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GABARITANDO ATUALIDADES JUNHO/2021 Indicação do ex-prefeito Crivella para embaixada na África do Sul O ex-prefeito do Rio de Janeiro foi preso preventivamente e afastado do cargo no ano passado acusado de chefiar um esquema de propina. Agora, foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a embaixada do Brasil na África do Sul. A indicação ainda depende de uma resposta positiva do país e da aprovação do Senado brasileiro. A tensão da Universal nos últimos meses se deu em Angola. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Serviço de Investigação Criminal do país disseram à BBC News Brasil, há provas fartas e contundentes contra quatro integrantes da igreja, denunciados sob acusação de crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa. Para o teólogo evangélico Fábio Py, professor do programa de pós-graduação em políticas sociais da Universidade Estadual do Norte Fluminense, a "jogada" de Bolsonaro é uma maneira de afagar a crise entre ele e a igreja, que já cobrou diversas vezes posicionamento do presidente em relação às tensões no continente africano. “Bolsonaro percebe que não consegue resolver a questão de Angola porque entra em questão nacional do país. Para dar outro caminho, ele abre possibilidade de Crivella assumir a relação Brasil-África do Sul", afirma. "É uma jogada para não perder o apoio do Macedo." Para ele, com a indicação, Bolsonaro age para não "desamarrar a igreja Universal" de si. "Até porque está começando a pintar 2022. Bolsonaro começa a se armar por conta de Lula", diz. O presidente não quer "perder a Universal, sua estrutura e o processo de propaganda da Universal" visando às eleições. STJ restabelece condenações de PMs pelo massacre do Carandiru O Superior Tribunal de Justiça restabeleceu as condenações dos policiais que atuaram no massacre do Carandiru em 1992. O ministro Joel Ilan Paciornik, do STJ, julgou um recurso do Ministério Público do Estado de São Paulo. Na decisão, ele restabeleceu a condenação de cinco júris contra policiais militares que participaram da operação para conter uma rebelião no Carandiru. Os PMs foram julgados por 77 mortes; outras 34 foram atribuídas a detentos. Em 2013 e 2014, jurados condenaram 74 policiais a penas que variavam de 48 a 624 anos de prisão. Mas em 2018, o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou os julgamentos porque entendeu que a decisão dos jurados contrariava as provas nos autos. Com isso, haveria necessidade de que os júris fossem feitos novamente. Mas, agora, o ministro do Superior Tribunal de Justiça anulou a decisão do TJ paulista e confirmou a condenação dos policiais. Ainda cabe recurso. Durante o julgamento, os policiais militares alegaram que atiraram nos presos para se defender e que cumpriam ordens superiores em missão operacional. Depois de dizer num evento público que “os mexicanos saíram os índios, os brasileiros da selva, mas os argentinos chegaram nos barcos que vieram da Europa”, o presidente argentino Alberto Fernández enviou carta a um órgão do governo voltado ao combate ao racismo e à xenofobia tentando explicar a frase, como informa o jornal local "Clarín". “Ontem citei uma frase 'nós argentinos chegamos dos navios' que percebo que move alguns dos preconceitos que existem em nossa sociedade. Com quem se sentiu ofendido com minhas palavras, não hesitei em me desculpar”, começa a carta de Fernández. Fernández afirmou que estava citando um trecho de uma obra do poeta mexicano Octavio Paz, vencedor de um Prêmio Nobel de Literatura, mas na verdade mencionou parte da música "Llegamos de Los Barcos", lançada em 1982 pelo músico argentino Litto Nebbia, de quem já se declarou fã. A letra da música diz, em espanhol: "Los brasileros salen de la selva / Los mejicanos vienen de los indios / Pero nosotros, los argentinos / Llegamos de los barcos". Possivelmente, o presidente se confundiu com a frase “os mexicanos descendem dos astecas, os peruanos dos incas e os argentinos, dos navios”, esta sim de autoria do autor mexicano. O encontro aconteceu na Casa Rosada, sede da presidência argentina. Quando citou a letra, Fernández falava sobre as relações entre seu país e a Europa, se declarando um "europeísta" e elogiando a aproximação com empresários daquele continente. Logo após a repercussão negativa, o presidente já havia pedido desculpas em mensagens no Twitter. TCU afasta auditor e pede investigação da PF sobre documento com dados falsos citados por Bolsonaro A presidente