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Junho 2021

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GABARITANDO ATUALIDADES
JUNHO/2021
Indicação do ex-prefeito Crivella para embaixada 
na África do Sul
O ex-prefeito do Rio de Janeiro foi preso preventivamente e afastado do cargo
no ano passado acusado de chefiar um esquema de propina. Agora, foi
indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a embaixada do Brasil na África do
Sul.
A indicação ainda depende de uma resposta positiva do país e da aprovação do
Senado brasileiro.
A tensão da Universal nos últimos meses se deu em Angola. Segundo a
Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Serviço de Investigação Criminal do
país disseram à BBC News Brasil, há provas fartas e contundentes contra quatro
integrantes da igreja, denunciados sob acusação de crimes como lavagem de
dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa.
Para o teólogo evangélico Fábio Py, professor do programa de pós-graduação
em políticas sociais da Universidade Estadual do Norte Fluminense, a "jogada"
de Bolsonaro é uma maneira de afagar a crise entre ele e a igreja, que já cobrou
diversas vezes posicionamento do presidente em relação às tensões no
continente africano.
“Bolsonaro percebe que não consegue resolver a questão de Angola porque
entra em questão nacional do país. Para dar outro caminho, ele abre
possibilidade de Crivella assumir a relação Brasil-África do Sul", afirma. "É uma
jogada para não perder o apoio do Macedo."
Para ele, com a indicação, Bolsonaro age para não "desamarrar a igreja
Universal" de si. "Até porque está começando a pintar 2022. Bolsonaro começa
a se armar por conta de Lula", diz. O presidente não quer "perder a Universal,
sua estrutura e o processo de propaganda da Universal" visando às eleições.
STJ restabelece condenações de PMs pelo massacre 
do Carandiru
O Superior Tribunal de Justiça restabeleceu as condenações dos policiais que atuaram no
massacre do Carandiru em 1992.
O ministro Joel Ilan Paciornik, do STJ, julgou um recurso do Ministério Público do Estado de
São Paulo. Na decisão, ele restabeleceu a condenação de cinco júris contra policiais militares
que participaram da operação para conter uma rebelião no Carandiru.
Os PMs foram julgados por 77 mortes; outras 34 foram atribuídas a detentos. Em 2013 e
2014, jurados condenaram 74 policiais a penas que variavam de 48 a 624 anos de prisão.
Mas em 2018, o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou os julgamentos porque entendeu que
a decisão dos jurados contrariava as provas nos autos. Com isso, haveria necessidade de que
os júris fossem feitos novamente. Mas, agora, o ministro do Superior Tribunal de Justiça
anulou a decisão do TJ paulista e confirmou a condenação dos policiais. Ainda cabe recurso.
Durante o julgamento, os policiais militares alegaram que atiraram nos presos para se
defender e que cumpriam ordens superiores em missão operacional.
Depois de dizer num evento público que “os mexicanos saíram os
índios, os brasileiros da selva, mas os argentinos chegaram nos barcos
que vieram da Europa”, o presidente argentino Alberto Fernández
enviou carta a um órgão do governo voltado ao combate ao racismo e
à xenofobia tentando explicar a frase, como informa o jornal local
"Clarín".
“Ontem citei uma frase 'nós argentinos chegamos dos navios' que
percebo que move alguns dos preconceitos que existem em nossa
sociedade. Com quem se sentiu ofendido com minhas palavras, não
hesitei em me desculpar”, começa a carta de Fernández.
Fernández afirmou que estava citando um trecho de uma obra do poeta mexicano Octavio
Paz, vencedor de um Prêmio Nobel de Literatura, mas na verdade mencionou parte da música
"Llegamos de Los Barcos", lançada em 1982 pelo músico argentino Litto Nebbia, de quem já se
declarou fã.
A letra da música diz, em espanhol: "Los brasileros salen de la selva / Los mejicanos vienen de
los indios / Pero nosotros, los argentinos / Llegamos de los barcos".
