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Sistemas de Produção de Leite
Conceitos dos Sistemas de Produção
Sistema Extensivo : Os animais são criados à pasto, sendo a pastagem sua fonte de alimento, não havendo suplementação. Possui baixo investimento tecnológico porém é necessário um grande espaço para a ocupação. A produção de leite é sazonal e a ordenha manual, ocasionando uma menor rentabilidade comparada aos outros tipos de sistemas.
Sistema Semi intensivo: Neste sistema os animais também são mantidos à pasto porém recebem suplementação com volumoso ou concentrado. Há o cuidado com o aprimoramento e seleção dos animais, podendo ser aplicado inseminação e aleitamento artificial. Possui um maior investimento tecnológico do que o sistema extensivo, aumentando a produtividade e qualidade do leite e consequentemente a rentabilidade do produtor.
Sistema Intensivo: É criado um maior número de animais em uma menor área, por meio de confinamento. Há uma grande preocupação com a suplementação dos animais (volumoso, concentrado), investimento alto em tecnologia como maquinários, métodos de aprimoramento como inseminação, entre outros. Possui uma alta rentabilidade porém um elevado custo. Como possui uma maior tecnologia a mão de obra é reduzida, em contrapartida é de suma importância que seja especializada.
· Sistema Extensivo de bovinos leiteiros
Neste sistema os bovinos leiteiros são criados à pasto, sem aprimoramento genético e muitas vezes com dupla função (Leite e carne). Não é feita a suplementação, sendo o pasto sua fonte de alimento. Normalmente a ordenha é feita uma vez ao dia. As instalações possuem pouco investimento (rústicas) e não há maquinários, o aleitamento dos bezerros é natural e a ordenha é manual. Não possui gerenciamento zootécnico, resultando em baixo investimento e risco financeiro, porém com uma rentabilidade pequena. 
Sistema Semi intensivo
A alimentação dos bovinos é feita a pasto, porém recebem suplementação, principalmente na época seca do ano, onde as chuvas são mais escassas e o capim se lignifica, perdendo grande parte de seu valor nutricional. O investimento financeiro e tecnológico é maior pois necessitam de um silo para estocagem,comedouros, sala de ordenha com resfriadouro e sistema de conservação do leite, além de profissionais capacitados para efetuarem a inseminação artificial. Os animais podem ser divididos nos piquetes por produtividade. A média das ordenhas são de duas a três vezes ao dia, com intervalos regulares. Há uma maior preocupação com as medidas sanitárias, profiláticas e com o meio ambiente. Seu investimento é superior ao sistema extensivo porém sua rentabilidade é maior.
Sistema Intensivo 
Os bovinos leiteiros são mantidos apenas em confinamento, toda sua alimentação é feita em comedouros (com silagem, feno ou ração). As vantagens desse sistema é que o produtor não sofre com as mudanças climáticas, pois sua produção se mantém durante o ano todo. Conseguem ocupar espaços menores com um número maior de animais. Porém o investimento em instalações, maquinários, mão de obra especializada, medidas profiláticas e tecnologias para melhoramento produtivo e genético é alto. Além de aumentarem o risco de incidência de contaminações devido a concentração de animais, por isso as medidas de prevenção de doenças são de suma importância. As instalações mais adotadas neste sistema são o “free stall” que é uma área coberta, concretada e com camas individualizadas podendo ser de areia, madeira vazada, borracha, etc. E o “loose house” que é um estábulo coberto, com uma área de descanso coletivo recoberta por palha de trigo,areia, entre outros. Estes sistemas facilitam o monitoramento e conforto do rebanho porém é extremamente importante um sistema de tratamento e captação de dejetos e higienização constante do local, afim de evitar contaminações. O sistema intensivo é o que possui maior rentabilidade e lucratividade.
· Produção leiteira de ovinos
A demanda nacional de leite de ovinos é direcionada para a produção de queijos e produtos fermentados.
Sistema extensivo: os animais são criados soltos, tem baixa produtividade e o valor nutricional do alimento dado para os animais não é tão alto.
Ocupam grandes áreas e o risco de predação é significativo.
Nesse tipo de criação é interessante trabalhar com piquetes, melhorando um pouco a qualidade da criação e por consequência do produto, pois fornece descanso para as pastagens, evita a destruição das mesmas já que as ovelhas não comem os brotos permitindo seu crescimento e dessa forma há um maior controle dos animais.
Semi - intensivo: o rebanho é solto pela manhã e preso ao entardecer passando a noite trancado. Esse sistema tem índices produtivos melhores, o controle sanitário e zootécnico bom e risco de predação menor. A instalação onde os animais ficam presos deve conter bebedouros, comedouros e cocho além das cercas nas divisões dos piquetes.
Sistema intensivo: as ovelhas ficam confinadas em construções com área restrita onde possuem comida e água fornecidos em seus cochos. Esse sistema possui um índice de maior produção, possibilita ter mais animais em menor área e um acompanhamento melhor de cada animal. Porém o custo para essa técnica é alto e também é necessário muita mão de obra.
· Sistema de Produção de Leite em Bubalinos
A produção de bubalinos no Brasil é produzida em pastagens nativas, normalmente são utilizados para a produção de carne mas, recentemente, anda ganhando lugar na produção leiteira. O sistema de produção leiteiro é dividido em três tipos sendo: extensivo, semi intensivo e intensivo.
 O sistema extensivo é predominante, é dado pelo rebanho livre no pasto, porém muitas vezes é necessário a suplementação de volumosos no período do outono e inverno, pois coincide na época de maior produção de leite. É pouco comum a oferta de alimentos concentrados diminuindo assim o rendimento leiteiro e diminuindo o potencial produtivo, o que acaba diminuindo a produção e período de lactação desses animais.
O sistema semi intensivo esta ganhando grande lugar na bubalinocultura por sua redução de custos e aumento na produtividade de leite, representando 55,17% dos sistemas adotados no Brasil. Ele se da pela criação do gado no pasto como no sistema extensivo durante o dia mas, com um diferencial que é o confinamento do rebanho durante a noite e também a introdução de suplementos na alimentação dos bubalinos, aumentando assim o seu rendimento leiteiro.
Por fim, o sistema intensivo é o menos utilizado no Brasil, apenas 10,34% em todo o pais. Esse sistema consiste no rebanho confinado, recebendo alimentação volumosa, concentrada e mineral, assim aumentando consideravelmente o rendimento leiteiro. Dentre as vantagens do sistema intensivo podemos listar a facilidade de acompanhamento de cada animal e a possibilidade de maior quantidade animal em uma menor área de ocupação.
· Caprinocultura leiteira
A caprinocultura consiste na criação de cabras para produção de leite, carne, pele e couro. Discutiremos a produção leiteira nos sistemas extensivo, semi intensivo e intensivo.
Mais valorizado do que o leite comum de bovinos, a fabricação de produtos advindos das cabras possui significativa nobreza no Brasil devido a menor população desses pequenos ruminantes e menor variedade de laticínios.
No sistema de produção extensivo geralmente são criados animais com menor exigência nutricional soltos na pastagem. Devido a rusticidade do sistema, a produção tende a ser mais baixa, além de as cabras estarem sujeitas a variações climáticas e limitada qualidade alimentar. 
Por outro lado, o sistema intensivo busca uma alta produtividade, sendo muito utilizado para a produção de leite. Os animais encontram-se em confinamento, porém com uma maior tecnologia e qualidade alimentar como concentrados e feno. O espaço é planejado para que ocorra alimentação no cocho, contudo, demanda um maior investimento para o resultado esperado. 
Já o sistema semi-intensivo é utilizado de maneira que as cabras passam parte do dia na pastagem e recebem suplementação no cocho quando são recolhidas.Há o controle de endo e ectoparasitas e os recursos naturais da propriedade são melhor utilizados.
· 
Bibliografia 
BERNARDES, Otavio. Bubalinocultura no Brasil: situação e importância econômica. Revista Brasileira Reprodução Animal, v.31, n.3, p.293-298, jul./set. 2007.
 
