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PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – NR 32 Documento Base Periodicidade Anual Emissão: 07/12/2018 Validade: 06/12/2019 UNINEO - MG LTDA Unidade: Matriz HISTÓRICO DE EMISSÃO, ALTERAÇÃO E REVISÃO HISTÓRICO DO PROGRAMA Revisão Descrição das Alterações Data 00 Emissão Documento Base 07/12/2018 SUMÁRIO 1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 4 2 - MÉDICO COORDENADOR 8 2.1 - MÉDICOS EXAMINADORES 8 3 - CONSIDERAÇÕES SOBRE O PCMSO 9 3.1 - INTRODUÇÃO 9 3.2 - OBJETIVO, BENEFÍCIOS E METAS 9 3.3 - RESPONSABILIDADES 10 3.3.1 - É RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR NR 32 - CONSIDERAÇÕES 10 3.3.2 – DESENVOLVIMENTO DO PCMSO / COMPETE AO MÉDICO EXAMINADOR / COORDENADOR 11 3.4 - PRIMEIROS SOCORROS 16 3.5 - VACINAÇÃO 16 3.5.1- DIFTERIA E TÉTANO 18 3.5.2 - HEPATITE B 18 3.6 - PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS NOS CASOS DE EXPOSIÇÃO AOS MATERIAIS BIOLÓGICOS 21 3.6.1 - CUIDADOS IMEDIATOS COM A ÁREA DE EXPOSIÇÃO 21 3.6.2 - QUIMIOPROFILAXIA 21 3.6.3 - QUIMIOPROFILAXIA PARA O HBV 22 3.6.4 - FLUXO DE ACIDENTE PERFURO CORTANTE OU MATERIAL BIOLÓGICO 23 3.7 – CONSIDERAÇÕES SOBRE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO 23 3.8 - ACOMPANHAMENTO À ACIDENTES DO TRABALHO 26 3.9 – AÇÕES DE SAÚDE 35 3.10 – ERGONOMIA, PPR - CONSIDERAÇÕES 35 3.11 – MODELO DE RELATÓRIO ANUAL 37 3.12 - VALIDADE DO PCMSO 38 3.13 – RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PCMSO – MÉDICO COORDENADOR 38 3.14 – RESPONSÁVEL PELA EMPRESA 39 4 – PLANILHAS DE SETOR / FUNÇÃO / EXAMES E RISCOS 39 5 – ACOMPANHAMENTO DE ATESTADOS E EPIDEMIOLOGIA 1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Empresa: Unineo - MG Ltda Unidade: Matriz Endereço: Rua Pouso Alegre Nr. 2111 Bairro: Horto Complemento: 5 Andar Cidade: Belo Horizonte UF: MG CEP: 31015.030 Telefones: (31)32414843 () E-Mail: sesmt@neocenter.com.br Contato: Bruno Campos CNPJ: 00.722.837/0001-44 Inscrição Estadual: Ramo de Atividade: Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências CNAE: 8610-1/01 Grau de Risco: 3 Nº Empregados: 50 Nº Empregados Homens: 8 Nº Empregados Mulheres: 42 Observações: - Este documento de PCMSO tem como base as informações contidas do PPRA datado de 07/12/2018 elaborado pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho Sr. Eduardo Camargos Sampaio CREA MG 11.515/D. Memorial descritivo Localização / Características do local / Atividades A Unineo é uma empresa de prestação de serviços de Atendimento Médico Hospitalar localizado no “Hospital Santa Fé”, localizado na Rua Pouso Alegre, 2111 – Horto – Belo Horizonte / MG, ocupando para tal o 5º andar do mesmo. As atividades são realizadas em CTI (Centro de Tratamento Intensivo) com 10 leitos pediátricos / Neonatal, tendo em média 13 (treze) colaboradores por plantão. Ambientes construídos em paredes de alvenaria pintada, pé direito de 2,66 metros, piso em paviflex, iluminação natural e artificial, ventilação natural e artificial por meio de ar condicionado, cobertura em laje pintada. Locais de Trabalho / Atividades das unidades assistenciais: a) CTI Finalidade: Prestar assistência ao paciente criticamente doente Procedimentos de Trabalho: Administração de Medicação, gerenciamento de monitorização do paciente, Higienização do paciente Recém Nascido e/ou pediátrico, Administração de dieta por via oral, checagem de prescrição médica, alta/transferência de paciente, sistematização da Assistência de Enfermagem, solicitação e recebimento de dietas ao SND, Cuidados de Enfermagem com fototerapia, manuseio de paciente em diálise peritoneal, montagem do sistema de drenagem de tórax, gerenciamento de acesso venoso central, cuidados com a pele do RN e controle térmico, cuidados com a ferida operatória, verificação do peso e dados antromoétricos, instalação de sonda Enteral, anotações de enfermagem, verificação de dados vitais e balanço hídrico, venopunção, glicemia capilar e testes de controle de qualidade. Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos b) Farmácia Finalidade: receber, armazenar e dispensar medicações para uso dos pacientes da unidade Procedimentos de Trabalho: Solicitação, recebimento, armazenamento reposição e devolução de produtos, reposição de kits de urgência, dispensação de materiais e equipamentos individuais e de uso coletivo, fluxo de nutrição enteral e parenteral, controle de medicamentos descritos na portaria 344/98, transferência interna e empréstimo de produtos, lançamentos de produto na conta hospitalar, pesquisa de medicamentos e correlatos interditados e/ou suspensos pela ANVISA, rastreabilidade de produtos interditados, suspensos ou com suspeita de causa Não conformidade, arquivamento de documentação do paciente, controle de validade de vencimentos de medicamentos, etiquetagem de medicamentos, gerenciamento de relatos de tecno-farmaco vigilância, avaliações farmacêuticas de prescrições terapêuticas, atualizações de tabelas de materiais e medicamentos no sistema de gestão, monitorização de uso de medicamentos e promoção da assistência farmacêutica, auditoria farmacêutica de processos assistenciais e validação das fitas de glicossúria. Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos. c) SAC Finalidade: Realizar atendimento aos pais e responsáveis, corpo clínico e de colaboradores; realizar procedimentos administrativos como internação, autorização, prorrogação e alta junto aos convênios, além de atendimento telefônico Procedimentos de Trabalho: Acompanhamento de solicitação de vaga, admissão e alta do paciente, informação e acompanhamento do horário de visitas, óbito, serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento (SADTS e Terceiros), solução de pendências de convênios, lançamento de pesquisa de satisfação de cliente externo, montagem e solicitação de prontuários, solicitação de exames e procedimentos, atendimento a equipe multidisciplinar e disponibilização de impressos, controle de diárias e inclusão de pacientes na central de leitos. Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos. d) DML Finalidade: realizar a guarda de materiais de limpeza da unidade Procedimentos de Trabalho: Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos. e) Expurgo Finalidade: realizar a limpeza de materiais da Enfermagem e Fisioterapia Procedimentos de Trabalho: proceder com a limpeza de materiais da enfermagem e fisioterapia; separar, enviar e receber materiais que precisam passar por procedimento de esterilização no prestador de serviço externo. Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos. f) Material Finalidade: realizar guarda e controle de materiais e equipamentos da Assistência; Procedimentos de Trabalho: Testes do desfibrilador, Laringoscópio, Controle dos lacres do material de emergência, Solicitação de nutrição enteral e parenteral, controle de insumos do setor, limpeza e desinfecção de equipamentos da assistência. Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos. g) Copa: Finalidade: Alimentação do colaborador Procedimentos de Trabalho: Não se aplica Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos. h) Sala dos Médicos: Finalidade: Discussão de casos clínicos dos pacientes Procedimentos de Trabalho: Não se aplica Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimentode riscos. i) Sala da Coordenação de Enfermagem: Finalidade: Desenvolvimento de atividades administrativas como planejamento e dimensionamento de escalas de colaboradores, férias, folgas, avaliação de indicadores e condutas da Enfermagem e Higienização, definição de planos de cuidados do paciente e da unidade. Procedimentos de Trabalho: Não se aplica Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos. j) Sala de Equipamentos: Finalidade: Realizar a guarda de equipamentos da unidade assistencial como respiradores, monitores, camas, berços, suportes de soro, fototerapias, entre outros. Procedimentos de Trabalho: Não se aplica Possibilidade de exposição: Estão contemplados nas planilhas de reconhecimento de riscos. DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Coord. de Fisioterapia Fisioterapeuta Coord. de Farmácia Farmaceutico Aux. de Farmácia Diretoria Técnica Gerente Comercial de Relacionamento / SAC Assistente Técnico de Atendimento Técnido de RX Corpo Clinico / Médico Técnico Enfermagem Assit. Gerente de RH Tec. Seg. Trabalho Auxiliar de Enfermagem Coord. de Enfermagem Enfermeiro(a) Tec. Enfermagem / material Aux. Serviços Gerais 8 2 - MÉDICO COORDENADOR Nome: Carlos Eduardo Pereira Capuruço NIT.: 170.37356.34-2 CRM.: CRMMG-20252 - RQE-10.901 Empresa: Presmet Medicina e Segurança do Trabalho Ltda. C.N.P.J.: 23.843.196/0001-81 Reg. Cons. Regional Medicina: C.R.M. Nº 790-0 Reg. Secret. Saúde Estado Minas Gerais: AM-193 Locais para atendimento: Endereço 1: Av. Amazonas, 2904 - Lj 215 - Bairro Prado - Belo Horizonte – MG CEP: 30411-186 Telefone: (31) 3371.6061 Endereço 2: CEASA - Rodovia BR 040 - Bairro Guanabara – Área especial 032 – Rua 9A - Contagem – MG - CEP: 32.145-900 Telefone: (31) 3394-3812 2.1 - MÉDICOS EXAMINADORES Dr. Bernardo Madeira Diniz Alves CRMMG 69.683 Dr. Carlos Eduardo Pereira Capuruço CRMMG-20.252 Dr. Daniel Couto Zeferino CRMMG - 69.677 Dr. Mario Marco Valério Magalhaes CRMMG - 11.739 Dr. Sidney Costa CRMMG - 12.039 Dra. Andrea Belvino Povoa CRMMG - 45.871 Dra. Brunna Nathale Guimarães Vieira CRMMG 71419 Dra. Isabella Pelegrine Miguel Rodrigues CRMMG - 70966 Dra. Maria