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Avaliação Funcional 1 Avaliação Funcional 🧠 Capacidade Vital (CV): ar mobilizável pelos pulmões (VC + VRI + VRE). Depende da altura, postura, idade e sexo do paciente. Doenças restritivas diminuem a CV, por impedirem a função pulmonar. O ar que não expiramos é o volume residual (VR). A CV total é todo o ar que temos dentro dos pulmões (VR + CV) Espirometria: mede volumes e fluxos aéreos - CVF, VEF1, VEF1/CVF, FEF35-75%. É feita antes e após o uso de broncodilatador e comparada a valores de referência (altura e peso). Não avalia VR nem CPT. CVL: capacidade vital lenta. É o nível de volume endoexpiratório correspondente à linha de base expiratória do volume corrente. Utiliza-se uma manobra respiratória denominada CVL - inspirações e expirações lentas (em nível de VC) seguidas de uma inspiração máxima e uma expiração máxima. Essa manobra é realizada com o uso de um clipe nasal, a fim de evitar o escape de ar pelo nariz, e podendo avaliar todos os volumes e capacidades corretamente. CVF: capacidade vital forçada. Avalia a velocidade com que o ar é expirado na espirometria. Inspiração máxima lenta seguida de uma expiração forçada rápida. Pessoas sadias esvaziam rapidamente os pulmões (maior parte do volume no 1º segundo - VEF1 = volume expiratório forçado no 1º segundo). Pacientes com CVF demorada possuem algum distúrbio ventilatório obstrutivo. Nesses pacientes, a CV é normal, mas demora a ser atingida. Quando a relação VEF1/CVF está baixa, significa obstrução na via aérea. Quando está normal, significa que não há obstrução. A CVF é avaliada no espirograma (V x t) Curva fluxo-volume: fluxos são sempre maiores no início, quando se tem o pulmão mais insuflado, o que possibilita que o ar saia com mais força. O fluxo negativo indica inspiração. Na obstrução, a curva é côncava. Pletismógrafo: equipamento capaz de avaliar VR. Ao longo da vida, nossa CV diminui. Fumantes possuem perda da CV 4 a 5x maior do que pessoas que não fumam. Distúrbio restritivo: Redução dos volumes pulmonares, CV, CPT. Causas: fibrose, derrame pleural, pneumoconioses, sequela da tuberculose, doença neuromuscular (pulmões normais, não conseguem expandir pela doença) Distúrbio obstrutivo: Redução desproporcional dos fluxos em relação aos volumes pulmonares, redução do VEF1 e VEF1/CVF. Causas: asma, DPOC, enfisema e bronquite crônica (muito prevalentes). Na espirometria, quando há muita melhora com uso de broncodilatador, normalmente é asma (não melhora tanto na DPOC). Distúrbio combinado: DVO + DVR. Redução do VEF1 e VEF1/CVF, CV e CVF. Causas: sarcoidose, tuberculose com DPOC. Menos frequente. Testes de provocação brônquica: pacientes com suspeita de asma, mas que não estão em crise no dia do exame. Ao invés de broncodilatador, é dado carbacol (broncoconstritor - colinérgico). Se o paciente for asmático (brônquios hiperresponsivos), os fluxos caem. Se for normal, não há variação de volumes. Avaliação Funcional 2 O exame de função pulmonar também pode ser feito antes e depois de exercícios físicos. No EF, depois de um tempo começamos a respirar pela boca, e o ar chega seco e frio (não há filtração e aquecimento no nariz), o que causa hiperresponsividade brônquica e diminuição de volumes.
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