do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, pediu ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino que abra inquérito policial para apurar eventual prática criminosa do auditor federal que incluiu tabela com dados falsos sobre a covid-19 no sistema do TCU. Um ofício com o pedido foi enviado pelo tribunal à PF. No texto, Arraes destaca que o auditor de controle externo, Alexandre Figueiredo, pode ter cometido um eventual ilícito penal. A Corregedoria do TCU abriu processo disciplinar contra Alexandre Figueiredo, e deverá abastecer a investigação da PF de informações. O auditor Alexandre Figueiredo Costa e Silva confessou à sua chefia imediata no TCU (Tribunal de Contas da União) que foi ele o autor das análises que levaram o presidente Jair Bolsonaro a divulgar a notícia falsa de que o órgão questionava as mortes por Covid-19 no Brasil. De acordo com informações preliminares já encaminhadas à corregedoria do tribunal, o auditor relatou que comentou o teor de suas opiniões com o pai, que é militar e amigo pessoal de Bolsonaro. O pai, segundo o auditor disse a seus chefes, teria enviado o texto ao presidente. A corregedoria, comandada pelo ministro Bruno Dantas, encaminhará um relatório à presidente do TCU, Ana Arraes, propondo a abertura de um processo disciplinar contra Costa e Silva. A investigação será então aprofundada, com a tomada de depoimentos dos envolvidos. Costa e Silva deve ser afastado cautelarmente do cargo de auditor pela presidente, para poder assim responder ao processo. Ele já foi retirado da equipe que analisa atos de gestão relativos ao combate à Covid-19. Quem é Naftali Bennett, o milionário que assume após 12 anos de Netanyahu Filho de imigrantes americanos, o judeu ortodoxo já atuou como ministro da Educação, da Economia e da Defesa de Israel O parlamento de Israel votou neste domingo (13) pela formação de um novo governo. Com uma votação apertada, a maioria decidiu que Naftali Bennett substitui Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro israelense. Foram 60 votos a favor, 59 votos contra e uma abstenção. A vitória de Bennett encerra o período de 12 anos de Netanyahu no poder - o mandato mais longo da história do país. Bennett teve um relacionamento longo -- e muitas vezes difícil -- com Netanyahu, trabalhando entre 2006 e 2008 como chefe de gabinete do então líder da oposição. A ascensão de Bennett na política israelense se deu em 2013 ao promover uma renovação no partido pró-colonização e atuar como ministro da Educação, da Economia e também da Defesa durante a gestão de Netanyahu. Ex-líder do Yesha, o principal movimento de colonos na Cisjordânia, Bennett fez da anexação de partes do território que Israel capturou em uma guerra de 1967 uma característica importante de sua plataforma política. Mas, como chefe de um chamado governo de "mudança" -- que incluirá partidos de esquerda e de centro, embora conte com o apoio de legisladores árabes no parlamento --, seguir com a anexação será politicamente inviável. Naftali Bennett é um milionário do ramo da tecnologia e pretende anexar a maior parte da Cisjordânia ocupada. Ele já disse que a criação de um estado palestino seria suicídio para Israel, citando razões de segurança. O porta-bandeira da direita religiosa de Israel e forte defensor dos assentamentos judeus, no entanto, afirma que está unindo forças com seus oponentes políticos para salvar o país de um desastre político. Filho de imigrantes americanos, Bennett, de 49 anos, é uma geração mais jovem do que Netanyahu,o mais antigo líder de Israel, de 71 anos. Ex-comandante das Forças de Defesa Israelenses, Bennett batizou seu filho mais velho em homenagem ao irmão de Netanyahu, Yoni, que foi morto em uma operação israelense para libertar passageiros sequestrados no aeroporto de Entebbe, em Uganda, em 1976. Biden busca aproximação com uma Europa reticente após a era Trump Bruxelas acolhe a primeira visita de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, com uma expectativa que não se via desde a aterrissagem de Barack Obama em 2014. O norte-americano, que participa da cúpula da OTAN e da reunião bilateral UE-EUA, encontrará um Velho Continente bastante desconcertado por seu inesperado ímpeto político e escaldado pelos vaivéns geoestratégicos da Casa Branca depois da passagem de Donald Trump. A reunião da OTAN será marcada pela resistência dos aliados europeus a embarcarem numa guerra fria contra a China, como pretende Washington. Já o encontro com a UE busca pôr fim às guerras comerciais desencadeadas por