a diferenciação os ductos 
mesonéfricos em: Epidídimos Ductos 
deferentes Glândula acessórias (Ureteres, 
vesículas, uretra ... todos derivados dos ductos 
mesonéfricos) 
 
Em fêmeas: 
Ausência de secreção hormonal leva ao 
desaparecimento do ducto mesonéfrico e a 
diferenciação dos ductos paramesonéfricos em: 
Tubas uterinas Útero Porção superior da 
vagina Seio urogenital 
 
Diferenciacao do reto e do ductor excreto 
Ducto paramesonéfrico 
Nos machos serao degenerados Genitália 
externa periodo de indiferenciação Processo e 
difetenciacao da genitália externa ocorre 
próximo ao final do primeiro terço da gestação. 
 
Sexagem em bovinos próximas ao 56° dia post 
coitum (após a fecundação). 
 
Em humanos na 11° semana de vida fetal 
 
Na fase indiferenciada: Estruturas circundando o 
orifício cloacal: tubérculo genital; pregas 
urogenitais; eminências lábioescrotais 
Formadas precocemente no embrião e se 
desenvolvem a partir do mesênquima que 
rodeia a membrana cloacal. Membrana cloacal 
dividida em membrana urogenital ventral, anal e 
dorsal (septo urorretal). 
Assim teremos a ruptura das membranas: 
formando o orificio urogenital e o ânus. Quando 
o septo urorretal divide o orifício urogenital e o 
ânus se dá o início a formação da genitália 
externa. 
 
Genitália externa 
 
Genitália externa indiferenciada 
 
Tubérculo genital Pregas uro-genitais Saliências 
lábio-escrotais 
 
Com a ação hormonal 
 temos a ação da enzima 5-alfa-redutase que 
fará a conversão da testosterona em 
dihidrotestosterona causando a diferenciação da 
genitália externa indiferenciada em: Glande, 
uretra peniana e bolsa escrotal com a ação dos 
hormônios testosterona e anti-mulleriano (AMH) 
teremos a descida testicular para bolsa escrotal 
 
Sem ação hormonal 
 Teremos a genitália externa indiferenciada se 
diferenciará em : Clitóris, pequenos lábios 
vulvares e grandes lábios vulvares Processo de 
diferenciação da genitália externa Em machos: 
Crescimento rápido do tubérculo genital 
(phallus) que leva consigo as pregas genitais As 
pregas genitais: irão crescer também 
acompanhando o Tubérculo genital e formam 
as paredes do pênis e também o sulco uretral 
na superfície ventral do pênis, no momento 
seguinte se unindo e formando o corpo 
peniano. Porção cefálica do phallus (Pênis) 
origina a glande peniana 
 
As eminências labioescrotais irão se fundindo 
em linha média e migram dando origem a 
bolsas escrotais, após essas estruturas irão 
armazenar os testículos. Em fêmeas: Genitália 
externa feminina sofre modificações menos 
significativas Tubérculo genital forma o clitóris. 
Pregas urogenitais não se fusionam dando 
origem aos pequenos lábios Eminências 
lábioescrotais originam os grandes lábios. 
 
 
 
Animais domésticos são vivíparos 
Vivíparos: o desenvolvimento da sua prole se 
dá no interior da sua mãe 
Prenhez: desenvolvimento embrionário 
intrauterino com a nutrição do feto 
A femea passa por diversas modificações e 
adaptações no seu organismo para chegar na 
maturidade sexual – puberdade 
No caso das mulheres a primeira menstruação 
caracteriza o início da puberdade e nos animais 
o cio. 
O início do ciclo reprodutivo teremos a ação 
dos hormônios ovarianos Processo gradual da 
maturação 
Tendo um período peripubertal 
Nem todas as femeas que atingem a 
maturidade já estarão aptas para gerar, é 
necessário esperar a maturação das estruturas 
secundárias. 
O processo de puberdade está relacionado na 
femea ao primeiro estro e a ovulação ou início 
da ciclicidade reprodutivo. 
Animal púbere: é o que está apto a liberar 
gametas e exibir comportamento sexual 
Fatores que influenciam na puberdade 
- Estado nutricional 
- Peso corpóreo 
- Idade cronológica e fisiológica 
- Composição corporal e desenvolvimento 
ósseo 
- Fatores raciais Período de gestação 
- Período do acasalamento até o momento do 
parto 
 
