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HIGIENE DO 
TRABALHO 
Prof. (a).: Esp. Morgana Freitas 
Unid. I 
TÓPICO 1 - RUÍDO E VIBRAÇÃO 
2 
Segundo Russo, Toise e Pereira (1984), o ruído é uma superposição de 
vários movimentos vibratórios, com frequências e intensidades 
diferentes. Seus componentes não são harmônicos entre si, 
comportando-se como um todo único. Geralmente, a sensação auditiva 
subjetiva provocada por ele é desagradável e perturbadora, 
principalmente quando se apresenta intenso e inesperado. 
Leal (2008, S.P) relata que os riscos físicos se caracterizam por: 
 
a) Exigirem um meio de transmissão (em geral o 
ar) para propagarem sua nocividade. 
 
b) Agirem mesmo sobre pessoas que não têm 
contato direto com a fonte do risco. 
 
c) Em geral ocasiona lesões crônicas, mediatas. 
CONCEITOS GERAIS 
RELACIONADOS AO RUÍDO 
3 
• SOM 
 
• RUÍDO 
 
• FREQUÊNCIA 
 
• INTENSIDADE 
DOENÇAS E SINTOMAS QUE 
O RUÍDO CAUSA NO ORGANISMO 
4 
Dilatação da pupila; aumento da produção de 
hormônios da tireoide; aumento de batimento 
cardíaco; contração dos vasos sanguíneos; 
aumento da produção de adrenalina; baixo 
rendimento no trabalho; ansiedade; tensão; 
irritabilidade; insônia; alteração nos ciclos 
menstruais; impotência; nervosismo; baixa 
concentração; cansaço; aumento da pressão 
sanguínea; acidentes e outros. 
AVALIAÇÃO DO RUÍDO 
5 
Avaliação Ocupacional: Esse tipo de controle visa constatar os possíveis riscos 
de dano auditivo e seu controle. 
 
Avaliação do ruído para caracterização da insalubridade: NR 15, Anexos 1 e 2 
 
Avaliação para fins de aposentadoria especial: NR 15, ACGIH, e da 
Previdência Social (Decreto nº 3.048/99). 
 
Avaliação para fins de conforto: NR 17 da Portaria nº 3.214/78 e nas normas 
da ABNT, em especial, NBR 10152. 
 
Avaliação da perturbação do sossego público: Legislação municipal, estadual 
ou federal, NBR 10151 e 10152 da ABNT. 
PROCESSOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE 
EXPOSIÇÃO AO RUÍDO 
6 
APR NO AMBIENTE 
 
 
MEDIÇÃO P/ FUNÇÃO OU 
GRUPO HOMOGÊNIO 
 
 
EPI X EPC 
 
 
NR-15 
 
INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO 
DO RUÍDO 
7 
Lembrando que a calibração de todos os aparelhos de medição é 
importante e as aferições precisam ser realizadas periodicamente. Essas 
aferições, depois de realizadas, devem ser certificadas pelo fabricante, 
assistência técnica autorizada ou laboratórios credenciados para esse 
objetivo. 
NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 
ANEXOS 1 E 2 
8 
A Norma Regulamentadora nº 15, em seus anexos 1 e 2, traz os limites 
de tolerância para os ruídos contínuos ou intermitentes e de impacto. 
NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL 
NHO 01 
9 
A NHO 01 tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos para a 
avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique risco 
potencial de surdez ocupacional. 
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
 
RUÍDO DE IMPACTO 
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO 
AUDITIVA – PCA 
10 
O ponto inicial do PCA é a inspeção no ambiente de trabalho, 
verificando cada função e analisando cada posto de trabalho, 
identificando onde possa existir o ruído. 
O que é o Leq - É o nível de pressão sonora médio durante um período de tempo 
ou nível contínuo equivalente. 
 
O que é o NEN - O termo significa Nível de Exposição Normalizado e 
representa o Nível Médio (LAVG, TWA, LEQ) convertido para uma jornada 
padrão de 08 horas, para fins de comparação com o limite de tolerância de 85 
dBA. 
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE 
PROTEÇÃO 
INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
11 
As medidas de controle do ruído podem ser consideradas 
basicamente de 3 (três) maneiras distintas: na fonte, na trajetória e 
no homem. As medidas na fonte e na trajetória deverão ser 
prioritárias, quando viáveis tecnicamente (SALIBA, 2013). 
VIBRAÇÕES 
12 
A vibração é um deslocamento oscilatório de um corpo em razão de forças 
desequilibradas de elementos rotativos e movimentos intermitentes de uma 
máquina ou equipamento. 
Vibração 
ocupacional de 
corpo inteiro 
Vibração ocupacional 
localizada ou de mão e 
braço 
DOENÇAS E SINTOMAS QUE A VIBRAÇÃO 
DE CORPO INTEIRO CAUSA NO 
ORGANISMO 
 
x 
13 
DOENÇAS E SINTOMAS QUE A VIBRAÇÃO 
LOCALIZADA OU DE MÃO E BRAÇO 
CAUSAM NO ORGANISMO 
14 
NHO 09, NHO 10 E NR 15 – ANEXO 8 
NHO-09 
 
Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer critérios e 
procedimentos para a avaliação da exposição ocupacional 
a vibrações de corpo inteiro (VCI), que impliquem 
possibilidade de ocorrência de problemas diversos à saúde 
do trabalhador, entre os quais aqueles relacionados à 
coluna vertebral (FUNDACENTRO, 2013). 
NHO-10 
 
Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer 
critérios e procedimentos para avaliação da 
exposição ocupacional a vibrações em mãos e 
braços que implique risco à saúde do trabalhador, 
entre os quais a ocorrência da síndrome da 
vibração em mãos e braços (SVMB) 
(FUNDACENTRO, 2013). 
NR-15 
 
Estabelecer critérios para caracterização da 
condição de trabalho insalubre decorrente da 
exposição às Vibrações de Mãos e Braços 
(VMB) e Vibrações de Corpo Inteiro (VCI). Os 
procedimentos técnicos para a avaliação 
quantitativa das VCI e VMB são os 
estabelecidos nas Normas de Higiene 
Ocupacional da FUNDACENTRO. 
15 
TÓPICO 2 
16 
TEMPERATURAS EXTREMAS E PRESSÕES ANORMAIS 
TEMPERATURAS EXTREMAS: 
 
17 
 As temperaturas extremas são situações térmicas que exigem 
muito dos trabalhadores em seus afazeres profissionais. Elas podem ser 
identificadas em vários locais de trabalho, que podem ser em ambientes 
internos ou externos, mas que ambos podem acarretar muitos problemas 
aos trabalhadores. 
 