Donald Trump e a consolidar um eixo transatlântico para fazer frente à beligerância de Vladimir Putin. Aquela visita de Obama há sete anos ocorreu durante o segundo mandato de um presidente de meia-idade que era um bálsamo para a ordem internacional. Agora, a Europa recebe um setuagenário recém-eleito, que nos primeiros meses no poder superou a capacidade de reação dos líderes europeus, que a duras penas conseguem acompanhar as contínuas iniciativas de Biden em política externa, econômica, sanitária e fiscal. “Ele nos ultrapassou pela esquerda várias vezes nestes primeiros meses de seu mandato”, admite um alto-funcionário europeu, em alusão às posições de Washington em assuntos como a violência de Israel em Gaza, tributação de empresas e o debate sobre a quebra de patentes das vacinas contra covid-19. Isso se aplica inclusive à questão da vigilância do Estado de direito dentro da UE, pois Washington acaba de impor sanções por casos de corrupção política contra a Bulgária, um sócio do clube comunitário desde 2007, enquanto Bruxelas se vê incapaz de disciplinar outros países do grupo, como Hungria, Polônia e Eslovênia. Reunião do G7 no Reino Unido Após quase dois anos sem uma reunião, os chefes de Estado e de Governo de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido voltaram a se encontrar ao redor da mesma mesa, após a recepção do anfitrião, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a cada um dos convidados em uma praia de Carbis Bay, sudoeste da Inglaterra. O encontro oferece uma "enorme oportunidade" para estimular a recuperação mundial depois do coronavírus, afirmou Johnson na abertura do evento, antes do início dos debates a portas fechadas. A reunião marca o "retorno" dos Estados Unidos ao multilateralismo, nas palavras do presidente Joe Biden, após os anos "isolacionistas" de Donald Trump. Ataques cibernéticos Ataques cibernéticos contra alvos críticos na Europa dobraram no ano passado, de acordo com novos números da União Europeia obtidos pela CNN, à medida que a pandemia empurrava vidas dentro de casa e online. A Agência da União Europeia para Cibersegurança, ENISA, disse à CNN que houve 304 ataques maliciosos significativos contra "setores críticos" em 2020, mais do que o dobro dos 146 registrados no ano anterior. Os números mostram o crescente impacto global de ataques cibernéticos, muitas vezes na forma de ransomware, que recentemente causou estragos nos Estados Unidos quando o grupo Darkside atacou a rede Colonial Pipeline, causando filas em postos de gasolina por medo de escassez. A pandemia significou que "muitos serviços foram prestados online e isso aconteceu com pressa, por isso a segurança foi pensada em segundo plano", disse Apostolos Malatras, líder da equipa de conhecimento e informação da ENISA. "Ao mesmo tempo, as pessoas ficavam em casa e tinham tempo para explorar vulnerabilidades em sistemas e infraestrutura crítica", acrescentou. Pesquisas da empresa de segurança britânica Sophos também concluíram que o custo médio de um ataque de ransomware dobrou no ano até o momento. A pesquisa estimou o custo para 2020 em US$ 761.106, mas neste ano esse número saltou para US$ 1,85 milhão. O custo inclui seguro, negócios perdidos, limpeza e quaisquer pagamentos de ransomware. O aumento do custo reflete a maior complexidade de alguns ataques, disse John Shier, consultor de segurança sênior da Sophos, que acrescentou que, embora o número de ataques tenha diminuído, sua sofisticação aumentou. Tanto Shier quanto Malatras apontaram para a última ameaça de "extorsão tripla", na qual os atacantes de ransomware congelam os dados nos sistemas de um alvo por meio de criptografia e os extraem para ameaçar publicá-los online. Eles disseram que os invasores então adotam uma terceira fase, usando esses dados para atacar os sistemas do alvo e chantagear seus clientes ou contatos. "Se você é um cliente desta empresa cujos dados foram roubados, eles ameaçarão divulgar suas informações ou eles também ligarei para outras empresas que são suas parceiras ”, disse Shier. Ele acrescentou que o pagamento de resgate mais alto de que ouviu falar foi de US 50 milhões. Outra ameaça envolve "ataques sem arquivo", nos quais o ransomware não está em um arquivo, normalmente acessado por erro humano— como clicar em um link suspeito ou abrir um anexo. Ataques sem arquivo penetram no sistema operacional de um computador e geralmente residem em sua memória RAM, tornando mais difícil para o software antivírus localizá-los. O Departamento de Justiça dos EUA