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ATIVIDADE - NPJ - AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTAVEL CC- PARTILHA DE BENS, GUARDA E ALIMENTOS

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Avenida Dom Orlando Chaves, 2655 – Fone: 65-3688-6022 – Várzea Grande – MT 
CEP: 78.118-000. Endereço Eletrônico: coordenação_npj@univag.edu.br 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 
_____VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE CUIABÁ/MT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA MARIA, brasileira, convivente, professora, 
portadora do documento de identidade nº 1428688-9 – SSP/MT, inscrita no CPF sob 
o nº 359.502.691-81, por si e representando André Luiz, brasileiro, solteiro, menor, 
estudante, nascido em 05/03/2006 e Maria Luiza, brasileira, solteira, menor, 
estudante, nascida em 01/01/2011 e, com endereço eletrônico: 
anamaria80@gmail.com, ambos residentes e domiciliados na Avenida Miguel Sutil, 
nº 250, edifício São Jorge, apartamento nº 55, Bairro Duque de Caxias, em 
Cuiabá/MT, CEP 78043-305, por seu advogado ao final subscrito (procuração em 
anexo), com escritório profissional na Avenida Brasil, nº 170, Bairro Morada do 
Ouro, em Cuiabá/MT, CEP 78058-888, onde recebe intimações, com endereço 
eletrônico: medisonaraujo@gmail.com, vêm, respeitosamente, perante Vossa 
Excelência, com fundamento no artigo 226, § 3º da CF/88, consoante com artigos 
1.723 à 1.727, do Código Civil, art. 5º da Lei nº. 9.278/96, combinados com art. 319 
e art. 693 e segs. do Código de Processo Civil e demais previsões legais, propor a 
presente 
 
AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C 
PARTILHA DE BENS, GUARDA, VISITAS, ALIMENTOS E PEDIDO DE 
TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA 
 
 
 
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em face de JOÃO CARLOS, brasileiro, convivente, empresário, portador do 
documento de identidade nº 2468467-2 – SSP/MT, inscrito no CPF sob o nº 
287.649.872-72, residente e domiciliado na Rua Espírito Santo, nº 98, Bairro CPA 2, 
em Cuiabá/MT, CEP 78088-555, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: 
 
 
I - DA JUSTIÇA GRATUITA 
Inicialmente, tem-se que o segundo e terceiro Requerente, devidamente representados 
por sua genitora, são menores de idade, conforme se extrai das certidões de 
nascimento acostadas aos autos. Logo, possui a garantia do acesso ao Poder judiciário 
sem o pagamento de quaisquer custas processuais e emolumentos, nos termos do art. 
141 e parágrafos, da Lei nº 8.069/90. Veja-se: 
 
Art. 141. É garantido o acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao 
Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos. 
§ 1º. A assistência judiciária gratuita será prestada aos que dela necessitarem, através 
de defensor público ou advogado nomeado. 
[...]. (grifei). 
Além disso, atualmente a primeira Requerente é professora desempregada, não 
exercendo a profissão do magistério há longos 15 anos, não percebendo renda mensal, 
sendo deste modo dependente financeiramente do Requerido. Ademais, não possui 
qualquer bem imóvel no seu nome, tampouco bem móvel, conforme certidões anexas. 
 
É importante ressaltar, ainda, que o MM. Juiz, ao nomear o procurador que subscreve, 
conforme documento anexo, já entendeu serem os Requerentes, hipossuficientes. 
 
Dessa forma, os Requerentes fazem jus ao benefício da justiça gratuita, nos termos da 
documentação anexa (CTPS, requerimento de advogado nomeado, declaração de 
hipossuficiência, certidão negativa do DETRAN e certidões negativas de bens 
imóveis), conforme disposição do artigo 98 do Código de Processo Civil. 
 
