Buscar

_Apostila_Modulo_272_ADM_-_MÓDULO_1_-_Planejamento_Estratégico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ÍNDICE 
 
 
1. A igreja e suas funções 
 
1.1. O que é a Igreja 
 
1.2. Significado e conceito de igreja 
 
1.3. As funções da Igreja 
 
2. Administração Eclesiástica 
 
2.1. A função do líder na Administração eclesiástica 
 
3. Administração na Bíblia 
 
4. Princípios básicos da Administração e sua aplicação na igreja 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IGREJA E SUAS FUNÇÕES 
 
Planejamento e gestão são ferramentas que 
auxiliarão a organização eclesiástica no 
cumprimento de suas ações e na administração 
dos processos que a mesma está envolvida. 
Eliel Gaby1 
 
O que é a Igreja 
A palavra “Igreja” é uma tradução da palavra grega Ekklesia (εκκλησία). Este termo se refere 
à reunião de um povo por convocação. Ekklesia é a soma da preposição ek (para fora) e do 
verbo kalein (chamar). Assim, a tradução significa literalmente “chamar para fora” ou 
“chamados para fora”, isto é, chamados para deixar o mundo1. 
 
Quando analisado do ponto de vista do uso clássico da Septuaginta (conhecida também como 
Versão dos Setenta) - versão bíblica que traduziu o texto sagrado do Antigo Testamento para 
o grego popular koiné - o termo ekklesia tem a significação de “reunião”, “assembleia oficial”, 
“congregação”, “grupo de soldados”, exilados ou “religiosos”2. 
 
 
Significado e conceito de igreja 
Para entender melhor o conceito de igreja, precisa-se conhecer a origem histórica do termo 
Ekklesia, ou seja, a antiga nação grega. A Grécia era composta por várias pequenas cidades-
estado que tinham por costume reunir seus respectivos governantes, para as decisões 
deliberativas. A essas reuniões era dado o nome de ekklesia, ou “ajuntamento popular”3. 
 
Sabe-se que foram os gregos que instituíram as primeiras ideias de uma “organização 
popular” por intermédio das cidades. Nesta organização havia um procedimento bastante 
simples: os administradores da cidade, literalmente, deixavam o espaço físico onde estavam 
e subiam a lugares altos de onde observavam a cidade, contemplavam suas demandas e 
traçavam os objetivos a serem executados na vida e administração da cidade. 
 
Simbolicamente, esta realidade cotidiana da civilização dos gregos deu origem àquilo que 
conhecemos como igreja, ou seja, do ponto de vista simbólico nós também somos chamados 
por Deus para sair do mundo. Deriva-se daí o entendimento da palavra “EKKLESIA”. 
 
Em termos práticos, quando falamos de igreja referimo-nos a um agrupamento de pessoas, 
que, de forma consciente, decidiram deixar o mundo e passaram a viver em acordo com a lei 
de Deus, revelada na Bíblia Sagrada. 
 
Para estabelecer, escrever os planejamentos, ou de fato administrar uma igreja, 
precisa-se ter em mente que igreja não é uma empresa. Embora possua algumas 
características do mundo corporativo, a igreja não pode ser gerida ou administrada a 
 
1 GABY, Eliel e GABY, Wagner. Planejamento e Gestão Eclesiástica. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. 
2 HORRELL, John Scott. Ultrapassando barreiras. São Paulo: Vida Nova, 1994. 
3 História da Igreja – EETAD – Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus. 
 
 
partir do viés empresarial. A igreja é composta por um grupo de pessoas que 
confessam sua fé em Cristo, foram batizadas e se organizaram para fazer a vontade 
de Deus. 
 
Assim sendo, a igreja: 
 
1. É um grupo que confessa fé em Jesus Cristo. 
 
2. Exige o batismo: o padrão do Novo Testamento não admite membro que não 
seja batizado. 
 
3. Implica membresia: o rol de membros de hoje parece mais uma formalidade 
pragmática do que uma realidade bíblica. O fato, entretanto, é que nas próprias 
igrejas neotestamentárias havia organização suficiente para determinar vários 
níveis de liderança, enviar cartas de recomendação em favor de membros em 
trânsito e disciplinar e excluir participantes desviados. 
 
