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O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 1 A libido, na visão psicanalítica, diz respeito a uma energia direcionada ao objeto desejante (energia sexual). Essa energia surge nas zonas erógenas e é um componente da vida psíquica humana. Ou seja, entendendo a compreensão sexual de maneira ampliada, conforme a visão psicanalítica, a libido também é vista e compreendida de forma mais ampla. Na infância, a libido está disposta de maneira desorganizada no corpo da criança e, mais tarde, se organizará de forma a orientar a busca pela satisfação sexual do sujeito (FURTADO; VIEIRA, 2014). As etapas do desenvolvimento psicossexual Cada etapa evidencia um conflito interno pelo qual a criança passa. Essas etapas desenvolvem a libido do sujeito, por meio da preponderância de uma zona erógena. O desfecho desse processo constitui a vida sexual do adulto e sua personalidade, em que a busca pelo prazer está a serviço da função reprodutora (FREUD, 1905). Segundo Freud (1905), existem duas fases pré-genitais, descritas a seguir. 2 O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento Fase oral (do nascimento aos 12–18 meses, aproximadamente) Nessa primeira fase do processo psicossexual, também chamada de fase canibalesca, a atividade sexual do bebê não está separada da atividade de nutrição. Assim, é por meio da amamentação que o bebê obtém suas primeiras satisfações. Nessa fase, observa-se que a boca é utilizada pelo bebê como destino para tudo que ele tem contato (COUTO, 2017; FREUD, 1905). Conforme Couto (2017), na fase oral, existe um grande prazer relacionado à mucosa dos lábios (cavidade bucal), de onde vêm as excitações dessa fase, sendo o objeto desejante o seio materno, e o objetivo, a introjeção desse objeto. No entanto, como nem sempre a mãe está disponível, ocorrem as primeiras frustrações da criança, e, a partir daí, ela pode substituir o seio por outros objetos, como o dedo e a chupeta, por exemplo (FURTADO; VEIRA, 2014). Fase sádico-anal (dos 12–18 meses aos 3 anos, aproximadamente) Nessa fase, a mucosa dos lábios, que atuava como fonte de prazer, dá espaço à mucosa do intestino. Essa fase pode ser observada por meio dos distúrbios intes- tinas frequentes na primeira infância. Assim, o objeto que caracteriza essa fase são as fezes, entendidas de maneira simbólica pela criança como um “presente” para quem cuida dela. As fezes são como uma extensão da própria criança, por isso a ideia de presentear a cuidadora com essa “produção” (COUTO, 2017). Conforme Couto (2017), além das fases denominadas pré-genitais, existem as fases fálica e genital, descritas a seguir. Fase fálica (dos 3 aos 6 anos, aproximadamente) Nessa fase, a criança passa a identificar o órgão genital masculino (falo). Con- tudo, de acordo com a teoria, nesse momento, a criança ainda não diferencia as polaridades masculino/feminino. Há apenas a identificação da masculinidade, que é evidenciada através do falo (COUTO, 2017). Assim, conforme Couto (2017), o conflito dessa fase diz respeito à antítese entre ter um órgão genital (falo) ou ser castrado. Dessa forma, o menino conclui que a menina tinha um pênis, mas o perdeu (castração), como uma forma de punição. Já as meninas observam que os meninos têm um órgão maior e mais representativo do que o delas, o que gera a inveja do pênis, de acordo com o que propõe a teoria freudiana. Entretanto, vale destacar que essa inveja é simbólica, ou seja, tem como objeto a potência que o órgão representa, por isso, a nomenclatura que se utiliza é falo (não pênis, propriamente dito). O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 3 Entre as fases fálica e genital, ocorre o período de latência. De acordo com Couto (2017), o período de latência não é considerado uma fase