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Síndrome de Mononucleose X Esplenomegalias - diagnóstico diferencial

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Síndrome de Mononucleose X
Esplenomegalias - diagnóstico
diferencial
Linfonodomegalia:
Linfomas:
A maioria é de ordem benigna e autolimitada;
É muito comum ter linfonodomegalia e esplenomegalia ao mesmo tempo 
(pois há algo que está sendo filtrado pelas duas estruturas).
Dúvida:
Benigno (reacional - infecção/inflamação) X maligno (neoplasia).
Conduta:
Biópsia excisional.
Em caso de suspeita de neoplasia.
Retira o linfonodo como um todo.
Aí sim dará para saber qual o tipo e subtipo da neoplasia.
Indicações:
Tamanho >02cm (>1,5X1,5cm);
Pegando na maior dimensão.
Supraclavicular ou escalênico;
Pode ter benigno, mas deve-se suspeitar e biopsiar.
Persistência >04-06 semanas;
A maioria dura de 02-04 semanas.
Passou disso, é pra investigar.
Crescimento progressivo;
Aderido a planos profundos.
Sólido, endurecido e aderido a planos profundos.
Cervical maligno:
Avaliar CA de cabeça e pescoço (realizar naso/laringoscopia).
Deve-se investigar primeiro (antes de realizar biópsia excisional) a 
cavidade oral e outros possíveis sítios de neoplasia 
(principalmente se for tabagista).
Pois pode ser metástase de CA de cabeça e pescoço.
Não é obrigado ficar onde nasceu (ele pode se espalhar).
Medula Óssea:
Leucemia.
Quando nasce fora da MO.
Tecido Linfoide:
Linfoma.
Quando nasce do Tecido Linfoide.
Definição:
Tumores do tecido linfoide (Linfócitos B / T / células NK).
Principal local:
Linfonodo.
Clínica:
Linfonodomegalia não dolorosa (mais comum: cervical e supraclavicular);
Sintomas B:
Febre >38°C / sudorese noturna / perda de peso >10% em 06m.
Coincidem com os sintomas da tuberculose ("sintomas BK").
Por isso, que o grande diagnóstico diferencial do linfoma é a 
tuberculose (pulmonar, ganglionar).
Classificação:
Hodgkin:
Mais "nerd".
Centralizado / contiguidade;
Mediastino;
Extranodal é raro.
Dor no linfonodo;
Com ingestão de álcool.
Prurido / eosinofilia;
Chegam ao alergologista/dermatologista, com essas queixas e, 
quando investiga, diagnostica.
Febre irregular (Pel-Ebstein);
Afeta mais jovens (prognóstico melhor).
Não-Hodgkin:
Periférico / hematogênica;
Epitroclear, extranodal comum.
Sintomas B;
Mais frequente no Não-Hodgkin.
Febre contínua;
Afeta mais idosos (prognóstico pior).
Estadiamento (cai em PROVA):
Ann-Arbor modificado.
Linfoma de Hodgkin:
PET-CT / TC / RM.
É o básico para começar a investigar.
Doença localizada:
Estágio 1:
Cadeia ou estrutura linfoide (baço, timo).
Muitas vezes o baço pode aumentar por algo reacional, sem 
representar doença (ele estar aumentado não é sinal de 
malignidade).
Estágio 2:
>=02 cadeias no mesmo lado do diafragma.
Atravessar o diafragma, representa malignidade.
Doença avançada:
Estágio 3:
Ambos os lados do diafragma.
III1:
Andar superior.
III2:
Andar inferior.
Estágio 4:
Acometimento extranodal distante (fífgado, MO).
E1-2:
Quimioterapia + Radioterapia.
E3-4:
Quimioterapia.
Em doença avançada, não daria para fazer radioterapia e irradiar o 
corpo todo.
Recidivas:
Transplante M.O.
Prognóstico pior:
Idade >60 anos;
Aumento de LDH;
Sintomas B;
Extranodal.
Origem:
Linfócito B - Célula Reed-Sternberg (RS) - típica do Linfoma de Hodgkin.
Não é patognomônica.
Mononucleose infecciosa;
Linfoma Não-Hodgkin:
Carcinoma e sarcomas.
Precisa estar acompanhada de:
Pano de fundo reacional (histiócitos, plasmócitos...).
Garante mais especificidade diagnóstica.
Subtipos:
LH Clássico (CD15, CD30) - cai mais em PROVA:
Esclerose nodular (65%);
Mais comum;
Afeta mais mulheres jovens.
Celularidade mista (25%);
HIV;
Está associado a Hodgkin e Não-Hodgkin.
HIV está mais associado a Não-Hodgkin, mas quando dá 
em Hodkin, aparece no tipo de celularidade mista.
Epstein-Barr (EBV).
Rico em linfócitos (05%);
Melhor prognóstico.