4. Envolve organização: qualquer igreja, das mais anti-institucionais às mais 
hierárquicas, apresentam organização. O sistema pode ser bom ou ruim, mas 
é impossível funcionar como comunidade sem ele. Existem, entretanto, dois 
extremos: 
 
Há igrejas que zombam da organização, afirmando que sua dependência 
pertence apenas ao Espírito Santo – estas raramente sobrevivem. Outras 
denominações tornam-se tão regulamentadas que não deixam viver a 
comunidade cristã. Embora a organização seja necessária, esta deve ser 
flexível, pondo-se à disposição do Cabeça, Jesus Cristo, e da atuação do 
Espírito Santo4. 
 
Aqueles que olham para a igreja como uma organização que deve ser administrada 
como uma empresa cometem o erro gravíssimo de trazer pessoas do mundo 
corporativo, sem nenhum conhecimento do significado espiritual e bíblico da igreja, 
para administrar as suas questões. Confundindo a verdade da igreja com os conceitos 
do mundo secular. 
 
Embora possa-se utilizar algumas ferramentas da administração clássica para gerir a 
igreja, jamais pode-se confundi-la como uma empresa, pois seus objetivos são muito 
diferentes. Se, por exemplo, no mundo corporativo, pode-se simplesmente dispensar 
um funcionário que não tenha atingido os objetivos e metas propostas, na igreja a 
lógica não é “demitir” este membro, mas cuidar, amar, capacitar e habilitá-lo para a 
“boa obra”. 
 
 
4 HORRELL, John Scott. Ultrapassando barreiras. São Paulo: Vida Nova, 1994. 
 
 
 
As Funções da Igreja 
Função é oriunda de functione, uma palavra de origem latina que significa “ação 
natural” ou “missão”. Do ponto de vista sociológico, função é uma contribuição, o 
exercício de uma atividade ou uma ação que contribui para o bem estar de outrem. 
 
A igreja possui funções que refletem sua atuação e o seu propósito5, pois foi 
estabelecida por Deus para contribuir para seus membros e também para a 
comunidade na qual está inserida. 
 
O desempenho desta função só será possível por intermédio do exercício de uma 
atividade ou ação que, de forma real e direta, contribua para o bem-estar das pessoas. 
É fundamental entendermos quais são as funções da igreja para que consigamos 
criar e administrar seu plano estratégico. 
 
Em seu livro “o DNA da Igreja”, o pastor e missionário Rubens Muzio resume em 
quatro palavras as funções principais da igreja no mundo: Koinonia, Kerigma, 
Diakonia e Marturia6: 
 
a. Koinonia (comunhão): palavra que expressa a união que deve existir entre os 
membros da igreja. Ao comunicar a beleza desta realidade, o salmista diz: “Oh! 
Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” 
. 
Biblicamente, a igreja precisa, para cumprir de fato a sua missão, promover a 
comunhão entre os seus membros. Alguns autores têm defendido que a igreja 
também precisa cultivar uma comunhão (não ideológica, mas de 
relacionamento) com a comunidade onde está inserida para que possa 
influenciá-la. 
 
É através do planejamento que a igreja poderá pensar e elaborar uma série de 
atividades para favorecer o comunhão entre seus membros e com a 
comunidade. Infelizmente, na maioria das igrejas só se pensa comunhão para 
o horário do culto. 
 
Através de planejamento e da administração estratégica, no entanto, é possível 
planejar, durante o ano todo, uma série de atividades dinâmicas para promover 
a comunhão entre os membros. Pode-se, por exemplo, programar retiros, 
acampamentos, dias de convivência em ambientes físicos diferentes do templo 
tradicional, etc... 
 
 
5 GABY, Eliel e GABY, Wagner. Planejamento e Gestão Eclesiástica. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. 
6 MUZIO, Rubens. O DNA da Igreja – Comunidades cristãs transformando a nação. Curitiba: Esperança, 2010. 
 
 
Deverão entrar neste planejamento estratégico também os cultos nos lares, 
reuniões de grupos etários e outras atividades da igreja. Este planejamento 
deverá estar ao alcance não sóda direção da igreja ou da liderança de algum 
ministério, mas de todos os membros da igreja para que eles entendam, em 
primeiro lugar, que a igreja têm uma missão: promover a comunhão entre os 
seus membros. 
 
Outra área em que a igreja deverá trabalhar em seu planejamento estratégico 
é no determinar de quais atividades devem ser desenvolvidas para promover 
o relacionamento com a vizinhança, os membros do bairro e da cidade. 
 
