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Helenon Muller HISTOLOGIA HUMANA Tecido nervoso⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Embriogênese: ➔ 3ª semana – ectoderma ➔ Neurulação: formação do tubo neural Neurulação: formação do tubo neural em embrião de mamíferos ➔ células da placa neural - alongadas ➔ pregas neurais - elevação ➔ convergência das pregas neurais ➔ encontro da pregas neurais ➔ fechamento do tubo neural ➔ início da migração de células da crista neural Tecido nervoso ➔ Está distribuído pelo organismo formando o sistema nervoso, que é um sistema de integração que permite uma rápida comunicação entre as partes mais distantes do organismo ➔ Está relacionado com: ➔ Percepção e identificação das condições ambientais externas ➔ Percepção e identificação das condições dentro do próprio corpo ➔ Elaboração de respostas que adaptem o organismo a essas condições Matriz extracelular: ➔ Pobre em matriz ➔ 10 a 20% do volume do encéfalo ➔ Não há fibras, mas há glicosaminoglicanos (ácido hialurônico, sulfato de condroitina) que conferem estrutura de gel, permitindo a difusão entre capilares e células Neurópilos ➔ É uma área formada por dendritos compactados, células da glia e ramos de axônios ➔ Aspecto róseo e homogêneo na microscopia óptica ➔ Pode parecer finamente granuloso ou espumoso ➔ Complexidade observada na microeletrônica: prolongamentos citoplasmáticos entrelaçados e imbricados Helenon Muller Células do tecido nervoso: ➔ Neurônios: ⇾ De transmissão – recebe e transmite impulsos nervosos (95%) ⇾ Neurossecretores (hipotalâmicos) 5% ➔ Células da Glia: ⇾ Sustentação e proteção neuronal ⇾ Modula a atividade neuronal Neurônios ➔ Responsáveis pela recepção, transmissão e processamento de estímulos ➔ Formados pelo corpo celular ou pericário que contém o núcleo, onde partem os prolongamentos ⇾ dendritos e axônios ➔ Pericário: ⇾ Núcleo grande, esférico com nucléolo evidente ⇾ RER abundante, cisternas e polirribossomos livres – Corpúsculo de NISSL Mitocôndeias em moderada quantidade ⇾ Golgi desenvolvido em torno do núcleo ⇾ Neurofilamentos, filamentos intermediários ⇾ Pigmentos – melanina (Diidroxifenilalanina DOPA – dopamina – coordenação e fluidez de movimentos) e lipofuscina (lipídios digeridos pelos lisossomos) ➔ Corpos de NISSL ou substância trigróide: ⇾ Coloração arroxeada no citoplasma devido à grande quantidade de RNAm associado a ribossomos presentes ➔ Neurônios motores do corno anterior da medula corados por HE. Notar núcleo vesiculoso com cromatina frouxa e nucléolo evidente, citoplasma abundante com Nissl (pequenas manchas rochas) ➔ Neurônios da substância negra do mesencéfalo contêm melanina (pigmento marrom) no citoplasma ➔ Neurônios motores da medula, a maior parte dos neurônios acumulam, com a idade, um pigmento amarelado no citoplasma, a lipofuscina, constituída por restos degenerados de organelas intracelulares ➔ Terminações aferentes: ⇾ Dendritos e axônios de outro neurônio ⇾ Ramificação é característica pra cada tipo de neurônio ⇾ Mesmos constituintes citoplasmáticos presentes no pericárdio, com exceção do Golgi Helenon Muller ⇾ Grânulas ou espículas dendríticas – plasticidade dos neurônios relacionada com a adaptação, memória e aprendizado – há uma perda de espículas dendríticas com a idade e com a deficiência nutricional ⇾ São estruturas dinâmicas, com plasticidade morfológica baseada na proteína actina ⇾ Os dendritos são especializados em receber estímulos, aumentando consideravelmente a superfície receptora dos neurônios ⇾ Neurônios motores do corno anterior da medula demonstrados por impregnação argêntica para mostrar a riqueza de prolongamentos – dendritos e axônios ➔ Células de Purkinje do córtex cerebelar enviam grandes dendritos ramificados à camada molecular, pobre