As temperaturas extremas são divididas em calor e frio. 
CALOR 
18 
 Calor é uma forma de energia que se transfere de um sistema 
para outro em virtude de uma diferença de temperatura entre eles 
(ALMEIDA, 2015). 
Conceito de acordo com a 
ciência (Física): 
 
É uma forma de energia, 
sendo a energia térmica 
em movimento entre 
partículas atômicas. 
 
INDÚSTRIAS DE FUNDIÇÃO, METALÚRGICAS, 
PAPEL, VIDRO, SIDERURGIAS, OLARIAS, ENTRE 
OUTROS. 
Doenças e sintomas que o calor 
causa no organismo 
19 
As quatro principais doenças que a exposição ao calor causa são: 
 
• Exaustão: Os vasos sanguíneos dilatam e acontece uma falta de 
sangue do córtex cerebral, onde resulta na baixa de pressão arterial. 
 
• Desidratação: Reduz o volume do sangue, onde resulta a exaustão do 
calor. 
 
• Câimbras: Com o suor excessivo, o trabalhador perde água e sais 
minerais, principalmente o cloreto de sódio, que tem consequência de 
ocorrer espasmos musculares e câimbras. 
 
• Choque térmico: Quando a temperatura do corpo chega a certa 
temperatura, coloca em risco algum tecido vital que não pode ser 
atingido. 
EXAUSTÃO 
20 
DESIDRATAÇÃO 
21 
CÂIMBRAS 
22 
Processo para caracterização de 
exposição ao calor 
23 
- Todo o procedimento de trabalho. 
 
- Quais são as máquinas e os equipamentos que o trabalhador 
utiliza em sua jornada de trabalho. 
 
- Se o trabalhador está exposto à carga solar ou não. 
 
- Qual o seu ciclo de trabalho contando tempo trabalhado e tempo 
de descanso. 
 
- Outras informações que apontem necessárias. 
NR 15 e na NHO 06. 
24 
Depois de realizadas as medições e levantados os valores, é hora de 
comparar os valores obtidos aos expostos na NR 15 em seu anexo nº 3. 
Somente assim será caracterizada ou não a insalubridade. 
Instrumentos para avaliação do calor: 
Termômetro de globo (Tg) 
Termômetro de bulbo úmido natural (tbn) 
Termômetro de bulbo seco (tbs) 
Equipamentos de Proteção Individuais – EPI 
X 
Equipamentos de Proteção Coletivos – EPC 
25 
 São várias as medidas 
que podem ser tomadas para 
evitar o agente físico calor. 
Entre elas estão: barreiras, 
ventilação, aclimatização, 
pausas para descanso e 
hidratação, entre outras, que 
podem ser consideradas por um 
profissional especializado.FRIO 
26 
 No frio ocorre o oposto de quando estamos expostos ao calor extremo com o nosso 
corpo. Acontece um estreitamento dos vasos sanguíneos da pele e extremidades (orelhas, 
nariz e dedos da mão e do pé) para segurar a perda de calor do ambiente, que traz a 
consequência de queda repentina de temperatura. Assim sendo, mais sangue é remetido aos 
órgãos indispensáveis à nossa vida, como o cérebro e o coração. 
Doenças e sintomas que o frio causa 
no organismo 
27 
Hipotermia Congelamento Doença nos pés 
Instrumentos para avaliação do frio 
28 
A gravidade da exposição ocupacional ao frio deve levar em consideração 
a temperatura do ar e a velocidade do vento e da atividade física. 
29 
O local de trabalho deve ser monitorado da seguinte forma: 
 
a) todo local de trabalho com temperatura ambiente inferior a 16°C deverá 
dispor de termômetro adequado para permitir total cumprimento dos limites 
estabelecidos; 
 
b) sempre que a temperatura do ar no local de trabalho cair abaixo de -1°C a 
temperatura deve ser medida e registrada a cada quatro horas; 
 
c) sempre que a velocidade do vento exceder a 2 m/s em ambientes fechados 
deve ser medida e registrada a cada quatro horas; 
 
d) em situações de trabalho a céu aberto, a velocidade do vento deve ser 
medida e registrada junto à temperatura do ar quando esta for inferior a -1°C; 
 
e) em todas as situações que forem necessárias, a medição de movimentação 
do ar e a temperatura equivalente de resfriamento (TER) devem ser obtidas 
por meio da Tabela 1, e registrada com outros dados sempre que a resultante 
for inferior a -7°C (MATOS, 2007). 
PRESSÕES ANORMAIS 
30 
 As pressões anormais são conhecidas assim pelo fato de serem 
operações praticadas com pressões acima (hiperbárica) e abaixo (hipobárica) 
da pressão atmosférica normal. 
TRABALHOS SOB CONDIÇÕES DE ALTA PRESSÃO – HIPERBÁRICA 
 
As condições em pressões hiperbáricas significam que o trabalhador está sujeito a pressões 
acima da pressão atmosférica. São eles os trabalhos sob ar comprimido e trabalhos 
submersos. 
Doenças e sintomas que a alta pressão causa no organismo: 
 
Barotrauma Pulmonar 
 
Barotrauma de Ouvido 
 
Doença Descompressiva 
TRABALHOS SOB CONDIÇÕES DE BAIXA 
PRESSÃO – HIPOBÁRICA 
31 
 Pode ser considerada uma pressão hipobárica quando o 
trabalhador vai exercer suas atividades a pressões menores que a pressão 
atmosférica. Essa circunstância pode ocorrer quando o trabalhador vai 
trabalhar em altitudes elevadas. Um exemplo são trabalhadores de um 
arranha-céu. 
Doenças e sintomas que a pressão hipobárica causa no organismo 
 
Essa falta de oxigênio pode ocasionar ao trabalhador dores de cabeça, 
perda de percepção mental, perda de coordenação, perda de estabilidade 
física e problemas com movimentação do corpo. 
 
