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Relatório - Caracterização de Carboidratos Parte 1

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR 
 
BQI 101 – Laboratório de Bioquímica I 
 
 
 
 
Relatório da Aula Prática No. 3 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS: PARTE 1 
 
 
 
 
 Estudante: 
Nome: Ana Catarina Valadares Veloso Matr: ES106950 
Nome: Deivid Shiota Borges Yamamoto Matr: ES106937 
Nome: Isabella Cristina Assunção Campos Matr: ES106978 
Nome: Mariana Freitas Moreira Matr: ES106940 
Nome: Rafaela Azeredo Leite Lima Matr: ES106946 
 
 Professor: Marisa Alves Nogueira Diaz 
 Número de Turma: P3 Horário da aula: 10:00 
 
 
 
Viçosa (MG): 05 / 08 / 2021 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO: 
 
Os carboidratos são biomoléculas de suma importância nas atividades metabólicas e 
na própria vitalidade dos organismos vivos, uma vez que possuem diversas funções 
como: reserva energética, componentes estruturais de paredes celulares, participam do 
reconhecimento celular e, inclusive, são um dos determinantes do tipo sanguíneo no 
sistema ABO. 
É válido ressaltar que, durante uma prática laboratorial, para identifica-los – ou 
qualquer outra substância – é necessário realizar reações, pois a ingestão de 
componentes desconhecidos pode culminar em acidentes ao atuante. Para isso, utiliza-
se métodos de coloração e comparação para caracterizar os carboidratos previamente 
desconhecidos. 
Os processos de identificação de açúcares possuem dois pré-requisitos que são: 1) 
hidrolisar os dissacarídeos e os polissacarídeos até a obtenção de monossacarídeos; e 
2) desidratação da unidade sacarídea e obtenção de furfural, para as pentoses; e 
hidroximetilfurfural, para as hexoses. Com a formação desses compostos, pode-se 
iniciar uma das três reações de caracterização do açúcar, sendo elas: de Molisch, de 
Seliwanoff e de Bial. O primeiro destacará qual composto é um carboidrato; o segundo, 
qual é uma cetose; e o terceiro, qual é uma pentose. 
 
 
OBJETIVOS: 
 
Descrever as etapas de cada processo de coloração do açúcar, evidenciando as etapas 
e limitações de cada reação, assim como a importância da complementariedade de 
detalhes entre os diferentes processos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
 
A prática laboratorial apresentada, nesta semana, aborda o tema carboidratos. A 
princípio foi apresentado um teste que se baseia na produção de furfural e 
hidroximetilfurfural utilizando um ácido concentrado. Tal processo ocorre por meio da 
desidratação dos monossacarídeos, precedido por uma hidrólise dos dissacarídeos ou 
polissacarídeos. Dessa forma, ao observar os resultados percebe-se que, caso o 
monossacarídeo seja uma hexose, o produto dessa desidratação será um 
hidroximetilfurfural; se for uma pentose, um furfural. Além disso, é possível detectar a 
presença de carboidratos em uma substância por meio da obtenção de um teste 
positivo para carboidratos, visto que compostos fenólicos reagem com o 
hidroximetilfurfural e com o furfural quando estão em contato com um ácido, formando 
compostos coloridos. 
O Teste de Molisch, apresentado na aula prática, consiste na diferenciação e análise 
de compostos para determinar a presença de carboidratos. A reação utiliza ácido 
sulfúrico para obtenção de furfural e hidroximetilfurfural, fazendo com que o alfa-naftol 
reaja com os compostos furfúricos e produza um produto condensado colorido com a 
cor violeta. Como resultado da prática, pode-se observar que haverá uma região com 
cor violeta na interface daqueles tubos que apresentarem reações positivas. 
Além do procedimento supracitado, mais dois testes foram mostrados, sendo eles os 
testes de Seliwanoff e de Bial. O Primeiro tem como objetivo distinguir cetoses de 
aldoses, baseado na formação de furfural e hidroximetilfurfural obtidos pela ação do 
ácido clorídrico sobre as cetoses. A reação dos compostos furfúricos com o resorcinol 
ocorre sob aquecimento e resulta em um produto de coloração avermelhada, revelando 
quais compostos são cetoses. Nesse procedimento, os polissacarídeos e 
oligossacarídeos são primeiro hidrolisados, para que a cetose possa ser liberada e, 
consequentemente, reagir. Para o entendimento dessa reação, é importante destacar 
que as cetoses, quando aquecidas, desidratam de maneira muito mais rápida que as 
aldoses, sendo as primeiras consideradas mais reativas nessas condições. Portanto, as 
aldoses, com maior intervalo de tempo de desidratação, também reagem 
positivamente. 
 
4 
 
Por fim, foi exibido o Teste de Bial. Utilizado para a identificação de pentoses, o último 
procedimento, diferentemente dos outros métodos citados, se baseia apenas na 
formação de furfural. A reação ocorre pela condensação do furfural com o composto 
orgânico orcinol e, posteriormente, é catalisada por íons férricos, o que resulta na 
formação de uma coloração azulada na substância. Dessa forma, com o intermédio da 
coloração, é desvendado quais compostos possuem pentoses em sua estrutura. 
Portanto, percebe-se a importância de realizar as reações na sequência descrita acima, 
uma vez que uma complementa a limitação da outra. A reação de Molisch, por exemplo, 
restringe-se na identificação de carboidratos, sem descrever qual o grupo carbonila ou 
outros detalhes. Para isso, a reação de Seliwanoff amplia o conhecimento acerca do 
resultado obtido pelo processo anterior, indicando se o carboidrato é - ou não - uma 
cetose. Por fim, tem-se a reação de Bial, que indicará se o açúcar de análise do último 
procedimento é uma pentose, o que contribui para uma análise mais detalhada do 
carboidrato, que pode ser determinante para o estudo estrutural de açúcares presentes 
em uma determinada solução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
CONCLUSÕES: 
 
 A identificação de carboidratos por meio da coloração, portanto, depende das 
reações com ácidos fortes e várias moléculas orgânicas. Cada método utilizado tem 
resultados e reagentes específicos, porém, seguem o mesmo princípio de execução e 
análise. Além disso, é de grande relevância ressaltar a complementaridade entre os 
processos, que tem a capacidade de complementar os resultados e, assim, fornecer 
dados mais precisos e detalhados dos açúcares analisados. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
CARBOIDRATOS, 2021. 16 slides. Disponível em: 
<https://ava.ufv.br/pluginfile.php/127001/mod_resource/content/1/Aula%20pr%C3%
A1tica%203.pdf>. Acesso em: 10 de agosto de 2021. 
 
LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L., COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. 
Ed. Artmed, p. 243, 255 - 257, 263-264. 
 
RIBON, Andréa de Oliveira Barros. et al. Práticas de Bioquímica. 6ª Reimpressão. Viçosa: 
Editora UFV, 2014, p. 32-35. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES OU ANEXOS:

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