psicossexual, pois não há uma nova zona erógena, e sim uma transição entre a sexualidade infantil e a adulta. Nesse período, o desejo sexual se desloca para outras finalidades, como o desenvolvimento social e intelectual, por exemplo. Nessa fase, em meio a essas questões, ocorre o que é chamado de complexo de Édipo. Para os meninos, o complexo de Édipo ocorre a partir do momento em que o menino percebe que ele tem o falo, e sua mãe, não. Assim, tendo como objeto desejante a mãe, ele estabelece uma relação de rivalidade com seu pai, que é, ao mesmo tempo, odiado, temido e amado. Como o menino percebe que a libido da mãe é direcionada ao pai, logo, em meio a essa rivalidade, há também uma identificação com o pai. Ou seja, há uma ambivalência de sen- timentos em relação ao pai e o desejo pela mãe (FURTADO; VIEIRA, 2014). Já para as meninas, o complexo, também chamado de complexo de Elec- tra, se inicia de forma semelhante — a partir da identificação de que a mãe (objeto de desejo inicial) não possui o falo. Contudo, o desfecho do complexo é diferente, já que, quando a menina percebe que a mãe não possui o falo (i.e., assim como ela, a mãe também é castrada), isso gera uma frustração, o que a faz atribuir à mãe a culpa pela sua própria castração. A partir daí, a menina direcionará a sua libido para o pai. Ou seja, no caso das meninas, o complexo resulta em uma rivalidade com a mãe e em uma aproximação com o pai (FURTADO; VIEIRA, 2014). Fase genital (da puberdade à idade adulta) Nessa fase, ocorre a consolidação da vida sexual adulta. Anteriormente, como visto nas fases pré-genitais, a libido se originava em diferentes partes e órgãos do corpo. Contudo, nessa fase, ela se origina essencialmente na área genital. Além disso, na fase genital, os desejos sexuais se direcionam para objetos externos, não sendo mais autoerótica. Na puberdade, a libido é colocada na função reprodutora, e há o rompimento com os pais, de modo que a energia sexual não é mais destinada a eles, e os desejos libidinais passam a ser dire- cionados ao mundo externo (COUTO, 2017). 4 O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento Portanto, de acordo com a teoria freudiana, o desenvolvimento do sujeito se dá por meio processo que ocorre nas etapas psicossexuais. Desse modo, a subjetividade do sujeito advém da forma como ele vivencia cada uma dessas etapas (COUTO, 2017). Entretanto, essa é apenas uma das formas de se entender o processo de desenvolvimento entre tantas teorias. A seguir, será apresentada a teoria do desenvolvimento psicossocial de Erikson. 1 A teoria psicossocial do desenvolvimento humano de Erikson Em meados do século XX, Erik Erikson começou a construir a teoria psicos- social do desenvolvimento da personalidade humana, a partir das discussões que sucederam por meio da compreensão freudiana do desenvolvimento. Erikson, também psicanalista, evidencia o ser humano como um ser social, ou seja, um ser que vive em grupo e sofre pressões em decorrência disso. No entanto, embora tenha uma base psicanalítica, Erikson entende o desen- volvimento humano a partir de enfoques diferentes, principalmente porque evidencia as relações sociais, e não a energia sexual, como precursora desse desenvolvimento (RABELLO; PASSOS, 2008). Assim como outros autores do desenvolvimento, Erikson também organiza esse processo em etapas, porém, ao contrário da teoria psicossexual, os estágios ou etapas do desenvolvimento propostos por ele englobam outros momentos do ciclo vital, além da infância. Erikson entende que o que é construído na infância quanto à personalidade não é totalmente imutável (como a visão freudiana), podendo ser modificado no decorrer do ciclo vital a partir de outras experiências (PAPALIA; FELDMAN; 2013; RABELLO; PASSOS, 2008). Para estudar sobre as fases psicossexuais de