em células, mas rica em sinapses ➔ Terminações eferentes: ⇾ Cone de implantação, axônio. Bainha de mielina e ramo colateral ⇾ Não possui RER ⇾ Sem Nissl ⇾ Rico em microtúbulos e neurofilamentos ⇾ A porção final do axônio em geral é muito ramificada e chama-se telodendro ➔ Transporte Axonal: ⇾ Axônio: transporte de moléculas ⇾ Transporte retrógrado em microtúbulos de neurônios ⇾ É 30-60% mais lento que o transporte anterógrado ⇾ Realizado pela dineína (proteína motora) ⇾ Transporta certas toxinas (tetânica) e alguns vírus (herpes, vírus da poliomielite, HIV, raiva e varíola) Os neurônios se organizam de maneiras distintas no SNC e SNP: substância branca e cinzenta ➔ Substância branca: formada por prolongamentos de neurônios e células da glia – mielina envolvendo os axônios ➔ Substância cinzenta: formada por corpos celulares e células da glia, fibras não mielinizadas Classificação morfológica dos neurônios: ➔ Multipolares: mais de dois prolongamentos celulares; grande maioria dos neurônios – cérebro, cerebelo e medula Helenon Muller ➔ Bipolares: um dendrito e um axônio; gânglio coclear e vestibular – retina e mucosa olfatória ➔ Pseudounipolares ou pseudomultipolares: prolongamento único que se divide em dois, um ramo se dirige a periferia e o outro pro SNC. Aparecem na vida embrionária sob a forma de neurônios bipolares- gânglios espinais e cranianos Dimensões e a forma das células e prolongamentos são variáveis: ➔ O corpo celular pode ser esférico, piriforme ou anguloso ➔ As células nervosas são grandes ➔ Axônios até 1 metro Em 2018 foi evidenciado um último subtipo de neurônio: Neurônio Rosa Mosqueta ➔ Neurônios inibitórios ➔ Estão presentes no córtex do cérebro em região ligada à autoconsciência, sendo considerada a estrutura mais complexa Classificação segundo a função: ➔ Motores: controlam órgãos efetores, tais como glândulas exócrinas e endócrinas e fibras musculares ➔ Sensoriais: recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo ➔ Interneurônios: estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos Sinapse: ➔ Transmitem informações por meio da liberação de neurotransmissores ➔ Neurotransmissores: substâncias que quando se combinam com proteínas receptoras, abrem ou fecham canais iônicos ➔ Neuromoduladores: mensageiros químicos associados a proteínas, não agem diretamente sobre as sinapses – são mais lentas Tipos de sinapses: 1) Axodendrítica 2) Axoaxônica 3) Dendrodendrítica 4) Axossomática Helenon Muller ➔ Axossomática e axoaxônica são normalmente inibitórias A sinapse entre um neurônio e uma célula muscular é a junção neuromuscular ou placa motora Células da Glia: ➔ Oferecem microambiente adequado para os neurônios e desempenham outras funções ➔ Neuroglia central: ⇾ Astrócitos ⇾ Oligodendrócitos ⇾ Micróglia ⇾ Células ependimárias ⇾ Glia radial ➔ Neuroglia periférica ⇾ Células de Schwann ⇾ Células satélite (anfícitos) ➔ São células localizadas na substância branca e cinzenta, mas mais evidentes na branca ➔ Só reconhecemos núcleo, as células da glia normal não mostram citoplasma na HE ➔ Núcleos de astrócitos e oligodendrócitos são redondos, maiores e mais frouxos na substância branca ➔ Núcleos da micróglia são alongados em forma de vírgula e densos ➔ Tumefação aguda da oligodendroglia (penetração de água na célula por anóxia na preparação) facilita a identificação em cortes de parafina Células da neuroglia: 1) Astrócitos: ➔ Células em forma estrelada com prolongamentos, envolvem os capilares sanguíneos e os induzem a formar junções oclusivas que constituem a barreira hematoencefálica ➔ Os astrócitos ligam os neurônios aos capilares e a pia-máter ➔ São as maiores e mais numerosas células da glia do SNC ➔ Os astrócitos fibrosos têm quantidade muito menor de prolongamentos que os astrócitos