A duração da gestação difere por 
Determinação genética: influência de aspectos 
maternais-fetais e ambientais 
Diversas variações que podem alterar a 
duração da gestação 
Colocar imagem e tabela de variações na 
criação da gestação 
As femeas tendem a nascer antes dos machos 
Placenta 
Adaptação materna 
Característica de mamíferos 
Alterações de função e tamanho durante a 
prenhez 
Órgão feto materno: componente materno 
decídua basal e componente fetal corion 
frondoso: fusão ou justaposição das 
membranas fetais + endométrio 
Funções Proteção do embrião/feto 
Nutrição do embrião/feto Respiração do 
embrião/feto 
Excreção do embrião/feto Produção de 
hormônios para a gestação Desenvolvimento 
da placenta Implantação do blastocisto = 
sinciciotrofoblasto Blastocisto se encosta na 
parede do útero Trofoblasto começa a se 
multiplicar para dentro do endométrio, forma o 
Sinciciotrofoblasto: que produz enzimas que 
degradam o endométrio permitindo que o 
blastocisto penetre. 
Componente materno Decídua 
Decídua é o endométrio no útero gravídico 
dividido m 3 partes: 
Decídua basal: região do endométrio onde o 
blastocisto se implanta. 
Decídua capsular: região do endométrio que 
envolve o embrião após a implantação 
Decídua parietal: região do endométrio que não 
tem contato com embrião. Com o crescimento 
do feto ocorre a fusão da decídua capsular 
com a parietal 
Corion: Composto de sinciciotrofoblasto, 
citotrofoblasto e mesoderma extraembrionário. 
São as estruturas que envolvem o blastocisto, 
competem a porção fetal da placenta. Corion é 
divido em: 
Corion frondoso: possui mais vilosidades 
coriônicas e maus desenvolvidas 
Corion liso: possui menos vilosidades e pouco 
desenvolvido. 
 
Desenvolvimento das vilosidades 
 Vilosidades são as etapas de fixação do 
blastocisto no útero Vilosidades primarias 
formadas de sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto 
(blastocisto sendo implantado no utero) 
Vilosidades secundarias formadas de 
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e mesoderma 
extraembrionário. (Blastocisto ja implantado no 
útero) Vilosidades terciarias formadas de 
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma 
extraembrionário e vasos sanguíneos. (Se 
origina a partir da angiogênese, a formação dos 
vasos sanguíneos do feto, sistema 
cardiovascular, alcançando as vilosidades e 
entrando em contato com os vasos sanguíneos 
materno. 
Espaços Inter vilosos entre as vilosidades 
formam espaços onde há acúmulo de sangue 
que iram nutrir o embrião. 
No momento seguinte os vasos fetais e vasos 
materno se entrelaçam formando o cordão 
umbilical e a placenta 
 
Tempo de formação da placenta 
 
 Gata 11/12 a 16/17 
 Cadela 14/17 a 16/17 
 Vaca 28/32 a 40/45 
 Égua 35/40 a 95/108 
 Ovelha 14/16 a 28/35 
 Porca 12/13 a 24/26 
 
Fisiologia da placenta 
Metabolismo placentário 
 A nutrição do embrião será por síntese de 
glicogênio, colesterol, ácidos graxos. 
Transporte Placentário 
Difusão simples: 
sem gasto de energia, passagem do soluto do 
meio mais concentrado para menos 
concentrado. 
Difusão facilitada: 
 Transporte da região mais concentrada para 
menos concentrada, sem gasto de energia, 
através de proteínas transportadores, enzimas 
carregadoras e permeasses 
Transporte ativo 
Pode ocorrer da região menos concentrada 
para mais concentrada, tem gasto energético 
normalmente ATP e é atravésde uma 
proteína, enzima transportadora. 
Pinocitose 
Englobamento de fluídos formando vesículas 
que se desprendem da membrana plasmática e 
vão para o interior da célula. 
 
Gases: Oxigênio, dióxido e monóxido de 
carbono (difusão simples) 
Nutrientes Água, vitaminas, glicose (passagem 
livre) 
Hormônios: proteicos muito pouco (t3 e t4) 
Esteroides (passagem livre) 
Eletrólitos passagem livre Anticorpos depende 
do tipo de placenta 
Outras substancias: hemácias (hemólise) Drogas 
: relaxantes musculares, sedativos, 
entorpecentes ( passagem livre) 
Por isso é importante o controle de drogas 
durante a gestação, pois irão direto para o feto. 
Agentes infecciosos Podendo passar para o 
feto e causar algum problema 
Produtos de secreção: co2, ureia, ácido úrico 
Secreção endócrina Sinciciotrofoblasto 
produzindo diversos hormônios 
Hormônios proteicos: Gonadotrofina coriônica 
humana e equina hCH e eCG (que favorecem 
a gestação). 
Somatotrofina coriônica humana hSC Tirotrofina 
coriônica humana hCT Adrenocorticotrófica 
coriônica humana hCACTH 
hormônios esteroides: progestágenos e 
estrógenos Mamíferos são classificados 
segundo a placenta 
Prototheria (ornitorrinco e equidnina) não 
possuem placenta 
Metatheria (marsupiais) sem placenta 
verdadeira, tipo primitivo de placenta: saco 
vitelínico em contato com o corion. 
Eutheria (todos os outros mamíferos): placenta 
verdadeira ou corioalantoidiana. 
Tipos de placenta 
De acordo com diferentes critérios 
Quanto ao tipo de implantação que o origina 
Placenta decídua: Endométrio desce no 
momento do parto. Ocorre nos animais que 
tem implantação intersticial 
 Ex: mulher, roedores e carnívoros 
Placenta não decídua: Endométrio não desce 
no momento do parto. Ocorre nos animais que 
tem implantação superficial 
Ex: porca, vaca, égua... 
 