Fernanda Motta Vieira CRMMG - 60.482 Dra. Maria Rita Alves de Carvalho Alves CRMMG - 35.109 Dra. Paullini Silva Moreira CRM-MG 76.381 9 3 - CONSIDERAÇÕES SOBRE O PCMSO 3.1 - INTRODUÇÃO O processo de globalização da economia vivido pelo mundo nos últimos anos, tem como reflexo direto nas empresas a busca da qualidade total, a excelência dos produtos e serviços, objetivando a melhoria contínua, fazendo com que as empresas se adeqüem às necessidades dos clientes, colocando à disposição uma gama de produtos e serviços. Hoje está claro que a única forma de triunfar na era da hiper- competitividade é se preparar ao máximo, criar modelos de negócios rentáveis e, mais importante, diferenciar-se da concorrência. Em suma, adaptar a gestão da organização ao cenário disputado e cada vez mais complexo do mundo dos negócios. Novos conceitos refletem as mudanças que estão ocorrendo e, principalmente, irão ocorrer na gestão das empresas na busca por mais competitividade. Alguns deles se referem a nova ordem econômica, em que a regra é o corte de custos, aliado com maior produtividade, qualidade e a máxima cautela na decisão dos investimentos; outros, a uma alteração mais profunda e gradativa na cultura empresarial, com uma valorização sem precedentes das pessoas e dos processos internos. O Brasil passou a integrar este novo contexto mundial após a abertura de suas fronteiras ao mercado, tendo como impacto imediato a obrigatoriedade de modernização de seu parque industrial, sucateado durante os anos de protecionismo econômico dos governos passados. Repentinamente, o país se viu inundado de produtos estrangeiros com qualidade infinitamente superior aos nacionais e a preços mais baixos. Esse fato também se verificou quanto aos prestadores de serviços. Com a estabilização econômica, a partir de 1995, o Brasil tornou-se um país viável aos olhos das empresas estrangeiras, que passaram a aplicar e investir vultuosos capitais principalmente na implantação de novas fábricas. Um fator relevante neste contexto diz respeito às exigências dessas empresas, notadamente no que se refere à qualidade do produto e serviço dos seus fornecedores, a preocupação com o meio ambiente, a saúde, a segurança e a qualidade de vida dos trabalhadores, próprios ou terceiros. É dentro deste paradigma e da nova mentalidade empresarial, que se enquadra o Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional - PCMSO, regulamentado pelo Ministério do Trabalho, através da Portaria 24, de 29 de dezembro de 1994. A Norma Regulamentar nº 7 constante neste programa representa um avanço na promoção da saúde e prevenção das doenças profissionais e estende a todas empresas, independentemente do seu grau de risco e número de funcionários, a obrigatoriedade de zelar pela saúde de seus colaboradores. 3.2 - OBJETIVO, DIRETRIZES E METAS O PCMSO tem como objetivo a preservação da saúde dos empregados, em função dos riscos existentes no ambiente de trabalho e das doenças profissionais e ocupacionais. A implantação de um PCMSO bem elaborado, tem como principal resultado a redução da incidência de doenças profissionais e ocupacionais, permitindo ainda a detecção precoce e, portanto, ainda em fase reversível, de qualquer comprometimento à saúde decorrente da 10 exposição ocupacional, permitindo ao empregador, orientado pelo profissional médico, tomar medidas preventivas que revertam o processo, preservando a saúde do trabalhador. Importante também considerar que além do aspecto legal, procura-se, com a implantação deste programa, exercer uma medicina preventiva e não apenas curativa. O PCMSO dará ao médico o conhecimento dos processos produtivos, identificando os riscos aos quais o trabalhador está exposto, possibilitando o controle e monitoramento da sua saúde, através de exames clínicos e complementares (laboratoriais e testes específicos), reduzindo custos e direcionando os recursos de maneira criteriosa. O conhecimento dos riscos ambientais permite que se tome medidas corretivas, visando sua eliminação e/ou sua neutralização, criando um ambiente menos agressivo ao ser humano. Portanto, a sua execução terá como consequência: Redução dos índices de absenteísmo; Redução dos índices de AT's ( acidentes de trabalho ); Elevação da produtividade; Maior satisfação no trabalho; Valorização do trabalhador; Maior comprometimento com a Empresa; Maior motivação; Redução dos custos com despesas médicas; Redução dos custos de produção; Redução das perdas; Maior lucratividade; Menor número de reclamações trabalhistas e indenizatórias; Redução/eliminação das possíveis causas cíveis e criminais contra o empregador. O PCMSO não está sujeito a ser homologado ou registrado na Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou em qualquer órgão vinculado ao Ministério do Trabalho. Enfim, a empresa deverá planejar e implementar o seu PCMSO com base no risco que a atividade desenvolvida possa provocar à saúde dos seus empregados. A prevenção deve observar a relação saúde e trabalho. O PCMSO deve ser visto como um fator de agregação de valores ao produto e principalmente como um investimento com retorno financeiro certo. 3.3 - RESPONSABILIDADES 3.3.1 - É RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua efetiva eficácia. Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO. Indicar o Médico Coordenador responsável pelo programa (PCMSO). Em caso da empresa estar desobrigada de manter Médico do Trabalho como empregado,de acordo com a NR- 4, deverá indicar Médico do Trabalho, contratado, para coordenar o PCMSO, nas 11 condições estabelecidas no ítem 7.3.1.1 da NR 7 – “Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-4, com até 25 (vinte e cinco) empregados e aquelas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4, com até 10 (dez) empregados.” Considerações sobre a NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde A norma relativa ao trabalho em serviços de saúde, Norma Regulamentadora – NR 32, aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 485 em 11 de novembro de 2005, ... “ tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e a saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral” , ...” entendendo-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade”. 3.3.2 – DESENVOLVIMENTO DO PCMSO COMPETE AO MÉDICO EXAMINADOR / COORDENADOR Realizar exames médicos previstos na NR-7 tais como: Exame Médico Admissional: realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades. A avaliação clínica compreende anamnese ocupacional exame físico e mental e exames complementares se necessário. Exame Médico Periódico: periodicamente, a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico examinador / coordenador, para os trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional. Os trabalhadores menores de 18 anos e maiores de 45 anos, serão avaliados anualmente, exceto nos casos em que houver risco de exposição a agentes insalubres, quando a periodicidade será indicada pelo médico coordenador / examinador. Para os trabalhadores não expostos a riscos ou situação de trabalho que implique no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, a avaliação periódica será anual quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade e a cada dois anos para aqueles entre 18 anos e 45 anos de idade. A avaliação clínica compreende anamnese ocupacional exame físico e mental e exames complementares se necessário. Exame Médico de Retorno ao Trabalho: deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia de retorno ao trabalho, nos empregados que permanecerem mais de 30 (trinta) dias afastados por motivo de doença ou acidentes de natureza ocupacional ou não e licença maternidade. A avaliação clínica compreende anamnese ocupacional exame físico e mental e exames complementares se necessário. Exame Médico de Mudança de Função: deverá ser realizado em todo empregado que for transferido de função ou setor e que implique na exposição de risco diferente daquele em que estava exposto antes da mudança. Este exame deverá ser realizado obrigatoriamente antes de assumir a nova função. A avaliação clínica compreende anamnese ocupacional exame físico e mental e exames complementares se necessário. Para avaliação da aptidão será adotado o seguinte critério: 12 1- Grade de exames prevista no demissional da função atual (+) mais a grade de exames prevista no admissional da nova função, (-) excluído os procedimentos já realizados no admissional ou último periódico da função atual; 2- Diferença (≠) entre os exames da grade demissional da função atual (-) deduzido os exames da grade da função nova; 3- Resultado (=), se contiver algum exame a ser realizado, será acrescido (+) da grade de exames prevista no PCMSO, ressalvada a condição de exame válido. Representação matemática: { [ (DEM A + ADM B) - ADM A] + [ (DEM A-DEM B) ] } + Grade de PCMSO de “Mudança de Função” Exames em duplicidade poderão ser utilizados para a admissão na nova função e outros exames poderão ser pedidos a critério médico. É necessário que a grade de exames “periódico” da função atual seja avaliada antes da realização da “Mudança de Função”. Exame Médico Demissional: deverá ser realizado no desligamento do funcionário e obrigatoriamente até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de: - 135 (cento e trinta e cinco) dias para Empresas de grau de risco 1 (um) e 2 (dois); - 90 (noventa) dias para Empresas de grau de risco 3(três) e 4(quatro). Em ambos os casos, estes prazos poderão ser alterados em decorrência de negociação coletiva. A avaliação clínica compreende anamnese ocupacional exame físico e mental e exames complementares se necessário. Emitir o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) em 2 (duas) vias, sendo que a primeira via ficará arquivada no local de trabalho do empregado à disposição da fiscalização. A segunda via será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via. Manter prontuário médico de cada empregado onde constarão dados do exame clínico e resultados dos exames complementares, bem como as conclusões e as medidas aplicadas. Tais registros serão mantidos por, no mínimo, 20 (vinte) anos. Emitir relatório anual discriminando o número e natureza dos exames realizados por setor da empresa, estatísticas dos exames anormais, bem como o planejamento para o próximo ano. O relatório deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando houver, sendo sua cópia anexada no livro de atas daquela comissão. Constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, ou exposição excessiva ao risco, o trabalhador deverá ser afastado do local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição, se for o caso, e que as medidas de controle ambiental tenham sido adotadas. OPERAÇÕES ACESSÓRIAS Emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT. Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco ou do trabalho. 13 Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento do nexo técnico, avaliação de incapacidade e definição de conduta previdenciária em relação ao trabalho. Orientar ao empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho. Orientar ao empregador quanto a importância em submeter as funcionárias a exame de detecção de gravidez, quando do exame demissional. RESPONSABILIDADES DA EMPRESA JUNTO AOS SEUS FUNCIONÁRIOS DO SERVIÇO DE MEDICINA DO TRABALHO E DA ÁREA DE RECUROS HUMANOS QUANTO A IMPLEMENTAÇÃO DOS ITENS 7.2.2, 7.2.3 e 7.4 DA NR 7 Atendimento a NR 7.2.2 Diretrizes Ações 7.2.2 – O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho. • Diagnóstico Epidemiológico da saúde da coletividade dos trabalhadores da empresa. • Exames Clínicos e Complementares para estratificação do Perfil Epidemiológico da Qualidade de Vida dos Trabalhadores. 7.2.3 O PCMSO devera ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnostico precoce dos agravos a saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclinica, alem da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis a saude dos trabalhadores. • Exames Complementares relacionados aos riscos ocupacionais específicos e inerentes as doenças relacionadas as faixas etárias e sexo do efetivo dos trabalhadores. • Acompanhamento e monitoramento do absenteísmo por doença ocupacional da população efetiva dos trabalhadores. 7.2.4 O PCMSO devera ser planejado e implantado com base nos riscos a saude dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR. PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e outros programasem conformidade com normas. Exames Clínicos Ocupacionais. Atendimento a NR 7.2.3 – Programa de Educação à Saúde Nível de atuação: Primário -Ênfase: Prevenção à saúde. População Alvo Todos os empregados da empresa Objetivo Conscientizar sobre as medidas preventivas de saúde, erradicação de hábitos nocivos à saúde, tais como tabagismo, alcoolismo, etc. Execução Informações e orientações individuais, durante os exames de Medicina Ocupacional ou consultas médicas, através de informativos periódicos e folhetos educativos, palestras sobre doenças e hábitos nocivos à saúde, fornecendo orientações de prevenção e/ou tratamento, atendendo o cronograma da empresa. Meta Promover campanhas anuais, fornecer informações e orientações aos empregados durante o decorrer do ano. Atendimento a NR 7.2.3 – Controle Médico dos Portadores de Doenças Crônicas Nível de atuação: Secundário -Ênfase: Prevenção à saúde. População Alvo Empregados portadores de doenças, tais como hipertensão arterial, diabetes Mellitus, hiperuricemia, etc. identificados nos exames periódicos de medicina ocupacional ou exames médicos por marcação espontânea. 14 Objetivo Identificação de portadores de doenças, controle das doenças, orientação de medida de ordem preventiva, modificação de hábitos nocivos à saúde. Execução - Encaminhamento para consultas médicas periódicas de acordo com a necessidade de cada caso. - Acompanhamento através de exames ocupacionais e de relatórios solicitados aos médicos assistentes. Meta Controle de 100% dos empregados portadores de doenças crônicas. Atendimento a NR 7.2.3 – Controle Médico dos Portadores de Doença Profissional Nível de atuação: Terciaria -Ênfase: Reabilitação. População Alvo Empregados portadores de doenças profissionais. Objetivo - Monitorização da doença pré existnte de origem ou não coupacional e seu agravamento; - Fazer o acompanhamento do empregado acometido orientando-o sobre a evolução e medidas preventivas; - Manter o empregado em suas atividades laborais, providenciando a mudança de função ou seu afastamento do trabalho, conforme indicação de cada caso. Execução - Detecção através dos exames médico ocupacional e durante as consultas de marcações espontâneas; - Realização de exames clínicos e complementares necessários; - Solicitação de interconsulta com especialista; - Comunicar ao empregado sobre seu problema e orientá-lo sobre a evolução e medidas previstas; - Emitir CAT quando estabelecido o nexo ocupacional; - Afastamento do empregado da atividade laborativa conforme indicação de cada caso, com encaminhamento para reabilitação profissional. Meta Controle de 100% dos empregados portadores de doenças ocupacionais. Quando dos resultados de todos os exames clínicos e complementares será emitido o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional), que conterá o nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função, os riscos ocupacionais específicos existentes, procedimentos médicos a que foi submetido, os exames complementares realizados e suas respectivas datas de realização, identificação do médico coordenador, identificação e assinatura do médico examinador, bem como a assinatura do trabalhador e definição da aptidão ou inaptidão do profissional. Tais resultados têm caráter prevencionista e de rastreabilidade das doenças em âmbito ocupacional e clínico e são registradas em prontuário individual observado os seguintes itens: sexo, idade, antecedentes ocupacionais, antecedentes familiares, história pregressa, hábitos pessoais como: etilismo, tabagismo, atividades físicas, e demais dados epidemiológicos como peso, altura, Índice de Massa Corpórea – IMC, entre outros dados coletados no ato da consulta clinica padrão. Estes dados são analisados individualmente e coletivamente visando o direcionamento das ações coletivas de conscientização, humanização e o trabalho integrado de toda população exposta, ficando sob responsabilidade da empresa a definição de políticas de saúde de caráter mais preventivo. Do ponto de vista ocupacional, estes dados viabilizam a tomada de decisão, no âmbito coletivo, das proteções aos riscos ocupacionais inerentes a cada atividade. E quando estas não têm aplicabilidade coletiva, é adotada a utilização de equipamentos de proteção individual – EPI, 15 com a manutenção dos indicadores biológicos nas periodicidades legais, ou em periodicidade inferior, a critério do médico coordenador, constituindo-se assim em medidas de caráter preventivo de fundo ocupacional. Com a adoção dos procedimentos acima descritos os casos caracterizados como doença pré ou pós adquirida, definidas em propedêutica, são encaminhados para tratamento especifico, através de especialistas, objetivando a reabilitação do profissional. Quando necessário, é procedida a mudança de função, visando a eliminação imediata da exposição ao agente causador e, se preciso o afastamento do profissional de suas atividades até o restabelecimento e reabilitação, a que nível for. O ASO será sempre emitido em 2 (duas) vias, devendo a 2ª via ser entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via. A cada período de 12 meses e sempre antes da reunião da CIPA, será elaborado o Relatório Anual do PCMSO, baseado nos resultados de todos os exames realizados e nos dados referentes aos acidentes de trabalho ocorridos no período, tal relatório deve conter: perfil dos trabalhadores (função/setor/sexo/idade); doenças e acidentes decorrentes do trabalho por função/setor e/ou grupo homogêneo de exposição, com e sem afastamento; número e percentual de trabalhadores com doença ocupacional, por setor e diagnósticos; número e percentual de trabalhadores normais e com doenças não ocupacionais; número e percentual de trabalhadores com suspeita de doença ocupacional; número de CAT’s emitidas por setor; estudo do absenteísmo por doença e acidente, ocupacional ou não, por setor, numa análise epidemiológica do que acontece na empresa; atividades de educação dos trabalhadores realizadas no período. Importante considerar que, para a realização do Relatório Anual, algumas informações deverão ser repassadas à contratada pelo RH da contratante, principalmente aquelas relacionadas a acidentes do trabalho, acompanhamento de doenças não ocupacionais, CAT’s emitidas, dentre outras. O processo de controle de dados clínicos e epidemiológicos se dá através da análise dos resultados de exames complementares e exame físico, em função dos riscos ocupacionais. Não existindo correlação com atividade ocupacional o ASO é emitido. Estas alterações são tabuladas e registradas em prontuário médico, quando, secundariamente, o colaborador é encaminhado ao especialista para controle. Nos casos que não necessitam de acompanhamento, os pacientes são orientados e monitorizados no exame médico periódico. Quando da elaboração do Relatório Anual, as alterações são revistas e, caso haja agravamento, o colaborador será novamente avaliado e, se necessário, afastado da atividade. Com relação às doenças ocupacionais, os exames contemplados pelo PCMSO visam detectar sinais e/ou sintomas precoces de sua ocorrência. Além disso, programas paralelos como o Programa de Conservação Auditiva (PCA) e o Programa de Proteção Respiratória (PPR) promovem melhorias nos diversos ambientes de trabalho, contribuindo não só para minimizar a ocorrência das doenças ocupacionais, como também dos acidentes de trabalho. 