Depleção linfocitária (01%).
Pior prognóstico;
Afeta mais idosos.
LH com predomínio linfocitário (CD45) - cai pouco em PROVA.
Tratamento:
Cura de 60-95%
Por isso, Hodgkin tem um bom prognóstico.
Origem:
Linfócitos B, T e células NK.
Subtipos:
Indolente (sobrevida: anos):
"Vive muito, cura pouco".
Folicular:
02º mais comum;
Idosas;
Diagnóstico tardio.
 Tratamento:
Curativo / Paliativo.
Agressivo (sobrevida: meses):
"Vive pouco, cura muito".
Mononucleose infecciosa:
Difuso de grande células B:
Mais comum;
Idosos.
Tratamento:
Curativo (40-60%).
Altamente agressivo (sobrevida: semanas):
Burkitt:
Crianças (massas - face/abdome), HIV e EBV.
Linfoblástico Pré-T:
Crianças, Mediastino.
Tratamento:
Curativo (50-80%).
Vírus Epstein Barr (EBV).
Passa pela saliva.
Transmissão:
Contato com saliva infectada (doença do beijo) - 15-24 anos.
Clínica:
Síndrome mononucleose-like.
Outras causas: CMV, Toxoplasmose, HIV.
Linfonodomegalia;
Submandibular, cervical, occipital.
Febre;
Baixa, <02 semanas.
Hepatoesplenomegalia;
Pode ter ruptura esplênica (pois é um baço que cresce de maneira 
friável, a ponto de se romper)
Alteração hematológica;
Linfocitose, atipia (>10%).
Edema palpebral;
Sinal de Hoagland.
Faringite;
Exsudação, membrana, petéquias, pode obstruir vias aéreas.
Exantema.
 Com amoxicilina/ampicilina.
Não significa que é alérgico a essas medicações, mas 
manifestam exatema quando as utilizam em vigência de 
Mononucleose.
Doença de Chagas:
Diagnóstico:
Anticorpos heterófilos (mais utilizado):
Paul-Bunnel ou Monoteste (diminuição de especificidade).
Anticorpos específicos (anti-VCA, anti-EBNA):
Fase inicial, idader <04 anos.
Tratamento:
Sintomáticos:
Evitar AAS.
Risco de síndrome de Reye (encefalopatia + hepatopatia 
esteatótica).
O risco não é elevado, mas prefere-se evitar.
Graves (SNC, coração):
Corticoide (?).
Alguns autores consideram que beneficie.
Trypanossoma cruzi.
Transmissão:
Oral (açaí, caldo de cana), vetorial (extradomiciliar), vertical, sanguínea;
Região Norte (Estado do Pará);
Homens.
São os que mais se expõem.
Forma aguda:
Exame direto (sangue periférico) / Sorologia (IgM anti-T. Cruzi).
Sorologia é mais comum em regiões não endêmica (já que não 
tem profissionais treinados para realizar o exame direto).
Forma crônica:
IgG (02 testes +).
Indeterminada (60%):
Assintomático.
Cardíaca (30%, mais grave):
Fibrose miocárdica.
IC  / Aneurisma apical / Tromboembolismo;
ECG:
Bloqueio de Ramo Direito (BRD) + Bloqueio Divisional 
Anterosuperior (BDAS ou HBAE).
Encontrou desvio de eixo, encontrou BDAS.
Digestiva (10%):
Esplenomegalia:
Lesões de plexo nervoso (não tendo, portanto, contratilidade, 
movimento normal).
Acalásia e constipação;
"MEGAS" esôfago e cólon.
Tratamento:
Congênita / Aguda / Crianças <12 anos.
Até 12 anos entende-se que não deu tempo de desenvolver 
fibrose e o tratamento terá efeito satisfatório.
Considerar:
<50 anos sem doença avançada (benefícios nos idosos é 
muito pequeno).
Deve-se individualizar e tratar.
Beznidazol (01ª opção; duração: 60 dias);
Nifurtimox (alternativa).
Crônica:
IC:
IECA, betabloqueador, diurético.
Gastrointestinal:
Nitratos, dilatação endoscópica, cirurgia.
Dúvida:
Benigno (Reacional - infecção/inflamação) X Maligno (Neoplasia). 
Hipertensão Porta;
Hemólise;
Infiltração;
Ex.: Amiloidose, Sarcoidose.
Esplenomegalia de monta:
>08cm / fossa ilíaca esquerda / linha média.
Malária (forma imunorreativa);
Esquistossomose;
Gaucher (depósito lisossômico);
Leismaniose visceral;
IAs hematológicas (hemólise (lembrar da esferocitose), LMC, Tricoleucemia 
(células pilosas) - pois se assemelha a cabelo e tem prognóstico melhor 
que as outras).
Conduta:
Avaliar outros locais (linfonodo / Medula Óssea).

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