 
TÓPICO 3 - RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO 
IONIZANTES, INFRASSOM, ULTRASSOM E UMIDADE 
32 
RADIAÇÕES IONIZANTES 
 É a radiação eletromagnética que tem energia satisfatória para 
ocasionar transformação nos átomos em que se acomete – ionização – que 
é a condição dos raios X, alfa, beta e gama e dos materiais radioativos. 
DOENÇAS E SINTOMAS QUE A RADIAÇÃO 
IONIZANTE CAUSA NO ORGANISMO 
33 
Conforme Saliba (2013, p. 248), são várias as alterações que as radiações 
ionizantes causam ao organismo: 
 
 
A resposta dos diferentes órgãos e tecidos à radiação é variável tanto 
em relação ao tempo de aparecimento quanto à gravidade dos 
sintomas. Assim, poderão ocorrer alterações no sistema hematopoiético 
(perda de leucócitos, diminuição do número de plaquetas, anemia), 
no aparelho digestivo (inibição da proliferação celular, diminuição 
ou supressão de secreções), na pele (inflamação, eritema e 
descamação), no sistema reprodutor (redução da fertilidade ou 
esterilidade), nos olhos, no sistema cardiovascular (pericardites), 
no sistema urinário (fibrose renal) e no fígado (hepatite de 
radiação). 
PROCESSO PARA CARACTERIZAÇÃO DE 
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO IONIZANTE 
34 
 Para caracterização da radiação ionizante em um ambiente de 
trabalho, deve ser realizada a avaliação quantitativa, onde é relatada a 
exposição com os equipamentos indicados: contador Geiger ou 
dosímetros fotográficos. 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL – EPI 
35 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
COLETIVA – EPC 
36 
- Limitação das fontes de radiação 
- Tempo 
- Distância 
- Blindagem 
- Barreiras divisórias 
37 
A seguir, o símbolo internacional de material radioativo e o símbolo 
complementar de radiação ionizante. 
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 
38 
 Conforme o espectro eletromagnético, as radiações não 
ionizantes são: ultravioleta, infravermelho, micro-ondas, radiofrequências, 
laser, campos magnéticos estáticos, campos magnéticos de 
subfrequência e campo eletrostático (SALIBA, 2013). 
Radiações ultravioletas 
 
Radiação infravermelha 
 
Micro-ondas e radiofrequências 
 
Laser 
DOENÇAS E SINTOMAS QUE A RADIAÇÃO 
NÃO IONIZANTE CAUSA NO ORGANISMO 
39 
Radiações ultravioletas: 
Escurecimento da pele, eritemas, pigmentação retardada, interferência no crescimento celular, perda de 
elasticidade da pele, queratose actínica e até mesmo câncer de pele. 
- A chance de desenvolver um câncer de pele decorre de diversas causas, como: coloração da pele; histórico 
de queimaduras solares; dose concentrada de UV; sensibilidade genética, entre outros. 
 
Radiações infravermelhas: 
Pode remeter à perda da acuidade visual, turvação na córnea, lesões, intensificação de pigmentação da pele e 
queimaduras pelo fato de o trabalhador estar exposto a altos níveis de brilho causado pela radiação. 
 
Micro-ondas e radiofrequências: 
Elevação da temperatura corporal, mas dependendo de qual parte do corpo que foi mais exposta à radiação. As 
microondas que elevam os 3.000 mHz são exauridas pela pele muito facilmente. 
 
Laser: 
Os riscos da radiação laser estão limitados aos olhos, variando os efeitos adversos produzidos em diferentes 
regiões espectrais. Mesmo assim, podem atingir, de maneira leve, a pele (SALIBA, 2013). 
PROCESSO PARA CARACTERIZAÇÃO DE 
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE 
40 
PARA O AMBIENTE DE TRABALHO SER CONSIDERADO UM 
AMBIENTE DANOSO, ELE PRECISA PASSAR POR UMA INSPEÇÃO 
PARA COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO AGENTE. 
INFRASSOM E ULTRASSOM 
41 
Sons na faixa de frequência dos 
20Hz aos 20.000Hz. Ultrassom é um som que está em 
uma frequência excedente ao que 
nossa audição pode perceber. 
Acima desse espaço, os sons são 
chamados de ultrassons e abaixo de 
infrassons. 
UMIDADE 
42 
 A umidade pode ser caracterizada pela quantia de vapor d’água 
que se encontra em suspensão na atmosfera. Assim como qualquer outro 
agente, a umidade pode ser favorável ou desfavorável para nós, pois vai 
depender da quantidade que vamos estar expostos e como a umidade vai 
atuar no local. 
Lavanderias 
 
Lava a Jato 
 
Frigoríficos 
 
Cozinhas 
 
Pesca 
 
Areais 
DOENÇAS E SINTOMAS QUE A UMIDADE 
CAUSA NO ORGANISMO 
43 
Doenças no aparelho respiratório, na pele e circulatórias. 
PROCESSO PARA CARACTERIZAÇÃO DE 
EXPOSIÇÃO À UMIDADE 
 Não existem limites de tolerância para exposição à umidade. Então, 
para o ambiente de trabalho ser considerado um ambiente úmido, ele precisa 
passar por uma inspeção, na qual será feita uma avaliação qualitativa. 
Mas existem alguns pontos que podemos levar em conta na avaliação do ambiente de 
trabalho: 
• Os sapatos dos trabalhadores não podem estar encharcados quando forem exercer suas 
funções. 
• Verificar se as vestimentas dos trabalhadores estão úmidas ou molhadas. 
• Quanto tempo os trabalhadores estão expostos ao ambiente com umidade. 
• Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva que os trabalhadores fazem uso. 
Equipamentos de Proteção Individual – EPI 
44 
Vestimentas e macacão de corpo todopara proteção do tronco contra 
umidade proveniente de operações 
com uso de água, luvas, mangas, 
calçados e perneiras para proteção 
contra umidade proveniente de 
operações com uso de água. 
Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC 
45 
46 
HIGIENE DO 
TRABALHO 
Prof. (a).: Esp. Morgana Freitas 
Unid. II 
 
AGENTES 
QUÍMICOS 
TÓPICO 1: CONCEITOS, FORMAS DE 
ABSORÇÃO E DOENÇAS RELACIONADAS 
48 
GASES E VAPORES 
Vapor: é o estado gasoso de substâncias que em condições normais de 
temperatura e pressão (25ºC e 760mmHg), se encontram no estado líquido 
ou sólido. Ex.: Vapor de água. 
 