Quando, por falta de planejamento e de comunicação, a igreja perde a 
oportunidade de se relacionar com a comunidade na qual está inserida, perde 
consequentemente seu poder de influenciar política, moral e ativamente esta 
comunidade. 
 
 
b. Kerigma (pregação): a missão da igreja é a de proclamação. O termo “missão” 
é oriundo do latim mission e significa “incumbência”, “obrigação”, “encargo”. 
Refere-se à proclamação do evangelho a todos os homens em todas as partes 
do mundo. 
 
E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o 
evangelho a todas as pessoas. 
Marcos 16:15 
 
O sistema de Escola Bíblica Dominical – EBD (ou outro meio sistemático de 
educação cristã) é um grande exemplo de planejamento estratégico para o 
cumprimento desta função “kerigma”, ou seja, a obrigação da igreja de pregar 
a mensagem do Evangelho. 
 
A EBD é uma atividade planejada, onde os assuntos são previamente 
elaborados por um grupo de especialistas nas áreas teológica e de educação 
cristã, e colocados em prática no formato didático de lições para serem 
desenvolvidos, em um determinado período de tempo, de acordo com a faixa 
etária dos membros. 
 
Existem igrejas que, por exemplo, planejam os cultos e os temas que vão ser 
abordados pelos pregadores nos próximos três meses ou mais. Isto para que 
a igreja não fique sem um objetivo claro. É confortável para seus membros 
saber que as ministrações que ouvirão serão direcionadas e fruto de um 
trabalho elaborado e específico de seus líderes. 
 
Quando um pastor executa assim a função “kerigma”, a igreja entende que ele 
não trabalha no improviso, mas tem uma programação. A pregação é fruto de 
 
 
um trabalho elaborado e não do improviso. Alguns pastores utilizam apenas 
uma mensagem e a desdobram em várias para desenvolver na igreja por 
vários cultos, o que desmotiva a igreja. Quando há um plano de Ensino da 
Pregação e de educação para a igreja, esta torna-se mais motivante para seus 
membros e para o próprio pastor. 
 
c. Diakonia (serviço): o serviço aqui descrito é compreendido como uma atitude 
de generosidade e auxílio em relação à outra pessoa. O serviço (diaconia) de 
ordem ministerial ou eclesiástica é desenvolvido em duas esferas de 
abrangência: 
 
● Espiritual: toda forma de aconselhamento, oração e ajuda espiritual 
fornecida a uma pessoa ou um grupo de pessoas; 
 
● Social: o atendimento às necessidades dos membros e também da 
comunidade onde a igreja está inserida; 
 
Como nas outras duas funções estudadas, para o desenvolvimento da diaconia 
precisa haver planejamento. No planejamento da diaconia precisa-se conhecer 
as demandas da sociedade onde a igreja está inserida: o mapeamento das 
unidades hospitalares, presídios, escolas e outros órgãos públicos nas 
proximidades da igreja pode ser uma boa ferramenta para ajudar a perceber 
as necessidades locais. 
 
Após o levantamento das demandas sociais e espirituais, é necessário 
convocar, capacitar, enviar e supervisionar equipes de membros para fazer 
visitas, distribuir folhetos ou atender outras necessidades específicas de 
determinada população. 
 
Com o objetivo de atender bem as pessoas é preciso planejar como vai ser 
desenvolvido o atendimento social e o que a igreja pode fazer pela comunidade 
que está em volta. Se, por exemplo, constatarmos um grau elevado de 
carência e decidirmos distribuir cestas básicas, precisaremos planejar quais 
serão os dias de atendimento, quais serão os critérios para atender as famílias, 
que alimentos são primordiais nestas cestas, com que periodicidade serão 
entregues, etc… 
 
Assim, planejamento e gestão estratégica para a igreja não busca tão somente 
lucro financeiro, muito pelo contrário: a partir do momento que o conceito de 
igreja e suas funções é compreendido, as ferramentas do planejamento e da 
gestão estratégica clássica são auxiliaries ao cumprimento destas funções. 
 
d. Marturia (testemunho): testemunho é o ato ou efeito de testemunhar. É uma 
narração real e circunstanciada que se faz em juízo, ou seja, uma declaração 
 
 
de testemunha. A testemunha é a pessoa que assiste a certos atos para os 
tornar autênticos e valiosos. 
 
Mas receberão poder quando o Espírito Santo 
descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas 
em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até 
os confins da terra". 
Atos 1:8 
 
Esta é uma prática que, infelizmente, tem caído em desuso por parte dos 
membros da igreja. Perdeu-se o hábito de testemunhar sobre aquilo que 
estamos vivenciando no nosso relacionamento com Deus. O planejamento 
pode ser também uma ferramenta poderosa para ajudar nesta função da igreja: 
o testemunho. 
 