uma maneira diferente, ouça o podcast do canal Psicoativo, disponível no link a seguir, para acompanhar a discussão acerca dos estágios do desenvolvimento psicossexual. https://qrgo.page.link/1Uo1zO ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 5 As etapas do desenvolvimento psicossocial A teoria psicossocial de Erik Erikson envolve oito estágios do ciclo vital, sendo que cada estágio corresponde a uma crise ou conflito da personalidade, conforme descrito a seguir. Fase sensorial (do nascimento aos 18 meses, aproximadamente) A primeira crise ou conflito que surge no desenvolvimento humano diz respeito à relação entre confiança e desconfiança. Nesse estágio, o bebê está percebendo se o mundo é um lugar seguro ou não. Por exemplo, quando a mãe está ausente e depois retorna, a criança entende esse processo e passa a ter confiança. Essa fase, quando bem-sucedida, tem como resultado o surgimento do sentimento de esperança (PAPALIA; FELDMAN, 2013; VERISSIMO, 2002). Fase muscular (dos 18 meses aos 3 anos, aproximadamente — primeira infância) Nessa fase, a criança vive a crise em relação a autonomia versus vergonha e dúvida. Ela desenvolve o equilíbrio e a autossuficiência, a partir do controle dos seus movimentos musculares, e consegue desenvolver atividades explo- ratórias. Contudo, ao mesmo tempo que a criança está apta a fazer algumas coisas (p. ex., manipular objetos), há vergonha e dúvida de se ela pode e como fazer isso. Nessa fase, são desenvolvidos o autocontrole, a força de vontade e a autoconfiança (PAPALIA; FELDMAN, 2013; VERISSIMO, 2002). Embora as teorias de Freud e de Erikson tenham como base a psicanálise, elas diferem bastante. Na teoria psicossexual de Freud, o desenvolvimento é balizado por impulsos sexuais. Já na teoria psicossocial de Erikson, o desenvolvimento é balizado pela interação com a sociedade e é desenvolvido a partir da vivência de uma série de crises (PAPALIA; FELDMAN; 2013). 6 O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento Fase do controle locomotor (dos 3 aos 5 anos, aproximadamente — segunda infância) Caracterizada pela crise entre iniciativa e culpa, nessa fase, a criança já tem a confiança e a autonomia, resultantes das fases anteriores, e, por meio da associação dessas duas virtudes, desenvolve a iniciativa. A culpa vem quando a criança não consegue realizar as atividades para as quais teve iniciativa. Nessa fase, a virtude desenvolvida é a orientação para resultados (PAPALIA; FELDMAN, 2013; VERISSIMO, 2002). Período de latência (dos 5 aos 13 anos, aproximadamente — puberdade) O período de latência é caracterizado pela crise entre produtividade e infe- rioridade. Nessa fase, a criança desenvolve o controle de atividades físicas e intelectuais, muito relacionadas ao contexto escolar, em que a criança aprende o que é valorizado na sociedade. A virtude associada a essa fase, quando bem-sucedida, é a habilidade (PAPALIA; FELDMAN, 2013; RABELLO; PASSOS, 2008; VERISSIMO, 2002). Fase da moratória psicossocial (dos 13 aos 21 anos — puberdade e adolescência) Erikson atribui especial importância a essa fase, sendo uma das mais explo- radas nos seus estudos. De acordo com sua teoria, é nessa fase que ocorre a crise da identidade versus confusão de identidade. Nesse momento, o adolescente busca identificar seu senso de identidade, e a virtude associada como resultado dessa fase é a fidelidade. O adolescente se diferencia de seus pais, a partir dos questionamentos que se faz quanto à sua própria identidade, e busca se encaixar em algum papel social. É nessa fase que costuma ocorrer a escolha profissional, do parceiro, entre outras (PAPALIA; FELDMAN, 2013; RABELLO; PASSOS, 2008; VERISSIMO, 2002). O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 7 Fase da maioridade jovem (dos 21 aos 40 anos, aproximadamente) Nessa