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ABNT_21_007_10_002_ISO_15939

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ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/43
Engenharia de sistemas e de software — Processo de medição 
APRESENTAÇÃO 
1) Este 1º Projeto foi elaborado pela CE-21:007.10 - Avaliação de processos de software do 
ABNT/CB-21 - Computadores e processamento de dados, nas reuniões de: 
22/04/2008 10/06/2008 12/08/2008 
20/10/2008 —————————— —————————— 
2) Previsto para ser equivalente à ISO/IEC 15939:2007; 
3) Não tem valor normativo; 
4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta 
informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 
5) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: 
Participante Representante 
ABES Anselmo Gentile 
AMPLA CONSULTORIA Odair Jacinto da Silva 
ASR CONSULTORIA Renato Luiz Della Volpe 
ASSESPRO Amedeo Petroco 
CEETEPS Marcia Ito 
CTI
Ângela Maria Alves 
Clênio Salviano 
Alfredo N. Tsukumo 
Wagner Roberto De Martino 
COPEL Orlando J.P.Jr. 
ESTRATÉGIA Adriana Silveira de Souza 
FUNDAÇÃO VANZOLINI Sarah Kohan 
GNOSIS Mauricio Gambini 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/43
TATA Cláudio G. Bernardo 
ISD Renato Vasques 
ITAIPU Berta Flecha 
MICROSOFT Rogério Ponigassi 
PHARMACY Paulo Ferreira 
PRIMEUP 
Rafael Espinha 
Leandro R. Daflon 
RIOSOFT Marcio Pecegueiro do Amaral 
SENAC Ozeas Vieira S. Filho 
SERPRO Marcio Moura de Campos 
SUCESSU NACIONAL Carlos Alberto Becker 
TECLOGICA Samuel C. Schwebel 
UNIVALI 
Alessandra Zoucas 
Marcelo Thiry 
Kenia Karim Picker 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/43
Engenharia de sistemas e de software — Processo de medição 
Systems and software engineering — Measurement process 
Palavras-chave: Software. Processo de medição. 
Descriptors: Software. Measurement process. 
Sumário
Introdução 4 
1 Escopo 4 
1.1 Propósito 4 
1.2 Campo de aplicação 4 
1.3 Adaptação desta Norma 5 
1.4 Conformidade 5 
1.5 Limitações 5 
2 Teremos e definições 5 
3 Aplicação desta Norma 10 
3.1 Propósitos e resultados do processo de medição 10 
3.2 Visão Geral desta Norma 10 
3.3 Organização desta Norma 14 
4 Descrição das atividades 15 
4.1 Estabelecer e sustentar o compromisso de medição 15 
4.2 Planejar o processo de medição 17 
4.3 Realizar o processo de medição 21 
4.4 Avaliar a medição 23 
Anexo A (informativo) O modelo de informação de medição 25 
Anexo B (informativo) Produtos de trabalho do processo de medição 33 
Anexo C (informativo) Exemplos de critério para seleção de medidas 35 
Anexo D (informativo) Exemplo de critérios para avaliação de um produto de informação 
37 
Anexo E (informativo) Exemplo de critérios para avaliação do desempenho do processo 
de medição 40 
Anexo F (informativo) Exemplos de elementos de planejamento de medição 41 
Anexo G (informativo) Diretrizes para comunicação de produtos de informação 42 
Bibliografia 43 
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por 
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, 
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/43
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos 
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não pode ser considerada 
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. 
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta 
Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. 
Introdução
A medição apóia a gestão e a melhoria de processos e produtos. A medição é uma ferramenta primária para 
administrar atividades de ciclo de vida de sistema e de software, avaliando a viabilidade dos planos do projeto, e 
monitorando a aderência das atividades do projeto em relação a tais planos. A medição de sistema e de software 
é também o assunto principal na avaliação da qualidade de produtos e da capabilidade dos processos 
organizacionais. Está se tornando cada vez mais importante em acordos bilaterais, proporcionando uma base para 
especificação, gestão e critérios de aceitação. 
A melhoria contínua requer mudança na organização. A avaliação das mudanças requer medição. A medição em 
si não provoca mudanças; recomenda-se que ela leve a uma ação e não ser empregada puramente para 
acumular dados. Recomenda-se que as medições tenham uma finalidade claramente definida. 
Esta Norma Internacional define um processo de medição aplicável às disciplinas de gestão e engenharia de 
software e sistema. O processo é descrito por meio de um modelo que define as atividades do processo de 
medição que são necessárias para especificar, de maneira adequada, quais informações de medição são 
necessárias, como as medidas e os resultados da análise devem ser aplicados, e como determinar se os 
resultados são válidos. O processo de medição é flexível, ajustável e pode ser adaptado às necessidades de 
diferentes usuários. 
O processo de medição definido nesta Norma Internacional, apesar de ter sido escrito para as áreas de sistema e 
software, pode ser aplicado em outras áreas. 
1 Escopo 
1.1 Propósito 
Esta Norma Internacional identifica as atividades e tarefas necessárias para identificar, definir, selecionar, aplicar e 
melhorar, de forma bem-sucedida, medição em um projeto ou em uma estrutura de medição organizacional. 
Também fornece definições de termos de medição geralmente utilizados pelas indústrias de software e de 
sistema. 
Esta Norma não relaciona medições, nem fornece um conjunto recomendado de medições a serem aplicadas em 
projetos. Esta Norma identifica um processo que apóia a definição de um conjunto adequado de medições que 
abordam as necessidades específicas de informação. 
1.2 Campo de aplicação 
Esta Norma foi projetada para ser usada por fornecedores e adquirentes. Os fornecedores incluem profissionais 
que desempenham funções gerenciais, técnicas e de gestão da qualidade em organizações de desenvolvimento, 
manutenção e integração de sistema e software e de suporte a produto. Os adquirentes incluem profissionais que 
desempenham funções gerenciais, técnicas e de gestão da qualidade em organizações usuárias e adquirentes. 
A seguir estão relacionados exemplos de como esta Norma pode ser usada: 
 por um fornecedor para implementar um processo de medição que aborde os requisitos específicos de 
informação organizacional ou do projeto; 
 por um adquirente (ou terceira parte) para avaliar a conformidade do processo de medição do fornecedor com 
esta Norma; 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/43
 por um adquirente (ou terceira parte) para implementar um processo de medição que aborde os requisitos 
específicos de informação técnica e de gestão de projeto relacionados com a aquisição; 
 em um contrato entre um adquirente e um fornecedor como um método para definir as informações de 
medição de produto e de processo a serem trocadas. 
1.3 Adaptação desta Norma 
Esta Norma contém um conjunto de atividades e tarefas que englobam um processo de medição, o qual satisfaz 
as necessidades específicas de organizações, corporações e projetos. O processo de adaptação consiste em 
modificar as descrições não-normativas das tarefas de modo a cumprir o propósito e os resultados do processo de 
medição. Todas as seções normativas precisam ser satisfeitas. Novas atividades e tarefas não definidasnesta 
Norma podem ser adicionadas como parte do processo de adaptação. 
1.4 Conformidade 
A conformidade a esta Norma é definida quando o propósito e os resultados do processo de medição e de todas 
as seções normativas dentro das tarefas na Seção 4 são satisfeitos. Qualquer organização que impuser esta 
Norma como uma condição de negócio é responsável por especificar e tornar público todos os critérios específicos 
de tarefas a serem impostos em conjunto com esta Norma. 
Em todas as partes desta Norma, o termo "deve" é usado para expressar uma disposição que é obrigatória para a 
parte que estiver empregando a Norma, o termo "convém / é recomendado" é usado para expressar uma 
recomendação entre outras possibilidades, e o termo "pode" para indicar uma linha de ação permitida dentro dos 
limites desta Norma. 
A organização fica responsável por manter evidência apropriada do cumprimento das seções normativas para fins 
de demonstração de conformidade. 
1.5 Limitações 
Esta Norma não considera nem prescreve um modelo organizacional de medição. É recomendado ao usuário 
desta Norma decidir, por exemplo, se uma função específica de medição é necessária dentro da organização ou 
se a função de medição é incorporada em projetos específicos ou em grupo de projetos, com base na estrutura, 
cultura e restrições vigentes. 
Esta Norma não tem a intenção de prescrever o nome, o formato ou explicitar o conteúdo da documentação a ser 
produzida. Esta Norma não significa que documentos são desenvolvidos ou agrupados de alguma maneira. Essas 
decisões são deixadas para o usuário da Norma. 
É recomendado que o processo de medição seja apropriadamente integrado ao sistema de qualidade 
organizacional. Nem todos os aspectos de auditorias internas e relatório de não-conformidade são cobertos, de 
maneira explícita, nesta Norma, já que se supõe que sejam parte do sistema de qualidade. 
Esta Norma não tem a intenção de entrar em conflito com quaisquer políticas, procedimentos e padrões 
existentes. Entretanto, é recomendado que qualquer conflito seja resolvido e todas as condições e situações que 
se sobrepõe, precisam ser citadas por escrito como exceção da aplicação desta Norma. 
2 Teremos e definições 
Os seguintes termos e definições se aplicam para este documento. 
2.1
adquirente 
uma parte interessada que adquire ou obtém um produto ou serviço de um fornecedor 
[ISO/IEC 15288:2002] 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
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NOTA Outros termos comumente usados para adquirente são cliente, consumidor, proprietário e comprador. 