Pode ser empregada, por exemplo, uma parceria com o departamento de 
comunicação da igreja para a gravação dos testemunhos. Precisa-se deliberar 
quais dias serão feitas as gravações, quais pessoas vão falar, criar um 
calendário organizado para captar os testemunhos e para os divulgar nas 
redes sociais, nos meios de comunicação tradicionais. 
 
É função da Igreja anunciar ao mundo o que Deus está fazendo nas vidas de 
seus filhos. Para isso, precisamos nos planejar e estar organizados para colher 
e divulgar estes testemunhos. 
 
Cabe ainda ressaltar que “a atividade primordial da igreja” é explícita nas 
Sagradas Escrituras. Sua missão é singular e definida. O estudo do 
planejamento e gestão estratégica da igreja, não pode em nenhum momento 
se sobrepor ao cumprimento de sua missão principal e integral (Wagner Gaby). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA 
 
Para entender o significado de ‘administração eclesiástica’, é fundamental 
compreender o próprio conceito de administração para, a partir daí, traçar 
comparações e paralelismos. 
 
“Administrar consiste em interpretar os objetivos 
propostos pela organização e transformá-los em 
ação organizacional por meio do planejamento, 
organização, direção e controle de todos os 
esforços realizados, em todas as áreas e níveis 
da organização a fim de alcançar os objetivos 
pretendidos” 
Idalberto Chiavenato7 
 
“Administração é o processo de planejar, 
organizar, liderar e controlar o trabalho dos 
membros de uma organização para alcançar 
objetivos definidos” 
J. F. Stoner e R. E. Feeman 
 
“Administração é a arte de fazer as coisas através 
das pessoas” 
Mary Parker Follet 
 
A partir dos três conceitos apresentados, pode-se perceber que administrar passa 
necessariamente por entender os objetivos da instituição (no caso da igreja, qual sua 
função) para então elaborar um planejamento que leve a concretização desses 
objetivos. Quando não há planejamento, organização, liderança e controle os 
objetivos dificilmente serão alcançados. 
 
Um percepção clara dos objetivos da igreja e dos recursos que ela tem à disposição 
para a execução do trabalho deve levar à elaboração de um planejamento com metas 
claras e possíveis. Obviamente, não há aqui a pretensão de garantir que todas as 
metas serão alcançadas, mas, um planejamento bem elaborado diminuirá 
significativamente o nível de frustração dos gestores e dos membros. 
 
Através das afirmações apresentadas, observa-se ainda que a administração gere, 
além de recursos materiais, aqueles ditos “humanos”, sendo necessário o tratar com 
pessoas, não apenas objetos inanimados. O gestor precisa ter em mente que a 
administração só é possível a partir do momento que algumas coisas são feitas a 
partir da vida de outras pessoas.A administração eclesiástica é, portanto, “a condução das estruturas institucional, 
orgânica e a comunitária da igreja, mediante princípios, normas, funções e 
 
7 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. – Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
 
 
procedimentos, com a finalidade de cumprir seus objetivos biblicamente orientados” 
(Gilson de Oliveira)8. 
 
O conceito do pastor Gilson de Oliveira deixa muito claro que, quando fala-se em 
administração eclesiástica, está implícito que esta é uma administração que tem a 
finalidade ou o propósito de cumprir objetivos que são biblicamente orientados. Nesse 
caso, a construção de objetivos e metas para a igreja tem o seu fundamento na Bíblia 
Sagrada. 
 
O pastor Gildásio Jesus Barbosa dos Reis vem corroborar com esta definição quando 
afirma que “Em virtude de sua natureza, a Igreja não se confunde com nenhuma 
sociedade ou grupos étnicos. A sua corporalidade, organicidade, fraternidade e 
unicidade nascem, estruturam-se e se perpetuam na regeneração em Cristo Jesus, o 
criador da comunhão dos santos. A missão da igreja é ser serva de Jesus Cristo pelo 
culto permanente e exclusivo à Trindade; pelo amor interno, que confraterniza seus 
membros; pela fidelidade às Escrituras; pela igualdade de seus componentes; pela 
missão evangelizadora entre todos os povos, pelo incansável testemunho cristão”9. 
 