 
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II - DA AUDIÊNCIA PRÉVIA DE CONCILIAÇÃO 
 
Nos termos do art. 319, VII, do atual Código de Processo Civil, os Requerentes 
informam que tem interesse em resolver a lide de forma consensual, pois pretendem 
dirimir o litígio de forma célere. 
 
III - DOS FATOS 
 
A primeira Requerente manteve com o Requerido um relacionamento por um período 
de mais de 19 (dezenove) anos, mais precisamente desde o ano de 2.000 até o último 
dia do mês de abril de 2020, sob o ângulo jurídico de união estável, de forma 
exclusiva, pública e continuada, com o objetivo de formar uma família, sendo que 
desta união nasceu o segundo Requerente, André Luiz, em 05 de março de 2006, 
atualmente com 15 (quinze) anos de idade, conforme Certidão de Nascimento em 
anexo, e posterior a este fato nasceu a terceira requerente, Maria Luiza, em 01 de 
janeiro de 2011, atualmente com 09 (nove) anos de idade, como prova a certidão de 
nascimento em anexo. 
 
Importante ressaltar que, os conviventes sempre se comportavam como se casados 
fossem, pois frequentaram durante anos, ambientes e locais públicos, demonstrando 
estabilidade no relacionamento de forma afetiva e mútua, que notadamente era visível 
ao público, seus vizinhos, amigos e parentes. 
 
A primeira Requerente, quando passou a conviver maritalmente com o Requerido, 
sempre foi uma companheira dedicada nas atividades laborais com o seu 
companheiro. Sempre foi cuidadosa, zelosa, amorosa e ainda cuidava dos afazeres do 
lar, além, é claro, de seu apoio constante para seu companheiro nos momentos de 
alegria e tristeza. 
 
 
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Desta forma, insta reafirmar que o casal mantinha um relacionamento estável, público, 
contínuo e duradouro, conforme preceitua o artigo 1º da Lei nº 9.278/96, o qual teve 
por duração mais de 19 (dezenove) anos, com o objetivo de constituição de família e, 
portanto, deve ser reconhecido como união estável pela convivência havida entre a 
primeira Requerente e o Requerido, nos termos dos artigos 226, § 3º, da Constituição 
Federal e artigo 1.723 do Código Civil. 
 
As partes, na constância da união estável, adquiriram um apartamento localizado na 
Avenida Miguel Sutil nº 250, edifício São Jorge, apartamento nº 55, avaliado em 
trezentos e cinquenta mil reais (R$ 350.000,00), Um imóvel rural em Chapada dos 
Guimarães, denominado Sítio Bom Sossego, situado na Rodovia MT 578, Km 28 sem 
numero, no valor de cento e cinquenta mil reais (R$ 150.000,00), o veículo Corola, 
ano 2019/2019, cor vermelha no valor de oitenta mil reais (R$ 80.000,00) e o veículo 
Duster ano 2020/2020, cor prata no valor de setenta mil reais (R$ 70.000,00), todos os 
bens estão em nome do Requerido, além de alguns móveis/utensílios/eletrônicos e 
eletrodomésticos que guarnecem a residência onde moravam, devendo, aqueles, 
serem partilhados ao final dessa demanda. 
 
É importante ressaltar, Excelência, que os veículos em questão foram adquiridos no 
ano de 2019 e 2020, e os demais imóveis em anos anteriores, ou seja, ainda na 
constância da união estável. 
 
Assim, diante da impossibilidade de restabelecimento da vida em comum, em razão 
do desgaste afetivo provocado pela quarentena, e pelo fato do Requerido ter 
abandonado o lar, o casal não mais pretende manter o relacionamento, e assim, diante 
desta irremediável situação fática, deseja regularizar a situação para que cada um 
retome sua vida individualmente. A decretação do presente pedido de reconhecimento 
e dissolução de união estável, bem como a partilha dos bens, fixação de guarda, visitas 
e alimentos, é medida que se impõe. 
 