2.2
atributo 
propriedade ou característica de uma entidade que pode ser distinguida quantitativa ou qualitativamente por 
humanos ou por meios automatizados 
2.3
medida básica 
medida definida em termos de um atributo e o método para quantificá-la 
NOTA 1 Uma medida básica é funcionalmente independente de outras medidas. 
NOTA 2 Baseado na definição de “quantidade básica” constante do Vocabulário Internacional de Termos Básicos e Gerais 
em Metrologia, 1993. 
2.4
dados 
conjunto de valores atribuídos a medidas básicas, medidas derivadas e/ou indicadores 
2.5
fornecedor de dados 
organização ou indivíduo que é uma fonte de dados 
2.6
dados armazenados 
conjunto de dados e informações, organizado e persistente que permite a sua recuperação 
2.7
critério de decisão 
margens, alvos ou padrões usados para determinar a necessidade de ação ou investigação adicional, ou para 
descrever o nível de confiança de um determinado resultado 
2.8
medida derivada 
medida que é definida como uma função de dois ou mais valores de medidas básicas 
NOTA Adaptado da definição de “quantidade derivada” constante do Vocabulário Internacional de Termos Básicos e 
Gerais em Metrologia, 1993. 
2.9
entidade 
objeto que será caracterizado pela medição de seus atributos 
NOTA Uma entidade pode ser um processo, produto, projeto ou recurso. 
2.10 
indicador 
medida que fornece uma estimativa ou avaliação de atributos específicos derivados de um modelo com respeito 
às necessidades de informação definidas 
2.11 
valor do indicador 
resultado numérico ou categórico atribuído a um indicador 
2.12 
necessidade de informação 
percepção necessária para gerenciar objetivos, metas, riscos e problemas 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/43
2.13 
produto de informação 
um ou mais indicadores e suas interpretações associadas que abordam uma necessidade de informação 
EXEMPLO Uma comparação de uma taxa de defeito medida com a planejada junto com uma análise se a diferença 
indica ou não um problema. 
2.14 
conceito mensurável 
relacionamento abstrato entre os atributos das entidades e necessidades de informação 
2.15 
medida 
variável para a qual um valor é atribuído como o resultado de uma medição 
NOTA A forma “medidas”, no plural, é usada para referir-se coletivamente às medidas básicas, medidas derivadas e 
indicadores. 
2.16 
medir
realizar uma medição 
[ISO/I EC 14598-1: 1999] 
2.17 
medição 
conjunto de operações que tem o objetivo de determinar o valor de uma medida 
NOTA Adaptado do Vocabulário Internacional de Termos Básicos e Gerais em Metrologia, 1993. 
2.18 
analista de medição 
indivíduo ou organização responsável pelo planejamento, realização, avaliação e melhoria da medição 
2.19 
base de experiências de medição 
dados armazenados que contém a avaliação dos produtos de informação e do processo de medição, bem como 
as lições aprendidas do processo de medição 
2.20 
função de medição 
algoritmo ou cálculo realizado a fim de combinar duas ou mais medidas básicas 
2.21 
administrador de dados de medição 
indivíduo ou organização responsável pela administração dos dados armazenado de medição 
2.22 
método de medição 
seqüência lógica de operações, descritas de maneira genérica, usada na quantificação de um atributo com relação 
a uma escala especificada 
NOTA 1 O tipo de método de medição depende da natureza das operações usadas para quantificar um atributo. Dois tipos 
podem ser distinguidos: 
! subjetivo: quantificação que envolve o julgamento humano; 
! objetivo: quantificação baseada em regras numéricas. 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/43
NOTA 2 Baseado na definição de “método de medição” constante do Vocabulário Internacional de Termos Básicos e Gerais 
em Metrologia, 1993. 
2.23 
procedimento de medição 
conjunto de operações, descrito de maneira específica, usado para realizar uma medição específica de acordo 
com um determinado método 
[Vocabulário Internacional de Termos Básicos e Gerais em Metrologia, 1993] 
2.24 
processo de medição 
processo para estabelecer, planejar, realizar e avaliar uma medição de um projeto, corporação ou estrutura de 
medição organizacional 
2.25 
responsável pelo processo de medição 
indivíduo ou organização responsável pelo processo de medição 
2.26 
patrocinador da medição 
indivíduo ou organização que autoriza e apóia o estabelecimento do processo de medição 
2.27 
usuário da medição 
indivíduo ou organização que utiliza os produtos de informação 
2.28 
modelo de análise 
algoritmo ou cálculo que combina uma ou mais medidas básicas e/ou derivadas com um critério de decisão 
associado 
2.29 
observação 
instância de aplicação de um procedimento de medição para produzir um valor para uma medida básica 
2.30 
operador 
entidade que realiza a operação de um sistema 
2.31 
unidade organizacional 
parte de uma organização que fornece o contexto da medição 
NOTA Adaptado da Norma ABNT NBR ISO/IEC 15504-1:2008 
2.32 
processo 
conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam entradas em saídas 
[ABNT NBR ISO 9000:2005] 
2.33 
produto 
resultado de um processo 
[ABNT NBR ISO 9000:2005] 
NOTA Há quatro categorias definidas de produto genérico: hardware (por exemplo, parte mecânica de um motor), 
software (por exemplo, programa de computador),serviços (por exemplo, transporte) e materiais processados (por exemplo, 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/43
lubrificante). Os materiais processados e hardware são geralmente produtos tangíveis, ao passo que software e serviços são 
geralmente intangíveis. A maioria dos produtos é composta de elementos que pertencem a diferentes categorias de produto 
genérico. Como o produto é chamado (hardware, material processado, software ou serviço) depende do elemento dominante. 
2.34 
projeto 
empreendimento, com datas inicial e final definidas, realizado para criar um produto ou serviço de acordo com 
recursos e requisitos especificados 
NOTA 1 Adaptado da Norma ABNT NBR ISO 9000:2005: 
NOTA 2 Um projeto pode ser visto como um processo único que engloba atividades coordenadas e controladas, e pode ser 
composto das atividades de Processos do Projeto e Processos Técnicos definidos nesta Norma. 
2.35 
escala 
conjunto ordenado de valores, contínuos ou discreto, ou um conjunto de categorias para os quais o atributo é 
mapeado 
NOTA 1 O tipo de escala depende da natureza do relacionamento entre os valores na escala. Quatro tipos de escala são 
comumente definidos: 
! nominal: os valores de medição são categóricos; 
! ordinal: os valores de medição são pontuações; 
! intervalo: os valores de medição possuem distâncias iguais que correspondem a quantidades iguais do atributo; 
! proporção: os valores de medição possuem distâncias iguais que correspondem a quantidades iguais do atributo, em que 
o valor zero corresponde a nenhum atributo. 
Esses são somente exemplos dos tipos de escala. Roberts [17] define mais tipos. O Anexo A contém exemplos de cada tipo de 
escala.
NOTA 2 Baseado na definição de “escala (de um instrumento de medição)” constante do Vocabulário Internacional de 
Termos Básicos e Gerais em Metrologia, 1993. 
2.36 
serviço 
realização de atividades, trabalho ou deveres associadas a um produto 
2.37 
parte interessada 
indivíduo ou organização que tem um direito, deveres, obrigações ou interesse em um sistema ou na posse das 
características do sistema que satisfaçam suas necessidades e expectativas 
NOTA Nesta Norma, um indivíduo ou organização que patrocine a medição e forneça dados é um usuário dos resultados 
de medição ou de alguma forma participa do processo de medição. 
2.38 
fornecedor 
organização ou indivíduo que participa de um acordo com o adquirente para o fornecer um produto ou serviço 
NOTA 1 Outros termos comumente usados para fornecedor são contratado, produtor, vendedor e prestador. 
NOTA 2 O adquirente e o fornecedor podem fazer parte da mesma organização. 
2.39 
sistema 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/43
combinação de itens que se interagem, organizados de modo a atingir um ou mais propósitos explicitados 
NOTA Um sistema pode ser considerado como um produto ou como os serviços que ele provê. 
2.40 
unidade de medição 
quantidade particular, definida e adotada por convenção, com que outras quantidades do mesmo tipo são 
comparadas a fim de expressarem sua magnitude relativa àquela quantidade 
[Vocabulário Internacional de Termos Básicos e Gerais em Metrologia, 1993] 
2.41 
usuário 
indivíduo ou grupo que se beneficia de um sistema durante sua utilização 
2.42 
valor 
resultado numérico ou categórico atribuído a uma medida básica, medida derivada ou indicador 
3 Aplicação desta Norma 
Esta seção apresenta uma visão geral do processo de medição. O objetivo é orientar os usuários desta Norma 
para que possam aplicá-la corretamente dentro do contexto. 
3.1 Propósitos e resultados do processo de medição 
O propósito do processo de medição definido nesta Norma é coletar, analisar e relatar dados com relação aos 
produtos desenvolvidos e processos implementados dentro da unidade organizacional, a fim de apoiar a gestão 
eficaz dos processos, e demonstrar de forma objetiva a qualidade dos produtos. Como resultado da 
implementação bem-sucedida do Processo de Medição: 
 um compromisso organizacional para a medição é estabelecido e sustentado; 
 as necessidades de informação de processos técnicos e de gestão são identificadas; 
 um conjunto apropriado de medidas, direcionado pelas necessidades de informação, é identificado e/ou 
desenvolvido; 
 as atividades de medição são identificadas; 
 as atividades de medição identificadas são planejadas; 
 os dados necessários são coletados, armazenados, analisados e os resultados interpretados; 
 os produtos de informação são usados para apoiar decisões e fornecer uma base objetiva para 
comunicação; 
 o processo de medição e as medidas são avaliadas; e 
 as melhorias são comunicadas ao responsável pelo processo de medição. 