Possivelmente, o presidente se confundiu com a frase “os mexicanos descendem dos astecas,
os peruanos dos incas e os argentinos, dos navios”, esta sim de autoria do autor mexicano.
O encontro aconteceu na Casa Rosada, sede da presidência argentina. Quando citou a letra,
Fernández falava sobre as relações entre seu país e a Europa, se declarando um "europeísta" e
elogiando a aproximação com empresários daquele continente.
Logo após a repercussão negativa, o presidente já havia pedido desculpas em mensagens no
Twitter.
TCU afasta auditor e pede investigação da PF sobre documento 
com dados falsos citados por Bolsonaro
A presidente do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, pediu ao
diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino que abra inquérito
policial para apurar eventual prática criminosa do auditor federal que
incluiu tabela com dados falsos sobre a covid-19 no sistema do TCU.
Um ofício com o pedido foi enviado pelo tribunal à PF. No texto,
Arraes destaca que o auditor de controle externo, Alexandre
Figueiredo, pode ter cometido um eventual ilícito penal.
A Corregedoria do TCU abriu processo disciplinar contra Alexandre
Figueiredo, e deverá abastecer a investigação da PF de informações.
O auditor Alexandre Figueiredo Costa e Silva confessou à sua chefia imediata no TCU (Tribunal de
Contas da União) que foi ele o autor das análises que levaram o presidente Jair Bolsonaro a divulgar a
notícia falsa de que o órgão questionava as mortes por Covid-19 no Brasil.
De acordo com informações preliminares já encaminhadas à corregedoria do tribunal, o auditor
relatou que comentou o teor de suas opiniões com o pai, que é militar e amigo pessoal de Bolsonaro.
O pai, segundo o auditor disse a seus chefes, teria enviado o texto ao presidente.
A corregedoria, comandada pelo ministro Bruno Dantas, encaminhará um relatório à presidente do
TCU, Ana Arraes, propondo a abertura de um processo disciplinar contra Costa e Silva. A investigação
será então aprofundada, com a tomada de depoimentos dos envolvidos.
Costa e Silva deve ser afastado cautelarmente do cargo de auditor pela presidente, para poder assim
responder ao processo. Ele já foi retirado da equipe que analisa atos de gestão relativos ao combate
à Covid-19.
Quem é Naftali 
Bennett, o milionário 
que assume após 12 
anos de Netanyahu
Filho de imigrantes 
americanos, o judeu 
ortodoxo já atuou 
como ministro da 
Educação, da 
Economia e da 
Defesa de Israel
O parlamento de Israel votou neste domingo (13) pela formação de um novo governo. Com
uma votação apertada, a maioria decidiu que Naftali Bennett substitui Benjamin Netanyahu
como primeiro-ministro israelense. Foram 60 votos a favor, 59 votos contra e uma abstenção.
A vitória de Bennett encerra o período de 12 anos de Netanyahu no poder - o mandato mais
longo da história do país.
Bennett teve um relacionamento longo -- e muitas vezes difícil -- com Netanyahu,
trabalhando entre 2006 e 2008 como chefe de gabinete do então líder da oposição.
A ascensão de Bennett na política israelense se deu em 2013 ao promover uma renovação
no partido pró-colonização e atuar como ministro da Educação, da Economia e também da
Defesa durante a gestão de Netanyahu.
Ex-líder do Yesha, o principal movimento de colonos na Cisjordânia, Bennett fez da anexação
de partes do território que Israel capturou em uma guerra de 1967 uma característica
importante de sua plataforma política.
Mas, como chefe de um chamado governo de "mudança" -- que incluirá partidos de
esquerda e de centro, embora conte com o apoio de legisladores árabes no parlamento --,
seguir com a anexação será politicamente inviável.
Naftali Bennett é um milionário do ramo da tecnologia e pretende anexar a maior
parte da Cisjordânia ocupada. Ele já disse que a criação de um estado palestino seria
suicídio para Israel, citando razões de segurança.
O porta-bandeira da direita religiosa de Israel e forte defensor dos assentamentos
judeus, no entanto, afirma que está unindo forças com seus oponentes políticos para
salvar o país de um desastre político.