Gás: em condições normais de temperatura e pressão, a substância já se 
encontra no estado gasoso. Ex.: Oxigênio. 
• Os gases e vapores podem ser classificados em irritantes, 
anestésicos e asfixiantes, e uma substância pode ser enquadrada em 
mais de um tipo ao mesmo tempo. Por exemplo, um gás pode ser 
anestésico e asfixiante. Esta classificação é baseada no efeito que o 
agente causa no organismo humano. 
49 
Irritantes: são gases e vapores que irritam as mucosas assim que entram em contato direto. 
Esses se dividem em irritantes primários e irritantes secundários. Aqueles caracterizam-se 
pela ação apenas irritante no local em que o contato ocorre; não afetam o organismo como 
um todo. Já estes, além de irritarem o local de contato, o organismo como um todo é atingido. 
O grau de irritação dependerá da solubilidade da substância. 
 
Anestésicos: estes atuam sobre o sistema nervoso central, possuem efeito narcótico ou 
depressivo. Os gases e vapores anestésicos podem ainda ser classificados como anestésico 
primário, anestésico de efeito sobre o fígado e rins, anestésico de efeito sobre o sistema 
formador do sangue e anestésico de efeito sobre o sistema nervoso central. Vale ressaltar 
que esses agentes penetram o organismo através das vias respiratórias e quando atingem os 
pulmões são transferidos para o sangue e, consequentemente, para o restante do corpo, 
podendo também penetrar o organismo através da pele. 
 
Asfixiantes: sabe-se que o ar deve possuir 19,5% a 23,5% de oxigênio, onde concentrações 
superiores a 23,5% configuram risco de explosão devido à alta concentração de oxigênio e 
valores inferiores a 19,5% configuram riscos iminentes à saúde do trabalhador. Os asfixiantes 
são divididos em: asfixiantes simples, que são aqueles capazes de deslocar o oxigênio do 
ambiente, não atuam dentro do organismo do trabalhador; e asfixiante químico, que atua no 
organismo do trabalhador, dificultando a entrada de oxigênio nos tecidos. 
50 
GASES IRRITANTES GASES ANESTESIANTES 
GASES ASFIXIANTES 
AERODISPERSOIDES 
51 
 São partículas sólidas ou líquidas que possuem diâmetro menor, 
em média, 100μm, ficando em suspensão na atmosfera. O tempo em que o 
agente fica em suspensão irá depender basicamente da densidade, do 
tamanho da partícula e da velocidade de movimentação no ar. Os 
aerodispersoides podem ser classificados quanto à sua formação em: 
poeiras, fumos, névoas, neblinas e fibras; e quanto ao seu efeito no 
organismo são classificados como: pneumoconiótico, tóxico, alérgico e 
inerte. 
Poeira 
Fumos 
Fibras 
Fumaça 
Neblinas 
Névoas 
52 
• As avaliações ocupacionais se concentram nos particulados 
denominados respiráveis, uma vez que estes permanecem mais tempo 
em suspensão e facilitam a sua penetração no organismo através do 
sistema respiratório. Lembrando sempre que, para que os agentes 
químicos causem danos à saúde do trabalhador, eles devem estar em 
concentração prejudicial e o trabalhador precisa ficar exposto por 
determinado tempo. 
VIAS DE ABSORÇÃO DOS AGENTES 
QUÍMICOS NO ORGANISMO 
53 
Via respiratória Via cutânea Via digestiva 
DOENÇAS RELACIONADAS AOS 
AGENTES QUÍMICOS 
54 
 A doença do trabalho é desencadeada pelas condições do 
ambiente do trabalho. Podem se manifestar de forma lenta, levando até 
vários anos, o que dificulta a ligação da doença com o trabalho 
desenvolvido. Quando se realiza a investigação de uma doença do 
trabalho, é necessário avaliar todos os fatores presentes no local de 
trabalho, uma vez que esses podem estar interligados ao agravo de 
incidentes à saúde do trabalhador. 
PNEUMOCONIOSES SILICOSE ASBESTOSE 
PNEUMOCONIOSE DOS TRABALHADORES DE CARVÃO (PTC) 
ASMA OCUPACIONAL SATURNISMO 
HIDRARGIRISMO 
55 
DOENÇA CAUSADA PELA 
EXPOSIÇÃO AO CROMO 
 A exposição ao cromo ocorre, principalmente, em galvanoplastias, 
indústria do cimento, produção de ligas metálicas, soldagem de aço 
inoxidável, produção e utilização de pigmentos na indústria têxtil, de 
cerâmica, vidro e borracha, indústria fotográfica e em curtumes. Geralmente, 
ele ocorre na forma de névoas ácidas dispersas no ambiente laboral. 
Segundo Brasil (2006a), uma vez ocorrida a 
intoxicação, os sintomas são: prurido nasal, rinorreia, 
epistaxe, que evoluem com ulceração e perfuração de 
septo nasal; irritação de conjuntiva com lacrimejamento 
e irritação de garganta; 
 
Na pele, observa-se prurido cutâneo nas regiões de 
contato, erupções eritematosas ou vesiculares e 
ulcerações de aspecto circular com dupla borda, a 
externa róseae a interna escura (necrose), o que lhe dá 
um aspecto característico de "olho de pombo"; 
 
A irritação das vias aéreas superiores também pode 
manifestar-se com dispneia, tosse, expectoração e dor 
no peito. O câncer pulmonar é, porém, o efeito mais 
importante sobre a saúde do trabalhador. 
DOENÇAS CAUSADAS PELA EXPOSIÇÃO A 
SOLVENTES ORGÂNICOS 
56 
Além disso, é importante frisar que algumas destas substâncias possuem 
efeito ototóxico, causando problemas funcionais e degeneração celular dos 
tecidos da orelha interna, especialmente nos órgãos sensoriais e neurônios 
da cóclea e aparelho vestibular. Para que isso ocorra é necessário que o 
trabalhador esteja exposto ao solvente orgânico e ao ruído em doses 
prejudiciais e sem a devida proteção. 
BENZENISMO 
A intoxicação por benzeno recebe o nome de benzenismo, um conjunto de 
manifestações ou alterações hematológicas resultantes da exposição a esta 
substância. 
• A Portaria Nº 776/GM, de 28 de abril de 2004, dispõe sobre a regulamentação dos 
procedimentos relativos à vigilância da saúde dos trabalhadores expostos ao 
benzeno. 
DERMATITE 
57 
Mas o que é a dermatite ocupacional? 
 