3.2 Visão Geral desta Norma 
Esta Norma define as atividades e tarefas necessárias para implementar um processo de medição. Uma atividade 
é um conjunto de tarefas relacionadas que contribuem para o alcance do propósito e dos resultados do processo 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
NOVEMBRO/2008 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/43
de medição (ver Seção 3.1). Tarefa é um componente bem definido de trabalho. Cada atividade é composta de 
uma ou mais tarefas. Esta Norma não especifica os detalhes de como executar as tarefas incluídas nas atividades. 
As propriedades das atividades do processo de medição que são definidas nesta Norma são as mesmas 
propriedades definidas nas normas ISO/IEC 15288:2008 e ISO/IEC 12207:2008. Isso significa que outras 
propriedades, tais como critérios de entrada e saída das atividades, não são definidas nesta Norma. 
NOTA 1 Este processo de medição apóia o requisito de medição definido na norma ISO 9001:2000, 8.2. 
NOTA 2 Esta Norma fornece uma elaboração do processo de medição a partir da norma ISO/IEC 15288:2008 e ISO/IEC 
12207:2008. Outros detalhes são fornecidos por meio de atividades e tarefas adicionais. Como parte dessa elaboração, um 
resultado adicional (compromisso estabelecido e sustentado) é adicionado às atividades e tarefas associadas. Esse resultado é 
abordado nas normas ISO/IEC 15288:2008 e ISO/IEC 12207:2008 no âmbito corporativo. 
O processo de medição consiste de quatro atividades, conforme ilustrado no modelo de processo na Figura 1. As 
atividades são exibidas em seqüência dentro de um ciclo repetitivo, permitindo o feedback e melhoria contínuos do 
processo de medição. O modelo de processo de medição na Figura 1 é uma adaptação do ciclo PDCA (Plan-Do-
Check-Act), geralmente utilizado como base para a melhoria da qualidade. Dentro das atividades, as tarefas 
também são iterativas. 
Os “Processos Técnicos e Gerenciais” de uma unidade organizacional ou de um projeto não fazem parte do 
objetivo desta Norma Internacional, embora sejam interfaces externas importantes com as atividades de medição 
que estão incluídas na presente Norma. 
Duas atividades são consideradas como o Processo Central de Medição: Planejar e Realizar o Processo de 
Medição. Essas atividades abordam, principalmente, as questões do usuário da medição. As outras duas 
atividades, Estabelecer e Sustentar o Compromisso de Medição, e Avaliar a Medição são uma base do Processo 
Central de Medição e fornecem feedback a ele. Estas duas últimas atividades abordam questões do responsável 
pelo processo de medição. 
A Figura 1 mostra que o Processo Central de Medição é orientado pelas necessidades de informação da 
organização. Para cada necessidade de informação, o Processo Central de Medição produz um produto de 
informação que satisfaz as necessidades de informação. O produto de informação é comunicado para a 
organização como base para tomada de decisão. O vínculo entre as medidas e uma necessidade de informação é 
descrito como o Modelo de Informação de Medição no Anexo A. Esse anexo também traz exemplos. 
A realização das atividades e tarefas normativas definidas nesta Norma Internacional satisfazem pelo menos os 
requisitosdo Nível 1 de Capacidade da norma ISO/IEC 15504-2:2003.Contudo, a orientação incluída nesta Norma 
Internacional fornece a base para implementação do processo de medição em níveis progressivamente mais altos 
de capacidade. 
O processo definido nesta Norma Internacional inclui uma atividade de avaliação, como mostrado na Figura 1. A 
intenção é enfatizar a avaliação e feedback como um componente essencial do processo de medição, e 
recomenda-se que resulte em melhorias do processo de medição e das medidas. A avaliação pode ser simples, e 
realizada de maneira ad hoc quando a capacidade é baixa, ou pode ser quantitativa com técnicas estatísticas 
sofisticadas a fim de avaliar a qualidade do processo de medição e seus resultados quando a capacidade for alta. 
Convêm que as medidas sejam avaliadas em termos do valor agregado que produzem para a organização, e 
somente empregadas quando houver benefício. 
O ciclo inclui o “Banco de Experiência de Medição”, o qual tem a intenção de capturar produtos de informação com 
repetições de ciclos passados, avaliações anteriores de produtos de informação, e avaliações de repetições do 
processo de medição. Isso incluiria as medidas que foram consideradas úteis para a unidade organizacional. Não 
há premissas sobre a natureza ou tecnologia deste “Banco de experiência de Medição”, somente que é uma forma 
contínua de armazenamento. Materiais (por exemplo, produtos de informação, dados históricos e aprendizado 
adquirido) armazenados no “Banco de Experiência de Medição” têm a intenção de serem usados em repetições 
futuras do processo de medição. 
Como o modelo de processo é cíclico, repetições subseqüentes podem somente atualizar produtos e práticas de 
medição. Esta Norma Internacional não significa que os produtos e práticas de medição precisam ser 
ABNT/CB-21
PROJETO 21:007.10-002 (ISO 15939)
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desenvolvidos e implementados em cada repetição do processo. O estilo textual usado nesta Norma Internacional 
adota a convenção de que o processo de medição está sendo implementado na primeira vez (isto é, primeira 
repetição). Durante repetições subseqüentes, é recomendado que esse estilo seja interpretado como atualização 
ou alteração da documentação e das práticas atuais. 
Os papéis funcionais típicos mencionados nesta Norma Internacional são: partes interessadas, patrocinador da 
medição, usuário, analista da medição, administrador de dados da medição, fornecedor de dados, e responsável 
pelo processo de medição. Esses termos são definidos na Seção 2 desta Norma Internacional. 
Vários produtos de trabalho são produzidos durante a execução desempenho do processo de medição. Os 
produtos de trabalho são descritos no Anexo B, e mapeados em relação às tarefas que os produzem. 
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3.3 Organização desta Norma 
Nesta norma, as Seções “4.a” denotam uma atividade, e a “4.a.b” uma tarefa. As Seções com numeração “4.a.b.c” 
são normativas para uma tarefa específica. A estrutura traçada das atividades e suas respectivas tarefas são: 
4.1: Estabelecer e sustentar o compromisso de medição 
 4.1.1 Aceitar os requisitos de medição 
 4.1.1.1 O escopo da medição deve ser identificado. 
 4.1.1.2 O compromisso da gestão e equipe com a medição deve ser estabelecido. 
 4.1.1.3 O compromisso deve ser informado à unidade organizacional. 
 4.1.2 Atribuir recursos 
 4.1.2.1 Os indivíduos devem receber responsabilidade pelo processo de medição dentro 
 da unidade organizacional. 
 4.1.2.2 Os indivíduos com responsabilidades atribuídas devem receber recursos para 
 planejarem o processo de medição. 
4.2 Planejar o processo de medição 
 4.2.1 Caracterizar a unidade organizacional 
4.2.1.1 As características da unidade organizacional que são relevantes para a escolha de 
medidas e interpretação dos produtos de informação devem ser descritas de maneira explícita. 
 4.2.2 Identificar as necessidades de informação 
4.2.2.1 As necessidades de informação para o processo de medição devem ser 
identificadas. 
4.2.2.2 As necessidades de informação identificadas devem ser priorizadas. 
4.2.2.3 As necessidades de informação a serem abordadas devem ser selecionadas. 
4.2.2.4 As necessidades de informação selecionadas devem ser documentadas e 
comunicadas. 
 4.2.3 Selecionar medições 
4.2.3.1 As medições candidatas que satisfazem as necessidades de informação 
selecionadas devem ser identificadas. 
4.2.3.2 As medições devem ser selecionadas entre as medições candidatas. 
4.2.3.3 As medições selecionadas devem ser documentadas por nome, unidade de 
medição, sua definição formal, o método de obtenção de dados, e sua relação com as 
necessidades de informação. 
 4.2.4 Definir os procedimentos de coleta, análise e comunicação dos dados. 
4.2.4.1 Os procedimentos para obtenção de dados, incluindo armazenamento e 
verificação, devem ser definidos. 
4.2.4.2 Os procedimentos para análise de dados e comunicação dos produtos de 
informação devem ser definidos. 
4.2.4.3 Os procedimentos de gerência de configuração devem ser definidos. 
 4.2.5 Definir os critérios para avaliação dos produtos de informação e o processo de medição. 
4.2.5.1 Os critérios para avaliação dos produtos de informação devem ser definidos. 
4.2.5.2 Os critérios para avaliação dos processos de medição devem ser definidos. 
 4.2.6 Revisar, aprovar e fornecer recursos para as tarefas de medição. 
4.2.6.1 Os resultados do planejamento de medição devem ser revisados e aprovados. 
4.2.6.2 Os recursos devem ser disponibilizados para a implementação das tarefas 
planejadas de medição. 
 4.2.7 Adquirir e fazer uso de tecnologias de apoio. 
4.2.7.1 As tecnologias de apoio disponíveis devem ser avaliadas e as apropriadas devem 
ser selecionadas. 