Filho de imigrantes americanos, Bennett, de 49 anos, é uma geração mais jovem do
que Netanyahu,o mais antigo líder de Israel, de 71 anos.
Ex-comandante das Forças de Defesa Israelenses, Bennett batizou seu filho mais
velho em homenagem ao irmão de Netanyahu, Yoni, que foi morto em uma operação
israelense para libertar passageiros sequestrados no aeroporto de Entebbe, em
Uganda, em 1976.
Biden busca aproximação com uma Europa 
reticente após a era Trump
Bruxelas acolhe a primeira visita de Joe Biden como presidente dos
Estados Unidos, com uma expectativa que não se via desde a
aterrissagem de Barack Obama em 2014. O norte-americano, que
participa da cúpula da OTAN e da reunião bilateral UE-EUA, encontrará
um Velho Continente bastante desconcertado por seu inesperado ímpeto
político e escaldado pelos vaivéns geoestratégicos da Casa Branca depois
da passagem de Donald Trump.
A reunião da OTAN será marcada pela resistência dos aliados europeus a
embarcarem numa guerra fria contra a China, como pretende
Washington. Já o encontro com a UE busca pôr fim às guerras comerciais
desencadeadas por Donald Trump e a consolidar um eixo transatlântico
para fazer frente à beligerância de Vladimir Putin.
Aquela visita de Obama há sete anos ocorreu durante o segundo mandato de
um presidente de meia-idade que era um bálsamo para a ordem internacional.
Agora, a Europa recebe um setuagenário recém-eleito, que nos primeiros
meses no poder superou a capacidade de reação dos líderes europeus, que a
duras penas conseguem acompanhar as contínuas iniciativas de Biden em
política externa, econômica, sanitária e fiscal.
“Ele nos ultrapassou pela esquerda várias vezes nestes primeiros meses de seu
mandato”, admite um alto-funcionário europeu, em alusão às posições de
Washington em assuntos como a violência de Israel em Gaza, tributação de
empresas e o debate sobre a quebra de patentes das vacinas contra covid-19.
Isso se aplica inclusive à questão da vigilância do Estado de direito dentro da
UE, pois Washington acaba de impor sanções por casos de corrupção política
contra a Bulgária, um sócio do clube comunitário desde 2007, enquanto
Bruxelas se vê incapaz de disciplinar outros países do grupo, como Hungria,
Polônia e Eslovênia.
Reunião do G7 no Reino Unido
Após quase dois anos sem uma reunião, os chefes de Estado e de Governo de
Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido
voltaram a se encontrar ao redor da mesma mesa, após a recepção do
anfitrião, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a cada um dos
convidados em uma praia de Carbis Bay, sudoeste da Inglaterra.
O encontro oferece uma "enorme oportunidade" para estimular a recuperação
mundial depois do coronavírus, afirmou Johnson na abertura do evento, antes
do início dos debates a portas fechadas.
A reunião marca o "retorno" dos Estados Unidos ao multilateralismo, nas
palavras do presidente Joe Biden, após os anos "isolacionistas" de Donald
Trump.
Ataques 
cibernéticos
Ataques cibernéticos contra alvos críticos na Europa dobraram no ano passado, de acordo com novos
números da União Europeia obtidos pela CNN, à medida que a pandemia empurrava vidas dentro de
casa e online.
A Agência da União Europeia para Cibersegurança, ENISA, disse à CNN que houve 304 ataques
maliciosos significativos contra "setores críticos" em 2020, mais do que o dobro dos 146 registrados
no ano anterior.
Os números mostram o crescente impacto global de ataques cibernéticos, muitas vezes na forma de
ransomware, que recentemente causou estragos nos Estados Unidos quando o grupo Darkside atacou
a rede Colonial Pipeline, causando filas em postos de gasolina por medo de escassez.
