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Segundo Fichamento G 5/base psicanalise

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Fichamento: Aspectos traumáticos em gestantes adolescentes.
Referencias completas :
MARCOS, Cristina Moreira; MENDONÇA, Renata Lucindo. A pesquisa-intervenção
psicanalítica com adolescente: o que ela nos diz sobre gravidez e maternidade a
partir da conversação. Psicol. rev. (Belo Horizonte) maio/ago. 2017
MARCHETTI, Debora; MOREIRA, Mariana Calesso. Vivências da prematuridade: a
aceitação do filho real pressupõe a desconstrução do bebe imaginário. Revista
Psicologia e Saúde, v. 7, n. 1, jan. /jun. 2015, p. 82-89
Palavras chaves
a. Adolescente
b. Gestante
c. Inconsciente
d. Maternidade
e. Anticoncepcional
f. Sociedade
g. Mulher
h. Vínculo
i. Imaginário
j. Bebê
k. Precoce
Avaliação da obra
O tema apresentado menciona o afeto fraternal da gestante para com o bebê,
levantando várias discussões sobre a maternidade a partir dessa conversação e
como o problema é enfatizado pela sociedade. Com isso pode-se gerar uma nova
identificação desses significantes. O artigo possibilita dados de gestantes e até
mesmo mães ouvintes, em situações que se referem às adolescentes entre 13 a 17
anos com particularidades sociais e econômicas semelhantes. As mesmas
informações recolhidas pelos métodos anticoncepcionais trazem evidências de
fatores pré montados do sentido da gravidez e da maternidade para cada
adolescente. Quando as coisas me tocam, os significantes de outros me dão ideias,
me ajudam e, finalmente, resulta - às vezes - algo novo, um ângulo novo,
perspectivas inéditas (Miller, apud Alvarez, 2005, p. 15-16, tradução do autor).
O anticoncepcional foi desenvolvido no ano de 1960, com o propósito de que
uma mulher com a vida sexual ativa possa ter menos chances de engravidar e ter
mais segurança no prazer da relação sexual e ter um encontro sexual. Vale lembrar
que nenhum tipo de anticoncepcional garante a transmissão de doenças
sexualmente transmissíveis. O mesmo pode ter mudanças no humor da mulher e
possibilita a escolha da gravidez. Miller (1997) observa que “a família é um conjunto
de relações biológicas que são sublimadas pela relação social”.
Portanto, ao falarmos dos traumas das adolescentes gestantes é importante
lembrarmos do conceito que a sociedade nos traz como carga excessiva, onde
existe até situações em que os próprios familiares não dão apoio para os mesmos.
Tendo em vista alterações dos conflitos do inconsciente, além de sua construção
enraizada que permanece em estruturas tradicionais que reforçam a maternidade.
Identificação dos problemas investigados, analisados ou descrito
Em relação aos aspectos traumáticos em gestantes adolescentes requer um
vínculo e visa compreender o espaço afetivo mãe-bebê, em uma pesquisa
envolvendo mães que por alguma modificação no decorrer da gestação tiveram seus
filhos prematuros, tratando de um estudo compreensivo através de métodos de
análise ao conteúdo, nota-se que envolve uma reflexão e levanta uma discussão
sobre como proceder para que as adolescentes passem por essa gestação de uma
forma mais branda, por isso deve-se ao método de estabelecimento satisfatório
contando principalmente com o apoio dos pais e da equipe de multiprofissionais na
construção da família.
Buscamos analisar casos que hoje em dia continuam em alta e sobre a
atualidade da gravidez na adolescência e se hoje em dia as adolescentes podem ter
uma relação sexual sem correr risco de engravidar, pois nessa idade continua
acontecendo e se torna o assunto mais polêmico no mundo, fazendo com que os
responsáveis criem um tabu entre elas, quando na verdade só é preciso dar espaço
e confiança para que as adolescentes se sintam acolhidas e consigam conversar
sobre o assunto sem medo de ser julgadas ou até mesmo punidas pelo ocorrido,
podemos afirmar que cada uma delas ao seu modo precisou dar uma resposta a não
apontamento do desejo ao outro.
São muitos os motivos nas quais as adolescentes engravidam, por exemplo a
falta de informação e oportunidade, a vontade própria, as expectativas socias e a
violência sexual, por isso cabe aos pais e responsáveis orientar e conscientizar seus
filhos sobre os riscos de contaminação de DSTS ou uma gravidez indesejada,
incluindo a dimensão do sujeito e a singularidade da gestação na adolescência com
políticas públicas dirigidas a adolescência.
Identificação do tipo de obra ou artigo: teórica, de pesquisa empírica, de
revisão de literatura, histórica, etc.
A pesquisa apresenta conceitos bibliográficos, informações sobre a gravidez e
maternidade na adolescência, em seus aspectos psicológicos baseados na
psicanálise por meio da conversação, analisa a importância do diálogo a respeito da
gestação e da prematuridade de um bebe.