4.2.7.2 As tecnologias de apoio selecionadas devem ser adquiridas e empregadas. 
4.3 Realizar o processo de medição 
 4.3.1Integrar procedimentos 
4.3.1.1 A geração e coleta de dados devem ser incorporadas aos processos relevantes. 
4.3.1.2 Os procedimentos de coleta de dados integrados devem ser comunicados aos 
fornecedores de dados. 
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4.3.1.3 A análise e comunicação dos dados devem ser incorporadas aos processos 
relevantes. 
 4.3.2 Coletar dados 
4.3.2.1 Os dados devem ser coletados. 
4.3.2.2 Os dados coletados devem ser armazenados, incluindo as informações contextuais 
necessárias para se verificar, entender ou avaliar os dados. 
4.3.2.3 Os dados coletados devem ser verificados. 
 4.3.3 Analisar dados e desenvolver produtos de informação. 
4.3.3.1 Os dados coletados devem ser analisados. 
4.3.3.2 Os resultados da análise dos dados devem ser interpretados. 
4.3.3.3 Os produtos de informação devem ser revisados. 
 4.3.4 Comunicar resultados 
4.3.4.1 Os produtos de informação devem ser registrados. 
4.3.4.2 Os produtos de informação devem ser comunicados aos usuários da medição. 
4.4 Avaliar a Medição 
 4.4.1 Avaliar os produtos de informação e o processo de medição. 
4.4.1.1 Os produtos de informação devem ser avaliados em comparação aos critérios de 
avaliação especificados e conclusões sobre os pontos fortes e fracos dos produtos de 
informação devem ser traçadas. 
4.4.1.2 O processo de medição deve ser avaliado em comparação aos critérios de 
avaliação especificados e conclusões sobre os pontos fortes e fracos do processo traçado. 
4.4.1.3 As lições aprendidas da avaliação devem ser armazenadas na “Base de 
Experiência de Medição”. 
 4.4.2 Identificar as potenciais melhorias. 
4.4.2.1 As melhorias potenciais para os produtos de informação devem ser identificadas. 
4.4.2.2 As melhorias potenciais no processo de medição devem ser identificadas. 
4.4.2.3 As melhorias potenciais devem ser comunicadas. 
As atividades são descritasna ordem na qual, em geral, são realizadas. Entretanto, geralmente há interação de 
uma atividade com a anterior. A ordem na qual as tarefas de cada atividade são apresentadas não implica 
necessariamente uma ordem de implementação das tarefas. Para cada tarefa, um ou mais requisitos normativos 
na implementação da tarefa são definidos. Para muitas tarefas há também orientação informativa para ajudar na 
interpretação dos requisitos normativos e implementação das tarefas na prática. Essa orientação é apresentada 
em itálico. 
As listas informativas dentro das definições de tarefa e nos anexos não têm a intenção de serem completas - são 
somente exemplos. 
4 Descrição das atividades 
Ao implementar um processo de medição em conformidade com esta Norma, a unidade organizacional deve 
realizar as atividades descritas a seguir. Os “Requisitos de Medição" dos processos Técnicos e Gerenciais 
disparam o processo de medição. 
4.1 Estabelecer e sustentar o compromisso de medição 
Esta atividade consiste das seguintes tarefas: 
1) Aceitar os requisitos para medição. 
2) Atribuir recursos. 
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4.1.1 Aceitar os requisitos de medição 
4.1.1.1 O escopo da medição deve ser identificado. 
O objetivo da medição define uma unidade organizacional para o propósito desta norma. Isto pode ser um simples 
projeto, uma área funcional, toda a corporação, um local único, ou uma organização estabelecida em vários locais. 
Isso pode consistir de projetos de software ou processos de apoio, ou ambos. Recomenda-se que todas as tarefas 
de medição subseqüentes estejam dentro do objetivo definido. 
O escopo da unidade organizacional pode ser identificado por meio de entrevistas e a inspeção da documentação, 
tais como organogramas. 
Recomenda-se que somando-se a isso, todas as partes interessadas sejam identificadas. Por exemplo, podem ser 
gerentes de projeto, o gerente de Sistemas da Informação, ou o responsável da Gestão da Qualidade. As partes 
interessadas podem ser internas ou externas às unidades organizacionais. 
Recomenda-se que o propósito da medição seja identificado pelas partes interessadas. 
4.1.1.2 O compromisso da gestão e equipe com a medição deve ser estabelecido. 
Recomenda-se que o compromisso seja estabelecido quando os “Requisitos de Medição” estão definidos (ver 
Figura 1). 
Isso inclui o compromisso de recursos do processo de medição e a vontade em manter esse compromisso. 
Recomenda-se que a unidade organizacional demonstre seu compromisso, por exemplo, por meio de uma política 
de medição para a unidade organizacional, alocação de responsabilidade e deveres, treinamento, alocação do 
orçamento e outros recursos. O compromisso pode também vir na forma de um contrato com um adquirente que 
estiver solicitando a medição. 
4.1.1.3 O compromisso deve ser informado à unidade organizacional. 
Isso pode ser conquistado, por exemplo, por meio de anúncio em toda a organização ou nos seus informativos. 
4.1.2 Atribuir recursos. 
4.1.2.1 Os indivíduos devem ter responsabilidade atribuída para o processo de medição dentro da unidade 
organizacional. 
Recomenda-se que o patrocinador da medição garanta que essa responsabilidade seja atribuída às pessoas 
competentes. Estas pessoas podem ser encontradas por meio de transferência, orientação, treinamento, sub-
contratação e/ou contratação. As competências necessárias incluem conhecimento dos princípios de medição, 
como coletar dados, executar análise de dados e divulgar os produtos de informação. Recomenda-se que os 
indivíduos, no mínimo, recebam responsabilidade pelos seguintes papéis típicos: 
 usuário de medição 
 analista de medição 
 administrador de dados de medição 
O número de papéis exibido acima não implica em um número específico de pessoas necessárias para realizar 
tais papéis. Esse número depende do tamanho e da estrutura da unidade organizacional. Esses papéis podem ser 
executados por poucas ou uma única pessoa como no caso de um projeto de pequeno . 
4.1.2.2 Os indivíduos com responsabilidades atribuídas devem receber recursos para planejarem o processo 
de medição. 
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Recomenda-se que o patrocinador da medição seja responsável por garantir o fornecimento dos recursos. Os 
recursos podem ser financeiros e humanos. As alocações de recursos podem ser atualizadas durante a atividade 
4.2.
4.2 Planejar o processo de medição 
Esta atividade consiste das seguintes tarefas: 
1) Caracterizar a unidade organizacional 
2) Identificar as necessidades de informação 
3) Escolher as medições 
4) Definir os dados para coleta, análise e procedimentos de comunicação 
5) Definir os critérios para avaliar os produtos de informação e o processo de medição. 
6) Revisar, aprovar e fornecer recursos para as tarefas de medição. 
7) Adquirir e implantar as tecnologias de apoio. 
Recomenda-se que os produtos de informação e os resultados da avaliação na “Base de Experiência de Medição” 
seja consultados durante a execução desta atividade. 
Exemplos de detalhes do planejamento de medição que precisam ser abordados durante esta atividade são 
descritos no Anexo F. 
4.2.1 Caracterizar a unidade organizacional 
4.2.1.1 As características da unidade organizacional que são relevantes para a escolha de medições e 
interpretação dos produtos de informação devem ser descritas de maneira explícita. 
A unidade organizacional fornece o contexto da medição e, portanto, é importante deixar explícito o contexto e os 
pressupostos que ele incorpora, e as restrições que impõe. A caracterização pode ser em termos de processos 
organizacionais, domínios de aplicação, tecnologia, interfaces entre divisões/departamentos e estrutura 
organizacional. Os processos podem ser caracterizados na forma de um modelo descritivo do processo. 
Esta tarefa é similar, em natureza, à tarefa 4.1.1.1. No entanto, ela produz informações mais detalhadas do que o 
escopo executado na tarefa 4.1.1.1. 
Recomenda-se que a caracterização da unidade organizacional seja levada em consideração em todas as 
atividades e tarefas subseqüentes. 
4.2.2 Identificar as necessidades de informação 
4.2.2.1 As necessidades de informação para medição devem ser identificadas. 
As necessidades de informação originam-se dos processos técnicos e gerenciais. As necessidades de informação 
baseiam-se: nas metas, restrições, nos riscos e problemas da unidade organizacional. As necessidades de 
informação podem derivar do negócio, da organização, regulatórios (tal como legal ou governamental), do produto 
e/ou dos objetivos do projeto. 
As necessidades de informação abordam questões como: “como eu estimo a produtividade de um projeto futuro?”, 
“como eu avalio a qualidade do produto de software durante a construção?” e “como eu me informo sobre o 
estado da atividade de codificação?". 
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Orientações úteis sobre os riscos que podem ser uma fonte de necessidades de informação podem ser 
encontradas na norma ISO/IEC 16085:2006. 
4.2.2.2 As necessidades de informação identificadas devem ser priorizadas. 
Essa priorização é normalmente cumprida pelas partes interessadas ou em conjunto com elas. Somente um 
subconjunto das necessidades de informação iniciais pode prosseguir. Isso é particularmente relevante se a 
medição estiver sendo tentada pela primeira vez dentro de uma unidade organizacional, onde é preferível começar 
pequeno. 