A pandemia significou que "muitos serviços foram prestados online e isso aconteceu com pressa, por
isso a segurança foi pensada em segundo plano", disse Apostolos Malatras, líder da equipa de
conhecimento e informação da ENISA. "Ao mesmo tempo, as pessoas ficavam em casa e tinham
tempo para explorar vulnerabilidades em sistemas e infraestrutura crítica", acrescentou.
Pesquisas da empresa de segurança britânica Sophos também concluíram que o custo médio de um
ataque de ransomware dobrou no ano até o momento. A pesquisa estimou o custo para 2020 em US$
761.106, mas neste ano esse número saltou para US$ 1,85 milhão. O custo inclui seguro, negócios
perdidos, limpeza e quaisquer pagamentos de ransomware.
O aumento do custo reflete a maior complexidade de alguns ataques, disse John Shier, consultor de
segurança sênior da Sophos, que acrescentou que, embora o número de ataques tenha diminuído,
sua sofisticação aumentou.
Tanto Shier quanto Malatras apontaram para a última ameaça de "extorsão tripla", na qual os atacantes de ransomware
congelam os dados nos sistemas de um alvo por meio de criptografia e os extraem para ameaçar publicá-los online.
Eles disseram que os invasores então adotam uma terceira fase, usando esses dados para atacar os sistemas do alvo e
chantagear seus clientes ou contatos. "Se você é um cliente desta empresa cujos dados foram roubados, eles ameaçarão
divulgar suas informações ou eles também ligarei para outras empresas que são suas parceiras ”, disse Shier. Ele
acrescentou que o pagamento de resgate mais alto de que ouviu falar foi de US 50 milhões.
Outra ameaça envolve "ataques sem arquivo", nos quais o ransomware não está em um arquivo, normalmente acessado
por erro humano— como clicar em um link suspeito ou abrir um anexo.
Ataques sem arquivo penetram no sistema operacional de um computador e geralmente residem em sua memória RAM,
tornando mais difícil para o software antivírus localizá-los.
O Departamento de Justiça dos EUA anunciou na semana passada planos para coordenar seus esforços anti-ransomware
com os mesmos protocolos que faz para o terrorismo, e o governo Biden está considerando uma ação ofensiva contra
grandes grupos de ransomware e criminosos cibernéticos.
A abordagem estaria em linha com a adotada por outros aliados, incluindo o Reino Unido, que em novembro reconheceu
publicamente a existência de uma Força Cibernética Nacional (NCF) para atacar as principais ameaças ao Reino Unido
online.
Biden promete apoio ao Afeganistão apesar de 
retirada das tropas
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta sexta-feira ao colega afegão, Ashraf Ghani, o
apoio de seu país, no momento em que a retirada das tropas americanas abre um período de incertezas.
"Nossas tropas se vão, mas isso não é o fim do nosso apoio ao Afeganistão", garantiu Biden, que recebeu
Ghani na Casa Branca. "Os afegãos terão que decidir seu futuro, o que desejam", acrescentou, destacando a
tarefa "extremamente difícil" que aguarda os líderes afegãos, a de pôr fim à violência.
O objetivo declarado da Casa Branca é trabalhar em estreita colaboração com o governo de Cabul para garantir
que o Afeganistão "nunca mais se torne um refúgio para grupos terroristas que representam uma ameaça aos
Estados Unidos".
Mas as perguntas são inúmeras: os talibãs assumirão o controle de Cabul, quando os últimos soldados
ocidentais partirem? O que acontecerá com os milhares de afegãos que trabalharam com as forças americanas
como intérpretes?
Espera-se que os dois líderes se reúnam à tarde no Salão Oval para discutir essas questões delicadas.
Nenhuma conferência de imprensa está programada para o final da reunião.
Biden decidiu em abril retirar as 2.500 tropas americanas ainda presentes no Afeganistão até 11 de setembro.
A data é bastante simbólica. Trata-se do 20º aniversário dos ataques contra os Estados Unidos que levaram
Washington a invadir o Afeganistão e derrubar o regime talibã, que dava abrigo aos terroristas da rede Al-
Qaeda.
