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EXPERIMENTO DE EXTRAÇÃO DE DNA INTRODUÇÃO Por meio desse relatório será explicado o processo e resultados do experimento prático de extração de DNA através de frutas. O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é formado por duas fitas em espiral (dupla hélice) antiparalelas de nucleotídeos complementares. A molécula de DNA é composta por três substâncias químicas: Bases Nitrogenadas (A-T, C-G), pentose – açúcar formadas por cinco átomos de carbono; e fosfato – um radical de ácido fosfórico. Essas fitas unem-se através de pontes de hidrogênio, que se formam entre as 4 bases nitrogenadas dos nucleotídeos que são dispostas entre pares de base A-T e C-G, Adenina (A), Timina (T), Citosina (C) e Guanina (G). O DNA é tão compactado no núcleo celular, que se fosse esticado em linha reta teria 2 metros de comprimento. A aplicação do estudo do DNA é bem ampla e provocam o desenvolvimento de plantas mais resistentes, através do melhoramento molecular com a utilização de mapas genéticos. Além disso, o sequenciamento genético pode no futuro derivar novos métodos de diagnóstico, formular novo medicamentos, vacinas, prevenção de tratamento de doenças. E ainda, o sequenciamento de DNA pode identificar bactérias, tipagem fúngica e viral, detectar mutações; analisar metilação do DNA; Sequências múltiplas; Verificar clones; Sequenciar genoma humano, Teste de paternidade; favorecer no processo de identificação de assassinos ou inocentar pessoas, as vítimas de catástrofes, acidentes. DESENVOLVIMENTO Para a realização do experimento os materiais utilizados foram: 2 bananas maça pequenas amassadas (meia xícara, aproximadamente 100 ml), 3 colheres sopa de detergente líquido neutro (50 ml), Álcool absoluto ou álcool 92,8º INPM gelado, sal (1 colher de chá), 1 copo de água (200 ml), peneira, Gaze ou pano de prato, prato, copo ou copo medidor, garfo, faca e colher, recipiente de vidro pequeno ou coletor de urina, liquidificador, palito de churrasco ou canudo. A fruta utilizada foi a banana, que foi retirada a casca e amassada no prato com um garfo. Em seguida, foi colocado no liquidificador a banana amassada, o sal e o copo com água em uma velocidade máxima por 15 seg., assim formando uma sopa de fruta, essa etapa vai separar uma célula da outra. Na próxima etapa acontece a filtragem dessa sopa de frutas com o auxílio de uma peneira, e em cima dela um pano de prato ou gaze. Iniciou-se com o pano de prato, mas houve bastante dificuldade para filtrar, então utilizou-se a gaze que agilizou o processo. Depois de peneirada a sopa vira um líquido, que será misturado com as três colheres de sopa de detergente neutro, e então descansar por 10 min. Após o descanso, colocou-se o líquido em um copo de vidro aproximadamente 1/3 do volume total. Em seguida, adicionou- se o álcool 92,8°, de forma que deve se inclinar o recipiente e despejar lateralmente devagar o álcool na solução colocando a mesma quantidade da mistura da fruta. Assim, como o álcool é menos denso que a mistura vai ficar por cima dela, formando no início duas fases logo que acrescentei o álcool e depois mais de duas fases. Após 30 min já dava pra ver 4 fases e os fragmentos do DNA. Com 2 h de descanso do experimento as fases estavam bem definidas, dado para colocar o palito ou canudo para encontrar e extrair o DNA. Por fim, não o DNA não foi transferido extraído da solução e foram tiradas várias fotos. Figura 1:Materiais utilizados pra o experimento. Figura 2: Primeira etapa do experimento: Amassar meia xícara de banana com um garfo e bater no liquidificador por 15 seg. em velocidade máxima com 200 ml de água e 1 colher de chá de sal. Figura 3: sopa de frutas que será coada. Figura 4:Coando sopa de banana no pano de prato. Figura 5:Coando sopa de banana com gaze. Figura 6: Depois de coar acrescentar no líquido três colheres sopa de detergente neutro. Figura 7:Detergente no líquido. Figura 8: Mexendo mistura depois do detergente e descasar por 10min. Figura 9:Despejar a mistura em 1/3 do volume do copo. Figura 10:Depois de descansar adicionar o álcool gelado na solução lentamente com o copo inclinado. Figura 11:Solução já acrescida com álcool. Figura 12: 40 min. depois de colocar o álcool, já apareceu resultado. Figura 13: 50 min. depois já com o álcool. Na última etapa houve alteração no experimento original com a substituição do álcool 92,8° por água oxigenada e acetona (cor azul), 50 ml de cada em copos separados. Na mistura com água oxigenada não houve alteração e o DNA não precipitou. Já a solução com acetona teve mudança muito parecida com a do álcool, o DNA precipitou quase de imediato. A conclusão foi que o álcool poderia ser substituído pela acetona nesse experimento. Figura 14:Acrescentou-se água oxigenada na solução. Sem alterações. Figura 15:Acrescentou-se acetona na solução. Houve alteração visível. CONCLUSÃO Concluiu-se com o experimento que o detergente, o sal e o álcool tem papel primordial no processo de realização. Com isso, a banana deve ser amassada para que a parede celular (estrutura compacta e rígida presente em células vegetais) seja quebrada. Esse processo além de dissociar os tecidos, permitindo que a solução de água e cloreto de sódio aja sobre um número maior de células, liberando as moléculas de DNA. O sal (cloreto de sódio (NaCl)) neutraliza a carga negativa do DNA com seus íons positivos que são essenciais para manter as proteínas dissolvidas no líquido impedindo a precipitação do DNA. O detergente tem a função de romper os lipídeos da bicamada da membrana das células da banana, assim como são removidos as proteínas da membrana. Dessa forma, o conteúdo celular fica disperso na solução, principalmente o DNA e as organelas. O álcool nesse processo provoca a desidratação do DNA e suas moléculas passam a se agrupar formando uma massa esbranquiçada e filamentosa. Além disso, o DNA não é solúvel em álcool, assim quanto mais gelado o álcool menos solúvel será o DNA que tem menor densidade que os outros componentes celulares ficando no meio entre o álcool e os restos da célula localizados no fundo do copo. A dificuldade maior foi coar a sopa de fruta no pano de prato, pois o mais satisfatório foi o uso de gaze. A etapa de colocar o palito ou canudo foi feita, mas também não foi satisfatória, pois não deu para extrair o DNA. Na última etapa do experimento com a inclusão da água oxigenada e a acetona na solução, concluiu-se que dentre os líquidos usados para substituir o álcool a acetona foi a mais viável. Figura 16:Da esquerda para direita: solução com água oxigenada, acetona e álcool 92,8°. Depois de 2 horas. O experimento é muito interessante, pois o DNA fica realmente visível. Em época de pandemia e aulas online foi uma experiência significativa mostrando que teoria e pratica ajudam a fixar o assunto, e é uma estratégia didática que facilita a compreensão de conteúdos teóricos de bioquímica. REFERÊNCIAS: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2346804/mod_resource/content/1/Sequenciamento %20de%20DNA%20e%20Aplica%C3%A7%C3%B5es.pdf https://copec.eu/congresses/shewc2013/proc/works/33.pdf https://www.todamateria.com.br/dna/ http://www.espacociencia.pe.gov.br/wp-content/uploads/2014/01/RESPOSTAS-DESAFIO-3- update.pdf http://www.abq.org.br/simpequi/2012/trabalhos/219-13358.html
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