Um exemplo de abordagem de priorização simples e concreta é solicitar a um grupo de interessados para 
classificar as necessidades de informação. Para cada necessidade, calcular a pontuação média. Depois, ordenar 
as pontuações médias. Essa ordem proporciona a prioridade das necessidades de informação. 
4.2.2.3 As necessidades de informação a serem abordadas devem ser selecionadas.A partir das necessidades já classificadas em prioridades, um subconjunto é selecionado para que sejam 
abordados durante o processo de medição. Essa seleção é, possivelmente, orientada por uma troca entre as 
restrições de recursos, e criticidade/urgência das necessidades de informação. 
Em grandes projetos de desenvolvimento, as informações que são necessárias posteriormente podem ser 
identificadas, mas não completamente definidas nem implementadas até que seja demandada pelos usuários da 
medição. 
4.2.2.4 As necessidades de informação selecionadas devem ser documentadas e comunicadas. 
Não há pressupostos sobre o tipo de documentação. Pode ser papel ou em formato eletrônico. Só é necessário 
que a documentação possa ser recuperável. 
Recomenda-se que as necessidades de informação selecionadas sejam comunicadas a todas as partes 
interessadas. Isso é para garantir que eles entendam porque certos dados são coletados e como são usados. 
4.2.3 Escolher as medidas 
4.2.3.1 As medidas candidatas que satisfazem as necessidades de informação selecionadas devem ser 
identificadas. 
Recomenda-se haver uma relação clara entre as necessidades de informação e as medidas em potencial. Tal 
relação pode ser feita usando-se o Modelo de Medição de Informação descrito no Anexo A. 
Recomenda-se que novas medidas sejam definidas suficientemente detalhadas para permitir uma decisão de 
escolha (tarefa 4.2.3.2). Outras Normas, ver a Bibliografia, descrevem algumas medidas normalmente usadas e os 
requisitos para sua definição. 
Uma nova medida pode envolver a adaptação de uma medida existente. 
4.2.3.2 As medidas devem ser selecionadas dentre as medidas candidatas. 
Recomenda-se que as medidas selecionadas reflitam a prioridade das necessidades de informação. Outros 
exemplos de critérios que podem ser usados para a seleção de medidas estão inclusos no Anexo C. 
Recomenda-se que as informações contextuais necessárias para interpretar ou normalizar as medidas também 
sejam consideradas. Por exemplo, ao comparar as "linhas de código" de diferentes fontes, a linguagem de 
programação tem que ser especificada, ou ao comparar as informações de requisitos oriundos de diferentes 
fontes, recomenda-se que os atributos do sistema sejam especificados. 
4.2.3.3 As medidas selecionadas devem ser registradas pelo seu nome, unidade de medição, sua definição 
formal, o método de coleta de dados e sua relação com as necessidades de informação. 
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Recomenda-se que as medidas que tenham sido selecionadas sejam especificadas completamente. Isso pode 
envolver a definição de medidas objetivas, por exemplo, uma medida do tamanho do produto, ou medidas 
subjetivas, como o questionário de satisfação para atender às novas necessidades de informação. 
Um exemplo de unidade de medição é "hora". 
A definição formal descreve exatamente como os valores têm de ser computados, incluindo medidas de entrada e 
restrições das medidas derivadas. Note que tais definições podem já existir no "Base de Experiência de Medição". 
O método de coleta de dados pode ser, por exemplo, uma análise estática do código, um formulário de coleta de 
dados ou um questionário. 
O Anexo A fornece orientações para que as medidas sejam associadas às necessidades de informação por meio 
do Modelo de Informação de Medição. 
4.2.4 Definir os procedimentos de coleta, análise e comunicação dos dados 
4.2.4.1 Os procedimentos de obtenção de dados, incluindo armazenamento e verificação, devem ser 
definidos. 
Recomenda-se que os procedimentos especifiquem como os dados têm de ser coletados, e também como e onde 
eles serão armazenados. A verificação dos dados pode ser feita por meio de uma auditoria. Ver o Anexo F para 
obter mais sugestões detalhadas dos itens a serem definidos. 
4.2.4.2 Os procedimentos para análise de dados e comunicação dos produtos de informação devem ser 
definidos. 
Recomenda-se que os procedimentos especifiquem os métodos de análise de dados, e os formatos e métodos 
para comunicar os produtos de informação. 
Recomenda-se que a variedade de ferramentas que seriam necessárias para realizar a análise dos dados sejam 
identificadas. Orientações úteis na seleção de procedimentos estatísticos podem ser encontradas na norma 
ISO/IEC 10017:2003. 
4.2.4.3 Os procedimentos de gerência de configuração devem ser definidos. 
Recomenda-se que itens como dados brutos, produtos de informação e necessidades de informação selecionadas 
sejam incluídas sob gerência de configuração. Este pode ser o mesmo procedimento de gerência de configuração 
usado em outras partes da unidade organizacional. 
4.2.5 Definir os critérios para avaliar os produtos de informação e o processo de medição. 
4.2.5.1 Os critérios de avaliação dos produtos de informação devem ser definidos. 
Esses critérios permitirão determinar se os dados necessários estão sendo coletados e analisados com qualidade 
suficiente para satisfazer as necessidades de informação. Os critérios precisam ser definidos, no começo do 
projeto ou processo, e agir como critérios de sucesso. 
Eles precisam ser definidos dentro do contexto dos objetivos técnicos e comerciais da unidade organizacional. 
Exemplos de critérios para a avaliação dos produtos de informação são a precisão de um procedimento de 
medição e a confiabilidade do método de medição. Critérios adicionais estão incluídos no Anexo D. Entretanto, 
pode ser necessário definir novos critérios e medidas para avaliar os produtos de informação. 
4.2.5.2 Os critérios de avaliação do processo de medição devem ser definidos 
Os critérios precisam ser definidos dentro do contexto dos objetivos técnicos e comerciais da unidade 
organizacional. Exemplos de tais critérios são pontualidade e eficiência do processo de medição. Critérios 
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adicionais são fornecidos no Anexo E. Entretanto, pode ser necessário definir novos critérios e medidas para 
avaliar o processo de medição. 
4.2.6 Revisar, aprovar e fornecer recursos para as tarefas de medição 
4.2.6.1 Os resultados do planejamento de medição devem ser revisados e aprovados. 
As tarefas de planejamento de medição constituem todas as tarefas da Seção 4.2.1 até a Seção 4.2.5.Os 
resultados do planejamento de medição incluem procedimentos de coleta, armazenamento, análise e 
procedimentos de divulgação, critérios de avaliação, cronogramas e responsabilidades. Detalhes dos elementos 
do planejamento de medição estão incluídos no Anexo F. 
Recomenda-se que o planejamento de medição leve em consideração as melhorias e atualizações propostas a 
partir dos ciclos de medição anteriores (“Ações de Melhoria na Figura 1), bem como as experiências relevantes 
constantes no "Base de Experiência de Medição". Recomenda-se que critérios como a viabilidade de se fazer 
mudanças nos planos existentes em curto prazo, a disponibilidade de recursos e ferramentas para a realização de 
mudanças, e quaisquer interrupções potenciais nos projetos a partir dos quais dados são coletados, sejam 
considerados ao selecionar as melhorias propostas para implementação. 
Se já existirem informações sobre planejamento de medição, por exemplo, a partir de um ciclo de medição 
anterior, então pode ser necessária somente a atualização ao invés do “desenvolvimento”. Também, se 
informação do plano de medição já existe alguns elementos descritos no Anexo F podem não ser necessários. Por 
exemplo, se uma atualização envolver a eliminação de uma medida, então a implementação piloto das mudanças 
pode não ser necessária. 
Recomenda-se que as partes interessadas revisem e façam comentários sobre as informações de planejamento 
de medição. Recomenda-se que o patrocinador da medição aprove, então, as informações de planejamento de 
medição. A aprovação demonstra o comprometimento com a medição. 
4.2.6.2 Os recursos devem ser disponibilizadospara a implementação das tarefas de medição planejadas. 
Recomenda-se que as informações de planejamento de medição sejam acordadas pela gerência da unidade 
organizacional, e os recursos alocados. Para a aprovação, as informações de planejamento podem ser 
submetidas por várias vezes. Notar que a medição pode orientar-se em projetos individuais antes de ser liberada 
para uso em toda a organização. Assim a disponibilidade de recursos pode ser gradual. 
4.2.7 Adquirir e liberar as tecnologias de apoio 
4.2.7.1 As tecnologias de apoio disponíveis devem ser avaliadas e selecionadas as apropriadas. 
As tecnologias de apoio podem consistir de, por exemplo, ferramentas automatizadas e treinamentos. 
Os tipos de ferramentas automatizadas que podem ser necessárias incluem ferramentas de representação gráfica, 
análise de dados e banco de dados. Ferramentas para coletar dados, por exemplo, analisadores de código 
estáticos e monitores de cobertura de teste podem também ser necessárias. Isso pode envolver a modificação 
e/ou extensão das ferramentas existentes, e sua calibração e teste. 
Com base na avaliação e seleção de tecnologias de apoio, as informações para o planejamento de medição 
podem necessitar de atualização. 
4.2.7.2 As tecnologias de apoio selecionadas devem ser adquiridas e empregadas. 
Se as tecnologias de apoio tiverem relação com infra-estrutura para gestão de dados, então recomenda-se que 
os direitos de acesso aos dados sejam implementados de acordo com as políticas de segurança organizacional, e 
quaisquer limitações de confidencialidade adicionais. 