 É toda alteração das mucosas, pele e seus anexos que seja direta 
ou indiretamente causada, condicionada, mantida ou agravada por agentes 
presentes na atividade ocupacional ou no ambiente de trabalho (ALI, 
1995). 
Dermatite de contato por irritantes 
Dermatite irritativa de contato forte (DICF) 
Dermatites alérgicas de contato (DAC) 
ULCERAÇÕES 
58 
• ÚLCERA CRÔNICA DA PELE NÃO CLASSIFICADA EM OUTRA PARTE 
A exposição ao cromo pode provocar, 
além das úlceras crônicas de pele, a 
dermatite de contato irritativa, irritação 
e ulceração da mucosa nasal, 
levando à perfuração do septo nasal, 
principalmente em trabalhadores 
expostos a névoas de ácido crômico, 
nas galvanoplastias. Entretanto, o 
surgimento de dermatite de contato 
alérgica também é comum. A 
exposição em longo prazo pode 
provocar câncer das fossas nasais e 
câncer de pulmão. 
Segundo Brasil (2006c), o contato da pele com ácidos ou álcalis fortes 
pode provocar ulceração da pele em curto prazo (forma aguda) ou em 
longo prazo (forma crônica). 
CÂNCER CUTÂNEO OCUPACIONAL 
59 
Além da exposição à radiação solar, alguns agentes químicos são capazes 
de causar câncer de pele. É fundamental que a exposição seja habitual para 
que se chegue neste quadro clínico. 
PREVENÇÃO 
60 
 Recomenda-se observar a adequação e o cumprimento, pelo 
empregador, do PPRA (NR 9) e do PCMSO (NR 7), da Portaria/MTb nº 
3.214/78 além de outros regulamentos – sanitários e ambientais – existentes 
nos estados e municípios. O Anexo nº 11 da NR 15 define os LT das 
concentrações em ar ambiente de váriassubstâncias químicas, para 
jornadas de até 48 horas semanais. Esses parâmetros devem ser revisados 
periodicamente, e sua manutenção dentro dos limites estabelecidos não 
exclui a possibilidade de ocorrerem danos para a saúde. 
61 
O exame médico periódico objetiva a identificação de sinais e sintomas 
para a detecção precoce da doença, por meio de: 
 
• avaliação clínica com pesquisa de sinais e sintomas otoneurológicos, por 
meio de protocolo padronizado e exame físico criterioso; 
• exames complementares orientados pela exposição ocupacional; 
• informações epidemiológicas; 
• análises toxicológicas. 
 
Suspeita ou confirmada a relação da doença com o trabalho deve-se: 
 
• informar ao trabalhador; 
• examinar os expostos, visando a identificar outros casos; 
• notificar o caso aos sistemas de informação em saúde (epidemiológica, 
sanitária e/ou de saúde do trabalhador), por meio dos instrumentos próprios, 
à DRT/ MTE e ao sindicato da categoria; 
• providenciar a emissão da CAT, caso o trabalhador seja segurado pelo 
SAT da Previdência Social; 
• orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais 
adequados para eliminação ou controle dos fatores de risco. 
CARACTERIZAÇÃO, MÉTODOS E 
INSTRUMENTAÇÃO 
62 
A higiene do trabalho é composta por quatro etapas: antecipação, 
reconhecimento, avaliação e controle do agente que possa a vir causar 
danos à saúde do trabalhador. 
CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS 
O objetivo da caracterização é a definição de um plano de avaliação da 
exposição ocupacional. Uma vez caracterizado o agente de exposição, é 
hora de realizar a avaliação desta exposição para que as medidas de 
controle adequadas sejam tomadas. 
Grupo Homogêneo de Exposição – GHE: 
 
63 
Segundo a Instrução Normativa nº 1, de 20 de dezembro de 1995, grupo homogêneo de 
exposição corresponde: 
 
a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de forma que o 
resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja 
representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.” (BRASIL, 1995). 
AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS AGENTES 
QUÍMICOS 
64 
A avaliação qualitativa é caracterizada pela classificação da exposição aos agentes 
químicos que se baseia em informações sobre o tipo de substância utilizada, como ela é 
utilizada e seus efeitos sobre a saúde do trabalhador. Este tipo de avaliação é falha uma 
vez que dependerá do consenso sobre um determinado risco. 
65 
Classificada a exposição do trabalhador, é hora de classificar os efeitos 
nocivos das substâncias. Esta classificação deve se basear na gravidade dos 
efeitos causados no organismo do trabalhador devido à exposição deliberada 
a estes agentes. O Quadro 6 traz um exemplo de classificação de efeito, 
lembrando que outras classificações podem ser adotadas, como enfatizar o 
efeito cancerígeno. 
De posse de todos os dados de exposição e efeitos nocivos à saúde, determina-se qual é a atividade que 
necessita de maior preocupação e consequente monitoração. Informações como número de trabalhadores 
nos GHE, grupos com exposições próximas ao Limite de Tolerância, frequência de exposição, agentes cuja 
exposição é controlada apenas com EPIs devem ser levados em consideração (AIHA, 2015). 
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS AGENTES 
QUÍMICOS 
66 
A avaliação quantitativa refere-se às medições de 
concentração dos agentes aos quais os trabalhadores 
ficam expostos por um determinado período e é o 
principal elemento para o planejamento da 
implantação de medidas de controle. É uma análise 
mais precisa, onde as concentrações das substâncias 
serão quantificadas. Para cada agente existe um 
método de coleta e análise que utiliza equipamentos 
específicos, o que necessita de certo investimento 
financeiro. 
A avaliação quantitativa realiza coletas ou medições 
dentro da zona respiratória do trabalhador, para casos de 
agentes particulados, e o tempo de amostragem deve ser 
maior que um ciclo de trabalho para que se possa avaliar 
a atividade como um todo. Estas avaliações não podem 
interferir no processo, nem mesmo no conforto do 
trabalhador durante a execução de suas atividades, os 
equipamentos devem ficar presos na cintura e o coletor 
próximo à zona respiratória, conforme Figura 24. 
TIPOS DE AMOSTRAGEM 
67 
As amostragens podem ser pessoal, ambiental, instantânea ou contínua. 
A amostragem ambiental tem como objetivo caracterizar os níveis de agente 
poluente do ambiente, o coletor fica fixo em um determinado ponto. 
Uma das grandes aplicações das amostragens instantâneas é indicar a 
localização de uma fonte poluidora utilizando equipamentos de leitura direta. 
As amostragens pessoais são aquelas cujo coletor 
estará preso ao trabalhador, acompanhando-o durante 
sua jornada de trabalho. 
 