16 3.4- PRIMEIROS SOCORROS A empresa deverá estar equipada com material necessário à prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida. O material deverá ser guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada. Como sugestão, a caixa de primeiros socorros deverá conter materiais do tipo: esparadrapo, faixa crepom de tamanhos variados, gaze esterilizada,soro fisiológico, tampão ocular, pomada anti-séptica, luvas de procedimento, tesoura adequada para procedimentos (de bom corte). Medicamentos poderão fazer parte da caixa de primeiros socorros, mas deverão ser liberados apenas por profissional habilitado para tal. Uma lista com os principais telefones de emergência, tais como: bombeiros, resgate, polícias militar, civil e federal, bem como do corpo gerencial da Empresa, deverá fazer parte da caixa. OBS: Cabe a empresa, designar um responsável dentro do seu corpo técnico que ficará responsável pelos primeiros socorros. 3.5 – VACINAÇÃO A vacinação do adulto já é um fato corriqueiro em saúde pública e faz parte dos programas nacionais de imunização. A vacinação em saúde ocupacional é importante pois garante ao trabalhador adequar-se a política do Ministério de Saúde do Brasil e Secretaria de Saúde Estadual e/ou Municipal, a partir do momento em que a empresa ou organização possibilita o seu trabalhador o acesso a estas campanhas de vacinação. Do ponto de vista ocupacional, a definição da necessidade de imunização depende da identificação do agente biológico no ambiente/posto/processo de trabalho e do risco de aquisição da infecção decorrente. Esta potencial exposição deve ser reduzida ao máximo e, quando possível, eliminada, com o auxílio dos seguintes recursos: Barreiras mecânicas coletivas formadas por equipamentos de proteção coletiva ( EPC), como quartos de isolamento com pressão negativa e filtros; telas nas janelas e mosquiteiros; guichês envidraçados; sinalização de segurança.Todo material perfurocortante (agulhas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa. Os coletores específicos para descarte de material perfurocortante não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento. Barreiras mecânicas individuais formadas pelos equipamentos de proteção individual ( EPI), como máscaras cirúrgicas,óculos,vestimenta de trabalho protegendo braços e pernas e luvas de procedimento. O prontuário médico e a carteira de vacinação são os documentos básicos para a adequada gestão do controle de vacinação. Esta deverá ser apresentada quando do processo administrativo ocupacional para comprovar a situação sorológica. 17 O trabalhador não poderá ser penalizado em se recusar a ser vacinado, porém deve ser considerada a possibilidade de estar inapto para exercer suas atividades caso represente risco para terceiros. Deverá ler o termo de recusa,abaixo,datar e assinar, sendo anexado esse documento no prontuário médico individual. “TERMO DE RECUSA” Eu, (nome do trabalhador, identidade, função, setor), após ter sido informado das vantagens e dos possíveis eventos adversos da vacina recomendada ( especificar qual a vacina) declaro expressamente que não aceito esta vacinação.Declaro também que estou ciente das desvantagens, riscos e consequências da minha recusa. Nome: Identidade: Data: fonte: Medicina do Trabalho- Guia de Imunização SBIM/ANAMT, 2016/2017. Recomendações da SBIM – Sociedade Brasileira de Imunizações - 2015/2016 PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE Vacinas indicadas Esquemas e recomendações Tríplice viral (sarampo,caxumba e rubéola) É considerado protegido o indivíduo que tenha recebido 02 doses da vacina tríplice viral acima de 01 ano de idade e com intervalo mínimo de 01 mês entre elas Hepatites A e B Hepatite A: 02 doses, no esquema 0 e 6 meses Hepatite B: 03 doses, no esquema 0,1 e 6 meses Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto ( dTpa ou dTpa-VIP) . com esquema de vacinação básico para tétano completo: reforço com dTpa ( ou dTpa-VIP ou dT) a cada 10 anos . com esquema de vacinação básico para tétano incompleto:01 dose de dTpa ( ou dTpa-VIP ou dT) a qualquer momento e completar a vacinação básica com 01 ou 02 doses de dT de forma a totalizar 03 doses de vacina contendo o componente tetânico Varicela ( catapora) 02 doses, mo esquema 0 e 1 mês Influenza ( gripe) Dose única anual, de preferência a 4V em relação à 3V Meningocócicas conjugadas (C ou ACWY) 01 dose Meningocócica B 02 doses, no esquema 0 e 1 mês fonte: Medicina do Trabalho- Guia de Imunização SBIM/ANAMT, 2016/2017. OBS: Considera-se profissionais da área de saúde, médicos, enfermeiros,técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e técnicos de patologia,dentistas, fonoaudiólogos,fisioterapeutas, pessoal de apoio, de manutenção e limpeza de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX e outros profissionais lotados ou que frequentam assiduamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria farmacêutica e outros. 18 A NR 32 determina a implantação de imunização ativa contra tétano, difteria e hepatite B, em todos os trabalhadores com risco potencial a agentes biológicos. 3.5.1- DIFTERIA E TÉTANO A imunização contra a difteria e tétano é feita juntamente com a coqueluche pois embora sejam doenças com características distintas a sua profilaxia será discutida em conjunto devido a utilização habitual de vacinas combinadas ( dT,Dtpa). Vacinas disponíveis: . dT ( dupla bacteriana do tipo adulto ), protegendo contra difteria e tétano; . dTpa ( tríplice bacteriana acelular do tipo adulto ), protege contra difteria, tétano e coqueluche; . dTpa-VIP ( tríplice bacteriana acelular do tipo adulto combinada com pólio inativa), protege contra difteria, tétano,coqueluche e poliomielite. 3.5.2 - HEPATITE B A imunização contra hepatite B é feita em 03 doses no esquema de 0 -1 - 6 meses, sendo obrigatório a realização de sorologia 30 a 60 dias após a vacinação , de modo a ter certeza da soroconversão. 3.6: Fluxograma para a avaliação da carteira vacinal no processo admissional 19 Carteira at Documentos não serão ac Avaliaç atualizada Carteira de vacina atualizada não sim Documento não aceito e orientado a atualizar as vacinas obrigatórias Encaminhado para avaliação ocupacional fim Carteira vacinal atualizada Retorna com carteira vacinal atualizada Candidato apresenta carteira de vacina no RH junto com os outros documentos no processo seletivo não Processo suspenso e encaminhado para vacinação sim Continua processo admissional 20 Vacina contra hepatite B : 03 doses 0 – 1 – 6 meses 30 dias após o término do esquema Doso anti – HBs Ag menor que 10 maior que 10 imune repito o esquema fim 2ª série 30 dias depois doso anti HBsAg menor que 10 maior que 10 não tem resposta vacinal ou tem infecção crônica vírus B. imune fim fim 21 3.6 - PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS NOS CASOS DE EXPOSIÇÃO AOS MATERIAIS BIOLÓGICOS 3.6.1 - CUIDADOS IMEDIATOS COM A ÁREA DE EXPOSIÇÃO Recomenda-se como primeira conduta, após a exposição a material biológico, os cuidados imediatos com a área atingida. Essas medidas incluema lavagem exaustiva do local exposto com água e sabão nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas. Apesar de não haver nenhum estudo que demonstre o benefício adicional ao uso do sabão neutro nesses casos, a utilização de soluções anti-sépticas degermantes é uma opção. Não há nenhum estudo que justifique a realização de expressão do local exposto como forma de facilitar o sangramento espontâneo. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou com solução salina fisiológica.Procedimentos que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais) e a utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído são contra-indicados. 