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4.3 Realizar o processo de medição 
Esta atividade consiste das seguintes tarefas: 
1) Integrar procedimentos 
2) Coletar dados 
3) Analisar dados e desenvolver produtos de informação 
4) Comunicar resultados 
Essas tarefas são destinadas para serem realizadas em conformidade com o planejamento da informação 
produzida durante as tarefas descritas na Seção 4.2. Exemplos de informação para planejamento de medição são 
descritos no Anexo F. 
Recomenda-se que os produtos de informação e os resultados de avaliação no “Base de Experiência de Medição” 
sejam consultados durante a execução desta atividade. 
4.3.1 Integrar procedimentos 
4.3.1.1 A geração e coleta de dados devem ser integradas aos processos relevantes. 
A integração pode envolver modificação nos processos atuais para acomodar as atividades de criação e coleta de 
dados. Por exemplo, o processo de inspeção pode ser alterado de modo a necessitar que o moderador de uma 
inspeção entregue as planilhas de preparação de esforços e registros de defeitos ao administrador de dados de 
medição no encerramento de cada inspeção. Isso exigiria, então, a modificação dos procedimentos de inspeção. A 
integração envolve uma troca entre a medida do impacto que pode ser tolerado nos processos existentes e as 
necessidades do processo de medição. Recomenda-se que as alterações necessárias para a coleta de dados 
sejam minimizadas. 
A magnitude da integração varia dependendo do tipo de medidas e as necessidades de informação. Por exemplo, 
uma pesquisa ocasional sobre ética da equipe requer pouca integração. Alternativamente, o preenchimento de 
planilhas de horas no final de cada semana requer integração com centros de custos e procedimentos de 
contabilidade. 
Os dados que precisam ser coletados podem incluir medidas extras definidas especificamente para avaliar os 
produtos de informações ou as medidas de desempenho para avaliar o processo de medição. 
4.3.1.2 Os procedimentos de coleta de dados integrados devem ser comunicados aos fornecedores de 
dados. 
Essa comunicação pode ser cumprida durante, por exemplo, o treinamento de funcionários, sessão de orientação 
ou por meio um informativo da organização. 
O objetivo de comunicar os procedimentos de coleta de dados é garantir que os fornecedores sejam competentes 
na coleta dos dados necessários. As competências podem ser alcançadas, por exemplo, por meio de treinamento 
nos procedimentos de coleta de dados. Isso aumenta a confiança de que os fornecedores de dados entendem 
exatamente o tipo de dado que é necessário, o formato, as ferramentas a serem usadas, quando fornecer os 
dados e com qual freqüência. Por exemplo, os fornecedores de dados podem ser treinados em como preencher 
um formulário com dados sobre defeitos, para garantir que entendam o esquema de classificação de defeitos e os 
significados dos diferentes tipos de esforços (tal como isolamento e correção de esforço). 
4.3.1.3 A análise e comunicação de dados devem ser integradas aos processos relevantes. 
A análise e divulgação dos dados em geral são realizadas com regular freqüência. Isso requer que a análise e 
comunicação dos dados sejam integradas aos atuais processos organizacionais e de projeto. 
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4.3.2 Coletar dados 
4.3.2.1 Os dados devem ser coletados. 
Os atributos selecionados são medidos usando-se o método de medição designado. Isto pode ser cumprido de 
forma manual ou por meios automáticos. Os dados podem ser coletados, por exemplo, com 
um analisador estático de código que calcula valores para medições do produto toda vez que um módulo é 
adicionado no sistema de gerência de configuração. Dados também podem ser coletados, por exemplo, pelo 
preenchimento de um formulário com dados sobre defeitos e seu envio para o administrador de dados de 
medição. 
4.3.2.2 Os dados coletados devem ser armazenados, incluindo as informações contextuais necessárias para 
se verificar, entender ou avaliar os dados. 
Notar que o armazenamento de dados não tem que ser uma ferramenta automatizada. É possível ter um 
armazenamento baseado em papel, como por exemplo, na situação em que poucas medidas são coletadas em 
um curto período de tempo em uma organização de pequena. 
4.3.2.3 Os dados coletados devem ser verificados. 
A verificação dos dados pode ser executada pela inspeção dos dados em uma lista de verificação. Recomenda-se 
que a lista de verificação seja criada para verificar que os dados faltantes são mínimos e se os valores fazem 
sentido. Exemplos destes incluem verificar se a classificação de um defeito é válida ou se o tamanho de um 
componente não é dez vezes maior que todos os componentes anteriormente inseridos. No caso de 
anormalidades, recomenda-se que os fornecedor(es) de dado(s) sejam consultado(s) e correções nos dados 
brutos sejam feitas onde necessário. Faixa automática e tipo de controle podem ser usadas. 
A verificação de dados pode ser a responsabilidade do administrador de dados de medição em conjunto com os 
fornecedor(es) de dado(s). 
4.3.3 Analisar dados e desenvolver produtos de informação. 
4.3.3.1 Os dados coletados devem ser analisados. 
Os dados podem ser agregados, transformados ou re-codificados antes da análise. Durante essa tarefa, os dados 
são processados para produzir os indicadores planejados. Recomenda-se que o grau de rigor na análise seja 
determinado pela natureza dos dados e das necessidades de informação. 
Orientação para a realização da análise estatística pode ser encontrada em ISO/TR 10017:2003. 
4.3.3.2 Os resultados da análise dos dados devem ser interpretados. 
Recomenda-se que os analistas de medição sejam capazes de tirar algumas conclusões iniciais com base nos 
resultados. No entanto, como o(s) analista(s) não pode(m) estar diretamente envolvido nos processos técnicos e 
gerenciais, tais conclusões precisam ser revisadas também por outras partes interessadas (ver Seção 4.3.3.3). 
Recomenda-se que todas as interpretações levem em conta o contexto das medidas. 
Os resultados da análise de dados, os indicadores, as interpretações e as informações de apoio formam os 
produtos de informação. 
4.3.3.3 Os produtos de informação devem ser revisados. 
A revisão tem como objetivo garantir que a análisetenha sido realizada e interpretada adequadamente e que as 
necessidades de informação tenham sido atendidas. Pode ser uma “auto-revisão” informal, ou um processo de 
inspeção mais formal. Exemplos dos tipos de aspectos para se ater durante a revisão são fornecidos no Anexo G. 
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Recomenda-se que os produtos de informação sejam revisados juntamente com os fornecedores de dados e os 
usuários de medição. Isso deve ser feito para garantir que os dados sejam significativos e, se possível, que se 
possa agir a partir deles. Recomenda-se que as informações qualitativas sejam consideradas como um apoio à 
interpretação dos resultados quantitativos. 
4.3.4 Comunicar resultados 
4.3.4.1 Os produtos de informação devem ser documentados. 
Exemplos de diretrizes para comunicação das informações dos produtos de informação são fornecidos no Anexo 
G.
4.3.4.2 Os produtos de informação devem ser comunicados aos usuários da medição. 
Recomenda-se que os produtos de informação sejam disponibilizados aos fornecedores de dados e outras partes 
interessadas. 
Recomenda-se que o feedback seja fornecido às partes interessadas, bem como procurado por elas. Isso garante 
materiais úteis para avaliar os produtos de informação e o processo de medição. Nota: as tarefas 4.3.3 e 4.3.4 são 
tipicamente realizadas de uma maneira interativa. 
Orientações úteis sobre como comunicar os resultados da medição como dados de entrada para o processo de 
gestão de risco podem ser encontradas na norma ISO/IEC 16085:2006 
4.4 Avaliar a medição 
Esta atividade consiste das seguintes tarefas: 
1) Avaliar o processo de medição e os produtos de informação 
2) Identificar as melhorias em potencial 
4.4.1 Avaliar o processo de medição e os produtos de informação 
4.4.1.1 Os produtos de informação devem ser avaliados em comparação com os critérios de avaliação 
especificados e conclusões sobre os pontos fortes e fracos dos produtos de informação devem ser traçadas. 
A avaliação de produtos de informação pode ser realizada por meio de auditoria interna ou externa. Exemplos de 
critérios para a avaliação dos produtos de informação são incluídos no Anexo D. Os critérios de avaliação foram 
definidos na Seção 4.2.5. 
Os dados de entrada para essa avaliação são as medidas de desempenho, os produtos de informação e o 
feedback do usuário de medição. 
A avaliação dos produtos de informação pode chegar à conclusão que convêm remover algumas medidas, por 
exemplo, se não atenderem mais às necessidades de informação. 
4.4.1.2 O processo de medição deve ser avaliado em comparação com os critérios de avaliação 
especificados e conclusões sobre os pontos fortes e fracos do processo de medição devem ser traçadas. 
A avaliação de processo de medição pode ser realizada por meio de auditoria interna ou externa. Exemplos de 
critérios para a avaliação do desempenho do processo de medição estão inclusos no Anexo E. Os critérios de 
avaliação foram definidos na Seção 4.2.5. 
A qualidade do processo de medição influencia a qualidade dos produtos de informação. 
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Os dados de entrada para essa avaliação são as medidas de desempenho, os produtos de informação e o 
feedback do usuário de medição. 