 
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IV – DO DIREITO 
IV.1 – Da união estável 
Conforme já mencionado nos fatos, a primeira Requerente e o Requerido conviveram 
em união estável por aproximadamente 19 (dezenove) anos. 
 
A Constituição Federal confere status de entidade familiar à união estável, gozando, 
portanto, de tutela estatal, é o que está estabelecido no artigo 266, § 3º, como se pode 
ver: 
 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
[...] 
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e 
a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. 
Para colaborar com este entendimento, preceitua o Código Civil Brasileiro: 
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a 
mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com 
o objetivo de constituição de família. 
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às 
relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens. 
No caso em tela, está caracterizada a união estável, pois estão presentes todos os 
elementos intrínsecos e necessários ao instituto, como já anteriormente descrito. 
 
Logo, a relação da primeira Requerente e do Requerido era de convivência pública, 
contínua e duradoura, bem como possuíam o objetivo de constituição de família, nos 
termos do artigo mencionado, ou seja, de união estável. 
 
Ademais, é inegável e evidente do objetivo de constituição de família que existiu na 
união das partes. Somado a isso, não se pode esquecer que foram mais de 19 
 
 
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(dezenove) longos anos de vida comum e que, dessa união, nasceram dois filhos, 
André Luiz e Maria Luiza, como comprovam as certidões de nascimento em anexo. 
 
Assim sendo, resta plenamente configurada a existência de união estável entre as 
partes, devendo ser reconhecida tal união desde o período do ano de 2.000 até o ano 
de 2020 e, posteriormente, dissolvida. 
 
IV.2 – Da partilha de bens 
 
No caso em tela, incide o regime da comunhão parcial de bens, uma vez que, nos 
termos do art. 1.725, do Código Civil, esse é o regime a ser aplicado na união estável, 
quando inexiste contrato escrito entre os companheiros. 
 
Assim, uma vez verificada a existência de união estável, os bens adquiridos na 
constância da relação deverão ser partilhados ao término do vínculo, nos termos do 
art. 1.658, do Código Civil. 
 
Por isso Excelência, importante mencionar que os conviventes, ao longo da vida em 
comum, adquiriram alguns bens, todavia, o convivente varão sempre esteve à frente 
dos negócios familiares, competindo a convivente varoa, o cuidado do lar e educação 
dos filhos, visto que a atividade profissional da convivente varoa não é exercida há 
longos 15 (quinze) anos, por solicitação do Requerido à época do nascimento do 
primeiro filho do casal. Os referidos bens estão em nome do Requerido, o que 
certamente prejudicou a constituição de um patrimônio mínimo para a Requerente que 
lhe possa conferir dignidade e segurança para o resto da vida. Além do mais, é sabido 
que os bens adquiridos na constância da união, a título oneroso, se presumem em 
comunhão de esforços. 
 
Por conta disso, deverá ser partilhado entre as partes, o apartamento localizado na 
Avenida Miguel Sutil nº 250, edifício São Jorge, apartamento nº 55, avaliado em 
 
 
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trezentos e cinquenta mil reais (R$ 350.000,00), Um imóvel rural em Chapada dos 
Guimarães, denominado Sítio Bom Sossego, situado na Rodovia MT 578, Km 28 sem 
numero, no valor de cento e cinquenta mil reais (R$ 150.000,00), o veículo Corola, 
ano 2019/2019, cor vermelha no valor de oitenta mil reais (R$ 80.000,00) e o veículo 
Duster, ano 2020/2020, cor prata no valor de setenta mil reais (R$ 70.000,00). 
 
Nesse sentido, assim estabelece a Lei nº 9.278/96, em seu artigo 5º: 
 
Art. 5º Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes, na 
constância da união estável e a título oneroso, são considerados fruto do trabalho e da 
colaboração comum, passando a pertencer a ambos, em condomínio e em partes 
iguais, salvo estipulação contrária em contrato escrito. 
O Código Civil, no seu artigo 1.725, afirma que se aplicam as uniões estáveis o 
mesmo regime da comunhão parcial de bens, conforme acima já destacado. 
 