Este tipo é o mais indicado para caracterização de 
exposição. 
68 
A amostragem INSTANTÂNEA possui a vantagem de imediata leitura de 
sua medição. Após várias medições a concentração será dada por: 
Quando se deseja realizar a comparação com os limites de tolerância, 
indicando se o ambiente é salubre ou não, a amostragem contínua é mais 
indicada. Esta amostragem possui duração que varia de 10 a 15 minutos 
até várias horas. O resultado da amostragem contínua representa a média 
dos níveis de agente durante a jornada de trabalho, não indica flutuações 
de níveis ou picos existentes. Em alguns casos, as amostras devem ser 
encaminhadas a laboratórios para se conhecer as medições, 
caracterizando assim sua desvantagem. 
DURAÇÃO E NÚMERO DE AMOSTRAS 
69 
A duração de uma amostragem deve ser escolhida levando em consideração 
a existência de limites (de oito horas, TWA, ou STEL, 15 minutos, por 
exemplo) e os efeitos da exposição ao agente de forma a adequar o tempo de 
amostragem. As amostragens podem ter durações diferentes para um mesmo 
agente, devido aos seus efeitos à saúde (AIHA, 2015). 
American Industrial Hygiene Association. 
Já para Fundacentro (2007): 
 
O número de amostras a serem coletadas está relacionado com o dispositivo de coleta a ser utilizado e a capacidade 
de retenção do filtro de membrana, variando conforme o tipo de amostra, podendo ser: 
 
a) Amostra única de período completo 
Uma única amostra de ar é coletada continuamente, cobrindo um período de coleta correspondente à jornada diária 
de trabalho. 
 
b) Amostras consecutivas de período completo 
Várias amostras de ar são coletadas, sendo que o período de coleta deverá corresponder à jornada diária de 
trabalho. 
 
c) Amostras de período parcial 
Uma única amostra de ar é coletada continuamente ou várias amostras são coletadas com iguais ou diferentes 
tempos de coleta. O período total de coleta deverá corresponder a, pelo menos, 70% da jornada diária de trabalho. 
INSTRUMENTAÇÃO 
70 
Equipamentos de leitura direta, amostradores de ar total e amostradores 
de separação de contaminantes são exemplos de equipamentos a serem 
utilizados nas avaliações quantitativas. 
Para selecionar os instrumentos, devem-se observar os seguintes fatores: 
 
− Facilidade de transporte e operação do aparelho. 
− Confiabilidade no aparelho, independente da condição de uso. 
− Tipo de informação que se deseja obter. 
− Métodos de avaliação disponíveis no aparelho. 
− Oferta do aparelho no mercado. 
− Indicação ou experiência com o aparelho. 
AVALIAÇÃO DE GASES E VAPORES 
71 
Tubos Colorimétricos: estes equipamentos utilizam métodos químicos e 
suas avaliações e através da alteração de sua coloração é que a 
concentração do poluente é indicada. É um equipamento de leitura direta. 
72 
Tubos de carvão ativado, sílica gel, entre outros meios de retenção: neste método, um 
volume conhecido de ar passa por um tubo de carvão ativado ou sílica gel com o auxílio de 
uma bomba gravimétrica. Posteriormente, a amostra coletada é encaminhada a um 
laboratóriopara análise, caracterizando assim um método de leitura indireta. Tubos de 
carvão ativado podem ser utilizados para benzeno, tolueno, acetonas, entre outros. Tubos de 
sílica gel são empregados para anilina, ácidos, aminas, entre outras. 
Dosimetria Passiva: Neste 
método, amostras de ar são 
coletadas sem o auxílio de 
bombas, fazendo uso do 
princípio da difusão de 
gases e vapores. Esse é um 
método de análise indireta e 
são conhecidos, também, 
por motores passivos 
(OVM). 
Avaliação de Aerodispersoides 
73 
Bombas de Sucção — Amostradores para Poeiras e Fumos: 
74 
Sistema Filtrante (Filtros, Porta-Filtros e Suportes): 
Filtros 
 
Porta-Filtros ou ―cassetes‖ 
 
Suportes 
75 
Separadores de Partículas: 
São utilizados para separação das partículas por tamanho. O miniciclone é 
o utilizado para separação de partículas onde as partículas maiores que 
10 µm não passam pelo filtro. O mais utilizado é o ciclone de nylon de 10 
mm de diâmetro. 
76 
Calibração de Bombas de Amostragem: 
Método da Bolha de Sabão: apesar de existirem modernos calibradores 
de bombas gravimétricas de calibração rápida e precisa, o método de 
calibração tipo bolha de sabão ainda é bastante utilizado devido ao seu 
baixo custo e a resultados satisfatórios. A vazão é calculada através da 
cronometragem do tempo de percurso da bolha de sabão na bureta. 
 
Calibradores eletrônicos: possuem o mesmo princípio de funcionamento 
do método de bolha de sabão, porém o resultado já é dado no display do 
equipamento. 
NORMAS E RESULTADOS 
77 
Mas o que devemos observar nestas normas? Os limites de tolerância de 
cada agente presente. E você se lembra do que são esses limites? Limites 
de Tolerância: segundo a NR-15 (2014) “é a concentração ou intensidade 
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição 
ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua 
vida laboral”. 
• A Norma Regulamentadora nº 15 do Ministério do Trabalho e 
Emprego é responsável pela caracterização das atividades e 
operações insalubres e traz em seu texto os limites de tolerância 
de vários agentes físicos, químicos e biológicos. 
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS 
 
78 
Uma vez definido o grupo de exposição homogêneo e realizadas todas as 
avaliações qualitativas e quantitativas é hora de tomar uma decisão quanto 
ao grau de exposição deste grupo aos agentes presentes. Esta decisão 
pode ser baseada no julgamento profissional (qualitativo), ou nas medições 
realizadas in loco (quantitativas), ou ainda na combinação de ambos os 
métodos. 
• Caso seja constatado que a exposição está acima dos limites 
aceitáveis, é necessário realizar uma investigação mais detalhada 
para descobrir como é a fonte de emissão desses agentes para que 
as medidas de controle sejam adotadas. O processo de avaliação 
ambiental não para no momento da implantação dessas medidas, 
são necessárias novas amostragens após a implantação para o 
monitoramento do ambiente. 
NORMAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS 
79 
NR 15 ACGIH 
NHO - FUNDACENTRO 
ACGIH 
 