É fundamental que fique claro a importância de pensarmos a igreja como organismo 
espiritual e vivo de Cristo nesta terra, diferenciando-a, portanto, dos conceitos do 
mundo corporativo ou em especial do mundo Empresarial. 
 
 
A função do Líder na Administração Eclesiástica 
 
Existe uma linha de pensamento dentro da administração eclesiástica que afirma que 
a administração eclesiástica deve ser estabelecida olhando para figura do líder, ou 
seja, ela trata basicamente uma linha de raciocínio de reflexão sobre o papel da 
liderança a partir da pessoa do líder: quem é o líder, quais são as suas qualificações, 
se a pessoa de fato tem condições de exercer uma liderança. 
 
Na ênfase à liderança eclesiástica a atenção é direcionada para o estudo e análise 
do comportamento do líder. Nesta dimensão, a administração eclesiástica verifica-se 
no exercício da liderança na direção da missão, com o foco em pessoas, dentro dos 
princípios e valores que se preconiza, com boas técnicas e procedimentos, fazendo 
acontecer os resultados que se tem como alvo”( Rodolfo Garcia Montosa)10. 
 
 
8 OLIVEIRA, Gilson de. Resistência ou indiferentismo à modernização administrativa? Obreiro Liderança Pentecostal, 
CPAD. Rio de Janeiro, Ano 24 – no. 18 – Abril/2002, p. 36-43. 
9 REIS, Gildásio Jesus Barbosa dos. Administração Eclesiástica. Disponível em 
http://www.spn.br/index.php/downloads/cat_view/50-apostilas. 
10 MONTOSA, Rodolfo Garcia. A boa gestão de uma igreja. Disponível em 
http://www.institutojetro.com/Artigos/administracao-geral/a-boa-gestao-de-uma-igreja.html. Acesso: 04.11.2014. 
 
 
Nessa perspectiva, tecermos um olhar reflexivo para a administração eclesiástica 
buscando refletir sobre quais são os limites ou papéis do líder dentro da igreja, até 
que momento um pastor deve ser administrador, quando ele deve delegar ou 
terceirizar atividades, se ele deve distribuir essas atividades e se preocupar 
essencialmente com as questões espirituais da igreja, etc... 
 
A passagem de Êxodo 18.21, bastante usada como modelo pela própria 
administração clássica, é um bom exemplo de que a busca por resultados cada vez 
mais positivos exige a consolidação de uma liderança. Nesta passagem, Moisés, 
nomeando seus auxiliares, recebeu conselho de Jetro, seu sogro. 
 
Existem diversos conceitos no mundo corporativo que, guardadas suas proporções, 
dentro de um equilíbrio, podem ser utilizadas no ambiente eclesiástico. Conceitos 
estes que, quando bem aplicados, estão auxiliando na formação e capacitação da 
liderança, como, por exemplo, o fenômeno da mentoria. A vida de um cristão é 
pautada pelo equilíbrio e pela direção de Deus, de forma que um pastor pode usar 
estratégias para adotar ferramentas do mundo secular para serem utilizadas na 
formação de excelência. 
 
O pastor é a figura central no processo administrativo. “Cuidar do rebanho de Deus é 
uma das mais nobres tarefas dadas por Deus ao homem. Representa, também, 
enormes e pesadas responsabilidades, pois quem administra uma igreja está lidando 
não só com as questões administrativas do dia-a-dia, mas sobretudo com o preparo 
de almas para a vida eterna”11. É fundamental destacar que todas as atividades 
administrativas dentro da igreja devem ter como foco o preparo de almas para uma 
vida eterna ao lado de Jesus. 
 
O pastor Geremias de Couto, afirma ainda que “A administração e o pastoreio são 
interdependentes e esses dois aspectos da igreja aparecem em linhas paralelas e 
têm necessidade mútua. Um rebanho bem assistido depende de uma boa 
administração. Ou, ao contrário, uma igreja bem administrada permite uma boa 
assistência ao rebanho. A boa administração só será possível se houver uma boa 
liderança” (Geremias do Couto)12. 
 
O pastor Geremias Couto defende o que a maioria dos pensadores da área vêm 
defendendo, ou seja, de que é responsabilidade do pastor da igreja ou do líder do 
ministério/departamento a administração das atividades que estão sob sua 
responsabilidade. 
 
 
11 COUTO, Geremias. Princípios de liderança e administração eclesiástica. Disponível em 
http://geremiasdocouto.blogspot.com.br/2009/08/administracao-lideranca-igreja-carater.html. Acesso: 07.04.18. 
12 COUTO, Geremias. Princípios de liderança e administração eclesiástica. Disponível em 
http://geremiasdocouto.blogspot.com.br/2009/08/administracao-lideranca-igreja-carater.html. Acesso: 07.04.18. 
 