fase, o sujeito já tem sua identidade desenvolvida e irá, a partir dela, unir-se a outras pessoas. Nesse momento, o conflito se dá na relação entre intimidade e isolamento. Quando a identidade está bem firmada, abre-se a possibilidade de intimidade, ao passo que, quando o ego não está suficien- temente seguro, há a busca pelo isolamento. Como resultado favorável, há o surgimento da virtude do amor (PAPALIA; FELDMAN, 2013; RABELLO; PASSOS, 2008; VERISSIMO, 2002). Fase da meia-idade (dos 40 aos 60 anos, aproximadamente) O conflito existente nessa fase diz respeito à questão da generatividade versus estagnação. O sujeito passa a se preocupar com o que pode ser gerado (p. ex., filhos, ideias, produtos) e se dedica ao cuidado do que gerou. Nesse sentido, a virtude resultante dessa fase é o cuidado, como uma forma de se fazer sobreviver. Quando isso não ocorre ou não é possível, o indivíduo se sente estagnado (PAPALIA; FELDMAN, 2013; RABELLO; PASSOS, 2008; VERISSIMO, 2002). Fase da maturidade (a partir dos 60 anos, aproximadamente) A última das fases descritas por Erikson representa a fase em que o ser humano refletirá sobre a vida e suas realizações. O conflito desse momento está entre a integridade e o desespero. Quando a pessoa tem o sentimento de dever cumprido e sente satisfação com a sua história, ocorre a integridade, já quando a pessoa sente que o tempo está acabando e que há coisas a serem realizadas, vem o sentimento de desespero. Se bem-sucedida, essa fase resulta na virtude da sabedoria (PAPALIA; FELDMAN, 2013; RABELLO; PASSOS, 2008; VERISSIMO, 2002). Ao analisar as diferentes fases propostas por Erikson, pode-se identificar o especial foco nas crises ou conflitos ao longo de todo o ciclo vital. Essas crises vão surgindo a partir de um cronograma de maturação do indivíduo (seguindo uma ordem cronológica relativamente estável) e devem ser resolvidas de maneira satisfatória para que delas emerjam as virtudes necessárias para o desenvolvimento de uma personalidade saudável (PAPALIA; FELDMAN, 2013). 8 O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento Os estágios cognitivos de Piaget Piaget organizou o desenvolvimento cognitivo em quatro estágios subsequentes, são eles: sensório-motor, pré-operatório, operatório-concreto e operatório- -formal. Esses estágios vão transcorrendo de maneira contínua, porém as idades podem variar de criança para criança (SCHFFER, 2002). O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 9 Estágio sensório-motor (do nascimento aos 2 anos, aproximadamente) É o estágio mais primitivo do desenvolvimento, em que o bebê vai desen- volvendo suas primeiras manifestações de inteligência por meio das per- cepções sensoriais e do desenvolvimento motor (movimentos). Inicialmente, sua atividade motora é essencialmente reflexa, ou seja, sem comportamentos intencionais (até o primeiro mês). A partir do segundo mês, o bebê começa a desenvolver atividades motoras coordenadas (p. ex., colocar a mão na boca). Aos poucos, o bebê vai se familiarizando com o próprio corpo e passa a dar atenção ao ambiente onde está, aos objetos e às pessoas com as quais tem contato. Entre o 4º e o 8º mês, o bebê começa a compreender que objetos que ele não vê podem estar presentes (passa a procurar objetos parcialmente escondidos). No fim desse processo, já é possível observar a ocorrência de organização, assimilação, acomodação e equilibração, ou seja, o bebê vai evoluindo de um ser essencialmente biológico (com movimentos apenas re- flexos) para um ser social, relacionando-se com o ambiente (ABREU et al., 2010; PAPALIA; FELDMAN, 2013; SCHFFER, 2002). Estágio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos, aproximadamente) Nesse estágio, a criança começa a utilizar símbolos para representar pessoas, lugares ou eventos, por