protoplasmáticos. Seus prolongamentos são longos e ramificados Helenon Muller ➔ Os astrócitos fornecem suporte físico e metabólico aos neurônios do SNC e contribuem para a manutenção da homeostase ➔ Os pés vasculares modificam a estrutura do endotélio, tornando-o bastante impermeável: praticamente não ocorre pinocitose, não há poros e estabelecem-se junções de oclusão e uma lâmina basal contínua. Exceção: neurohipófise e hipotálamo➔ Controlam os constituintes do meio extracelular, absorvem excessos localizados de neurotransmissores e sintetizam moléculas neuroativas, como peptídeos da família do angiotensinogênio e encefalinas (precursores de opioides) ➔ Transferem moléculas e íons do sangue para neurônios ➔ Astrócitos por impregnação metálica (Cajal) 2) Micróglia: ➔ Células pequenas, alongadas, prolongamentos curtos e irregulares ➔ São fagocitárias, derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue – sistema mononuclear fagocitário no SNC ➔ Quando ativadas, retraem seus prolongamentos e assumem a forma de macrófagos ➔ Substância branca e cinzenta, são células macrofágicas e participam da defesa do SNC ➔ Removem os restos celulares que surgem nas lesões do SNC ➔ Apresentadoras de antígenos – APCs ➔ Participam da “poda das sinapses” ➔ Sinapses em excesso, comunicação em excesso entre os neurônios está associada ao autismo e a vários tipos de retardo mental 3) Células Ependimárias: ➔ São células cúbicas ou colunares, com microvilosidades e muitas delas com cílios ➔ O núcleo é ovóide, basal e com cromatina condensada ➔ Unem-se por desmossomos, lembrando um tecido epitelial, mas não se apoiam sobre uma lâmina basal ➔ Possuem prolongamentos que se colocam no interior do tecido, mesclando-se com os prolongamentos dos astrócitos subjacentes ➔ Revestem os ventrículos cerebrais e ainda facilitam o movimento do líquido cefalorraquidiano (LCR) Helenon Muller ➔ Formam o plexo coróide que secreta o LCR 4) Oligodendrócitos SNC e Células de Schwann SNP ➔ Produzem bainha de mielina no SNC ➔ Possuem prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios ➔ Na substância cinzenta, os oligodendrócitos estão próximos aos corpos celulares dos neurônios. Há uma interdependência no metabolismo dessas células: quando um estímulo provoca alteração química no neurônio, modificações químicas também ocorrem no oligodendrócito. Os oligo ajudam a controlar o pH extracelular através da enzima anidrase carbônica ➔ Esclerose múltipla Células de Schwann: Fibras nervosas: ➔ O axônio e a bainha envoltória constituem a fibra nervosa ➔ No SNC as fibras nervosas agrupam-se formando feixes, vias ou tratos ➔ No SNP formam os nervos Nódulos de Ranvier: Fibras amielínicas: ➔ uma única célula de Schwann envolve várias fibras nervosas ➔ As células de Schwann formam uma bainha contínua ➔ No SNC também são observadas ➔ Axônios de pequeno diâmetro são envolvidos por uma única dobra da célula da glia, sem a formação de mielina Nervo ➔ Um nervo periférico é composto por fascículos separados e envolvidos por tecido conjuntivo rico em colágeno, chamado epineuro que também reveste o nervo por fora ➔ Cada fascículo é envolto por uma camada de células especializadas, o perineuro, e contém axônios mielínicos e amielínicos em meio ao tecido conjuntivo frouxo, o endoneuro Helenon Muller Nervo amielínico: ➔ Geralmente são de pequeno calibre, não tem aquele aspecto rendilhado dos nervos mielínicos e tem um perineuro bem caracterizado ➔ Os núcleos das células de Schwann são sempre muito evidentes Gânglios: ➔ São aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central ➔ Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos ➔ Se distribuem principalmente nas cavidades torácica e abdominal, próximo aos grandes vasos Gânglios do sistema nervoso parassimpático se