anunciou na semana passada planos para coordenar seus esforços anti-ransomware com os mesmos protocolos que faz para o terrorismo, e o governo Biden está considerando uma ação ofensiva contra grandes grupos de ransomware e criminosos cibernéticos. A abordagem estaria em linha com a adotada por outros aliados, incluindo o Reino Unido, que em novembro reconheceu publicamente a existência de uma Força Cibernética Nacional (NCF) para atacar as principais ameaças ao Reino Unido online. Biden promete apoio ao Afeganistão apesar de retirada das tropas O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta sexta-feira ao colega afegão, Ashraf Ghani, o apoio de seu país, no momento em que a retirada das tropas americanas abre um período de incertezas. "Nossas tropas se vão, mas isso não é o fim do nosso apoio ao Afeganistão", garantiu Biden, que recebeu Ghani na Casa Branca. "Os afegãos terão que decidir seu futuro, o que desejam", acrescentou, destacando a tarefa "extremamente difícil" que aguarda os líderes afegãos, a de pôr fim à violência. O objetivo declarado da Casa Branca é trabalhar em estreita colaboração com o governo de Cabul para garantir que o Afeganistão "nunca mais se torne um refúgio para grupos terroristas que representam uma ameaça aos Estados Unidos". Mas as perguntas são inúmeras: os talibãs assumirão o controle de Cabul, quando os últimos soldados ocidentais partirem? O que acontecerá com os milhares de afegãos que trabalharam com as forças americanas como intérpretes? Espera-se que os dois líderes se reúnam à tarde no Salão Oval para discutir essas questões delicadas. Nenhuma conferência de imprensa está programada para o final da reunião. Biden decidiu em abril retirar as 2.500 tropas americanas ainda presentes no Afeganistão até 11 de setembro. A data é bastante simbólica. Trata-se do 20º aniversário dos ataques contra os Estados Unidos que levaram Washington a invadir o Afeganistão e derrubar o regime talibã, que dava abrigo aos terroristas da rede Al- Qaeda. A Casa Branca insiste em que continuará a "apoiar o povo afegão". Na quinta-feira, anunciou o envio de três milhões de doses de vacinas Johnson & Johnson para ajudar o país a lidar com a pandemia de covid-19. Muitos congressistas e especialistas temem que os talibãs recuperem o controle do país e imponham um regime fundamentalista semelhante ao implementado entre 1996 e 2001. Além disso, Ashraf Ghani parece cada vez mais isolado.Por que El Salvador adotou oficialmente o Bitcoin? El salvador foi o primeiro país a aceitar o Bitcoin (BTC) oficialmente como moeda. Na última semana, o congresso aprovou a “Lei Bitcoin”, que regulariza a adoção do ativo digital. A notícia é um marco no mundo das criptomoedas, mesmo que o país não seja o mais relevante para o sistema financeiro. Contudo, a decisão possui seus entraves e é vista com preocupação pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Apesar de alguns países, como o Irã, terem afirmado possuírem reservas de Bitcoin (BTC), nenhum deles chegou a utilizá-lo como moeda oficial. Esse avanço é visto também em outros lugares da América Latina, que devido ao sistema financeiro fraco e alta desbancarização estariam estudando adotar a criptomoeda. Agora, será possível fazer mercado e pagar impostos utilizando o Bitcoin (BTC) como moeda. Mas o uso do ativo criado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo utilizado pelo criador da unidade, tem limitações consideráveis. Após esse marco histórico, o ativo chegou a subir 10%. Essa valorização por sua vez permite a utilização dos satoshis (quebras decimais), o que facilitaria as negociações transacionais do cripto. Assim, mesmo que se confirme a projeção de que o Bitcoin (BTC) chegará a custar US$ 1 milhão em 5 anos, isso não seria um problema, já que a quebra das casas decimais tornaria o valor relevante. Em vendas de rua fica o questionamento sobre o valor atribuído ao ativo e a volatilidade constante quanto à conversão. De acordo com a lei que regula a adoção de Bitcoin (BTC) no país, a moeda de referência para as transações é o dólar americano, já que El Salvador não tem uma moeda nacional. A volatilidade é uma das questões que impossibilitaram o uso do ativo como uma moeda. Mas a expectativa é de que outros países sigam no mesmo caminho para a adoção do ativo, o que tenderia a diminuição da volatilidade no futuro. Inicialmente, podem não existir preços em Bitcoin (BTC), sendo apenas permitidos pagamentos com o ativo. Mas eventualmente podem surgir preços para produtos e