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Heloísa Moraes da Silva Ra: 00265830 
Jefferson Zanine de Jesus Ra: 00244594 
Larissa Ferreira Milara Ra: 00233530 
Natalia Rodrigues Ra: 00250163 
Suemmy Torres da Silva Ra: 00233925 
 
 
CRIAÇÃO DE GRANDES ANIMAIS 
CRIAÇÃO E SITEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE 
 
 
 
 
CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA 
TURMA: 3DA 
PERÍODO: MATUTINO 
CAMPUS: PAULISTA 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE 
Os sistemas de produção de leite são formas de criação de gado leiteiro e cabe ao 
produtor decidir e escolher qual desses sistemas irá atender melhor sua demanda, 
disponibilidade de pasto e comida para a criação. Em cada sistema existem vantagens e 
desvantagens. 
 
SISTEMA EXTENSIVO 
Esse tipo de sistema consiste na criação do gado em pasto aberto, sem um padrão de 
raça definida, onde a padrão de alimentação é à base de pastagem. Suas instalações 
consistem em um curral onde as vacas são ordenhadas. Neste tipo de sistema, não existe 
separação dos machos das fêmeas e o controle sanitário é deficiente. 
Vantagens: baixo custo e investimento. 
Desvantagens: necessita de uma área grande e disponibilidade de pastagem o ano 
inteiro. 
 
SISTEMA SEMI-INTENSIVO 
O sistema semi-intensivo consiste na criação do gado em pasto com suplementação 
volumosa em épocas de pouca pastagem e em alguns casos o ano todo. Processos 
tecnológicos como aleitamento artificial e inseminação artificial já são aplicados nesse 
sistema. 
Vantagens: melhores condições sanitárias e leite obtido de forma mais higiênica, 
controle de produção, facilidade de manejo. 
Desvantagens: maior investimento em salas de ordenha e resfriamento do leite. 
 
SISTEMA INTENSIVO 
Este sistema consiste em manter as vacas leiteiras em estábulos ou galpões de ordenha, 
sua alimentação é feita em cochos com forragens conservadas. Este tipo de sistema é 
viável apenas para animais especializados à produção de leite e exige mão de obra 
especializada e tecnologia especial em seu manejo. Também é recomendado um tipo de 
raça especial para esse sistema, já que possui um alto investimento nele. 
Alguns tipos de instalações desse sistema: 
Piquetes: cobertos por capins resistentes ao pisoteio com área sombreada natural ou 
artificial. Área por vaca deve ser de 40m2. 
Loose Housing: a área de descanso é coletiva e sombreada, com piso de areia ou 
serragem e corredores de circulação concretadas. Utilizado em climas secos. Este tipo 
causa muitas lesões de tetos e cauda. 
Free Stall (estabulação livre): a área de descanso é concretada e as baias são de livre 
acesso aos animais. As camas são forradas com areia, maravalha, cepilho, borracha, eé 
recomendado acesso ao piquete. Neste tipo é importante ter um sistema de captação e 
tratamento de dejetos. 
Tie Stall: a área coberta é concretada e as baias são individuais, onde o animal é solto 
por algumas horas em piquetes. O manejo é individualizado e as camas são forradas 
com feno, borracha, lona, etc. Este tipo é recomendado para pequenos rebanhos. 
 
CRIAÇÃO DE GADO LEITEIRO 
BUBALINOS 
No Brasil são utilizados apenas quatro tipos raças bubalinos: jarafarabadi, carabao, 
mediterrâneo e murrah, sendo que, dentre elas a murrah é a que tem maior produção de 
leite. Do leite produzido, grande parte se destina para a fabricação de seus derivados. 
Sua alimentação é composta por pastagem nativa e suplementada com volumoso. 
A presença de água no terreno, como lagos ou rios, é indicado na criação dos bubalinos 
para que se refresquem em dias quentes. Os estábulos podem ser de modelo rustico, 
porém com fácil acesso ao piquete e com chão cimentado para evitar lesões. A sala do 
leite deverá estar no estabulo ou próxima dele, em local seco, ventilado e elevado. O 
sistema de criação mais adotado é o intensivo com rotação de pastagem, onde o terreno 
é dividido, em certos períodos o produtor aduba e planta a pastagem em uma parte 
enquanto o gado come a pastagem existente em outra parte. 
 