A Casa Branca insiste em que continuará a "apoiar o povo afegão". Na quinta-feira, anunciou o envio de três
milhões de doses de vacinas Johnson & Johnson para ajudar o país a lidar com a pandemia de covid-19.
Muitos congressistas e especialistas temem que os talibãs recuperem o controle do país e imponham um
regime fundamentalista semelhante ao implementado entre 1996 e 2001. Além disso, Ashraf Ghani parece
cada vez mais isolado.Por que El Salvador adotou oficialmente o 
Bitcoin?
El salvador foi o primeiro país a aceitar o Bitcoin (BTC) oficialmente
como moeda. Na última semana, o congresso aprovou a “Lei
Bitcoin”, que regulariza a adoção do ativo digital. A notícia é um
marco no mundo das criptomoedas, mesmo que o país não seja o
mais relevante para o sistema financeiro. Contudo, a decisão possui
seus entraves e é vista com preocupação pelo Fundo Monetário
Internacional (FMI).
Apesar de alguns países, como o Irã, terem afirmado possuírem
reservas de Bitcoin (BTC), nenhum deles chegou a utilizá-lo como
moeda oficial. Esse avanço é visto também em outros lugares da
América Latina, que devido ao sistema financeiro fraco e alta
desbancarização estariam estudando adotar a criptomoeda.
Agora, será possível fazer mercado e pagar impostos utilizando o Bitcoin (BTC) como moeda. Mas o uso do ativo
criado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo utilizado pelo criador da unidade, tem limitações consideráveis.
Após esse marco histórico, o ativo chegou a subir 10%. Essa valorização por sua vez permite a utilização dos
satoshis (quebras decimais), o que facilitaria as negociações transacionais do cripto.
Assim, mesmo que se confirme a projeção de que o Bitcoin (BTC) chegará a custar US$ 1 milhão em 5 anos, isso
não seria um problema, já que a quebra das casas decimais tornaria o valor relevante. Em vendas de rua fica o
questionamento sobre o valor atribuído ao ativo e a volatilidade constante quanto à conversão. De acordo com
a lei que regula a adoção de Bitcoin (BTC) no país, a moeda de referência para as transações é o dólar
americano, já que El Salvador não tem uma moeda nacional.
A volatilidade é uma das questões que impossibilitaram o uso do ativo como uma moeda. Mas a expectativa é
de que outros países sigam no mesmo caminho para a adoção do ativo, o que tenderia a diminuição da
volatilidade no futuro.
Inicialmente, podem não existir preços em Bitcoin (BTC), sendo apenas permitidos pagamentos com o ativo.
Mas eventualmente podem surgir preços para produtos e serviços em ambas moedas, onde ainda seria
necessária alguma dinâmica de atualização digital em tempo real.
CPI DA COVID 19
Pedido de propina
A denúncia de um suposto pedido de propina feito pelo diretor de logística do
Ministério da Saúde movimenta ainda mais a CPI da Covid, agora debruçada
sobre as suspeitas de corrupção envolvendo o governo.
À "Folha de S.Paulo", o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Luiz
Paulo Dominguetti, disse que o então diretor de Logística do Ministério da
Saúde, Roberto Dias, pediu propina de US$ 1 a mais por dose de vacina para a
empresa assinar contrato com o ministério. De acordo com o blog do
colunista Octavio Guedes, as suspeitas envolvem uma negociação paralela
para a compra de 400 milhões de doses extras da AstraZeneca. O colunista
também revelou que o governo demonstrou pressa ao marcar reunião para
tratar sobre a aquisição.
Mudanças Climáticas
Mudanças climáticas
O Canadá e os Estados Unidos estão batendo recordes históricos de calor. Os
dois países têm alertado moradores sobre os perigos dos níveis de temperatura,
que podem persistir durante a semana. No estado canadense de Colúmbia
Britânica, a cidade de Lytton registrou 46,6ºC, superando o recorde de 84 anos
atrás.