serviços em ambas moedas, onde ainda seria necessária alguma dinâmica de atualização digital em tempo real. CPI DA COVID 19 Pedido de propina A denúncia de um suposto pedido de propina feito pelo diretor de logística do Ministério da Saúde movimenta ainda mais a CPI da Covid, agora debruçada sobre as suspeitas de corrupção envolvendo o governo. À "Folha de S.Paulo", o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti, disse que o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, pediu propina de US$ 1 a mais por dose de vacina para a empresa assinar contrato com o ministério. De acordo com o blog do colunista Octavio Guedes, as suspeitas envolvem uma negociação paralela para a compra de 400 milhões de doses extras da AstraZeneca. O colunista também revelou que o governo demonstrou pressa ao marcar reunião para tratar sobre a aquisição. Mudanças Climáticas Mudanças climáticas O Canadá e os Estados Unidos estão batendo recordes históricos de calor. Os dois países têm alertado moradores sobre os perigos dos níveis de temperatura, que podem persistir durante a semana. No estado canadense de Colúmbia Britânica, a cidade de Lytton registrou 46,6ºC, superando o recorde de 84 anos atrás. Para piorar, os EUA também enfrenta a pior estiagem em 20 anos. Já na primeira semana da estação mais quente do ano, a escassez de água e o risco de incêndios afetam 11 estados. Níveis alarmantes de reservatórios e temperaturas recordes indicam que essa pode se tornar a mais grave crise hídrica americana em gerações. No Canadá, ao menos 25 pessoas morreram de morte súbita nas últimas 24 horas. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) a proposta apresentada para reformular a Lei da Improbidade Administrativa, que regula a punição a irregularidades cometidas por gestores públicos. O texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) antes de entrar em vigor. Na Câmara, a aprovação foi por uma margem bastante ampla, com 408 votos a favor e 67 votos contra. A principal mudança do texto diz respeito à necessidade de dolo para configurar o crime de improbidade administrativa. Pelo relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), só poderão ser punidos pelo crime os gestores públicos que provocarem prejuízo ao erário com dolo -- ou seja, em que esteja provada a intenção de cometê-lo e não apenas a culpa. Atualmente, gestores públicos podem ser condenados por improbidade mesmo que não se comprove que tiveram a intenção de causar dano aos cofres públicos. Para o relator e os defensores do projeto, a lei atual traz insegurança aos gestores e precisa ser atualizada. Para os críticos, há a perspectiva do enfraquecimento do combate à corrupção. Na TV, ministro admite crise hídrica e pede uso 'consciente' de água e energia Bento Albuquerque (Minas e Energia) afirmou que último período chuvoso foi o mais seco em 91 anos e que uso consciente pode reduzir 'consideravelmente' a pressão sobre o sistema elétrico. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta segunda- feira (28) em pronunciamento na TV que o país passa por um momento de crise hídrica e pediu uso "consciente e responsável" de água e energia por parte da população. No pronunciamento, Albuquerque ressaltou que o último período de chuvas, principalmente nas regiões Sudeste e Centro Oeste, foi o mais seco dos últimos 91 anos. "O uso consciente e responsável de água e energia reduzirá consideravelmente a pressão sobre o sistema elétrico, diminuindo também o custo da energia gerada", declarou o ministro. Conforme Bento Albuquerque, o atual cenário de crise provocou "natural preocupação" em muitos brasileiros sobre a possibilidade de racionamento de energia, mas o setor elétrico é "robusto" e capaz de garantir o fornecimento de energia para os cidadãos. Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a dizer que o governo previa executar um plano de racionamento "educativo" de energia a fim de evitar um apagão. Horas depois, porém, voltou atrás e afirmou que o governo somente estimularia o "uso eficiente" de energia. Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que cria uma câmara interministerial para gerir a crise hídrica e energética no país. Segundo Bento Albuquerque, a MP busca "fortalecer a governança do processo decisório". Medidas provisórias têm força de lei assim que publicadas e precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional para se tornar leis em definitivo. Secretário-geral da ONU, António Guterres, é nomeado para 2º mandato Português segue no comando das Nações Unidas por mais cinco anos. O Conselho de Segurança já havia recomendado o nome de Guterres no início do mês. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, foi nomeado para um segundo mandato de cinco anos pela Assembleia- Geral de 193 membros. "Darei tudo de mim para garantir o florescer da confiança entre nações grandes e pequenas, para erguer pontes e para interagir incansavelmente na construção desta confiança", disse Guterres durante a posse. No início deste mês, o Conselho de Segurança – formado por apenas 15 integrantes – já havia recomendado a nomeação de Guterres que precisava ser confirmada pela Assembleia-Geral. Seu segundo mandato começa no dia 1º de janeiro de 2022. Guterres sucedeu Ban Ki-moon em janeiro de 2017, poucas semanas antes de Donald Trump se tornar presidente dos Estados Unidos. Grande parte do primeiro mandato de Guterres foi dedicado a apaziguar Trump, que questionava o valor da ONU e do multilateralismo. Papel dos EUA Os EUA são os maiores contribuintes financeiros da entidade, sendo responsáveis por 22% do orçamento regular e cerca de um quarto do orçamento das Forças de Paz. O presidente Joe Biden, que tomou posse em janeiro, começou a anular os cortes de gastos feitos por Trumpa agências da ONU e voltou a interagir com o organismo. A embaixadora norte-americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que a entidade enfrenta desafios históricos, mas que torce para que, com Guterres no comando, "os próximos cinco anos vejam mais paz, mais segurança e mais prosperidade do que os últimos". No cargo, Guterres tem sido um defensor do combate à mudança climática, das vacinas contra Covid-19 para todos e da cooperação digital. Manifestações indígenas A análise do projeto de lei que altera o Estatuto do Índio e dificulta a demarcação de terras indígenas foi concluído pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e agora o texto segue para o plenário. Se aprovado, vai ao Senado. A proposta fixa marco temporal e proíbe ampliação de áreas já demarcadas. Indígenas voltaram a protestar contra o projeto de lei. Foi o quarto ato promovido em uma semana. No último dia 22, um confronto entre os manifestantes e policiais militares e legislativos terminou com cinco pessoas feridas. Indígenas que representam pelo menos 25 povos originários, de diversas regiões do país, protestam nesta quarta-feira (16), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra um projeto de lei que dificulta a demarcação de terras. O ato começou por volta das 9h e terminou por volta das 13h, no anexo II da Câmara dos Deputados. Na semana passada, o grupo subiu a rampa do Congresso Nacional, em outro protesto contra a tramitação do Projeto de Lei 490/2007 , e se posicionou próximo à cúpula do Senado. O projeto de lei 490/2007 prevê, entre outras medidas, a criação de um marco temporal para delimitar o que são terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas. Segundo o texto, são aquelas que, na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988, eram: • por eles habitadas em caráter permanente; • utilizadas para suas atividades produtivas; • imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar; • necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. Críticos da matéria argumentam que o texto ultrapassa os limites de um regulamento e tenta mudar preceitos da Constituição por meio de lei ordinária. Entidades ligadas aos direitos dos indígenas também afirmam que a Constituição funciona retroativamente, o que resguarda os direitos territoriais violados antes de 1988. Por outro lado, os defensores do projeto afirmam que ele apenas pretende dar "segurança jurídica" aos agropecuaristas. Brasil de volta ao Conselho de Segurança Brasil volta a fazer parte do Conselho de Segurança da ONU após 10 anos País vai ocupar um assento não permanente pela 11ª vez, no biênio 2022-2023 (a última havia sido em 2010- 11). Albânia, Emirados Árabes Unidos, Gabão e Gana também foram eleitos. Bachelet pede à Nicarágua uma 'mudança urgente' no processo eleitoral após detenções Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu nesta terça-feira (22) à Nicarágua uma "mudança urgente" de atitude no processo eleitoral e para "libertar" os opositores detidos "arbitrariamente" meses antes das eleições. "Faço um apelo ao governo da Nicarágua para uma mudança urgente no curso de ação que está adotando contra o processo eleitoral", disse Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra, pedindo para "libertar imediatamente todas as