Por isso, é desejo da primeira Requerente que lhe seja deferida a meação em relação a 
todos os bens aqui citados construídos com os frutos de trabalho da união de mais de 
19 (dezenove) anos entre a primeira Requerente e o Requerido, visto que sempre 
trabalhou e abdicou de exercer sua profissão por expressa imposição do Requerido, 
salientando este que sua presença exclusiva no lar e auxílio pessoal nos negócios seria 
inestimável para o crescimento da família. Desse modo, dedicou-se a auxiliar o 
Requerido e a cuidar dos filhos e dos afazeres domésticos ao longo desses 19 
(dezenove) anos de convivência, em prol do crescimento econômico da família 
constituída no curso da união estável. 
 
Ressalta-se que a primeira Requerente, cumpriu ainda, em conjunto com o Requerido, 
as obrigações inerentes à guarda, sustento e educação de seus filhos, além de ter se 
empenhado na condução e manutenção da família, zelando para que permanecesse 
íntegra. 
 
Assim, deverá receber a meação dos bens que tem direito, quais sejam: 
 
 
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- metade do valor referente ao apartamento localizado na Avenida Miguel Sutil, nº 
250 edifício São Jorge, apartamento nº 55, avaliado em R$ 350.000,00 ( trezentos e 
cinquenta mil reais) 
 
- metade do valor dos veículos adquiridos durante a união estável, qual seja, um 
veículo Corola, ano 2019/2019, cor vermelha no valor de oitenta mil reais (R$ 
80.000,00) e o veículo Duster, ano 2020/2020, cor prata no valor de setenta mil reais 
(R$ 70.000,00). 
- Um imóvel rural em Chapada dos Guimarães, denominado Sítio Bom Sossego, 
situado na Rodovia MT 578, Km 28 sem numero, no valor de cento e cinquenta mil 
reais (R$ 150.000,00) 
- a divisão dos bens que guarnecem a residência do casal. 
 
Portanto, em virtude dos fatos acima elencados, o Requerido deverá ser intimado para 
apresentar nos autos cópias dos documentos do apartamento, do imóvel rural e dos 
veículos adquiridos na vigência da união estável, afim de que se possam auferir os 
valores dos bens e assim, proceder com a partilha dos mesmos. 
 
IV.3 – Da guarda unilateral 
É inegável a importância da proteção existente em relação à criança e ao adolescente. 
Tanto é que, a própria Carta Magna de 1988, no seu artigo 227, aduz ser dever da 
família, da sociedade e do Estado, assegurar em benefício deles, diversos direitos. 
Veja-se: 
 
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda 
forma denegligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
 
 
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Nesse sentido, Excelência, tem-se que o anseio da primeira Requerente, no presente 
caso, é a decretação da guarda unilateral dos menores André Luiz e Maria Luiza, ora 
segundo e terceiro Requerente, bem como sejam fixados alimentos em favor destes, e, 
ainda, seja fixado o direito de visitas ao Requerido, a cada 15 (quinze) dias, tudo para 
a garantia dos direitos dos menores, observando-se o melhor interesse, conforme será 
destacado a seguir. 
 
Destaca-se que a pretensão da primeira Requerente, em relação à guarda unilateral do 
segundo e terceiro Requerente, em seu favor, encontram-se nos artigos 1.583 e 
seguintes, ambos do Código Civil. Veja-se: 
 
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 
11.698, de 2008). 
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a 
alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a 
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não 
vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. (Incluído 
pela Lei nº 11.698, de 2008).§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a 
detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, 
qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou 
prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou 
indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. 
(Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014). (grifei). 
Tal pretensão é relacionada, inicialmente, ao fato de que a primeira Requerente já 
detém, efetivamente, a guarda de fato do segundo e terceiro Requerente e possui 
condições para a educação, manutenção e criação do menor. 
 