3.6.2 - QUIMIOPROFILAXIA A quimioprofilaxia pós-exposição ao HIV é complexa, por englobar tanto a falta de dados mais precisos sobre o risco relativo de diferentes tipos de exposição (p.ex. risco de lesões superficiais x profundas, agulhas com lúmen x agulhas de sutura, exposição a sangue x outro material biológico), quanto o risco de toxicidade dos medicamentos anti-retrovirais. O profissional de saúde acidentado deverá ser informado que o conhecimento sobre a eficácia da PEP é limitado, somente a zidovudina (AZT) demonstrou benefício em estudos humanos, não há evidência de efeito benéfico adicional com a utilização da combinação de anti- retrovirais,mas a sua recomendação baseia-se na possibilidade de maior potência anti-retroviral e cobertura contra vírus resistentes. A eficácia da profilaxia não é de 100%. Existem casos documentados de transmissão mesmo com uso adequado da profilaxia e pacientes-fonte sabidamente infectados pelo HIV com carga viral indetectável.O conhecimento sobre a ocorrência de toxicidade de anti-retrovirais em pessoas não infectadas pelo HIV ainda é limitado; os efeitos adversos são mais conhecidos para o AZT comparando-se aos outros inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN), e é direito do profissional se recusar a realizar a quimioprofilaxia ou outros procedimentos necessários pós-exposição (como p.ex. coleta de exames sorológicos e laboratoriais). Nestes casos, porém, deverá assinar um documento (p ex: prontuário) onde esteja claramente explicitado que todas as informações foram fornecidas no seu atendimento sobre os riscos da exposição e os riscos e benefícios da conduta indicada. A indicação ou não de PEP requer a avaliação do risco da exposição, o que inclui a definição do tipo de material biológico envolvido, a gravidade e o tipo da exposição, a identificação ou não do paciente-fonte e de sua condição sorológica anti-HIV, as condições clínicas, imunológicas e laboratoriais do paciente-fonte identificado como infectado pelo HIV/aids. Os critérios de gravidade na avaliação do risco do acidente são dependentes do volume de sangue e da quantidade de vírus presente. Os acidentes mais graves são aqueles que envolvem maior volume de sangue, cujos marcadores são: lesões profundas provocadas por material perfurocortante, presença de sangue visível no instrumento, acidentes com agulhas previamente 22 utilizadas na veia ou artéria do paciente-fonte e acidentes com agulhas de grosso calibre, maior inóculo viral representado por pacientes-fonte com infecção pelo HIV/aids em estágios avançados da doença ou com infecção aguda pelo HIV, situações que apresentam viremias elevadas. A quimioprofilaxia deve ser recomendada aos profissionais de saúde que sofreram exposições com risco significativo de contaminação pelo HIV. Para exposições com menor risco, a quimioprofilaxia deve ser considerada na presença de altos títulos virais no paciente-fonte. Observamos que a quimioprofilaxia pode não ser justificada naquelas situações com risco insignificante de contaminação, nas quais o risco de efeitos tóxicos dos medicamentos ultrapassa o risco de transmissão do HIV. Quando indicada, a profilaxia deverá ser iniciada o mais rápido possível, idealmente, nas primeiras horas após o acidente. Estudos em animais sugerem que a quimioprofilaxia não é eficaz, quando iniciada 24 a 48 horas após a exposição. Recomenda-se que o prazo máximo, para início de PEP, seja de até 72h após o acidente. A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias. 3.6.3 - QUIMIOPROFILAXIA PARA O HBV A vacinação contra a hepatite B é a principal medida de prevenção entre profissionais de saúde e deverá ser feita antes da admissão do profissional sendo cobrada a carteira vacinal quando da entrega dos documentos em fase pré-admissional. Está indicada para todos aqueles que podem estar expostos aos materiais biológicos durante suas atividades inclusive os que não trabalham diretamente na assistência ao paciente como, por exemplo, as equipes de higienização e de apoio sendo disponibilizada nas unidades básicas de saúde. Profissionais que relatam história prévia de hepatite, mas que não sabem informar qual o tipo viral, devem ser vacinados contra hepatite B. O esquema vacinal é composto por uma série de três doses da vacina com intervalos de zero, um e seis meses. Um a dois meses após a última dose (com intervalo máximo de 6 meses), o teste sorológico anti-HBs pode ser realizado para confirmação da resposta vacinal Quando o esquema vacinal for interrompido não há necessidade de recomeçá-lo. Profissionais que tenham interrompido o esquema vacinal após a 1ª dose deverão realizar a 2ª dose logo que possível e a 3ª dose está indicada com um intervalo de pelo menos 2 meses da dose anterior. Caso a interrupção do esquema vacinal tenha ocorrido após a 2ª dose, administrar a 3ª dose da vacina tão logo seja possível. O aumento de intervalo entre a 2ª e a 3ª doses aumenta o título final de anticorpos. Nos esquemas incompletos de vacinação recomenda-se a comprovação da resposta vacinal através da solicitação do anti-HBs um a dois meses após a última dose (com intervalo máximo de 6 meses). Quando não há resposta vacinal adequada após a primeira série de vacinação, grande parte dos profissionais (até 60%) responderá a uma série adicional de 3 doses. Se após a segunda série persistir a produção de anticorpos abaixo de 10mUI/ml, não é recomendada uma revacinação. Uma alternativa que deve ser considerada antes do início da segunda série do esquema vacinal, ou depois da comprovação de falta de soroconversão com 6 doses da vacina (não respondedor), é a solicitação de HBsAg, para descartar a possibilidade desses profissionais terem infecção crônica pelo HBV e que, portanto, não estariam apresentando “resposta vacinal”. O profissional de saúde não respondedor (sem resposta vacinal a 2 séries com 3 doses cada) deve ser considerado como susceptível à infecção pelo HBV. 23 3.6.4 - FLUXO DE ACIDENTE PERFURO CORTANTE OU MATERIAL BIOLÓGICO ANEXO DO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA FONTE: NEOCENTER, 11/2017 Comunicar imediatamente enfermeiro de plantão Exames POSITIVOS: Seguir fluxo FONTE DESCONHECIDA Realizar cuidados locais na área acidentada OBS: Após o acidente se o resultado do exame der positivo ou se a fonte for desconhecida o colaborador tem 2 horas para iniciar a medicação na UPA – CENTRO SUL. FONTE DESCONHECIDA FONTE CONHECIDA Exames NEGATIVOS Solicitar o teste rápido da fonte para o laboratório da unidade. Preencher o REG 089 anexo I e II, em duas vias encaminhar uma para a UPA CENTRO SUL e a outra para o SESMT carimbado e assinado . Caso o colaborador recuse realizar o teste rápido solicite que o mesmo preencha o anexo III. Encaminhar o funcionário para UPA Centro-Sul para receber atendimento e preencher a CAT. Rua: Domingos Vieira, 488, B. Santa Efigênia (Próximo ao Extra) Telefone: (31) 3238-5900 (5928) Comunicar por e-mail: SESMT (sesmt@neocenter.com.br) e SESA(sesa@neocenter.com.br) Preencher CAT em 4 vias e solicitar para o SAC 2 voucher de taxi, sendo ida para a UPA e volta para o Neocenter/Unineo. CAT = (REG-090-Pasta ONA) Preencher o REG 089 anexo II, em duas vias encaminhar uma paraa UPA CENTRO SUL e a outra para o SESMT carimbado e assinado . Caso o colaborador recuse o realizar o teste rápido solicite que o mesmo preencha o anexo III. Preencher CAT em 4 vias e solicitar para o SAC 2 voucher de taxi, sendo ida para a UPA e volta para o Neocenter/Unineo. CAT = (REG-090-Pasta ONA) 3.7- CONSIDERAÇÕES SOBRE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO Caso ocorra uma exposição a materiais biológicos com risco conhecido ou provável de infecção, o empregado deverá ser encaminhado a uma Unidade de atendimento médico para submeter ao protocolo definido para a situação em até 24 horas após o acidente. Fonte: Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico: HIV e hepatite B e C, Ministério da Saúde Brasília – 2004 24 PERFIL DA FLORA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES UNINEO Referência: MAI/16 a DEZ/17 APLICAÇÃO: até fevereiro de 2019 Comissão de Controle de Infecção Hospitalar I – Perfil Microrganismos 05/2016 a 12/2017 Nº de Isolados Distribuição Percentual 1-Cocos Gram Positivos Staphylococcus coagulase negativa Staphylococcus aureus Enterococcus sp TOTAL 15 03 04 22 68% 14% 18% 100% 2-Bacilos Gram Negativos Klebsiella, Enterobacter, Serratia (grupo KES) E. coli Pseudomonas aeruginosa TOTAL 15 02 01 18 83% 11% 06% 100% 3- Fungos Celulas leveduriformes (apenas em cavidade oral e pele) TOTAL 03 03 100% 100% MICROORGANISMOS ISOLADOS: Cocos Gram Positivos Bacilos Gram Negativos Células leveduriformes TOTAL 22 18 03 43 51% 42% 07% 100% 25 II – Sensibilidade dos Antimicrobianos: BGN Sensível Testado % sensibilidade Gentamicina 2 17 12% Amicacina 4 9 44% Ceftazidima 4 9 44% Cefotaxima* 6 9 67% Cefepima 4 8 50% Ciprofloxacina* 15 17 88% Meropenem 14 15 93% Piperacilina- tazobactam 9 14 64% *Não há diferença estatística entre a sensibilidade para cefotaxima e ciprofloxacina, devido ao pequeno número da amostra. CGP Sensível Testado % sensibilidade Gentamicina 5 19 26% Oxacilina 8 18 44% Vancomicina 14 14 100% Ciprofloxacina 9 22 41% III - Padronização Anual de Antibioticoterapia Empírica nas Infecções Hospitalares do CTI Neonatal – A partir de abril de 2018: Esquema 1ª escolha: cefepima + vancomicina, associados ou não a anfotericina B Esquema 2ª escolha: meropenem + vancomicina, associados ou não a anfotericina B Ciprofloxacina poderão ser utilizados em situações especiais após discussão com a CCIH. Dra. Tânia Grillo Pedrosa Médica Infectologista 26 Staphylococcus epidermidis Staphylococcus epidermidis é uma espécie de bactéria firmicute, caracterizada por ser coagulase negativa. Pertence ao gênero Staphylococcus. É uma bactéria gram-positiva arranjada em cachos e tétrades. Por muito tempo foi considerada uma espécie comensal, porém sabe-se, hoje, que ela é um patógeno oportunista responsável principalmente por infecções hospitalares, através de cateteres, sondas (material de plástico) bem como próteses devida sua capacidade de formar biofilmes. Os biofilmes dificultam a chegada de drogas antimicrobianas e até mesmo de células fagocíticas ao foco de infecção. A espécie não produz toxinas e uma vez que faz parte da microbiota endógena humana, as infecções causadas por esta espécie são geralmente oportunistas e de origem hospitalar (nosocomiais). Identificação da espécie pode ser feito após prova de Catalase e Coagulase com um antibiograma evidenciando a sua sensibilidade a Novobiocina. Staphylococcus Staphylococcus ou estafilococos são um género de bactérias gram-positivas e um dos mais comuns patógenos do ser humano. Fatores de virulência Os fatores de virulência são todos os mecanismos que permitem a invasão do hóspede, ou a evasão da bactéria ao sistema imune. Cada estirpe tem geralmente apenas alguns destes fatores. 