CAPRINOCULTURA LEITEIRA 
O sistema extensivo, os caprinos são criados soltos no pasto sem necessidade de 
instalações grandiosas e uso de tecnologias de produção. 
Para isso, são utilizados animais de menor exigência nutricional. As principais 
desvantagens desse sistema são: 
• Baixa produtividade, não sendo recomendado, então, para produção comercial de 
caprinos leiteiros; 
•. Ocupar grandes extensões de terra; 
 •. Possuir risco de predação. 
O sistema extensivo é recomendado para animais mestiços e pouco exigentes, ou para as 
matrizes secas. 
 
O sistema extensivo com divisão de piquetes consiste em um sistema inteiramente a 
pasto (extensivo), com a área dividida em piquetes. Faz ainda a rotação dos animais por 
um tempo pré-definido nesses piquetes. As principais vantagens desse sistema são: 
•. Fornecer descanso para a pastagem crescer, ou seja, enquanto os animais estão em um 
piquete, o outro está vazio para ser recuperado; 
•. Evitar que os animais comam os brotos e destruam a pastagem; 
• Maior controle de produção das pastagens; 
• Maior controle dos animais; 
•. Menor contaminação por vermes. 
 
 O sistema de produção semi-intensivo 
No sistema semi-intensivo, os caprinos são soltos pela manhã, de preferência após as 9 
horas (o que diminui a contaminação com larvas de vermes), e presos novamente na 
parte da tarde, para que passem a noite fechados. Sistema recomendado para animais 
ordenhados 1x ao dia. As principais vantagens do sistema semi-intensivo são: 
•. Melhorar os índices produtivos; 
•. Melhorar o controle zootécnico e sanitário do rebanho; 
•. Diminuir a contaminação por vermes; 
 •. Possuir menor risco de predação. Comparado aos outros sistemas, a desvantagem 
desse está relacionada à estrutura, já que necessita de construção de abrigos com 
bebedouros e comedouros, cocho e cercas na divisão dos piquetes. 
O sistema de produção intensivo 
 No sistema intensivo, os caprinos ficam confinados, ou seja, permanecem em 
construções com área restrita, na qual a água e os alimentos necessários são fornecidos 
em cochos. As principais vantagens do sistema intensivo são: 
• Maior produtividade por animal; 
• Maior produção por área, pelo uso de tecnologias para a produção de alimento, 
conseguindo colocar um maior número de animais em uma menor área; 
 • Melhor acompanhamento dos animais, conseguindo prevenir doenças e tratá-las 
rapidamente; 
As principais desvantagens são: 
•. Alto custo com alimentação e estruturas; 
 • Maior demanda de mão de obra. 
 
Independentemente do sistema de produção adotado, as instalações necessitam: 
 •. Abrigar adequadamente os animais, fornecendo-lhes conforto e segurança; 
 •. Ser práticas, funcionais e de fácil limpeza; 
•. Ser resistentes e duradouras; 
 •. Conter e manter adequadamente os animais; 
 •. Ser arejadas, mas protegidas de ventos e umidade; 
•. Proteger contra as variações de clima; 
•. Ser espaçosas e racionalmente divididas; 
•. Estar em local de fácil acesso, com facilidade de água; 
• Ser de custo adequado e de pouca manutenção 
 
Instalações 
O capril: 
O capril é um galpão construído para abrigar os animais no turno da noite ou para 
confiná-los por todo o dia. As principais recomendações para instalação do capril são: 
• Localização em terreno bem drenado; 
•. Possuir correntes de ar adequadas, sem ventilação excessiva ou deficiente; 
Caprinocultura: criação e manejo de caprinos de leite 
•. Serem construídos preferencialmente no sentido Leste-Oeste (evitando incidência da 
radiação solar direto nos animais); 
 • O piso pode ser de terra batida (apenas para pernoite), ripado de madeira ou com 
materiais formando cama (serragem, feno ou casca de arroz); 
 •. Os comedouros devem ser protegidos, para que os animais não entrem, evitando que 
defequem e urinem na ração 
• O BODIL 
• SOLARIO 
 