Quando falamos de ACGIH e seus limites de tolerância, devemos lembrar 
que esses devem ser aplicados para fins de prevenção, como na 
elaboração do PPRA. Esta é apenas uma recomendação e não deve ser 
utilizada como documento legal. 
MEDIDAS DE CONTROLE 
80 
MEDIDAS RELATIVAS AO AMBIENTE 
 
- Mudança ou alteração do processo ou operação. 
- Encerramento ou enclausuramento da operação. 
- Segregação da operação ou do processo. 
- Umidificação do processo. 
- Ventilação geral diluidora. 
- Ventilação local exaustora. 
- Ordem e limpeza do ambiente laboral. 
MEDIDAS RELATIVAS AO HOMEM 
 
- Limitação do tempo de exposição. 
- Educação e Treinamento. 
- Equipamentos de Proteção Individuais. 
- Controle médico. 
81 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
82 
 Quando falamos em agentes químicos, sabemos que a via de 
absorção mais comum é a respiratória, logo, os programas de segurança do 
trabalho voltados a agentes químicos remetem-se à proteção respiratória. A 
fundacentro criou uma espécie de manual sobre o Programa de Proteção 
Respiratória. 
 Existe, ainda, a Instrução Normativa SSST/MTB nº 1, de 11 de abril 
de 1994 (DOU de 15/04/1994), que estabelece o Regulamento Técnico sobre 
o uso de equipamentos para proteção respiratória. 
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA E SELEÇÃO DE 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
O objetivo principal deste programa é a minimização da exposição dos trabalhadores ao 
ar contaminado com poeiras, névoas, fumos, gases e vapores de forma a controlar o 
surgimento de doenças ocupacionais. Vale lembrar que a adoção de medidas preventivas 
deve-se iniciar pelas medidas coletivas (administrativas e de engenharia) e apenas 
quando todas essas possibilidades estiverem esgotadas inicia-se o processo de escolha 
dos equipamentos de proteção individual. 
HIGIENE DO 
TRABALHO 
Prof. (a).: Esp. Morgana Freitas 
Unid. III 
 
AGENTES 
BIOLÓGICOS 
AGENTES BIOLÓGICOS 
84 
Segundo Vilela (2008, p. 9), os riscos biológicos, no âmbito das Normas 
Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho – NR, incluem-se no 
conjunto dos riscos ambientais, junto aos riscos físicos e químicos, conforme 
pode ser observado pela transcrição do item 9.1.5 da Norma Regulamentadora 
nº 9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA: 
9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos 
ambientais os agentes físicos, químicos e 
biológicos existentes nos ambientes de trabalho 
que, em função de sua natureza, concentração ou 
intensidade e tempo de exposição, são capazes de 
causar danos à saúde do trabalhador. 
A NR 32 considera agentes biológicos os microrganismos geneticamente 
modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os 
príons (BRASIL, 2011). 
85 
A necessidade de proteção contra o risco biológico é definida: 
 
• Pela fonte do material. 
• Pela natureza da operação. 
• Pela natureza do experimento a ser realizado. 
• Pelas condições ambientais de sua realização. 
CLASSIFICAÇÃO E FORMAS DE DISPERSÃO NO 
AMBIENTE 
A NR 32 (BRASIL, 2011) trata da classificação dos agentes biológicos no seu Anexo I e, 
segundo Vilela (2008), estes encontram-se resumidamente no Quadro 13. 
86 
O MINISTÉRIO DA SAÚDE (BRASIL, 2010) classifica os agentes biológicos que afetam o 
homem, os animais e as plantas, os quais são distribuídos em classes de risco, assim 
definidas: 
 
• Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos 
conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. Exemplos: 
Lactobacillus sp. e Bacillus subtilis. 
 
• Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os 
agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de 
propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais 
existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Exemplos: Schistosoma mansoni e Vírus 
da Rubéola. 
 
• Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os 
agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam 
patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem, usualmente, 
medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na 
comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplos: 
Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). 
 
• Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos 
com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. 
Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções 
ocasionadas por estes agentes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com 
alta capacidadede disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui 
principalmente os vírus. Exemplos: Vírus Ebola e Vírus Lassa. 
CONTRAÇÃO DOS AGENTES PELO 
ORGANISMO 
87 
 As “vias de ingresso” ou de contato com o organismo, consideradas 
tradicionalmente, são as vias respiratória (inalação), cutânea (por meio da 
pele intacta) e digestiva (ingestão). A respiratória é a de maior importância 
industrial, seguida da via dérmica (SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA, 2007). 
 
 A NR 32 (BRASIL, 2011) define como vias de transmissão o 
percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de exposição até o 
hospedeiro. A transmissão pode ocorrer das seguintes formas: 
 
• Direta: transmissão do agente biológico, sem a intermediação de veículos ou 
vetores. 
 
• Indireta: transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores. 
88 
DOENÇAS RELACIONADAS 
HUMAN IMMUNODEFICIENCY VIRUS - HIV 
(AIDS) 
89 
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos 
que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. 
Mas podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais 
desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de 
mãe para filho durante a gravidez e a amamentação (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2015). 
Materiais biológicos com risco de transmissão do HIV no ambiente de 
trabalho: 
 
sangue, qualquer fluido orgânico contendo sangue, secreção vaginal, 
sêmen, tecidos, líquido peritoneal, líquido pleural, líquido pericárdico, 
líquido amniótico, líquor, líquido articular, saliva (em ambientes 
odontológicos) e material concentrado de HIV (laboratório de pesquisa, 
com vírus em grande quantidade) (ABREU JUNIOR, 2002). 
90 
VHA - HEPATITE A 
 
A Hepatite A é contagiosa e é chamada de Hepatite infecciosa. 
 
A via de transmissão é a fecal-oral pelo próprio homem, com o contato de Mãos 
sujas e, também, por água e comidas contaminadas. Os sintomas mais 
presentes são: tonturas, febre, pele e olhos amarelados, urina escura, fezes 
claras, dor abdominal, cansaço, enjoo e vômitos. 
 
VHB – HEPATITE B 
 
A Hepatite B é infecciosa e é também intitulada de soro homóloga. Ela é 
classificada como uma doença sexualmente transmissível por apresentar-se no 
sangue, sêmen e leite materno. 
 