1. Têm cápsula que protege muitas estirpes contra fagocitose e o sistema imunitário. 2. Péptidoglicano, na parede celular: tem alguma atividade de endotoxina, estimulando a febre e vasodilatação excessivas, devido à produção pelas células imunitárias de citocinas como a IL-1.. 3. Proteína A: especifica dos S.aureus. Neutraliza imunoglobulinas (anticorpos). 4. Ácidos teicóicos: são fibrilhas como o polissacarídeo A que servem para ancorar a bactéria, impedindo-a de ser arrastada (pelo sangue, urina, suor ou outros fluidos) da sua área de colonização. 5. Toxina alfa: produzida pelo Staphylococcus aureus, destrói vários tipos de células. 6. Toxina beta: produzida apenas pelo Staphylococcus aureus, destrói vários tipos de células. 7. Toxina delta: produzida pela maioria dos estafilococos. É um surfactante que desestabiliza com a membrana celular Destrói, por lise celular (explosão dos conteúdos), eritrócitos e muitos outros tipos de células. 8. Toxina gama e leucocidina P-V: grupo de até seis toxinas que formam poros na membrana celular de leucócitos, destruindo-os por lise. 9. Coagulase: esta enzima coagula o sangue ao transformar o fibrinogénio em fibrina, da mesma forma que a trombina humana. A formação de coágulos à volta das bactérias dificulta o seu reconhecimento e fagocitose pelas células do sistema imunitário. Diferencial para Staphylococcus aureus 10. Fibrolisina ou estafilocinase: produzido pelo Staphylococcus aureus. Dissolve os coágulos de fibrina, o que é útil se forem tão grandes que impeçam a sua multiplicação e invasão. https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Firmicutes https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-positivo https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_%28biologia%29 https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-positivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Agente_patog%C3%A9nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula https://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Endotoxina https://pt.wikipedia.org/wiki/Citocina https://pt.wikipedia.org/wiki/IL-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunoglobulina https://pt.wikipedia.org/wiki/Polissacar%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus https://pt.wikipedia.org/wiki/Surfactante https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Lise https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia https://pt.wikipedia.org/wiki/Leuc%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibrinog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibrina https://pt.wikipedia.org/wiki/Trombina https://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus 27 11. Hialuronidase: degrada a matriz extra-celular humana, composta de ácido hialurónico, facilitando a invasão dos tecidos. 12. Catalase: protege as bactérias dos ataques com superoxidantes produzidos como defesa pelos leucócitos. A enzima catalase transforma o peróxido de oxigénio (presente na "água oxigenada" usada como asséptico) em água e oxigénio inofensivos. 13. Lipase: todos os Staphylococcus aureus e 30% dos outros produzem-nas. Dissolvem lípidos neutralizando defesas lipídicas (que repelem água e causam desidratação das bactérias) como o sebo da pele e mucosas. 14. Penicilinase: produzida pelas estirpes resistentes ao antibiótico penicilina. Ela degrada o antibiótico. É espalhada por troca de plasmídeos contendo o gene nas trocas sexuais bacterianas. 15. Enterotoxinas: produzidas em alimentos durante a fase de crescimento. São peptídeos de pequeno peso molecular. São resistentes às enzimas digestivas e aocalor, não sendo destruídas pelos processos de cocção e esterilização. Agem na parede do estômago, nos receptores do nervo vago. São produzidas diversas toxinas, designadas por letras: A, B, C (C1 e C2), C, D, E, F e G. Epidemiologia Existem em todo o mundo. As estirpes pouco virulentas (coagulase-negativas) dos estafilococos existem na pele de todas as pessoas, embora frequentemente também estejam presentes Staphylococcus aureus (sem no entanto provocar doenças). Por vezes, também estão presentes nos intestinos e no trato urinário. São destruídos por desinfectantes, sabão e altas temperaturas. Podem resistir bem à desidratação, durante longos períodos. São transmitidas de pessoa a pessoa pelo contato direto ou pelo contato indireto (via objectos). As feridas e outras aberturas na pele, os estados de debilidade, as operações cirúrgicas e as doenças em geral incrementam a possibilidade de esses micro-organismos invadirem o organismo humano e passarem a atuar como patógenos. Doenças causadas As principais são: Foliculite Mastite bovina Otite externa em cães Doenças sistêmicas potencialmente fatais Infecções cutâneas (piodermite) Infecções oportunistas Doenças das vias urinárias Endocardite Impetigo Prevenção A prevenção consiste basicamente em manter-se a higiene pessoal e dos alimentos manipulados: Lavar as mãos com escovas e sabões desinfetantes. Ao manipular alimentos, usar máscaras, luvas e gorros. Usar refrigeração adequada. A temperatura dos alimentos deve ser mantida inferior a 7°C. https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_hialur%C3%B3nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Leuc%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Per%C3%B3xido_de_oxig%C3%A9nio&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus https://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Penicilina https://pt.wikipedia.org/wiki/Plasm%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Gene https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino https://pt.wikipedia.org/wiki/Sab%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Foliculite https://pt.wikipedia.org/wiki/Mastite https://pt.wikipedia.org/wiki/Otite https://pt.wikipedia.org/wiki/Canis_lupus_familiaris https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele https://pt.wikipedia.org/wiki/Piodermite https://pt.wikipedia.org/wiki/Urina https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocardite https://pt.wikipedia.org/wiki/Impetigo 28 Diagnóstico e tratamento O diagnóstico é realizado pela coleta de amostras, cultura em disco de Petri e identificação por técnica de Gram e bioquímica (determinação das enzimas que produz). A sorologia (detecção de anticorpos específicos) também ajuda. Para o tratamento, indicam-se as penicilinas penicilinase-resistentes. Essas ainda são a primeira escolha, apesar do aumento da resistência das bactérias. A oxacilina é uma penicilina penicilinase-resistente indicada para as infecções causadas por S. aureus. Já a cefazolina é uma cefalosporina de primeira geração, resistente à penicilinase, e é indicada como segunda escolha no tratamento das infecções. Por fim, em caso de micro-organismos resistentes (que não são afetados pelas penicilinas penicilinase-resistentes), indica-se o uso de vancomicina. BACILOS GRAM NEGATIVOS Acinetobacter baumannii é uma espécie de bactéria aeróbia Gram-negativa, com distribuição cosmopolita no solo, onde desempenha um importante papel na decomposição de compostos aromáticos. Apesar de ser a segunda bactéria não-fermentadora mais frequentemente isolada em humanos, apresenta elevada patogenicidade, com estirpes resistentes à maioria dos antibióticos. Provoca infecções oportunistas, afectando mais frequentemente as vias respiratórias e o tracto urinário, podendo causar pneumonias severas e infecções urinárias (ITU) de difícil controlo. Como resultado da sua resistência à desinfecção e aos fármacos e longo tempo de permanência activa em superfícies secas e na pele saudável, estima-se que infecte anualmente dezenas de milhar de pacientes em ambiente hospitalar, sendo uma das infecções hospitalares mais comuns. As estirpes resistentes a múltiplos antibióticos, e por extensão as suas infecções, são em geral referidas pela sigla MDRAB (do inglês: Multidrug-resistant Acinetobacter baumannii ou MDRAB). Biologia e Ecologia Durante a fase de crescimento, a bactéria é um bacilo, com bastonetes com até 2,5 μm de comprimento. Durante a fase estacionária do crescimento bacteriano, as células tornam-se mais curtas e arredondadas, assemelhando-se a pequenos cocos ao encolher para cerca de metade do seu tamanho inicial. As bactérias encontram-se em geral em pares ou em grupos densos de células interligadas. Apesar das espécies incluídas no género Acinetobacter não possuem flagelos, o que está na base da etimologia do nome genérico, um neologismo derivado da palavra grega acineto que significa "sem movimento",A. baumannii exibe motilidade limitada, deslocando-se por efeito da deformação cíclica da sua parede celular, contorcendo-se numa