situam geralmente no interior dos órgãos a serem inervados e por esta razão estes gânglios são também chamados de gânglios intramurais 5) Células Satélites gliais: ➔ Principais gliócitos do SNP ➔ Compõem as lâminas celulares finas que cercam os neurônios nos gânglios ➔ Núcleo relativamente grande, corpo celular se estende para os lados, formando processos perineuronais ➔ Apresentam receptores e transportadores ➔ Nos gânglios sensoriais, os processos são raros, nos simpáticos, formam sinapses com os neurônios Tecido endócrino Sistema endócrino + sistema nervoso = homeostase = regulação fisiológica interna (equilíbrio dinâmico) Sistema endócrino: ➔ Células isoladas: células APUD ➔ Partes de glândula mista (ilhotas pancreáticas) ➔ Glândulas propriamente ditas Glândulas endócrinas: ➔ Sem ductos ➔ Secreção endócrina, parácrina e autócrina ➔ Órgãos alvos: receptor específico Helenon Muller ➔ Hormônios: esteróides, polipeptídicos, proteicos, glicoproteicos Hipotálamo: ➔ Anatomicamente e funcionalmente pode ser dividido em duas porções (anterior e posterior) ➔ Cada porção por sua vez, apresenta uma série de áreas e núcleos que são responsáveis por funções fisiológicas Neurohipófise ➔ É formada por axônios amielínicos de células nervosas secretoras ➔ Os corpos celulares desses neurônios não se localizam na própria hipófise, mas sim nos núcleos supra-ópticos e paraventriculares do hipotálamo ➔ Apresenta um tipo específico de célula glial muito ramificada, chamda pituícito (função estrutural) ➔ Corpos de Herring: acúmulos de secreção Adenohipófise ➔ 75% da massa da hipófise ➔ É formada por cordões e ilhas de células epiteliais ou poligonais produtoras de hormônios, origem endoderma. ➔ Os hormônios produzidos pelas células secretoras são armazenados em grânulos de secreção ➔ Região em forma de funil que cerca o infundíbulo da neurohipófise ➔ É uma região importante em animais que mudam seus hábitos em função da estação do ano, por meio do controle da produção de prolactina (células acidófilas) ➔ Na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke ( resquício/originará a parte intermediária) ➔ Em humanos adultos é uma região rudimentar composta de cordões e folículos de células fracamente basófilas que contêm pequenos grânulos de secreção ➔ Em peixes e anfíbios contém células melanotrópicas que produzem várias substâncias, entre as quais o hormônio estimulante de melanócitos que regula a produção de melanina ➔ Somente técnicas de imunocitoquímica e a hibridização in situ reconhecem os tipos celulares Helenon Muller Tipos celulares ➔ Células Foliculoestelares: têm muitos prolongamentos, os quais estabelecem contato com outras células do mesmo tipo por meio de junções intercelulares: desmossomos e junções comunicantes ➔ Células cromofóbicas: 50% - renovação células (células tronco) ➔ Células cromófilas: células acidófilas e basófilas Glândula pineal ➔ Também chamada epífise ➔ Localiza-se na extremidade posterior do terceiro ventrículo, sobre o teto do diencéfalo ➔ Revestida externamente pela pia-máter ➔ Formada por lóbulos de formas irregulares Tipos celulares ➔ Citoplasma levemente basófilo e grandes núcleos de perfil irregular ou lobados contendo nucléolos bastante evidentes ➔ Pericários: pinealócitos ➔ Constituem 95% das células da pineal ➔ Têm numerosas e longas ramificações com as extremidades dilatadas ➔ Essas células produzem melatonina, um derivado de serotonina e alguns peptídeos ainda mal definidos ➔ Também possui astrócitos e células gliais, em menor quantidade Adrenal ➔ O tamanho das adrenais varia com a idade e as condições fisiológicas do indivíduo ➔ As duas glândulas de um adulto pesam cerca de 10g ➔ Uma cápsula de tecido conjuntivo denso recobre a glândula e envia delgados septos ao interior da adrenal ➔ O