exemplo. Sendo assim, um importante aspecto desse estágio é o desenvolvimento da linguagem (representação simbólica) e do jogo imaginativo que ela propicia. Ainda assim, nesse momento, o pensamento da criança não é lógico, como o dos adultos (ABREU et al., 2010; PAPALIA; FELDMAN, 2013). Estágio operatório-concreto (dos 7 aos 11 anos, aproximadamente)Nesse estágio, já há desenvolvimento lógico, e a criança consegue resolver problemas, quando estes se apresentam de maneira concreta (real). Ou seja, a criança ainda está limitada ao aqui e agora, mas consegue entender conceitos espaciais, causais, compreender números, categorizar e deduzir (ABREU et al., 2010; PAPALIA; FELDMAN, 2013). 10 O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento ABREU, L. C. et al. A Epistemologia Genética de Piaget e o Construtivismo. Revista Brasi- leira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 361–366, 2010. CORSO, D. M. L. A invenção da criança da psicanálise: de Sigmund Freud a Melanie Klein. Estilos da Clínica, São Paulo, v. 3, n. 5, p. 104–114, 1998. COUTO, D. P. Freud, Klein, Lacan e a constituição do sujeito. Psicologia em Pesquisa, Juiz de Fora, v. 11, n. 1, p. 1–10, 2017. FREUD, S. Fragmento da análise de um caso de histeria. In: FREUD, S. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade e outros trabalhos. [S. l.: s. n.], 1905. FURTADO, L. A. R.; VIEIRA, C. A. L. A psicanálise e as fases de organização da libido. Scientia, [s. l.], v. 2, n. 4, p. 93–107, 2014. Estágio operatório-formal (a partir dos 11 anos, durando toda a vida adulta) De acordo com Piaget, esse estágio representa o nível mais alto do desenvolvi- mento cognitivo. A partir de então, o adolescente consegue pensar em níveis abstratos (ultrapassando o concreto, a necessidade de pensar o aqui e agora, do estágio anterior). Esse desenvolvimento cognitivo permite que o adolescente compreenda lições de álgebra, metáforas, imagine possibilidades e pense em hipóteses, por exemplo. Portanto, o estágio operatório-formal constitui-se no nível mais sofisticado do desenvolvimento, possibilitando o raciocínio hipotético-dedutivo, que consiste na capacidade de desenvolver, considerar e testar hipóteses abstratas (ABREU et al., 2010; PAPALIA; FELDMAN, 2013). Vale destacar que, de acordo com a teoria piagetiana, o desenvolvimento cognitivo ocorre a partir da combinação entre a maturação cerebral e as oportunidades ambientais. Ou seja, esse desenvolvimento envolve aspectos neurológicos e estimulação apropriada, incluindo escolarização, cultura, entre outros (PAPALIA; FELDMAN, 2013). Como visto, o desenvolvimento humano pode ser compreendido e anali- sado sob diferentes óticas. É importante que você conheça essas diferentes contribuições, para que entenda o desenvolvimento das teorias e o ciclo da vida de uma maneira mais ampliada. Lembre-se de que esse campo de estudo está em constante evolução, de modo que novas perspectivas podem surgir, fazendo as antigas serem revisadas. O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 11 GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. JORGE, M. A. C. A teoria freudiana da sexualidade 100 anos depois (1905-2005). Psychê, São Paulo, v. 11, n. 20, p. 29–46, 2007. PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. RABELLO, E.; PASSOS, J. S. Erikson e a teoria psicossocial do desenvolvimento. [S. l.: s. n.], 2008. SCHFFER, C. C. R. Fundamentos da teoria piagetiana do desenvolvimento cognitivo. Paidéia, Belo Horizonte, ano 1, v. 1, n. 1, p. 16–37, 2002. VERISSIMO, R. Desenvolvimento psicossocial (Erik Erikson). Porto: Faculdade do Porto, 2002. ZORNIG, S. M. A-J. Las teorías sexuales infantiles en la actualidad: algunas reflexiones. Psicologia em Estudo, v. 13, n. 1, p. 73–77, 2008.
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