VHC – HEPATITE C 
 
A Hepatite C apresenta-se no sangue, e não tem vacina que combata a doença. 
 
VHD – HEPATITE D 
 
A Hepatite D só infecta uma pessoa quando ela possui o vírus do tipo B. Então, a 
aplicação da vacina contra a Hepatite B é importante. 
HIGIENE DO TRABALHO MÉTODOS E 
INSTRUMENTAÇÃO 
91 
Os métodos de avaliação, basicamente, são qualitativos, pois não se pode 
mensurar quantitativamente a presença destes no ambiente de trabalho, e 
consistem no conhecimento das atividades, a avaliação dos riscos e o controle, 
de forma a implementar medidas eficazes e a atuar preventivamente, para que os 
profissionais não sejam acometidos por doenças no seu ambiente laboral. 
PROCESSOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES 
• Exposição derivada da atividade laboral que implique a utilização ou 
manipulação do agente biológico, que constitui o objeto principal do 
trabalho. É conhecida também como exposição com intenção deliberada. 
Nesses casos, na maioria das vezes, a presença do agente já está 
estabelecida e determinada. O reconhecimento dos riscos será relativamente 
simples, pois as características do agente são conhecidas e os 
procedimentos de manipulação estão bem determinados, assim como os 
riscos de exposição (VILELA, 2008). 
92 
Vilela (2008) ainda relata que, na área de saúde, alguns exemplos poderiam ser: atividades de 
pesquisa ou desenvolvimento que envolvam a manipulação direta de agentes biológicos, 
atividades realizadas em laboratórios de diagnóstico microbiológico, atividades relacionadas à 
biotecnologia (desenvolvimento de antibióticos, enzimas e vacinas, entre outros). 
 
• Exposição que decorre da atividade laboral sem que essa implique a manipulação direta 
deliberada do agente biológico como objeto principal do 
trabalho. Nesses casos, a exposição é considerada não deliberada. 
 
Alguns exemplos de atividades: atendimento em saúde, laboratórios clínicos (com exceção do 
setor de microbiologia), consultórios médicos e odontológicos, limpeza e lavanderia em 
serviços de saúde (VILELA, 2008). 
 
Para Vilela (2008), a diferenciação desses dois tipos de exposição é importante porque 
condiciona o método de análise dos riscos e, consequentemente, as medidas de proteção a 
serem adotadas. Mas, afinal, é preciso identificar como se estabelece a exposição aos riscos 
biológicos: 
 
 Veículo ou material biológico: 
 
• Sangue, secreção vaginal, sêmen e 
tecidos. 
• Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, 
pericárdico), líquido amniótico, líquor, 
líquido articular e saliva. 
• Suor, lágrima, fezes, urina, escarro. 
• Ar. 
E o tipo de exposição, que pode ser: 
 
• Perfurocortante. 
• Mucosa. 
• Pele íntegra. 
• Inalação de gotículas/aerossóis. 
NORMAS E RESULTADOS 
93 
A NR 32 trata da identificação de agentes biológicos para confecção do 
PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). A importância dessa 
identificação pode auxiliar no estabelecimento de serviço de saúde na 
prevenção de doenças, com o uso adequado de equipamento de proteção 
individual, equipamento de proteção coletiva, vacinação etc. 
LEGISLAÇÃO E NORMAS REGULAMENTADORAS 
Um estudo realizado por Galon et al. (2011, p. 161) mostra que foram 
encontradas 12 leis nacionais que regulamentam a saúde e a segurança 
ocupacional relacionadas aos agentes biológicos e aos trabalhadores de 
saúde. A maioria das leis brasileiras que regulamentam a saúde e 
segurança ocupacional é apresentada na forma de Normas 
Regulamentadoras (NRs), aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 08 de 
junho de 1978, a saber. 
 
Pág. 163 E 164 
NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
94 
 A referida NR é a única que normatiza a saúde e segurança dos 
profissionais da área da saúde, esta que é importante e necessária, pois 
até então inexistia legislação específica que tratasse da segurança e saúde 
no trabalho. A implantação desta norma proporciona mudanças benéficas, e 
essas poderão ser alcançadas uma vez que as medidas de proteção 
deverão ser feitas com o intuito de promover a segurança no trabalho e a 
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais (MARZIALE; ROBAZZI, 
2004). 
• A NR 32 abrange as situações de exposição a riscos para a saúde do 
profissional, a saber: dos riscos biológicos; dos riscos químicos; da 
radiação ionizante. Abrange ainda a questão da obrigatoriedade da 
vacinação do profissional de enfermagem (tétano, hepatite e o que mais 
estiver contido no PCMSO), com reforços pertinentes, conforme 
recomendação do Ministério da Saúde, devidamente registrada em 
prontuário funcional com comprovante ao trabalhador. Determina, ainda, 
algumas situações na questão de vestuário e vestiários, refeitórios, 
resíduos, capacitação contínua e permanente na área específica de atuação, 
entre outras não menos importantes (FAMEMA, 2015). 
NORMAS INTERNACIONAIS 
95 
As normas nacionais e internacionais definem funções que envolvem 
adaptação do ambiente de trabalho, mudança das práticas e comportamento 
dos trabalhadores, fornecimento gratuito de materiais e equipamentos 
seguros, assistência médica, capacitação e vigilância (GALON et al, 2011). 
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES 
Após a identificação dos agentes e o levantamento das classes de riscos, 
dos grupos de profissionais expostos em cada ambiente laboral, se faz 
necessário o levantamento das medidas de contenção, que são tidas 
conforme o tipo de atividade desenvolvida e a patogenicidade dos 
organismos manipulados e/ou presentes no ambiente, conforme pré-
avaliação. 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL E COLETIVO 
96 
Segundo a NR 32(BRASIL, 2011), 
A Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes (2005) dispõe, em seu 
material sobre os riscos biológicos, os EPCs e EPIs necessários para o 
desenvolvimento de atividades em diferentes níveis de risco, conforme o 
Quadro 11, na sequência. 
Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não, 
deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de 
trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou 
reposição. Para tanto o item 32.2.4.8 diz que o empregador deve: 
a) garantir a conservação e a higienização dos materiais e 
instrumentos de trabalho; e b) providenciar recipientes e meios 
de transporte adequados para materiais infectantes, fluidos e 
tecidos orgânicos. 
97 
BOA LEITURA!!! 
98

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