Ademais, tendo em vista que na guarda o interesse do menor é priorizado, conforme 
interpretação do artigo 6º do ECA, e em consonância com o artigo 28, § 3º do mesmo 
 
 
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diploma legal, viceja o melhor juízo no sentido do menor permanecer residindo com 
sua genitora, ora primeira Requerente. 
 
Logo, Excelência, para atender os melhores interesses dos menores, ora segundo e 
terceiro Requerente, a guarda unilateral em favor da primeira Requerente, é a medida 
mais justa no presente caso, uma vez que a genitora poderá resguardar da melhor 
forma possível o interesse dos seus filhos como já vem fazendo. 
 
Nesse sentido, tem-se o entendimento jurisprudencial do Egrégio Tribunal de Justiça 
do Estado de Santa Catarina, em caso análogo: 
 
AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C 
PARTILHA DE BENS, FIXAÇÃO DE ALIMENTOS E REGULAMENTAÇÃO DE 
GUARDA. SENTENÇA QUE RECONHECEU A UNIÃO ESTÁVEL DESDE O 
NASCIMENTO DO FILHO DO CASAL, DETERMINANDO A PARTILHA DOS 
BENS ADQUIRIDOS DURANTE A VIGÊNCIA DA UNIÃO NA FORMA IDEAL, 
CONCEDEU A GUARDA UNILATERAL À AUTORA E ARBITROU 
ALIMENTOS NA PROPORÇÃO DE 20% DOS RENDIMENTOS DO 
ALIMENTANTE. INSURGÊNCIA DO RÉU. ALEGAÇÃO DE QUE A UNIÃO 
ESTÁVEL INICIOU-SE APENAS EM DEZEMBRO DE 2009, DIANTE DO QUE 
OS BENS ADQUIRIDOS ANTERIORMENTE NÃO DEVERIAM INTEGRAR A 
PARTILHA. UNIÃO ESTÁVEL DEVIDAMENTE COMPROVADA PELA PROVA 
TESTEMUNHAL DESDE 19.1.2002. ALEGAÇÃO DE QUE O AUTOMÓVEL 
CAPTIVA E A MOTOCICLETA KAWASAKI FORAM ADQUIRIDOS POR SUB-
ROGAÇÃO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. BENS QUE DEVEM INTEGRAR 
A PARTILHA. [...]. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. [...]. (TJSC, 
Apelação Cível n. 2015.052996-0, de São Bento do Sul, rel. Des. Sebastião César 
Evangelista, Primeira Câmara de Direito Civil, j. 08-10-2015). (grifei) 
 
Assim, os direitos do segundo e terceiro Requerente serão atendidos da melhor forma 
pela primeira Requerente, pois, como salientado, proporciona as condições 
necessárias ao pleno desenvolvimento de seus filhos, razão pela qual a guarda 
unilateral deverá ser decretada em favor da primeira Requerente. 
 
Todavia, Excelência, em caso de, após toda a instrução probatória, o MM. Juiz 
entender pela decretação da guarda compartilhada aos genitores do menor, desde logo, 
 
 
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a primeira Requerente requer seja fixada como residência fixa dos seus filhos, a sua 
residência. 
 
IV.4 – Do direito de visitas 
Os artigos 1.589, do Código Civil, e 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente, 
versam que é direito da criança e do adolescente ser criado e educado com a sua 
família, sendo assegurada a convivência familiar, e que aquele que não detém a 
guarda, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia. 
 