 
Há igrejas que já optaram por uma administração totalmente terceirizada. Embora não 
haja evidências bíblicas para afirmarmos que tal prática seja pecaminosa, somos 
alinhados com esta afirmação do pastor Geremias do Couto de que a administração 
e o Pastoreio são, de fato, interdependentes e que o pastor da igreja, o pastor local 
ou o dirigente de um ministério/departamento deve ter, além da responsabilidade 
espiritual, a responsabilidade administrativa. 
 
Cabe observar que ter a responsabilidade não significa “fazer tudo sozinho” ou não 
delegar funções. Por exemplo, um pastor pode não ter um bom conhecimento na 
área contábil, ele pode delegar esta função para alguém mais capacitado na área, no 
entanto, precisará supervisionar, acompanhar, aprovar estar com a responsabilidade 
final. 
 
Steve Marr afirma que “A gestão eclesiástica preocupa-se com a dimensão bíblica, 
teológica e pastoral da Igreja que se caracteriza por sua visão: missionária, 
educacional e social. A administração eclesiástica nas organizações, em todos os 
seus níveis, requer uma gestão participativa, relacionadas entre si, e que tem por 
pressuposto a participação de ministérios com ações harmônicas fundamentadas no 
espírito de servir com amor, segundo o ensino e a prática do Senhor Jesus”13 
 
Observe que neste clássico que trata da administração segundo a Bíblia, Steve deixa 
bastante claro as três ações onde a igreja precisa estar focada, ou seja, a visão 
missionária, de educação e social. 
 
O conceito de administração clássica oferece suporte para o conceito de 
administração eclesiástica. Porém na administração eclesiástica é preciso ter muito 
claro, tanto na mente como no coração, a ideia de que a Bíblia é o fundamento e 
apresenta o objetivo final que deve ser atingido. É a partir do entendimento do objetivo 
que está na Bíblia Sagrada que o planejamento deve ser traçado e a igreja 
administrada.13 MARR, Steve. Administração segundo a Bíblia: métodos de gestão que não envelhecem. São Paulo: Mundo 
Cristão, 2006. p.5. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO NA BÍBLIA 
 
 
A Bíblia fala sobre administração e apresenta as diretrizes para serem seguidas. No 
Novo Testamento, a significação teológica e pastoral de oikonomo (casa) surge 
quando o apóstolo Paulo usa a palavra em referência à sua tarefa apostólica (1Co 
4.2; Tt 1.7; 1Pe 4.10). A conexão para o oikonomo é de importância óbvia: As pessoas 
de Deus, isto é, a comunidade de Deus, são a casa que Ele constrói pelo trabalho 
desses que chamou à tarefa, a quem ele confia o cargo de despenseiros da casa. 
 
Olhando para estas passagens bíblicas e sua significação teológica, temos uma 
primeira fundamentação de que é bíblica a ideia da administração, da organização e 
do cuidado de uma casa. Devemos, portanto, cuidar com zelo da casa do Senhor, de 
Seus negócios e do Seu reino. 
 
Os despenseiros, chamados por Deus para esta responsabilidade, não são chamados 
para olhar seus próprios negócios domésticos, mas são os mordomos dos bens a eles 
confiados para prestar contas de sua administração (1Co 9.17; Ef 3.9). Nestas duas 
referências bíblicas, a ênfase de Paulo é que o pastor é alguém que cuida das coisas 
da casa de Deus. 
 
O pastor tem uma responsabilidade no cuidado da casa de Deus e das coisas que a 
compõem em todas as suas dimensões. Nesse cuidado, é preciso administrar 
recursos que são materiais: contas de luz, água, aluguel, impostos, taxas, etc... Mas 
também é necessário o cuidado dos recursos humanos: as pessoas. É preciso 
atendê-las e aconselhá-las. 
 
Em Gn 1.26-28, Deus delegou ao homem a administração de sua criação. No livro do 
Êxodo (18.17-26), a Bíblia registra o conselho de Jetro para Moisés, que tornou-se 
modelo de delegação de autoridade e confiança em subordinados. Em Jz 2.16, os 
juízes agiam como administradores. 
 
O que pode causar confusão e crítica por parte dos membros da igreja é quanto a 
comunidade de fé observa que o líder está, em suas atividades diárias, 
comprometendo-se apenas com a administração dos recursos materiais. 
 