estroma consiste basicamente em uma rede rica de fibras reticulares, as quais sustentam as células secretoras ➔ Camadas com origens embriológicas diferentes, apenas unidas anatomicamente ➔ Córtex – tem origem mesodérmica ➔ Medula – origem nas células da crista neural, isto é, tem origem neuroectodérmica Helenon Muller ➔ Camadas com funções e morfologia diferentes, embora seu aspecto histológico geral seja típico de uma glândula endócrina formada de células dispostas em cordões cercados por capilares sanguíneos ➔ Em virtude de diferenças na disposição e na aparência de suas células, o córtex adrenal pode ser subdividido em três camadas concêntricas cujos limites nem sempre são perfeitamente definidos em humanos ➔ Células piramidais ou colunares, organizadas em cordões que têm forma de arcos envolvidospor capilares sanguíneos:Células piramidais ou colunares, organizadas em cordões que têm forma de arcos envolvidos por capilares sanguíneos ➔ Células em cordões de uma ou duas células de espessura, retos e regulares, semelhantes a feixes, entremeados por capilares e dispostos perpendicularmente à superfície do órgão – espongiocitos ➔ Células dispostas em cordões irregulares que formam uma rede anastomosada. Essas células são menores que as das outras duas camadas e contêm menos gotas de lipídios que as da zona fasciculada. Grânulos de pigmento de lipofuscina são grandes e bastante numerosos nestas células em adultos Medula adrenal ➔ Composta de células poliédricas organizadas em cordões ou aglomerados arredondados, sustentados por uma rede de fibras reticulares ➔ Além das células do parênquima (cromafins), há células ganglionares parassimpáticas ➔ Todas essas células são envolvidas por uma abundante rede de vasos sanguíneos ➔ Células cromafins: ⇾ Células epiteliais grandes dispostas em cordões curtos. ⇾ O citoplasma destas células da medula tem grânulos de secreção que contém epinefrina ou norepinefrina, pertencentes a uma classe de substâncias denominadas catecolaminas, ou seja, as células armazenam seus hormônios ➔ Todas as células da medula adrenal são inervadas por terminações colinérgicas de neurônios simpáticos pré- ganglionares ➔ A medula tem sua origem em um gânglio simpático e, na verdade possui também neurônios pós- ganglionares simpáticos modificados (sem axônios). Helenon Muller ➔ Quando o SNA simpático é estimulado, estas células secretam 80% de adrenalina e 20% de noradrenalina, diretamente na corrente sanguínea. Tireóide ➔ Origem endodérmica da porção cefálica do tubo digestivo ➔ É composta de milhares de folículos tireoidianos, que são pequenas esferas ➔ Revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo que envia septos para o parênquima. ➔ Os septos se tornam gradualmente mais delgados ao alcançar os folículos, que são separados entre si principalmente por fibras reticulares ➔ Epitélio simples de células foliculares – tirócitos ➔ Cúbico, pavimentoso ou colunar – atividade Hormônios foliculares tireoideanos ➔ Síntese, armazenamento e secreção dos hormônios tireoidianos Ação dos hormônios tireoidianos: ➔ Efeitos sobre o sistema cardiovascular: (1) aumento do fluxo sanguíneo e do débito cardíaco; (2) aumento da frequência cardíaca; (3) aumento da força de contração cardíaca; (4) aumento do volume sanguíneo; (5) aumento da pressão arterial ➔ Efeitos sobre o aparelho respiratório: Aumento do volume – minuto respiratório (por aumento da frequência respiratória e do volume corrente). ➔ Efeitos sobre o tubo digestivo: Aumento das secreções e da motilidade do tubo digestivo ➔ Efeitos sobre o sistema nervoso central: Aumento da atividade cerebral ➔ Efeitos sobre a função muscular: Aumento do vigor muscular ➔ Efeitos sobre as glândulas endócrinas: Aumento de secreção da maioria das glândulas; Aumento das