O curral de manejo: 
 Local onde é feita a contenção dos animais paravermifugações, vacinações, pesagem, 
casqueamento, entre outras atividades. Geralmente é construído em conjunto com o 
capril. Recomenda-se 1 m2 de área disponível para cada animal, com o piso de terra 
batida ou de cimento 
Para facilitar o manejo dos animais, devem ser construídas no curral de manejo as 
seguintes instalações: 
 • Tronco ou brete de contenção 
• Pedilúvio 
• Banheira ou corredor sarnicida (Estrutura para combater piolho e sarna) 
O abrigo noturno Construção simples, podendo ser apenas de tela e madeira, a ser 
montada na área central das pastagens para abrigar os animais somente à noite, evitando 
a predação. 
O confinamento Local onde os cabritos (as) serão confinados após a desmama, até a 
reposição ou comercialização, sendo, geralmente, uma baia grande do capril, 
considerando: 
 •. Qualquer galpão pode ser adaptado para servir como confinamento; 
• Piso pode ser de terra batida, cimentado ou ripado; 
•. Deve-se utilizar cama (feno, palha de arroz, serragem/maravalha); 
• Área por volta de 0,60 metros quadrados por cabrito de até 30 kg de peso vivo, 
aumentando de acordo com o tamanho dos animais; 
 •. Os comedouros deverão ser protegidos, para que os animais não entrem, evitando que 
defequem e urinem na ração. 
 Sala de ordenha: 
• Local para realizar a extração do leite; 
•. Recomendado que, pelo menos, meia parede deve ser de azulejo ou de tinta lavável; 
•. Com acesso de água, tendo uma pia; 
 •. Com rampa para os animais subirem, ou fosso para o trabalhador conseguir descer e 
fazer a ordenha na altura adequada. 
OS PRINCIPAIS ALIMENTOS UTILIZADO NA NUTRIÇÃO: 
• PASTAGEM 
• CAPIM PICADO 
• CANA DE AÇUCAR 
• SILAGEM DE MILHO 
• SILAGEM DE CAPIM 
• FENO 
• FEIJÃO GUANDU 
• PALMA FORRAGEIRA 
• MILHO 
• FARELO DE SOJA 
• ENTRE OUTROS... 
E SEMPRE FORNECER AGUA LIMPA PARA OS ANIMAIS POIS AJUDA NA 
DIGESTÃO DELES 
O sistema de produção a ser escolhido irá depender da região que o caprinocultor se 
encontra. Por exemplo, para uma propriedade localizada no Nordeste brasileiro, devem 
ser escolhidos animais mais resistentes ao clima que irão enfrentar e menos exigentes 
em alimentação. 
 
CARACTERÍSTICAS DE OVINO LEITEIRO 
 
SISTEMA INTENSIVO 
No sistema intensivo de produção de ovinos, o rebanho é submetido a confinamento 
total, contanto que haja uma área de solário. Ele é adequado à produção de ovinos de 
corte cujo abate é precoce, como é o caso do cordeiro premium. Trata-se de um sistema 
que exige alto investimento e uso da mais avançada tecnologia para obtenção de 
melhores resultados. No manejo alimentar, são ofertados ao rebanho concentrados, 
volumosos, mistura mineral e água fresca. 
SISTEMA EXTENSIVO 
O sistema extensivo de produção de ovinos adapta-se melhor à produção tradicional 
de ovinos de corte, principalmente criação de subsistência. Esse sistema não requer 
instalações muito elaboradas, basta uma área sombreada para garantir o bem-estar dos 
ovinos. Eles são criados soltos, em áreas extensas, com fonte de água natural. Por esse 
motivo, o ovinocultor não consegue controlar os ovinos, o que resulta em baixa 
produtividade. 
SISTEMA SEMIEXTENSIVO 
Durante o dia, os ovinos são soltos no pasto. Ao anoitecer, eles são confinados. A dieta 
do rebanho é composta por volumosos, concentrados, mistura mineral e água de 
qualidade. O sistema semiextensivo de produção de ovinos permite ao produtor 
melhor controle sanitário e zootécnico dos ovinos, mas é indispensável construir baias 
adequadas para facilitar o manejo. Também devem ser instaladas cercas nos piquetes. 
Sem falar que o cocho dos cordeiros deve ser privativo. 
 