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e 
tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado 
pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. (grifei). 
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua 
família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar 
e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (grifei). 
Diante disso, a primeira Requerente requer a regulamentação das visitas do Requerido 
ao segundo e terceiro Requerente, a fim de evitar futuros dissabores, objeto que 
pleiteia da seguinte forma: 
 
1. Aos finais de semana de forma alternada, ou seja, um final de semana com a 
primeira Requerente e outro com o Requerido, buscando-os às 18h00min às sextas-
feiras e entregando-os aos domingos às 18h00min; 
2. Aos feriados, também de forma alternada, ou seja, um feriado com a primeira 
Requerente e outro com o Requerido, buscando-os às 9h00min e entregando-os às 
18h00min; 
3. No dia dos pais, os menores deverão passar o dia com o Requerido, e este buscará 
os mesmos às 9h00min e entregará às 18h00min; 
4. No Natal e ano novo, também de forma alternada, ou seja, no primeiro ano, o natal 
será com a primeira Requerente e o ano novo com o Requerido, e no ano seguinte, o 
natal será com o Requerido e o ano novo com a primeira Requerente, cabendo ao 
 
 
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Requerido buscar o menor às 9h00min em tais datas e entregar um dia após as datas 
comemorativas, às 17h00min; 
5. No período relativo às férias escolares, o segundo e terceiro Requerente passará 
metade do período das férias com a primeira Requerente e metade do período das 
férias com o Requerido. 
IV.5 – Dos alimentos 
É sabido que a cumulação de dissolução de união estável com alimentos em favor dos 
filhos em comum se afigura perfeitamente possível. No caso em comento, a obrigação 
alimentar do Requerido decorre do fato dele ser pai do segundo e terceiro Requerente, 
conforme Certidões de Nascimento anexas, e que atualmente se encontram sob a 
guarda fática da primeira Requerente. 
 
Com efeito, o dever de alimentar dos pais para com os filhos está expressamente 
previsto no artigo 229 da Carta Magna, bem como nos artigos 1.694 e 1.696 do 
Código Civil. 
 
Neste diapasão, uma vez reconhecidaa obrigação alimentar, faz-se necessário 
determinar o quantum a ser pago, devendo-se observar o binômio necessidade do 
alimentado e a possibilidade do alimentando. 
 
Pois bem, conforme qualificação apresentada no preâmbulo, o Requerido é 
empresário e proprietário do Supermercado Super Barato, inscrito no CNPJ sob o nº 
99. 658. 857/0001-01, localizada na avenida Miguel Sutil, nº 68, Bairro , Jardim 
Paulista em Cuiabá/MT, CEP 78065-100. 
 
Salienta-se que a primeira Requerente tem conhecimento de que o Requerido recebe, 
em média, R$ 15.000,00 (quinze mil reais) mensais. De outro lado temos os 
alimentandos, ora segundo e terceiro Requerente, que atualmente tem 9 (nove) e 15 
(quinze) anos de idade, demandando gastos como alimentação, vestuário, educação, 
saúde, lazer. 
 
 
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Confrontando este binômio e não havendo dúvida quanto à obrigação alimentar do 
Requerido, aparenta ser plenamente razoável a fixação de pensão alimentícia em favor 
do menor no patamar de 25% (vinte e cinco por cento) dos atuais rendimentos do 
Requerido, inclusive sobre as férias, décimo terceiro, etc. 
 
Requer-se ainda que, em caso de desemprego ou ausência de renda do Requerido, os 
alimentos devidos ao menor passem a ser correspondentes a 30% (trinta por cento) do 
salário mínimo vigente e sendo por este corrigido. 
 
No mais, informa-se que o valor dos alimentos deverá ser depositado até o dia 10 
(dez) de cada mês, na conta corrente da primeira Requerente, a saber: Banco Caixa 
Econômica Federal, agência 3958, conta poupança nº 0005472-4, operação 013, de 
titularidade de Ana Maria. 
 
IV.6 – Da tutela de urgência antecipada 
 
De acordo com o atual Código de Processo Civil, em seu art. 300: 
 
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que 
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil 
do processo. 
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir 
caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a 
sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente 
não puder oferecê-la. 
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação 
prévia. 
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver 
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (grifei). 
 