Existem pastores que, em sua gestão, dispensam um tempo muito grande (além 
daquilo que deveria ser um tempo de equilíbrio) para cuidar de questões meramente 
administrativas da igreja, esquecendo-se de outras áreas fundamentais. 
 
Por exemplo, em uma igreja que está em processo de construção é natural que o 
pastor entregue muito do seu tempo e dos seus esforços pensando em tijolos, pedras, 
areia, grades, coberturas, enfim é natural que se dedique a estas questões. No 
 
 
entanto, a evangelização e o cuidado pastoral não podem ficar relegadas a segundo 
plano. 
 
Por isso é importante a delegação de autoridade, mas lembre-se da importância da 
Supervisão: como já foi aqui abordado, não é pelo fato de o pastor não estar 
trabalhando na construção, propriamente dita, que ele está distante da realidade da 
mesma. 
 
É preciso haver muito equilíbrio para que um pastor não dedique um tempo 
desproporcional a questões secundárias. Não se pode menosprezar as questões 
secundárias, mas aquilo que é espiritual deve ter o primeiro lugar. O que é secundário 
tem menor valor quando comparado a questões espirituais: é mais importante 
evangelizar do que construir. No entanto, é obviamente necessário empreender e 
construir, mas não pode-se abandonar aspectos de evangelismo, missões e 
atendimento individual. 
 
Em 1Cr 26.29-32, é possível identificar um sistema administrativo detalhado 
coordenado por Davi. Em 1Rs 4.1-7, Salomão aparece na Bíblia como um homem 
atento às questões administrativas. 
 
É importante que a igreja seja informada de toda a base bíblica que respalda uma 
administração estratégica. Os membros da igreja precisam ter convicção de que não 
estão se submetendo a um homem ou mulher que vê a igreja apenas como uma 
empresa, mas que estão diante de alguém que, com temor de Deus, pretende 
organizar com zelo todos os recursos disponíveis para fazer Sua obra com 
excelência. 
 
Estamos vivendo dias em que uma falsa noção democrática está tomando conta do 
coração dos membros das igrejas. Esta ideia de democratização eclesiástica está 
trazendo muita confusão no meio da igreja. A bíblia é clara sobre o aspecto da 
administração: submissão a uma cadeia de comando. Observe o seguinte quadro de 
Eudes Lopes Cavalcanti: 
 
12 ASPECTOS DE ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS REGISTRADAS NA BÍBLIA 
Passagem Bíblica Situação envolvida Aspectos Administrativos Observados 
Ex 18.13-27 Conselho de Jetro para 
seu genro Moisés 
● Divisão do Trabalho 
● Seleção de Pessoal 
● Delegação de autoridade 
● Cadeia de Comando 
Ex 31.1-11 
Ex 35.30-35 
Os artífices da obra do 
Tabernáculo 
● Seleção de Pessoal 
● Especialização 
 
 
 ● Divisão do Trabalho 
Nm 2.1-34 
 
Acampamento e 
marcha das tribos de 
Israel 
● Organização 
● Segurança 
● Funcionalidade 
Nm 3.1-4 
Nm 40 
 
Serviço no 
Tabernáculo 
 
● Seleção de Pessoal 
● Divisão do Trabalho 
● Definição de Responsabilidade 
● Delegação de autoridade 
1 Cr 15.16-22 
 
Estabelecimento de 
cantores e músicos 
 
● Seleção de Pessoal 
● Divisão do Trabalho 
● Especialização 
● Cadeia de Comando 
1 Cr 27.25-31 
 
Administração das 
posses de Davi 
 
● Supervisão 
● Divisão do Trabalho 
● Especialização 
1 Cr 27.32-34 
 
Os conselheiros de 
Davi 
● Assessoria 
● Consultoria 
Ne 3.1-4 
 
Reconstrução da 
cidade de Jerusalém 
 
● Divisão do Trabalho 
● Delegação de autoridade 
● Capacitação 
● Manual de Instrução 
Mt 10.1-42 
 
Escolha dos apóstolos 
 
● Seleção de pessoal 
● Delegação de autoridade 
● Capacitação 
● Manual de instrução 
Mt 14.13-21 
 
Multiplicação dos pães ● Organização 
● Divisão do Trabalho 
● Cadeia de Comando 
At 6.1-7 
 
Escolha dos diáconos 
 
● Seleção de Pessoal 
● Capacitação 
● Divisão do Trabalho 
● Delegação de autoridade 
Tt 1.5-9 
 
Escolha de presbíteros 
 
● Seleção de Pessoal 
● Capacitação 
● Habilidades Gerenciais 
 
 
 
Observa-se também na tabela a divisão do trabalho. Nós não precisamos concentrar 
todos os trabalhos na figura dos pastores: há muitas lideranças sobrecarregadas no 
dia de hoje porque não conseguem dividir o trabalho e delegar funções e autoridade. 
 