Para piorar, os EUA também enfrenta a pior estiagem em 20 anos. Já na primeira
semana da estação mais quente do ano, a escassez de água e o risco de
incêndios afetam 11 estados. Níveis alarmantes de reservatórios e temperaturas
recordes indicam que essa pode se tornar a mais grave crise hídrica americana
em gerações.
No Canadá, ao menos 25 pessoas morreram de morte súbita nas últimas 24
horas.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) a proposta apresentada para
reformular a Lei da Improbidade Administrativa, que regula a punição a irregularidades
cometidas por gestores públicos.
O texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) antes de entrar em vigor. Na Câmara, a aprovação foi por uma margem
bastante ampla, com 408 votos a favor e 67 votos contra.
A principal mudança do texto diz respeito à necessidade de dolo para configurar o crime de
improbidade administrativa. Pelo relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), só poderão
ser punidos pelo crime os gestores públicos que provocarem prejuízo ao erário com dolo --
ou seja, em que esteja provada a intenção de cometê-lo e não apenas a culpa.
Atualmente, gestores públicos podem ser condenados por improbidade mesmo que não se
comprove que tiveram a intenção de causar dano aos cofres públicos. Para o relator e os
defensores do projeto, a lei atual traz insegurança aos gestores e precisa ser atualizada. Para
os críticos, há a perspectiva do enfraquecimento do combate à corrupção.
Na TV, ministro admite crise hídrica e pede uso 'consciente' de água e energia
Bento Albuquerque (Minas e Energia) afirmou que último período chuvoso foi o mais 
seco em 91 anos e que uso consciente pode reduzir 'consideravelmente' a pressão sobre 
o sistema elétrico.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta segunda-
feira (28) em pronunciamento na TV que o país passa por um momento de
crise hídrica e pediu uso "consciente e responsável" de água e energia por
parte da população.
No pronunciamento, Albuquerque ressaltou que o último período de chuvas,
principalmente nas regiões Sudeste e Centro Oeste, foi o mais seco dos
últimos 91 anos.
"O uso consciente e responsável de água e energia reduzirá
consideravelmente a pressão sobre o sistema elétrico, diminuindo também o
custo da energia gerada", declarou o ministro.
Conforme Bento Albuquerque, o atual cenário de crise provocou "natural
preocupação" em muitos brasileiros sobre a possibilidade de racionamento de
energia, mas o setor elétrico é "robusto" e capaz de garantir o fornecimento de
energia para os cidadãos.
Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a dizer que
o governo previa executar um plano de racionamento "educativo" de energia a fim
de evitar um apagão. Horas depois, porém, voltou atrás e afirmou que o governo
somente estimularia o "uso eficiente" de energia.
Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que
cria uma câmara interministerial para gerir a crise hídrica e energética no país.
Segundo Bento Albuquerque, a MP busca "fortalecer a governança do processo
decisório". Medidas provisórias têm força de lei assim que publicadas e precisam ser
aprovadas pelo Congresso Nacional para se tornar leis em definitivo.
Secretário-geral da ONU, 
António Guterres, é 
nomeado para 2º 
mandato
Português segue no 
comando das Nações 
Unidas por mais cinco 
anos. O Conselho de 
Segurança já havia 
recomendado o nome de 
Guterres no início do mês.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António
Guterres, foi nomeado para um segundo mandato de cinco anos pela Assembleia-
Geral de 193 membros.
"Darei tudo de mim para garantir o florescer da confiança entre nações grandes e
pequenas, para erguer pontes e para interagir incansavelmente na construção desta
confiança", disse Guterres durante a posse.
No início deste mês, o Conselho de Segurança – formado por apenas 15 integrantes –
já havia recomendado a nomeação de Guterres que precisava ser confirmada pela
Assembleia-Geral. Seu segundo mandato começa no dia 1º de janeiro de 2022.
Guterres sucedeu Ban Ki-moon em janeiro de 2017, poucas semanas antes de Donald
Trump se tornar presidente dos Estados Unidos. Grande parte do primeiro mandato
de Guterres foi dedicado a apaziguar Trump, que questionava o valor da ONU e do
multilateralismo.