 
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No presente caso, a intenção da primeira Requerente, no que concerne a uma tutela de 
urgência antecipada, diz respeito à fixação da GUARDA UNILATERAL dos 
menores, além de, como já fora mencionado no tópico anteriormente descrito, a 
FIXAÇÃO DE ALIMENTOS em desfavor do Requerido, desde logo. 
 
Vê-se, então, que os requisitos necessários para a concessão da tutela de urgência 
antecipada são presentes no caso em questão. No que tange ao requisito da 
probabilidade do direito, está visivelmente estampado nos autos, haja vista que tal 
possibilidade existe junto à jurisprudência e artigos de Lei. Além disso, a genitora 
(primeira Requerente) está exercendo a guarda de fato dos menores, prestando todo o 
auxílio necessário ao desenvolvimento destes. 
 
Por sua vez, o perigo de dano consiste na situação da POSSÍVEL DEMORA NA 
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL POSTULADA, situação, esta, que dificultaria o 
exercício da guarda e a manutenção dos menores pela genitora, tendo em vista que, 
sozinha, não consegue arcar com todos os custos daqueles, uma vez que, em caso de 
concessão da antecipação dos efeitos da tutela, os direitos das crianças poderão ser da 
melhor forma resguardada e amparada. 
 
Com isso, pleiteia a primeira Requerente que, seja concedida a tutela de urgência 
antecipada, para que seja deferida, desde logo, A GUARDA PROVISÓRIA 
UNILATERAL do menor em seu favor, bem como para que sejam FIXADOS 
ALIMENTOS EM DESFAVOR DO REQUERIDO, e em favor das crianças, no 
patamar de 25% (vinte e cinco por cento) dos atuais rendimentos do Requerido, 
(inclusive sobre as férias, décimo terceiro, etc), devendo tal valor ser depositado na 
conta da genitora dos menores, qual seja: Banco Caixa Econômica Federal, agência 
3958, conta poupança nº 0005472-4, operação 013, de titularidade de Ana Maria, até o 
dia 10 (dez) de cada mês. 
 
 
 
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Requerendo ainda que, em caso de desemprego ou ausência de renda do Requerido, os 
alimentos devidos ao menor passem a ser correspondentes a 30% (trinta por cento) do 
salário mínimo vigente e sendo por este corrigido. 
 
VI – DOS PEDIDOS 
Ante todo o exposto, requer: 
 
a) O recebimento e o processamento da presente demanda, com a autuação e registro 
dos autos; 
 
b) O deferimento da tutela de urgência pleiteada, para que seja deferida, desde logo, A 
GUARDA PROVISÓRIA UNILATERAL do segundo e terceiro Requerente em 
favor da primeira Requerente, bem como para que sejam FIXADOS ALIMENTOS 
EM DESFAVOR DO REQUERIDO, e em favor das crianças, no patamar de 25% 
(vinte e cinco por cento) dos atuais rendimentos do Requerido, (inclusive sobre as 
férias, décimo terceiro, etc.), o qual recebe, em média, R$ 15.000,00 (quinze mil reais) 
mensais, devendo tal montante ser depositado na conta da genitora do menor, qual 
seja: Banco Caixa Econômica Federal, agência 3958, conta poupança nº 0005472-4, 
operação 013, de titularidade de Ana Maria, até o dia 10 (dez) de cada mês; 
 
c) Ao final, seja a presente ação julgada TOTALMENTE PROCEDENTE para: 
 
I. Reconhecer a existência de união estável entre a primeira Requerente e o Requerido, 
bem como a dissolução desta; 
 
II. Partilhar o valor referente ao apartamento localizado na Avenida Miguel Sutil, nº 
250 edifício São Jorge, apartamento nº 55, avaliado em R$ 350.000,00 ( trezentos e 
cinquenta mil reais) 
 
 
 