Identificação das hipóteses preliminares
Conforme o texto de Marchetti e Moreira, (2015), o nascimento do bebê
prematuro traz uma série de situações que a mãe, pai, e a família de ambos não
esperava, alterando a dinâmica familiar, do real x imaginário, do que era esperado
por todos e do que realmente está acontecendo. Todo conflito envolvido, como a
angústia da mãe de não poder ver o seu filho e amamentar a todo momento, o
cuidado necessário com a saúde do bebe, sobre complicações que possa ter, o fato
de não poder acolher essa criança da forma desejada, ou imaginada, o ambiente em
que todos estão envoltos, no caso a CTI, traz para a mãe o sentimento de
impotência, incapacidade e incerteza. Para esses casos Marchetti & Moreira (2015,
p. 84) acreditam que:
Neste contexto, o papel da assistência humanizada é de suma
importância para o desenvolvimento do vínculo mãe-bebê. A acolhida
e auxílio à mãe, esclarecendo suas dúvidas e compreendendo suas
questões favorece o sentimento tênue de pertença sobre seu filho,
permitindo que ambos se reconheçam e se identifiquem, dando
seguimento a uma relação que iniciou ainda intra-útero.
Pode-se entender que é necessário a quebra de expectativas com relação do
que é esperado e que com o apoio necessário haja um progresso gradual da relação
mãe-bebe, primeiro a desconstrução do bebê imaginário, para depois a criação
desse vínculo, o que para muitos pais pode parecer algo mais difícil ou demorado,
devido o ambiente hospitalar que se encontram.
Em outra situação, o artigo de Marcos & Mendonça, (2017), traz um grupo de
mães, adolescentes, cada uma contando sua história. Essa pesquisa utilizou a
prática da conversação, associação livre, para que nesse caso se desenvolva não
de forma generalizada, mas individualmente, o sentido da gravidez, de forma
subjetiva para cada mulher.
A base utilizada, psicanálise, busca trazer um sentido para a gravidez de
adolescentes na atualidade. Para Marcos e Mendonça, (2017, p. 709):
O sujeito da psicanálise não é senhor de suas ações, o saber da
consciência cumpre um papel mínimo em seu sintoma; ao contrário,
ele é determinado por um não saber, considerado fundamental na
relação do sujeito com o mundo. Assim, não podemos tratar um
fenômeno, seja este social ou histórico, sem considerar o caso a
caso.
O artigo traz menções a um problema social, que é de responsabilidade do
Estado e da sociedade, e como políticas públicas precisam trazer novas medidas
que possam contribuir com todas as mulheres, dentro da realidade de cada uma.
Resumo da obra
Os autores apresentam formas de acompanhar os aspectos traumáticos em
gestantes adolescentes mencionando as discussões sobre a conversação com as
mães e a sociedade, pontuando os problemas tais como o julgamento, os traumas
associados que influenciam nas alterações emocionais e cognitivas. Os significantes
representam a identificação das mães com seus valores universais relacionados às
suas características em comum. Os mesmos relatam sobre o anticoncepcional, no
qual é um ponto crucial para evitar a gravidez indesejada e precoce, eles também
reforçam a importância de ter o apoio familiar e conjugal para que assim seja
possível levar uma gravidez mais tranquila em todos os aspectos. A gestação na
juventude realça as necessidades deacompanhamento pós-traumático, pela
possibilidade da gestante vir a ter um parto prematuro e para que a mesma siga sua
gravidez de uma forma mais leve, tendo sempre o auxílio da família e dos
profissionais de saúde.
Atualmente um dos assuntos mais comentados é a respeito da gravidez na
adolescência e as decorrências desse assunto, como por exemplo, gera-se o medo
em ter relações sexuais por faltar informações desse tipo. O autor faz comparações
em relação à educação sexual e os conflitos causados por julgamentos e
incompreensão da parte dos responsáveis pela adolescente, que ao invés disso
deveria ser acolhida e orientada. Além dos motivos relatados até aqui em que
descrevem o porque de adolescentes engravidarem, também devemos relembrar
que algumas engravidam por vontade própria e muitas por sofrerem violência
sexual, o que nos faz pensar na importancia de orientar os filhos sobre a gravidez
indesejada ou até pior, as DST’s. O primeiro vínculo na vida do ser humano é da
mãe com seu bebê, portanto através dessa relação é possível a mesma saber
identificar os desejos, medos entre outras características de seu filho. Porém esse
afeto se dá pelas representações de um bebê, que muda a partir do nascimento
antecipado, acarretando no que chamamos de “luto” do bebê imaginário, sendo
fundamental se adaptar à realidade. Com isso, se vê necessário um olhar voltado
para o agora para romper a ideia de um bebe imaginário e assim construir aos
poucos o vínculo entre mãe-bebê.
Segundo Lacan (1998, p. 117) a construção do Eu, é impossível não passar
pela agressividade, essa é uma construção primordial feita sobre a mãe que tem a
"função do recinto imaginário primordial formado pela imago do corpo materno"
(apud Marcos e Mendonça, ano, p. 2017). As obras estudadas deixam claro o
conceito abordado no presente projeto e conclui-se que através do mesmo
ampliou-se a compreensão e foi possibilitada a resposta para o problema recorrente
em que se intitula "Aspectos traumáticos em gestantes adolescentes".

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