4.4.1.3 As lições adquiridas com a avaliação devem ser armazenadas no “Base de Experiência de Medição”. 
As lições adquiridas podem ter a forma de pontos fortes e fracos dos produtos de informação, do processo de 
medição, dos próprios critérios de avaliação, e/ou experiências no planejamento de medição (por exemplo, “houve 
grande resistência por parte dos fornecedores de dados em obter uma medida específica em uma freqüência 
específica"). 
4.4.2 Identificar as melhorias potenciais 
4.4.2.1 As melhorias potenciais nos produtos de informação devem ser identificadas. 
Exemplos de mudanças feitas para os produtos de informação são alterações no formato de um indicador; 
mudança de medição linear para uma medição de área;minutos para horas, meses ou anos; ou uma medição do 
tamanho de linha de código para uma medição de tamanho funcional ou reclassificação das categorias de defeito. 
Algumas mudanças feitas nos produtos de informação podem exigir mudanças no processo de medição. 
4.4.2.2 As melhorias potenciais no processo de medição devem ser identificadas. 
Recomenda-se que tais “Ações de melhoria” sejam usadas em instâncias futuras da atividade de "Planejar o 
Processo de Medição". 
Recomenda-se que os custos e benefícios das melhorias potenciais sejam considerados ao selecionar as “Ações 
de Melhorias” a serem implementadas. Recomenda-se notar que fazer uma melhoria específica pode não ser de 
custo efetivo ou o processo de medição pode ser bom por si só e, portanto, nenhuma melhoria pode ser 
identificada. 
4.4.2.3 As melhorias potenciais devem ser comunicadas. 
As mudanças no processo de medição geralmente são informadas ao responsável pelo processo e as mudanças 
no produto de medição são usualmente fornecidas ao(s) analista(s) de medições. 
Recomenda-se que se nenhuma melhora potencial for identificada na Seção 4.4.2.1, então isso seja comunicado. 
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Anexo A 
(informativo) 
O modelo de informação de medição 
A.1 Geral 
O modelo de informação de medição é uma estrutura que vincula as necessidades de informação às entidades 
relevantes e aos atributos de interesse. As entidades incluem processos, produtos, projetos e recursos. O modelo 
de informação de medição descreve como os atributos relevantes são quantificados e convertidos para 
indicadores que fornecem uma base para a tomada de decisão. 
A seleção ou definição de medidas apropriadas que tratam as necessidades de informação começa com um 
conceito mensurável: uma idéia de quais atributos mensuráveis estão relacionados a uma necessidade de 
informação e como eles estão relacionados. O planejador da medição define as estruturas de medição que 
associam esses atributos às necessidades específicas de informação. Este modelo de informação de medição (ver 
Figura A.1) identifica os termos e conceitos básicos. O modelo ajuda a determinar o que o planejador precisa 
especificar durante o planejamento, realização e avaliação da medição. 
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Tabela A.1 — Relacionamentos chaves no Modelo de Informação de Medição 
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A.2 Descrição do modelo 
A Figura A.1 ilustra os relacionamentos entre os componentes chave do modelo de informação de medição. O 
modelo define três tipos de medidas: medidas básicas, medidas derivadas e indicadores. O conteúdo das medidas 
aumenta conforme chega mais próximo no modelo para as necessidades de informação. A Seção A.3 fornece 
exemplos de instanciação do modelo que endereçam necessidades específicas de informação. Os componentes 
individuais do modelo genérico de informação são descritos abaixo. 
A.2.1 Entidade 
Uma entidade é um objeto (por exemplo, um processo, produto, projeto ou recurso) que será caracterizado por 
meio da medição de seus atributos. Os objetos típicos de engenharia podem ser classificados como produtos 
(p.ex., documento de projeto, rede, código-fonte, e caso de teste), processos (p.ex., projeto de processo, processo 
de teste, processo de análise de requisitos), projetos e recursos (p.ex., engenheiros de sistema, de software, 
programadores e testadores). Uma entidade pode ter uma ou mais propriedades que são de interesse para o 
atendimento das necessidades de informação. Na prática, uma entidade pode ser classificada em mais de uma 
das categorias acima. 
A.2.2 Atributo 
Um atributo é uma propriedade ou característica de uma entidade que pode ser distinguida quantitativamenteou 
qualitativamente por humanos ou por meios automatizados. Uma entidade pode ter vários atributos, somente 
alguns dos quais podem ser interessantes para a medição. O primeiro passo na definição de uma instanciação 
específica do modelo de informação de medição é selecionar os atributos que são mais relevantes para as 
necessidades de informação dos usuários da medição. Um determinado atributo pode ser incorporado em vários 
aspectos de medição que sustentem necessidades diferentes de informação. 
A.2.3 Medida básica 
Uma medida definida em termos de um atributo e o método para quantificá-la. (A medida é uma variável para a 
qual um valor é atribuído). A medida básica é funcionalmente independente de outras medidas. A medida básica 
captura informações sobre um único atributo. A coleta de dados envolve atribuição de valores às medidas básicas. 
Especificar a faixa esperada e/ou tipo de valores de uma medida básica ajuda a verificar a qualidade dos dados 
coletados. 
A.2.3.1 Método de medição 
Um método de medição é uma seqüência lógica de operações, descrita genericamente e usada para quantificar 
um atributo com relação a uma escala especificada. As operações podem envolver atividades como contagem das 
ocorrências ou observação no transcorrer do tempo. O mesmo método de medição pode ser aplicado a atributos 
múltiplos. No entanto, cada combinação única de um atributo e um método produzem uma medida básica 
diferente. Alguns métodos de medição podem ser implementados de várias maneiras. Um procedimento de 
medição descreve a implementação específica de um método de medição dentro de um determinado contexto 
organizacional. 
A.2.3.1.1 Tipo de método de medição 
O tipo de método de medição depende da natureza das operações usadas para quantificar um atributo. Dois tipos 
de métodos podem ser distinguidos: 
 Subjetivo - quantificação que envolve o julgamento humano. 
 Objetivo - quantificação baseada nas regras numéricas, como por exemplo, a contagem. Essas regras 
podem ser implementadas meios humanos ou automatizados. 
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A.2.3.1.2 Escala 
Uma escala é um conjunto ordenado de valores, contínuos ou discretos, ou um conjunto de categorias para a qual 
o atributo é mapeado. O método de medição mapeia a magnitude do atributo medido em relação ao valor em uma 
escala. A unidade de medição geralmente está associada com uma escala. 
A.2.3.1.2.1 Tipo de escala 
O tipo de escala depende da natureza do relacionamento entre os valores na escala. Quatro tipos de escalas são 
comumente definidos:1)
Nominal – os valores de medição são categóricos. Por exemplo, a classificação dos defeitos por tipo não implica a 
ordem entre as categorias. 
Ordinal – os valores de medição são classificações. Por exemplo, a atribuição dos defeitos a um nível de 
severidade é uma pontuação. 
Intervalo – os valores de medição possuem distâncias iguais que correspondem a quantidades iguais do atributo. 
Por exemplo, a complexidade ciclomática possui “um” como valor mínimo, mas cada incremento representa um 
caminho adicional. O valor “zero” não é possível. 
Proporção – os valores de medição possuem distâncias iguais que correspondem a quantidades iguais do 
atributo, onde o valor zero corresponde a nenhum atributo. Por exemplo, o tamanho de um componente de 
software em termos de LOC é uma escala proporção, onde o valor zero corresponde a nenhum linha de código e 
cada incremento adicional representa uma quantidade igual a mais de código. 
O método de medição geralmente afeta o tipo de escala que pode ser usada de maneira confiável com um certo 
atributo. Por exemplo, os métodos subjetivos de medição geralmente só suportam escalas nominais ou ordinais. 
A.2.3.1.2.2 Unidade de Medição 
Uma quantidade particular, definida e adotada por convenção, com a qual outras quantidades do mesmo tipo são 
comparadas a fim de expressarem sua magnitude relativa àquela quantidade. Somente quantidades expressadas 
nas mesmas unidades de medição são diretamente comparáveis. Exemplos de unidades são a hora e o metro. 
A.2.4 Medida derivada 
Uma medida derivada é aquela definida como uma função de dois ou mais valores de medidas básicas. As 
medidas derivadas trazem informações sobre mais de um atributo ou sobre o mesmo atributo de múltiplas 
entidades. As transformações simples das medidas básicas (por exemplo, a raiz quadrada de uma medida básica) 
não adicionam informações e, portanto, não produzem medidas derivadas. A normalização de dados geralmente 
envolve a conversão de medidas básicas em medidas derivadas que podem ser usadas para comparar entidades 
diferentes. 
A.2.4.1 Função de Medição 
Uma função é um algoritmo ou cálculo realizado para combinar duas ou mais medidas básicas. A escala e a 
unidade da medida derivada dependem das escalas e unidades das medidas básicas a partir das quais aquelas é 
composta, bem como a maneira como são combinadas pela função. 
A.2.5 Indicador 
Um indicador é uma medida que fornece uma estimativa ou avaliação de atributos específicos derivados de um 
modelo com respeito a determinadas necessidades de informação. Os indicadores são a base para a análise e 
 
1) Estes são simplesmente exemplos de tipos de escala. Roberts [17] define mais tipos de escala. 
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tomada de decisão. Eles são aquilo que convém ser apresentado aos usuários de medição. A medição é sempre 
baseada em informações imperfeitas e, dessa forma, quantificar a incerteza, precisão ou importância dos 
indicadores é um componente essencial ao se apresentar o valor de um indicador. 