necessidades de hormônios pelos tecidos ➔ Efeitos sobre a função sexual: Impotência sexual (por excesso hormonal); Perda total da libido (por deficiência hormonal) ➔ A ausência completa da secreção da tireoide provoca uma queda na taxa metabólica basal de 30-40% Helenon Muller ➔ A hipersecreção tireoidiana provoca um aumento na taxa metabólica basal de 60-100% A doença Graves: forma mais comum de hipertireoidismo (60%-80%), afetando principalmente as mulheres (5-10:1) entre 40-60 anos Estímulo excessivo dos hormônios tireoidianos: ➔ As células foliculares tornam-se grandes, cilíndricas ou cúbicas, com núcleos volumosos, devido à sua maior atividade. ➔ A quantidade de colóide na luz dos folículos fica pequena, pois a célula metaboliza o colóide para liberar T3 e T4 no sangue circulante Calcitonina ➔ Células C ou parafoliculares: produtoras de calcitonina – em resposta a altas concentrações de cálcio: ➔ Calcitonina: reduz a concentração do íon cálcio no sangue ➜ Diminuição da atividade dos osteoclastos ➜ Aumento da atividade dos osteoblastos com a conversão dos osteoclastos inativos em osteoblastos ➜ Impedimento da formação de novos osteoclastos Paratireóides: ➔ Localizam-se mais comumente nos polos superiores e inferiores da face dorsal da tireóide, geralmente reveste os lobos desta glândula ➔ Envolvidas por uma cápsula de tecido conjuntivo ➔ O parênquima da paratireoide é formado por células epiteliais dispostas em cordões separados por capilares sanguíneos ➔ Há dois tipos de células: as principais e as oxífilas ➔ Células principais: predominam, têm forma poligonal, núcleo vesicular e citoplasma fracamente acidófilo; são secretoras de paratormônio ➔ Células oxífilas: aparecem por volta dos 7 anos de idade e a partir daí aumentam progressivamente de número. São poligonais, maiores e mais claras que as células principais. A função dessas células é desconhecida Paratormônio: ➔ Exerce dois efeitos sobre os ossos: ativação dos osteócitos – fase rápida; ativação dos osteoclastos – fase lenta ➔ Aumenta a reabsorção tubular de cálcio Helenon Muller ➔ Aumenta a excreção de fosfato ➔ Aumenta a absorção intestinal de cálcio e fosfato Testículos ➔ Grossa cápsula de tecido conjuntivo denso ➔ É nos túbulos seminíferos que ocorre a produção dos espermatozoides. Cada testículo possui ~250 compartimentos contendo de 1 a 4 túbulos (250 a 1000 túbulos /testículo) que medem aproximadamente 150 a 250 µm de diâmetro e 30-70 centímetros de comprimento cada um, sendo o comprimento combinado dos túbulos de um testículo de aproximadamente 250 metros Células de Leydig ou intersticiais - testosterona ➔ copiar slide Células de Sertoli - nutrição, proteção, controle, secreção ➔ As células de Sertoli estão aderidas à lâmina basal ➔ Núcleos na base dos túbulos seminíferos – vesiculares, claros, frequentemente angulosos ou triangulares e comumente contém um nucléolo evidente ➔ O citoplasma não é visto com facilidade, e por isso os limites dessas células são mal definidos Ovários ➔ Preso ao ligamento largo do útero pelo mesovário que leva vasos sanguíneos ao ovário ➔ Superfície é coberta por um epitélio pavimentoso ou cúbico simples (epitélio germinativo) ➔ Tecido conjuntivo denso não modelado – túnica albugínea ➔ Região cortical – folículos ovarianos ➔ Região medular – tecido conjuntivo frouxo com um rico leito vascular Corpo lúteo ➔ Ativo por 10 a 12 dias ➔ Produz progesterona – estimulado por LH ➔ Se ocorrer gravidez evolui no 4º mês ➔ Corpo albicans – cicatriz (rica em colágeno) ➔ A porção central do corpo amarelo é formada por tecido conjuntivo frouxo e coágulo sanguíneo. Helenon Muller ➔ A porção glandular é envolvida por tecido conjuntivo fibroso o qual separa o corpo lúteo do estroma ovariano
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