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III. Partilhar o valor do imóvel rural em Chapada dos Guimarães, denominado Sítio 
Bom Sossego, situado na Rodovia MT 578, Km 28 sem numero, avaliado no valor de 
cento e cinquenta mil reais (R$ 150.000,00) 
 
IV. Partilhar o valor dos veículos adquiridos durante a união estável, qual seja, um 
veículo Corola, ano 2019/2019, cor vermelha avaliado no valor de oitenta mil reais 
(R$ 80.000,00) e o veículo Duster, ano 2020/2020, cor prata avaliado no valor de 
setenta mil reais (R$ 70.000,00) 
 
V. Partilhar os bens que guarnecem a residência do casal; 
 
VI. Regulamentar e confirmar, em definitivo, a guarda unilateral dos menores André 
Luiz e Maria Luiza, ora segundo e terceiro Requerente, permanecendo a morar com a 
primeira Requerente, expedindo-se, para tanto, o competente mandado de guarda 
definitiva em favor da primeira Requerente; 
 
VI. Regulamentar o direito de visitas do Requerido, conforme mencionado no item 
IV.4 desta petição; 
 
VII. Fixar os alimentos em desfavor do Requerido e em favor das crianças, ora 
segundo e terceiro Requerente, no patamar de 25% (vinte e cinco por cento) dos atuais 
rendimentos do Requerido (inclusive sobre as férias,décimo terceiro, etc), o qual 
recebe, em média, R$ 15.000,00 (quinze mil reais) mensais, devendo tal montante ser 
depositado na conta da genitora do menor, qual seja: Banco Caixa Econômica Federal, 
agência 3958, conta poupança nº 0005472-4, operação 013, de titularidade de Ana 
Maria, até o dia 10 (dez) de cada mês. E, em caso de desemprego ou ausência de 
renda do Requerido, que os alimentos devidos aos menores passem a ser 
correspondentes a 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente e sendo por este 
corrigido. 
 
 
 
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VIII. Confirmar, em definitivo, a tutela de urgência antecipada pleiteada, nos termos 
já expostos; 
 
d) Caso o MM. Juiz entenda, ao final da instrução processual, pela aplicação da 
guarda compartilhada no caso em tela, que então seja fixada a residência da 
Requerente como a residência fixa do menor; 
 
e) A intimação do Requerido para comparecimento em audiência de conciliação a ser 
designada por este Juízo; 
 
f) A citação do Requerido, para, querendo, contestar a presente ação no prazo legal; 
 
g) A produção de todos os meios de prova em direito admitidas, inclusive a oitiva dos 
menores, ora segundo e terceiro Requerente, e depoimento pessoal do Requerido; 
 
h) A condenação do Requerido ao pagamento das custas processuais e dos honorários 
advocatícios; 
 
i) Seja deferido o benefício da Justiça Gratuita aos Requerentes; 
 
j) A intimação do Ministério Público para acompanhar o feito; 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 650.000,00 
 
 
Nesses termos, 
 
Pede deferimento. 
 
Cuiabá-MT, 26 de maio de 2020. 
 
 
 
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Médison Araújo Silva 
OAB/MT nº 0004246/E 
 
 
 
DOCUMENTOS: 
Doc. 01: Carteira de Identidade de ANDRÉ LUIZ E MARIA LUIZA. 
Doc. 02: Certidão de Nascimento de ANDRÉ LUIZ E MARIA LUIZA. 
Doc. 03: Comprovante de inscrição CPF de ANDRÉ LUIZ E MARIA LUIZA. 
Doc. 04: Dados Bancários de ANA MARIA. 
Doc. 05: Comprovante de endereço. 
Doc. 06: Declaração de Hipossuficiência. 
Doc. 07: Procuração. 
Doc. 08: Comprovante Inscrição CNPJ (Cartão CNPJ) do Requerido. 
Doc. 09: Consulta Pública ao Cadastro do Estado de Mato Grosso – SID. 
Doc. 10: Informações da rede social “Facebook“ do Requerido.

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