A.2.5.1 Modelo 
Um algoritmo ou cálculo combinando uma ou mais medidas básicas e/ou derivadas com critérios de decisão 
associados. Baseia-se em um entendimento ou pressupostos sobre o relacionamento esperado entre as medidas 
do componente e/ou seu comportamento no tempo. Os modelos produzem estimativas ou avaliações relevantes 
para as necessidades definidas de informação. A escala e o método de medição afetam a escolha das técnicas de 
análise ou modelos usados para criar indicadores. 
A.2.5.1.1 Critérios de decisão 
Critérios de decisão são metas ou limiares numéricos usados para determinar a necessidade de ação ou 
investigação adicional, ou para descrever o nível de confiança em um determinado resultado. Critérios de decisão 
ajudam a interpretar os resultados de medição. Critérios de decisão podem ser calculados ou baseados em um 
entendimento conceitual do comportamento esperado. Critérios de decisão podem também ser derivados de 
dados históricos, planos e heurísticas, ou calculados como limites de controle estatístico ou limites de confiança 
estatística. 
A.2.6 Conceito mensurável 
Um conceito mensurável é uma relação abstrata entre atributos de entidades e necessidades de informação. Por 
exemplo, uma Necessidade de Informação pode ser a necessidade de se comparar a produtividade de 
desenvolvimento de software de um grupo de projeto contra um valor alvo. O Conceito Mensurável nesse caso é o 
“índice de produtividade de desenvolvimento de software”. Para avaliar o conceito, pode ser necessário medir o 
tamanho dos produtos de software e a quantidade de recursos aplicados para criar os produtos (dependendo do 
modelo de produtividade escolhido). Exemplos adicionais de Conceitos Mensuráveis incluem qualidade, risco, 
desempenho, capacidade, maturidade, e valor ao cliente. 
A.3 Exemplos 
A seguintes subseções fornecem exemplos de instanciações do modelo de informação de medição que 
contemplam necessidades específicas de informação. Estes exemplos não foram feitos para recomendar as 
melhores práticas de medição, mas sim para mostrar a aplicabilidade do modelo de informação de medição em 
uma variedade de situações comuns. 
A.3.1 Um exemplo de produtividade 
O tomador de decisão, neste exemplo,precisa selecionar um nível específico de produtividade como a base para 
o planejamento do projeto. O conceito mensurável é que a produtividade está relacionada ao esforço despendido 
e a quantidade de software produzido. Assim, o esforço e o código são as entidades mensuráveis em questão. 
Este exemplo supõe que a produtividade é estimada com base no desempenho passado. Dessa forma, os dados 
das medidas básicas (entradas numeradas na tabela abaixo) precisam ser obtidos e a medida derivada precisa 
ser computada para cada projeto no armazenado. 
Não importando como o número de produtividade é calculado, o grau de incerteza inerente em engenharia de 
software significa que há uma probabilidade considerável de que a produtividade estimada não seja alcançada 
com exatidão. Estimar produtividade com base em dados históricos permite o cáculo de limites de confiança que 
ajudam a avaliar a proximidade dos resultados reais aos valores estimados. 
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Necessidade de 
informação Estimar a produtividade de um projeto futuro 
Conceito mensurável 
Produtividade do Produto 
Entidades relevantes 
1. Código produzido em projetos anteriores 
2. Esforço despendido em projetos anteriores 
Atributos 
1. Comandos na linguagem C++ (no código) 
2. Marcações no cartão de ponto (esforço registrado) 
Medidas básicas 
1. Projeto x Linhas de código 
2. Projeto x Horas de Esforço 
Método de medição 
 1. Contar ponto e vírgula no código do Projeto X 
 2. Entradas adicionadas do cartão de ponto para o Projeto X
Tipo de método de 
medição 
 1. Objetiva 
 2. Objetiva 
Escala 1. Números inteiros de zero até infinito 
 2. Números reais de zero até infinito 
Tipo de escala 1. Proporcional 
 2. Proporcional 
Unidade de medição 1. Linha 
 2. Hora 
Medida derivada 
Projeto x Produtividade 
Função de medição Dividir Linhas de Código do Projeto X por Horas de Esforço do 
Projeto X 
Indicador 
Produtividade média 
Modelo Computar a variação média e desvio padrão de todos os valores 
de produtividade do projeto. 
Critério de decisão 
Os limites de confiança computados baseados no desvio padrão 
indicam a probabilidade de que um certo resultado próximo ao da 
produtividade média será alcançado. Limites de confiança muito 
amplos sugerem uma dispersão potencialmente grande e a 
necessidade de um plano de contingência para lidar com esta 
situação. 
Tabela A.2 – Construção de medição para “produtividade” 
A.3.2 Um exemplo de qualidade 
Neste exemplo, o tomador de decisão precisa avaliar a qualidade do projeto detalhado conforme ele vai sendo 
produzido. O conceito mensurável é que a qualidade do projeto está relacionada com o volume de projeto 
produzido e o número de defeitos encontrados. Assim, os pacotes de projeto e as listas de defeitos são as 
entidades em questão. A qualidade dos pacotes projetados pode ser normalizada pelo cálculo do índice de 
defeitos. Dessa forma, os dados para as medidas básicas (entradas numeradas na tabela abaixo) precisam ser 
coletados e a medida derivada precisa ser computada para cada pacote conforme ele é revisado. 
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Como não se espera realmente obter exatamente o mesmo índice de defeitos par cada pacote, pode-se computar 
limites de controle para determinar se o índice de defeitos em qualquer pacote é suficientemente distante da 
média para merecer atenção. 
Necessidade de 
informação 
Avaliar a qualidade do produto durante o projeto 
Conceito mensurável Qualidade do produto 
Entidades relevantes 
1. Pacotes de projeto 
2. Relatórios de inspeção de projeto 
Atributos 
1. Texto dos pacotes de inspeção. 
2. Listas dos defeitos encontrados nas inspeções 
Medidas básicas 
1. Tamanho do pacote X 
2. Defeitos totais para o pacote X 
Método de medição 
 1. Contagem do número de linhas do texto para cada pacote 
 2. Contagem do número de defeitos listados em cada relatório 
Tipo de método de 
medição 
 1. Objetiva 
 2. Objetiva 
Escala 
 1. Números inteiros do zero até infinito 
 2. Números inteiros do zero até infinito 
Tipo de escala 
 1. Proporcional 
 2. Proporcional 
Unidade de medição 
 1. Linhas 
 2. Defeitos 
Medida derivada Densidade de defeitos na inspeção 
Função de medição 
 Dividir os defeitos totais pelo Tamanho do Pacote para cada 
pacote 
Indicador Densidade de defeitos no projeto 
Modelo 
 Computar o centro e os limites de controle do processo usando 
valores de densidade de defeitos. 
Critério de decisão 
 Os resultados fora dos limites de controle requerem mais 
investigações.
Tabela A.3 — Aspectos de medição de “qualidade” 
A.3.3 Um exemplo de progresso de projeto 
O tomador de decisão neste exemplo precisa avaliar se o índice de progresso de um projeto é ou não é suficiente. 
O conceito mensurável representa que o progresso está relacionado com a quantidade de trabalho planejada e a 
quantidade finalizada. Assim, os itens de trabalho planejados são as entidades em questão. Este exemplo supõe 
que o status (grau de encerramento) de cada unidade é relatado pelo fornecedor a ele atribuído. Dessa forma, os 
dados para as medidas básicas (entradas numeradas na tabela abaixo) precisam ser obtidos e a medida derivada 
precisa ser computada para cada item de trabalho no plano. 
Como o status das unidades é um julgamento subjetivo, uma margem numérica simples é usada como um critério 
de decisão ao invés de limites estatísticos. 
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Necessidade de 
informação 
Avaliar status da atividade de codificação 
Conceito mensurável Status da atividade 
Entidades relevantes 
1. Plano/cronograma 
2. Unidades de código completadas ou em andamento 
Atributos 
1. Unidades de código identificadas no plano 
2. Status da unidade de código 
Medidas básicas 
1. Unidades de código planejadas até o momento 
2. Percentual de unidades de código completas 
Método de medição 
 1. Contar o número de unidades de código com finalização 
programada para ser completada até esta data 
 2. Perguntar ao programador o percentual finalizado de 
cada unidade 
Tipo de método de 
medição 
 1. Objetiva 
 2. Subjetiva 
Escala 
 1. Números inteiros de zero até infinito 
 2. Números reais de zero até cem 
Tipo de escala 
 1. Proporcional 
 2. Ordinal 
Unidade de medição 
 1. Unidade 
 2. Um centésimo da unidade de código 
Medida derivada Progresso até a data 
Função de medição 
 Status adicionado para todas as unidade de código 
planejadas a serem finalizadas até a data 
Indicador Status expressado como uma proporção 
Modelo 
 Dividir o progresso até a data por (Unidades de código 
planejadas até a data vezes 100) 
Critério de decisão 
 Recomenda-se que a proporção resultante caia 
entre 0,9 e 1,1 para que o projeto esteja dentro do programado 
Tabela A.4 – Construção da medição para "progresso” 
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Anexo B 
(informativo) 
Produtos de trabalho do processo de medição 
Este anexo contém um mapeamento entre os produtos de trabalho (PT) mencionados nesta Norma e as 
atividades ou tarefas que os produzem. Note que este anexo só apresenta os PT finais, e não todos os PT 
intermediários

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