variante microscópica do processo utilizado pelas lesmas. A. baumannii é uma bactéria gram-negativa, não fermentadora, sendo que um dos testes bioquímicos utilizados para a distinguir de outros microorganismos patogénicos é o determinar a ausência de oxidase, já que a espécie é oxidase-negativa. Acinetobacter baumannii é o patógeno humano mais relevante do género Acinetobacter. A maioria dos isolatos são multi-resistentes a antibióticos, contendo no seu genoma pequenas sequências isoladas ("ilhas") de DNA transmitidas geneticamente de outros organismos, bem como outros materiais citológicos e genéticos de proveniência exógena (isto é provenientes de outras espécies de microorganismos). A presença de materiais genéticos e citológicos exógenos leva a uma maior virulência. https://pt.wikipedia.org/wiki/Penicilina https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxacilina https://pt.wikipedia.org/wiki/Vancomicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Aer%C3%B3bia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_cosmopolita https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_cosmopolita https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo https://pt.wikipedia.org/wiki/Decomposi%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Composto_arom%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Composto_arom%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Fermenta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Patogenicidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Estirpe https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_oportunista https://pt.wikipedia.org/wiki/Vias_respirat%C3%B3rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Tracto_urin%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Tracto_urin%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_urin%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_do_trato_urin%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Desinfec%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_hospitalar https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Sigla https://pt.wikipedia.org/wiki/MDRAB https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacilo https://pt.wikipedia.org/wiki/Micr%C3%B3metro_%28unidade_de_medida%29 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Crescimento_bacteriano&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_%28bact%C3%A9ria%29 https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Acinetobacter https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Etimologiahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Nome_gen%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Grego_cl%C3%A1ssico https://pt.wikipedia.org/wiki/Lesma https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxidase https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teste_da_oxidase&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pat%C3%B3geno https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_%28biologia%29 https://pt.wikipedia.org/wiki/Acinetobacter https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Isolado_gen%C3%A9tico&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia_a_antibi%C3%B3ticos https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/Citologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Microorganismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Virul%C3%AAncia 29 A espécie é um decompositor com distribuição cosmopolita que faz parte da composição normal da generalidade dos solos. Como as restantes espécies do género Acinetobacter, exerce um papel importante na decomposição de matérias ricas em compostos aromáticos, integrando um dos níveis tróficos essenciais da microbiologia ambiental. A espécie é resistente à secura, podendo sobreviver na forma arredondada (cocóide) típica da sua fase estacionária de crescimento, em que as células são reduzidas por exsicação a cerca de metade do seu volume na fase de crescimento, durante várias semanas mesmo em superfícies secas e sujeitas a radiação solar. Naquela forma, foi demonstrada a viabilidade da bactéria após períodos de até 5 meses em superfícies secas não perturbadas, dependendo o período de sobrevivência do teor de humidade relativa do ar ambiente. Foi também demonstrado que pode sobreviver durante várias semanas sobre pele humana saudável. Na forma cocóide também resiste à maioria dos desinfectantes oxidativos. Transmissão e prevalência Muito comum em solos de todo o mundo, podendo sobreviver na pele humana ou superfícies secas durante períodos longos, a linhagem A. baumannii é a segunda bactéria não- fermentadora mais frequentemente isolada em seres humanos saudáveis. Contudo, com frequência exibe patogenicidade, afectando em geral indivíduos imunocomprometidos, sendo frequentemente isolada em infecções nosocomiais. Estirpes resistentes da espécie são especialmente prevalentes em unidades de tratamento intensivo, onde são comuns casos esporádicos de infecção, que nalguns casos mais virulentos podem assumir carácter epidémico. Dada a sua capacidade para infectar o aparelho respiratório humano, A. baumannii é causa frequente de pneumonia nosocomial, especialmente de pneumonia associada à ventilação mecânica. Pode ainda causar diversas outras infecções, incluindo infecções de pele, de feridas e bacteremia. A forma mais comum de entrada de A. baumannii no corpo humano é através de feridas abertas, sendo que em ambiente hospitalar as vias mais comuns são os cateteres, as sondas nasogástricas e os tubos respiratórios utilizados na intubação endotraqueal de pacientes. Sendo um patógeno oportunista, em geral infecta apenas indivíduos com sistema imunitário comprometido, como os feridos com gravidade, os idosos, as crianças e os portadores de doenças que deprimem o sistema imunitário (como a SIDA). A simples infestação não apresenta particulares riscos, já que a colonização não provoca morbidez em indivíduos que não estejam já doentes. Por essa razão, profissionais de saúde e visitantes portadores assintomáticos da bactéria podem promover inadvertidamente a sua disseminação, provocando a infestação de hospitais, centros de saúde e outras estruturas frequentadas por indivíduos susceptíveis, o que faz da iatrogenia o mecanismo mais frequente de infecção. O número de infecções infecções hospitalares causadas por A. baumannii aumentou nos anos mais recentes, seguindo uma tendência de aumento da incidência comum à maioria infecções causadas por patógenos nosocomiais, tais como MRSA, VRSA e VRE. Foram muito frequentes as infecções por A. baumannii entre os militares norte-americanos feridos na Guerra do Iraque, o que levou a que a bactéria fosse frequentemente designada na imprensa norte-americana por Iraqibacter. Quando as primeiras infecções surgiram entre os militares feridos, em Abril de 2003, os relatórios iniciais atribuíam a infecção às características do solo iraquiano, mas estudos posteriores demonstraram a contaminação generalizada dos hospitais de https://pt.wikipedia.org/wiki/Decompositor https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_cosmopolita https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo https://pt.wikipedia.org/wiki/Aromaticidade https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADvel_tr%C3%B3fico https://pt.wikipedia.org/wiki/Microbiologia_ambiental https://pt.wikipedia.org/wiki/Coc%C3%B3ide https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Crescimento_bacteriano&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Exsica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_solar https://pt.wikipedia.org/wiki/Humidade_relativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele https://pt.wikipedia.org/wiki/Desinfectante https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxidante https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo https://pt.wikipedia.org/wiki/Fermenta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Fermenta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Patogenicidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunocomprometido https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_nosocomial https://pt.wikipedia.org/wiki/Estirpe https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_de_tratamento_intensivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Virulento https://pt.wikipedia.org/wiki/Epidemia https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_respirat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia_associada_%C3%A0_ventila%C3%A7%C3%A3o_mec%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia_associada_%C3%A0_ventila%C3%A7%C3%A3o_mec%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacteremia https://pt.wikipedia.org/wiki/Cateter https://pt.wikipedia.org/wiki/Sonda_nasog%C3%A1strica https://pt.wikipedia.org/wiki/Sonda_nasog%C3%A1strica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tubo_traqueal&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Intuba%C3%A7%C3%A3o_endotraqueal https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunodefici%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunodefici%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/SIDA https://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Morbilidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Iatrogenia https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_nosocomial