A seleção de pessoas que terão responsabilidades sobre outras é algo extremamente 
importante. É necessário fazer-se análises de perfil:não é pecado fazer alguns testes. 
Não se pode, sob nenhum pretexto, colocar uma pessoa na liderança que não tenha 
capacitação ou formação específica para tal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO 
E SUA APLICAÇÃO NA IGREJA 
 
Este pensador clássico está afirmando que, para que a administração exista, precisa 
ser notada em sua prática. É plenamente possível trazermos conceitos da 
administração secular para dentro da igreja sem confundí-la com o ambiente 
corporativo. 
 
A administração possui características que definem suas funções. Estas 
características determinam as ações que devem ser realizadas pelo administrador. 
Tais funções são verificadas também no ambiente eclesiástico. Ele as enumera da 
seguinte forma: 
 
a. Prevenção: trata-se da capacidade de visualizar os acontecimentos futuros e 
traçar programas de ação. Quando se elabora um planejamento estratégico, é 
necessário prever as ações da igreja. É função da administração ter a 
capacidade de visualizar eventos futuros. 
 
Por exemplo, uma mudança de legislação a nível nacional, regulamento para 
implantação e construção de igreja e outros assuntos similares ou não. Quando 
há o cuidado com a prevenção de eventos futuros, considerando-se o 
dinamismo cultural, social, geográfico e econômico, uma série de frustrações 
poderão ser evitadas. 
 
b. Organização:é a estrutura organizacional a responsável por executar as 
atividades propostas. É necessário que haja - tanto na atividade eclesiástica 
quanto na ministerial e departamental - um grupo de pessoas de confiança que 
possam auxiliar o pastor ou realizar, sob sua supervisão, a organização da 
funcionalidade da estrutura da igreja. 
 
É necessária uma documentação organizada, uma administração com 
objetivos claros e definidos para cuidar dos recursos práticos e humanos. A 
igreja como instituição, possuidora de um CNPJ, tem responsabilidades que 
precisa desempenhar com zelo, sendo exemplo e testemunho também nesta 
área. É preciso ter um cuidado muito especial com a organização. 
 
c. Comando: é o ato de dirigir e orientar. O ato de comandar é dividido entre 
pessoas que, orientadas por níveis superiores, desenvolvem as atividades 
propostas. Há a necessidade de se ter uma cadeia de comando, com 
responsáveis por determinadas áreas e aqueles que se subordinam para que 
o trabalho possa ser executado. A hierarquização é fundamental para que 
possa haver a responsabilização das pessoas por determinadas funções. 
 
 
 
d. Coordenação: é o ato de promover harmonia entre todos os esforços. Deve 
haver um interlocutor que una todos os envolvidos na administração. No 
mundo corporativo secular, esta função geralmente é desenvolvida por um 
Gestor de Projetos. 
 
O gestor de projetos é um generalista. Para a realidade da igreja, há vários 
líderes de diferentes áreas: evangelismo, missões, mulheres, departamento 
infantil, etc... Porém, muitas vezes há a falta de um interlocutor que una todas 
essas áreas. Se não há condições de haver esta figura, o pastor deverá exercê-
la. Há igrejas com diversos planejamentos, onde nenhum se comunica com 
outro. Isto gera prejuízo para todos os departamentos e para a igreja como um 
todo. 
 
e. Controle: é a etapa que verifica se as ações estão acontecendo dentro do que 
foi definido e estabelecido. É importante que haja acompanhamento das 
tarefas, e mecanismos eficientes de controle estão à nossa disposição. 
 
Para tornar claro este conceito, podemos usar o exemplo das metas 
estabelecidas em relação ao aumento da membresia: se uma igreja se propõe 
a aumentar em dez por cento o seu número de membros em um ano, deve 
haver, periodicamente, uma avaliação que determine se este número está de 
fato sendo aumentado e, se não estiver, é necessário fazer-se as adaptações 
necessárias.

Continue navegando