Quanto a barreira Placentária 
São os componentes que separam o sangue 
fetal do sangue materno Sinciciotrofoblasto, 
citotrofoblasto, Mesoderma extraembrionario, 
endotelio da vilosidade, epitélio uterino, tecido 
conjuntivo uterino e endotélio uterino. 
Tipos de placenta 
Epiteliocorial: Barreira completa, todas as 
estruturas tanto o feto quanto da mãe, 
compondo essa barreira. 
Para que aconteça a comunicação entre o feto 
e a mãe as moléculas precisam ultrapassar 
todos os componentes dessa barreira 
placentária. 
Moléculas atravessam o endotélio do vaso 
uterino, tecido conjuntivo, epitélio uterino, 
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma 
extraembrionário e o endotélio da vilosidade. 
Observada em placenta não deciduada, 
implantação superficial. Sem invasão. 
Ex: Égua, porca e vaca 
Sindesmocorial: Epitélio uterino é destruído 
Então as moléculas precisam atravessar o 
endotélio do vaso uterino, tecido conjuntivo, 
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma 
extraembrionário e o endotélio da vilosidade. 
 Ex: pequenos ruminantes (ovelha e cabra) 
Endotelicorial: Destruição do epitélio e do tecido 
conjuntivo da porção materna encostando no 
vaso sanguíneo. 
As moléculas atravessam o endotélio do vaso 
sanguíneo uterino, sinciciotrofoblasto, 
citotrofoblasto, mesoderma extraembrionário e 
o endotélio da vilosidade. Observado em 
placenta decídua, com implantação intersticial 
com grande destruição de tecido materno do 
útero 
Ex: Carnívoros (Cão e gato) 
Hemocorial: destrói toda porção das camadas 
maternas, epitélio, tecido conjuntivo e o 
endotélio do vaso. Forma acúmulo e sangue 
nos espaços Inter vilosos. 
As moléculas atravessam só precisam 
atravessar as camadas fetais que são: 
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma 
extraembrionário e o endotélio da vilosidade. Ex: 
primatas/ humanos, roedores e tatu 
Quanto à disposição das vilosidades 
Discoidal: Vilosidades dispostas em forma de 
disco, em uma única região. 
Ex primatas e roedores 
 
Difusa: vilosidades espalhadas por todo córion. 
Ex: porca, Égua 
 
Zonária: As vilosidades se limitam somente a 
região mediana do embrião 
 Ex: cadela e gata 
Cotidonária: Formação dos cotilédones, feixes 
de vilosidades, que se juntam com a carúncula 
uterina e formam o placentoma. 
Ex: Ruminantes Carúncula convexa: grandes 
ruminantes carúncula 
 
 
 
Convexa: grandes ruminantes 
côncava: pequenos ruminantes 
 
 
 
Classificação de placenta 
corioalantóide 
 
Suíno 
Tipo de vilosidade: difusa 
Barreira materno-fetal: epiteliocorial 
Perda de tecido materno no parto: nenhuma 
(adeciduada) 
 
Equino 
Tipo de vilosidade: difusa e microcociledonária 
Barreira materno-fetal: epiteliocorial 
Perda de tecido materno no parto: nenhuma 
(adeciduada) 
 
Ovina, caprina, bovina, bubina 
Tipo e vilosidade: cociledonária 
Barreira materno-fetal: sinepiteliocorial 
Perda de tecido materno no parto: nenhuma 
(adeciduada) 
 
Canina e felina 
Tipo de vilosidade: zonaria 
Barreira materno-fetal: endoteliocordial 
 Perda de tecido materno no parto: moderada 
(deciduada) 
 