Papel dos EUA
Os EUA são os maiores contribuintes financeiros da entidade, sendo responsáveis
por 22% do orçamento regular e cerca de um quarto do orçamento das Forças de
Paz.
O presidente Joe Biden, que tomou posse em janeiro, começou a anular os cortes
de gastos feitos por Trumpa agências da ONU e voltou a interagir com o
organismo.
A embaixadora norte-americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que a
entidade enfrenta desafios históricos, mas que torce para que, com Guterres no
comando, "os próximos cinco anos vejam mais paz, mais segurança e mais
prosperidade do que os últimos".
No cargo, Guterres tem sido um defensor do combate à mudança climática, das
vacinas contra Covid-19 para todos e da cooperação digital.
Manifestações indígenas
A análise do projeto de lei que altera o Estatuto do Índio e dificulta
a demarcação de terras indígenas foi concluído pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e agora o
texto segue para o plenário. Se aprovado, vai ao Senado. A
proposta fixa marco temporal e proíbe ampliação de áreas já
demarcadas.
Indígenas voltaram a protestar contra o projeto de lei. Foi o quarto
ato promovido em uma semana. No último dia 22, um confronto
entre os manifestantes e policiais militares e legislativos terminou
com cinco pessoas feridas.
Indígenas que representam pelo menos 25 povos originários, de
diversas regiões do país, protestam nesta quarta-feira (16), na
Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra um projeto de lei que
dificulta a demarcação de terras.
O ato começou por volta das 9h e terminou por volta das 13h, no
anexo II da Câmara dos Deputados. Na semana passada, o grupo
subiu a rampa do Congresso Nacional, em outro protesto contra a
tramitação do Projeto de Lei 490/2007 , e se posicionou próximo à
cúpula do Senado.
O projeto de lei 490/2007 prevê, entre outras medidas, a criação de um marco temporal
para delimitar o que são terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas. Segundo o
texto, são aquelas que, na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro
de 1988, eram:
• por eles habitadas em caráter permanente;
• utilizadas para suas atividades produtivas;
• imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar;
• necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
Críticos da matéria argumentam que o texto ultrapassa os limites de um regulamento e
tenta mudar preceitos da Constituição por meio de lei ordinária. Entidades ligadas aos
direitos dos indígenas também afirmam que a Constituição funciona retroativamente, o
que resguarda os direitos territoriais violados antes de 1988.
Por outro lado, os defensores do projeto afirmam que ele apenas pretende dar "segurança
jurídica" aos agropecuaristas.
Brasil de 
volta ao 
Conselho de 
Segurança
Brasil volta a fazer parte do Conselho de 
Segurança da ONU após 10 anos
País vai ocupar um assento não permanente pela 11ª 
vez, no biênio 2022-2023 (a última havia sido em 2010-
11). Albânia, Emirados Árabes Unidos, Gabão e Gana 
também foram eleitos.
Bachelet pede à Nicarágua uma 'mudança 
urgente' no processo eleitoral após detenções
Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu nesta terça-feira (22) à
Nicarágua uma "mudança urgente" de atitude no processo eleitoral e para "libertar" os opositores
detidos "arbitrariamente" meses antes das eleições.
"Faço um apelo ao governo da Nicarágua para uma mudança urgente no curso de ação que está
adotando contra o processo eleitoral", disse Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos em
Genebra, pedindo para "libertar imediatamente todas as pessoas detidas arbitrariamente".
A ex-presidente chilena pediu para "encerrar qualquer ato de perseguição contra as vozes
dissidentes, restabelecer os direitos e liberdades que possibilitam um processo eleitoral livre,
credível e igualitário, e revogar a legislação restritiva do espaço cívico e democrático".
Paralelamente à reunião, 59 países, entre eles Estados Unidos, Costa Rica, El Salvador, Guatemala,
Panamá, Brasil e Espanha, também pediram para Manágua (capital) libertar os opositores detidos
sob leis controversas.