BRAGA, Guilherme Basseto. Caracterização dos sistemas de criação de bovinos com atividade reprodutiva e estimativa da prevalência da brucelose bovina na região centro sul do Brasil. Dissertação (Mestrado em ciências) - Faculdade de medicina veterinária e zootecnia, São Paulo. p.206. 2010.
 
CASTRO, Fabiana. Santos; VASCONCELOS, Priscila Rolim. Zootecnia e produção de ruminantes e não ruminantes. 1 Ed. Rio grande do Sul: Grupo A, 2019
 
COELHO, Sandra Gesteira. Sistemas de produção de leite. Embrapa, 2011. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/documents/1354377/1743402/Embrapa+Sistemas+de+producao+de+leite+Modo+de+Compatibi_lidade.pdf/e8728203-0ef7-454d-9be5-b30946b64e0a?version=1.0>
 
DE OLIVEIRA, Marcelli Antenor. Sistemas de produção. Embrapa, 2015. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/documents/1354377/6683631/Sistema+de+Produ%C3%A7%C3%A3o+-+Marcelli+Antenor+de+Oliveira/95f15396-84a7-42ee-93b4-e81c1a0bbc7e?version=1.0>
 
FELISBERTO, N. R. de O.; OLIVEIRA, L. S.; CORDEIRO, A. G. P. C. Sistemas de Produção de Caprinos Leiteiros. Embrapa, 2016. Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/156284/1/CNPC-2016-Sistemas-de-producao.pdf>
 
OLSZENSVSKI, Francieli Tatiana. Avaliação do ciclo de vida da produção de leite em sistema semi extensivo e intensivo: estudo aplicado. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. p.198. 2011.
 
Serviço nacional de aprendizagem rural - SENAR (2019). Ovinocultura: criação e manejo de ovinos de leite. (Cartilha/ treinamento de Formação Profissional Rural). Brasilia, Coleção Senar 264.
 
Serviço nacional de aprendizagem rural - SENAR (2020). Caprinocultura: criação e manejo de caprinos de leite. (Cartilha/ treinamento de Formação Profissional Rural). Brasilia, Coleção Senar 266.
 
SIMÕES, Andre Rozemberg Peixoto et al. Avaliação econômica de três diferentes sistemas de produção de leite na região do Alto Pantanal Sul-mato-grossense. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana. p.153-167. 2009.
 
SOUZA, Cecília de F et al. Instalações para gado de leite. Biblioteca Agptea, 2004. Disponível em :
<https://www.bibliotecaagptea.org.br/administracao/construcoes/livros/INSTALACOES%20PARA%20O%20GADO%20DE%20LEITE.pdf>

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