Humana e símia 
Tipo de vilosidade: discoide 
Barreira materno-fetal: hemocorial 
Perda de tecido materno no parto: extensa 
(deciduada) 
Anexos placentários 
Alantoide 
Divertículo endodérmico do saco vitelínico 
Crescimento em direção ao pedículo do 
embrião 
Permanece pequeno nos embriões humanos 
participa da formação do cordão umbilical 
Outros animais apresentam função de 
excreção, o alantoide é mais desenvolvido 
Nos marsupiais participa da ativamente dessa 
placenta primitiva 
Nos carnívoros estende-se na superfície interior 
do córion, envolvendo-o e ao saco amniótico. 
Participa na formação de sangue e vasos 
sanguíneos e desenvolvimento da bexiga e 
úraco, Âmnio e Líquido amniótico Saco 
amniótico: cheio e Líquido Envolve o 
embrião/feto 
Origem do líquido amniótico: 
Líquido intersticial materno 
Trato respiratório fetal 
Pele fetal 
Urina fetal (final da gestação) 
Participa ativamente no processo de troca do 
embrião, troca de líquido amniótico 
Processo de deglutição desse líquido pelo feto 
com absorção no trato gastrointestinal e 
pulmões 
Participa da circulação fetal - materna 
 
Composição do líquido amniótico 
Água: 99% Células epiteliais descamadas do 
feto 
Sais orgânicos e inorgânicos Proteínas, 
carboidratos, gorduras, enzimas, hormônios e 
pigmentos 
 
Importância do líquido amniótico 
Permite o crescimento simétrico do embrião 
Barreira contra infecção (antibacteriano) 
Desenvolvimento normal dos pulmões 
Impede aderência entre embrião e âmnio 
Protege de traumatismo 
Controla a temperatura corporal do embrião 
Permite que o fero se mova livremente e 
desenvolvimento muscular. 
Amniocentese: coleta de líquido amniótico 
 
Cordão Umbilical 
Cabo vascularizado de conexão entre o feto e 
placenta Inserção geralmente no centro da 
placenta 
Humanos: Composto por 2 artérias e 1 veias 
envoltas por TCPD 
Animais: Composto por 1 artérias e 2 veias 
envoltos por TCPD 
TCPD: tecido conjuntivo propriamente dito 
Tipo de tecido que faz junção/ligação entre 
estruturas. 
Artéria: A chegado do sangue materno para o 
feto, rico em o2 
Veia: saído do sangue pobre em o2 para a 
mãe Gestações múltiplas 
 
Obs: A cadela/gata pode eliminar mais de um 
ovócito, podendo ser fecundado. Fêmeas 
multíparas. 
 
Grandes animais raramente há relatos de 
gêmeos Riscos maiores de anomalias 
cromossômicas e morbidade fetal do que as 
gestações simples. Riscos são progressivamente 
maiores com o aumento do número de fetos. 
Gêmeos e membranas fetais 
Gêmeos que se originam de dois zigotos são 
gêmeos dizigóticos (DZ) ou gêmeos fraternos 
Gêmeos que se originam de um zigoto são 
gêmeos monozigóticos (MZ) ou gêmeos 
idênticos. 
Duas porções de blastocisto se desenvolvendo, 
dando origem a dois embriões. 
As membranas e as placentas fetais variam de 
acordo com a origem dos gêmeos 
Gêmeos MZ: tipo de placentae as membranas 
formadas dependem de quando ocorreu o 
processo de formação dos gêmeos. 
Cerca de dois terços dos gêmeos são DZ 
Gêmeos dizigoticos (DZ) Fecundação de dois 
ovocitos 
Gêmeos DZ desenvolvem-se a partir de dois 
zigotos e podem ser do mesmo sexo ou de 
sexos diferentes. Fato comum: Dividiram o 
útero da mãe no mesmo tempo. 
Gêmeos DZ têm sempre dois âmnios r dois 
córions, mas os córions e as placentas podem 
estar fundidas. 
A ocorrência de gêmeos DZ mostra uma 
tendência hereditária. A probabilidade de 
ocorrência em famílias é três vezes maior do 
que na população em geral. Gêmeos 
monozigóticos (MZ) 
Fecundação de um ovócito e se formando a 
partir de um zigoto Gêmeos MZ são do 
mesmo sexo, geneticamente idênticos e muito 
semelhantes no aspecto físico. 
Diferenças físicas entre gêmeos MZ: induzidas 
por fatores ambientais (anastomose de vasos 
placentários) A formação de gêmeos MZ 
usualmente começa no estágio de blastocisto 
(fim da primeira semana): resultado da divisão 
do embrioblasto em dois primórdios 
embrionários. 2 embriões: casa um em seu 
saco amniótico, desenvolvem-se dentro do 
mesmo saco coriônico e partilham uma 
placenta comum, uma placenta gêmea 
monocoriônica - diamniótica. 
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