"É provável que essas medidas impeçam a realização de eleições livres e justas", acrescentaram
esses países, que pedem para Manágua se "comprometer com a comunidade internacional" e
"permitir a presença de observadores eleitorais internacionais".
"Os nicaraguenses merecem eleições livres e justas, mediante um processo transparente e credível, e uma solução
pacífica para a crise sociopolítica", concluem as 59 nações.
Diante do Conselho, o chanceler da Nicarágua, Denis Moncada, denunciou as "ações intervencionistas" dos Estados
Unidos e das nações europeias, e defendeu que as leis na Nicarágua, que segundo ele são respeitadas, "são semelhantes
ou iguais às de qualquer país do mundo".
A cinco meses das eleições gerais, as autoridades do país centro-americano prenderam 19 opositores, entre eles cinco
pré-candidatos à presidência, a última a ex-primeira-dama María Fernanda Flores, na segunda-feira.
Todos foram detidos sob uma lei aprovada pelo Congresso oficialista que permite processar aqueles que, na opinião do
governo, cometem atos que "ameaçam a independência, soberania" e incitam "a interferência estrangeira".
Essas detenções, segundo os analistas, buscam limpar o caminho para a reeleição de Daniel Ortega para um quarto
mandato consecutivo à frente do país.
Ortega, de 75 anos, encara uma crise política desde 2018, depois de manifestações contra o seu governo que deixaram
328 mortos e milhares de exilados, segundo organizações humanitárias.
Entenda por que o primeiro-ministro da Suécia deverá deixar o cargo
Perda de apoio após flexibilização nas leis de aluguéis fizeram Stefan Löfven ser o primeiro premiê sueco a 
sofrer moção de desconfiança na história. Último ano de gestão foi marcado por aposta em permitir que o 
coronavírus circulasse livremente pelo país, que tem os piores números da pandemia entre seus vizinhos 
nórdicos.
13 países da UE 
questionam Hungria
por lei contra
homossexuais
Lei recém-aprovada
veta 'promoção' de
temas de gênero a 
menores
Ultradireitista Orbán
desafia UE com lei que 
proíbe falar sobre 
homossexualidade nas 
escolas da Hungria
Budapeste dá um novo 
passo contra a 
comunidade LGTBI 
apesar do desejo de 
Bruxelas de fazer com 
que os vinte e sete 
sejam uma “zona de 
liberdade” para este 
coletivo
Dr. Jairinho tem o mandato de vereador cassado em 
sessão plenária da Câmara do Rio
Foi a primeira vez na História que um vereador do Rio 
foi expulso. Resultado unânime também impede 
Jairinho de se candidatar por oito anos.
Durante a sessão, vereadores que se inscreveram para discursar chamaram a atenção para
o testemunho de um executivo da área de saúde que afirmou à polícia que Jairinho tentou
evitar que o corpo de Henry fosse levado para o IML (Instituto Médico-Legal). Na avaliação
dos vereadores, essa tentativa configuraria tráfico de influência.
A sessão no plenário foi marcada depois que o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores
aprovou, também por unanimidade (7-0), na segunda-feira (28), o relatório pedindo a
cassação do mandato de Jairinho. Ele e a namorada, a professora Monique Medeiros, estão
presos desde o dia 8 de abril acusados de matar o menino Henry, filho de Monique, no dia
8 de março.
O relator do caso no Conselho de Ética, vereador Luiz Ramos Filho (PMN), afirmou que os
indícios de agressões de Jairinho contra o menino Henry Borel, resultando na morte da
criança, foram decisivos para que o afastamento do mandato fosse levado à frente:
"Não restou alternativa a esta Casa de Leis senão a instauração do presente procedimento
com vistas a apurar o cometimento de ato incompatível com o decoro parlamentar pelo
senhor vereador Jairo José Santos Junior, o Dr. Jairinho".
5G: complexidade e divergências sobre o edital 
atrasam leilão que governo previa para este 
mês
Leilão ainda não tem data porque minuta de 
edital segue em análise pela área técnica do 
TCU, que só recebeu no fim de junho todos os 
documentos necessários para avaliação.

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