BOVINOS 
Criação de bovinos a pasto 
Aspectos que influenciam muito na produção de leite a pasto: 
• Quantidade de luz disponível; 
• Temperatura; 
• Nutrientes do solo; 
• Água; 
• Número de animais; 
• Taxa de lotação; 
• Tempo e intervalo de pastejo; 
• Número de piquetes; 
• Facilidade de digestão do animal; 
• Potencial genético; 
• Estado fisiológico. 
Forragem: fornecer forrageiras de qualidade, a quantidade de leite produzido será acima 
da média 
• Proteína bruta; 
• Matéria mineral; 
• Fibras; 
• Matéria seca. 
Manejo: o ritmo das vacas precisa ser respeitado, na medida do possível isso é 
fundamental para entender o comportamento digestivo dos animais em lactação, as 
vacas que não tem tempo suficiente para fazer o pastejo, vão proporcionar limitações 
que vão prejudicar a produção e o lucro. 
As pastagens precisam contar com alta qualidade nutricional, irrigação e adubação do 
solo, forrageiras apropriadas, investir em cercas. Uma boa cerca é imprescindível para 
fazer uma divisão de pastagens adequadas. A infraestrutura também reflete no 
armazenamento de alimentos, algo determinante para a eficiência produtiva. A 
construção de "áreas de lazer" ou "área de descanso" com fonte de água, saleiros e 
sombra comuns a todos os pastos ou piquetes gera economia no sistema rotacionado, se 
houver espaço adequado no cocho de sal e no bebedouro, não haverá competição entre 
os animais. O manejo no curral, corredor, entrada e saída dos piquetes também 
influenciam no sucesso desse sistema. Os espaços disponibilizados devem permitir boa 
circulação do rebanho e a equipe bem preparada para conduzir os animais sem estresse. 
Quando comparado a outros sistemas, como o confinamento, a produção a pasto se 
destaca justamente pelo fato de não ser necessário investir tanto em estruturas. 
Criação de bovinos leiteiro em confinamento 
Tie stall: 
O tie stall é utilizado para rebanhos pequenos, com até 60 vacas em lactação e que 
sejam de altíssima produtividade. Neste sistema, as vacas ficam contidas em baias 
individuais a maior parte do tempo, estão dispostas lado a lado e são mantidas por uma 
corrente no pescoço. Geralmente, são soltas apenas no momento da ordenha e está 
escassez de exercícios aumenta a possibilidade de estresse no animal. A alimentação é 
recebida no cocho manual ou mecanicamente, sendo oferecida 2 vezes ao dia, sendo que 
parte do concentrado pode ser fornecido na sala de ordenha. A água deve ser 
disponibilizada em bebedouros e pode servir até 2 animais. A cama não precisa ser 
trocada diariamente, porém, as dejeções que caem em canaletas dispostas atrás dos 
animais devem ser limpas todos os dias para garantir a boa higiene do local. O 
investimento por animal alojado é alto devido a necessidade de mão-de-obra qualificada 
e um grande investimento na infraestrutura. 
Vantagens: 
- Higiene dos animais 
- Mecanização facilitada 
- Funcionário com melhor situação de trabalho 
Desafios: 
- Alto investimento 
- Maior possibilidade de estresse animal 
- Se não for mecanizado, tem um grande volume de trabalho 
- Pouca oportunidade das vacas se exercitarem 
Um ponto a ser destacado sobre a aplicabilidade do tie-stall em rebanhos é o bem-estar 
dos animais. Dentro do trabalho com gado de leite confinado, esse modelo vem sendo 
cada vez menos utilizado pela necessidade de atenção às estruturas e ao rebanho. Isso 
porque hoje os produtores veem o bem-estar animal como variável importante na 
obtenção de melhores resultados. 
 