pessoas detidas arbitrariamente". A ex-presidente chilena pediu para "encerrar qualquer ato de perseguição contra as vozes dissidentes, restabelecer os direitos e liberdades que possibilitam um processo eleitoral livre, credível e igualitário, e revogar a legislação restritiva do espaço cívico e democrático". Paralelamente à reunião, 59 países, entre eles Estados Unidos, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panamá, Brasil e Espanha, também pediram para Manágua (capital) libertar os opositores detidos sob leis controversas. "É provável que essas medidas impeçam a realização de eleições livres e justas", acrescentaram esses países, que pedem para Manágua se "comprometer com a comunidade internacional" e "permitir a presença de observadores eleitorais internacionais". "Os nicaraguenses merecem eleições livres e justas, mediante um processo transparente e credível, e uma solução pacífica para a crise sociopolítica", concluem as 59 nações. Diante do Conselho, o chanceler da Nicarágua, Denis Moncada, denunciou as "ações intervencionistas" dos Estados Unidos e das nações europeias, e defendeu que as leis na Nicarágua, que segundo ele são respeitadas, "são semelhantes ou iguais às de qualquer país do mundo". A cinco meses das eleições gerais, as autoridades do país centro-americano prenderam 19 opositores, entre eles cinco pré-candidatos à presidência, a última a ex-primeira-dama María Fernanda Flores, na segunda-feira. Todos foram detidos sob uma lei aprovada pelo Congresso oficialista que permite processar aqueles que, na opinião do governo, cometem atos que "ameaçam a independência, soberania" e incitam "a interferência estrangeira". Essas detenções, segundo os analistas, buscam limpar o caminho para a reeleição de Daniel Ortega para um quarto mandato consecutivo à frente do país. Ortega, de 75 anos, encara uma crise política desde 2018, depois de manifestações contra o seu governo que deixaram 328 mortos e milhares de exilados, segundo organizações humanitárias. Entenda por que o primeiro-ministro da Suécia deverá deixar o cargo Perda de apoio após flexibilização nas leis de aluguéis fizeram Stefan Löfven ser o primeiro premiê sueco a sofrer moção de desconfiança na história. Último ano de gestão foi marcado por aposta em permitir que o coronavírus circulasse livremente pelo país, que tem os piores números da pandemia entre seus vizinhos nórdicos. 13 países da UE questionam Hungria por lei contra homossexuais Lei recém-aprovada veta 'promoção' de temas de gênero a menores Ultradireitista Orbán desafia UE com lei que proíbe falar sobre homossexualidade nas escolas da Hungria Budapeste dá um novo passo contra a comunidade LGTBI apesar do desejo de Bruxelas de fazer com que os vinte e sete sejam uma “zona de liberdade” para este coletivo Dr. Jairinho tem o mandato de vereador cassado em sessão plenária da Câmara do Rio Foi a primeira vez na História que um vereador do Rio foi expulso. Resultado unânime também impede Jairinho de se candidatar por oito anos. Durante a sessão, vereadores que se inscreveram para discursar chamaram a atenção para o testemunho de um executivo da área de saúde que afirmou à polícia que Jairinho tentou evitar que o corpo de Henry fosse levado para o IML (Instituto Médico-Legal). Na avaliação dos vereadores, essa tentativa configuraria tráfico de influência. A sessão no plenário foi marcada depois que o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores aprovou, também por unanimidade (7-0), na segunda-feira (28), o relatório pedindo a cassação do mandato de Jairinho. Ele e a namorada, a professora Monique Medeiros, estão presos desde o dia 8 de abril acusados de matar o menino Henry, filho de Monique, no dia 8 de março. O relator do caso no Conselho de Ética, vereador Luiz Ramos Filho (PMN), afirmou que os indícios de agressões de Jairinho contra o menino Henry Borel, resultando na morte da criança, foram decisivos para que o afastamento do mandato fosse levado à frente: "Não restou alternativa a esta Casa de Leis senão a instauração do presente procedimento com vistas a apurar o cometimento de ato incompatível com o decoro parlamentar pelo senhor vereador Jairo José Santos Junior, o Dr. Jairinho". 5G: complexidade e divergências sobre o edital atrasam leilão que governo previa para este mês Leilão ainda não tem data porque minuta de edital segue em análise pela área técnica do TCU, que só recebeu no fim de junho todos os documentos necessários para avaliação.
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