https://pt.wikipedia.org/wiki/MRSA https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=VRSA&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=VRE&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Iraque https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hospital_de_campanha&action=edit&redlink=1 30 campanha, aparentemente pela via da importação de pessoal e equipamento de hospitais europeus já previamente infestados, num caso típico de transmissão por fomite. Patogenicidade e controlo das infecções A. baumannii, como típico patógeno oportunista, expressa uma miríade de factores que influenciam a sua patogenicidade em humanos. Entre esses factores está a capacidade da bactéria se fixar e de persistir agarrada a superfícies sólidas, a capacidade de extrair do meio circundante nutrientes essenciais (nomeadamente o ferro), a adesão às células epiteliais, e sua subsequente morte por apoptose, e a produção e secreção de enzimas e produtos tóxicos capazes de danificar os tecidos infectados. Contudo, conhece-se pouco sobre a natureza molecular e a bioquímica da maioria desses processos e factores, em particular sobre o papel de cada um deles na virulência e patogénese das infecções bacterianas graves. Algumas estirpes de A. baumanniiexibem motilidade reduzida quando expostas a luz comcomprimentos de onda na região do azul. Esta fotossensibilidade pode ter um papel importante na formação de biofilmes e influenciar outros factores determinantes da virulência. As contaminação por estirpes multi-resistentes de A. baumannii são na actualidade um problema comum nos hospitais das regiões mais desenvolvidas do mundo, com destaque para a América do Norte e a Europa. Causam nos seres humanos uma ampla variedade de quadros infecciosos, razão pela qual a bactéria é considerada um importante agente patogénico afectando feridos, nomeadamente os feridos de guerra e vítimas de politraumatismo, nos quais provoca infecções graves, frequentemente fatais, entre as quais a fasciite necrosante. Também a bacteremia resultante de infecção nosocomial por A. baumannii pode ser a causa de severas complicações clínicas, estando associada a uma elevada taxa de mortalidade. A primeira linha de tratamento é em geral a aplicação de um antibiótico beta-lactâmico do grupo dos carbapenem, nomeadamente imipenem, embora a resistência a esse grupo de antibióticos seja cada vez mais comum. Outras opções de tratamento incluem ministrar polimixinas, tigeciclina ou aminoglicosídeos. O cumprimento de medidas estritas de controlo de infecções, como a monitorização da lavagem de mãos, pode baixar substancialmente as taxas de infecção hospitalas. As infecções por MDRAB são difíceis de controlar e o seu tratamento é dispendioso, podendo agravar substancialmente os custos de exploração das unidades de saúde contaminadas e fazer crescer significativamente as taxas de morbilidade e mortalidade entre os pacientes atendidos nas suas instalações. Existem em fase de desenvolvimento algumas novas aproximações clínicas ao controlo de infecções por MDRAB, entre elas a utilização de um bacteriófago específico deste tipo de bactéria Acinetobacter Acinetobacter é um gênero de bactéria Gram-negativa que pertence ao filo Proteobacteria. Não-móveis, as espécies de Acinetobacter são oxidase-negativas, e se apresentam em pares. São importantes organismos no solo, onde contribuem na mineralização de, por exemplo, compostos aromáticos. As Acinetobacter também são uma importante fonte de infecções hospitalares, quando atingem principalmente pacientes imunologicamente debilitados. https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B4mite https://pt.wikipedia.org/wiki/Pat%C3%B3geno_oportunista https://pt.wikipedia.org/wiki/Patogenicidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutriente https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_epitelial https://pt.wikipedia.org/wiki/Apoptose https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%B3xico https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_%28biologia%29 https://pt.wikipedia.org/wiki/Virul%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Patog%C3%A9nese https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_bacteriana https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz https://pt.wikipedia.org/wiki/Comprimento_de_onda https://pt.wikipedia.org/wiki/Azul https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotossensibilidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Biofilme https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Norte https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Norte https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa https://pt.wikipedia.org/wiki/Agente_patog%C3%A9nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Politraumatismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Fasciite_necrosante https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacteremia https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_nosocomial https://pt.wikipedia.org/wiki/Mortalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Beta-lact%C3%A2mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbapenem https://pt.wikipedia.org/wiki/Imipenem https://pt.wikipedia.org/wiki/Polimixina https://pt.wikipedia.org/wiki/Tigeciclina https://pt.wikipedia.org/wiki/Aminoglicos%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lavagem_de_m%C3%A3os&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lavagem_de_m%C3%A3os&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacteri%C3%B3fago https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Filo https://pt.wikipedia.org/wiki/Proteobacteria https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_hospitalar 31 Tratamento As espécies de Acinetobacter são por natureza resistentes a muitas classes de antibióticos, incluindo penicilina, cloranfenicol e frequentemente aminoglicosídeos. Um crescimento dramático na resistência a antibióticos nas linhagens de Acinetobacter tem sido relatado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. Os carbapenens são reconhecidos como o tratamento padrão-ouro e/ou de última escolha. Enterobacter aerogenes Enterobacter aerogenes é uma bactéria Gram negativa, oxidase negativa, catalase positiva, citrato positivo, indolado negativo, em forma de bastonete. A bactéria tem aproximadamente 1-3 mícrons de comprimento e é capaz de motilidade via flagelos peritricosos. E. aerogenes é uma bactéria nosocomial e patogênica que causa infecções oportunistas, incluindo a maioria dos tipos de infecções. A maioria é sensível à maioria dos antibióticos projetados para essa classe de bactérias, mas isso é complicado por seus mecanismos de resistência induzíveis, particularmente a lactamase, o que significa que eles rapidamente se tornam resistentes aos antibióticos padrão durante o tratamento, exigindo uma mudança no antibiótico para evitar o agravamento da sepse. . Algumas das infecções causadas por E. aerogenes resultam de tratamentos antibióticos específicos, inserções de cateteres venosos e / ou procedimentos cirúrgicos. E. aerogenes é geralmente encontrado no trato gastrointestinal humano e geralmente não causa doença em indivíduos saudáveis. Verificou-se que ele vive em vários resíduos, produtos químicos higiênicos e solo. A bactéria também tem algum significado comercial - o gás de hidrogênio produzido durante a fermentação foi experimentado com o uso do melaço como substrato. E. aerogenes é um excelente produtor de hidrogênio. É uma bactéria anaeróbia facultativa e mesofílica que é capaz de consumir diferentes açúcares e em contraste com o cultivo de anaeróbios estritos, nenhuma operação especial é necessária para remover todo o oxigênio do fermentador. E. aerogenes tem um tempo de duplicação curto e alta produtividade de hidrogênio e taxa de evolução. Além disso, a produção de hidrogênio por esta bactéria não é inibida em altas pressões parciais de hidrogênio; no entanto, seu rendimento é menor em comparação com anaeróbios estritos como Clostridia. Um máximo teórico de 4 moles de glicose H2 / mol pode ser produzido por bactérias anaeróbicas estritas. Bactérias anaeróbicas facultativas como E. aerogenes têm um rendimento máximo teórico de 2 mol H2 / mol glicose. Pode estragar a seiva e o xarope do bordo. Enterobacter Enterobacter pertence à família Enterobacteriaceae, pertencente ao 5º Grupo de Bergey. Como resultado disso, abarca bactérias pequenas, gram (-) e anaeróbias facultativas (ou seja, tanto realizam metabolismo respiratório como fermentativo). Ocorrem a nível de quase toda a Natureza, sendo visívies na água doce, solos, esgotos, vegetais, animais e fezes humanas. Algumas são agente patogénicos oportunistas, sendo a causa de queimaduras, ferimentos e infecções urinárias. Ocasionalmente, podem também provocar septicemia e meningite. Escherichia coli https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Penicilina https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloranfenicol https://pt.wikipedia.org/wiki/Aminoglicos%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia_a_antibi%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Centers_for_Disease_Control_and_Prevention https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbapenens https://pt.wikipedia.org/wiki/Padr%C3%A3o-ouro https://pt.wikipedia.org/wiki/Enterobacteriaceae
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