Loose Housing: 
O confinamento dos animais ocorre em estábulos com área de repouso coletivo para 
bovinos de leite, num local de terra batida ou concretada, cobertos por uma camada de 
cama que pode ser de palha de trigo, palha de arroz, areia, esterco desidratado, cepilho 
de madeira e outros materiais. Embora os animais estejam confinados, ficam em áreas 
livres para os exercícios com áreas cobertas para se protegerem do sol forte, chuva e 
ventos frios. Neste sistema a alimentação e a ordenha ocorrem em áreas ou galpões 
separados. Exige menor nível de detalhamento do sistema quando comparado ao Free-
stall, pois os animais permanecem em grandes curraisequipados com área de descanso 
comum e sombreados. Nesse sistema, o capital investido por animal alojado é menor. 
Vantagens: 
• Menor custo de construção; 
• Facilidade da detecção de animais no cio; 
• Animais livres para expressar seu comportamento natural (correr, deitar) 
 
Desafios: 
• Problemas com o escoamento de dejetos da cama; 
• Pode apresentar infecção de moscas 
Free-stall: 
Um dos melhores sistemas de confinamento é o free-stall. Nele, as vacas 
leiteiras permanecem soltas, mas confinadas, em uma área cercada, onde são 
construídas baias individuais, com chão coberto com areia, onde podem descansar 
tranquilamente. Além desse espaço, há mais três áreas: ordenha, alimentação e 
exercícios. 
Quanto à ordenha, ela é realizada mecanicamente, pois apresenta maiores vantagens ao 
pecuarista, contanto que alguns cuidados essenciais sejam seguidos. O tipo de alimento 
a ser fornecido aos animais depende dos objetivos do pecuarista. Nesse sentido, os 
animais podem receber a ração isoladamente ou não. No caso das vacas leiteiras, elas 
são isoladas, em uma área específica, para receberem uma alimentação especial. 
As vacas em lactação permanecem confinadas, saindo apenas para serem ordenhadas. 
Ainda assim, elas têm como principal benefício o conforto e bem-estar animal, 
principalmente pelo controle térmico característico do free-stall. Dessa forma, além de 
se alimentarem melhor, as vacas leiteiras se tornam ainda mais produtivas, pois não 
passam por estresse devido às altas temperaturas. Pelo sistema free-stall, o pecuarista 
protege o rebanho leiteiro de condições climáticas extremas. Nos demais sistemas de 
criação de gado de leite no período de estiagem, a produção de leite pode cair 
drasticamente. 
 
Vantagens: 
• Custo operacional econômico 
• Fácil mecanização 
• Animais se exercitam regularmente 
• Menor área de repouso necessária quando comparada com a de repouso coletivo 
• Vacas permanecem mais limpas 
• Alta flexibilidade para organizar diferentes manejos de alimentação, grupos, etc. 
 
Desafios: 
• Custo de construção alto 
• Menor atenção individual 
• Maior competição 
• Vacas mais suja se houver falha no manejo de limpeza 
 
Compost Barn 
 É um sistema de confinamento em que estábulo é feito com material de compostagem. 
Neste tipo de instalação os animais ficam soltos e podem caminhar livremente dentro do 
galpão, visando melhorar o conforto e bem-estar dos animais e, assim melhorar os 
índices de produtividade do rebanho. As instalações permitem aos animais mais 
liberdade de movimento e um espaço onde podem deitar naturalmente. O material de 
cama deve ser manejado adequadamente para proporcionar uma superfície seca, 
confortável e saudável em que as vacas possam levantar e andar em uma superfície 
macia. O sucesso do sistema depende principalmente do manejo da cama, que consiste 
em seu revolvimento, e quando a compostagem é realizada de forma correta ocorre 
aumento da temperatura da cama, com redução da umidade e melhoria do processo de 
compostagem. O Compost Barn permite melhorar a sustentabilidade na pecuária 
leiteira, tendo como desafio combinar mais espaço para os animais com menores 
emissões de gases e, ao mesmo tempo com um preço de custo reduzido. 
 
Vantagens: 
• Vacas possuem maior liberdade para se movimentar e deitar 
• Menor possibilidade de problemas de casco 
• Aumento da detecção de cio, 
• Menor odor dos dejetos, 
• Diminui a incidência de moscas 
• Reduz o estresse térmico 
 
Desafios: 
• Dificuldade em encontrar material para a cama; 
• Dificuldade no manejo da cama; 
 
 
 
O Free stall e o Compost barn têm o intuito de oferecer mais conforto ao animal para 
que eles tenham condição de expressar todo o seu potencial genético através da 
produtividade.

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