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TCC Violência Domestica

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SERVIÇO SOCIAL 
RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA JÚLIO
 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
 
João Monlevade/MG
2021
RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA JÚLIO
 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II.
Tutor eletrônico: Marcia Cristina Rodrigues.
 Tutor de sala: Simone Aparecida Alves.
DEDICATÓRIA
Expresso minha gratidão aos professores do polo de João Monlevade, a coordenação do Curso de Serviço Social da UNOPAR. 
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar quero agradecer a Deus, a minha família, aos meus amigos, agradecer também aos amigos da universidade e professores que estiveram sempre comigo transferindo conhecimento de qualidade. Obrigada a todos. 
JUNIOR, Rita de Cássia Oliveira VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 2021. 19 pág. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Serviço Social – Faculdade Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, João Monlevade, 2021. 
RESUMO
O Presente trabalho de conclusão de curso sobre violência doméstica, foi realizado a partir da percepção do enorme crescimento da violência doméstica, onde pode se observar a necessidade de políticas públicas que propiciam o processo de empoderamento a estas mulheres e propõem sugestões com caráter educativo de apoio, e de prevenção contra o abuso de vítimas do fenômeno violência doméstica, onde todos os dias a mídia apresenta um quadro de violência assustador. Diante dos estudos apresentados destacamos uns três desafios importantes para ajudar a combater o que definimos como fenômeno de violência doméstica, Primeiro é conscientizar a população em geral, sobre a importância de pôr um basta à violência através do ensino de regras simples e eficazes de prevenção e sobrevivência ao abuso. Segundo é orientar as famílias, pães e filhos sobre o assunto levando esclarecimento quanto aos seus direitos e alertando quanto a necessidade de quebrar o silêncio e buscar juntos dos órgãos competentes apoio necessário, e Terceiro promover a paz para um mundo melhor por meios de palestras, divulgação escrita e televisiva formando um padrão cultural, de que violência contra a mulher é inaceitável.
Palavra-chave: Violência doméstica, Mulher. 
Sumário 
Introdução .............................................................................................7 
Objetivo Geral ...............................................................................9
Objetivos Específicos ..................................................................9
Justificativa ...................................................................................9
Metodologia ..................................................................................10
Desenvolvimento .................................................................................11
Considerações Finais .........................................................................15
Referência ............................................................................................17
 
INTRODUÇÃO 
Desde o início dos tempos a violência já se fazia presente, não só no Brasil como também em vários outros países. A violência doméstica configura-se como uma das novas expressões da questão social. Noticiários diariamente retratam os casos de violências, que muitas vezes acabam em morte. Grandes avanços aconteceram no processo histórico da formação da sociedade, onde atualmente, as redes sociais se transformaram em plataformas que unem mulheres para propagar informações sobre empoderamento, além de terem se transformado em um canal de denúncias, um refúgio secundário para aquelas que não encontram força em enfrentar um sistema judiciário. 
Com a criação da Lei Maria da Penha que foi sancionada em 7 de agosto de 2006 Com 46 artigos distribuídos em sete títulos, ela cria mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher em conformidade com a Constituição Federal (art. 226, 8°) estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. 
Essas formas de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas umas das outras e têm graves consequências para a mulher. Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada. 
Violência Física :Entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher. 
Violência Psicológica considerada qualquer conduta que: cause danos emocional e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões. 
Violência Sexual: Trata-se de qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.
Violência Patrimonial: Entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades. 
Violência Moral: É considerada qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. A aplicação da lei Maria da Penha contempla ainda agressões de quaisquer outras formas, do irmão contra a irmã (família); genro e sogra (família, por afinidade); a violência entre irmãs ou filhas (os) e contra a mãe (família). Além disso, garante o mesmo atendimento para mulheres que estejam em relacionamento com outras mulheres. Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo garantiu a aplicação da lei para transexuais que se identificam como mulheres em sua identidade de gênero. As mulheres vítimas de violência geralmente não contam que vivem nesta situação, por medo e outros vários fatores.
OBJETIVOS GERAL 
Identificar as principais formas de violência contra a mulher dentro do casamento ou relação estável e suas consequências, Conhecer os benefícios da lei Maria da Penha; Identificar a atuação do assistente social nas relações familiares. Analisar a intervenção do Assistente Social, quanto à garantia dos direitos de adolescentes grávidas, como ter acesso aos programas e benefícios socioassistenciais. Analisar as diferentes formas de violência doméstica e suas consequências trazidas para a sociedade.
MUDAR Colocar só um objetivo 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Discutir a legislação pertinente e os obstáculos a sua aplicação. 
Analisar casos julgados pelos tribunais brasileiros envolvendo violência doméstica. 
Investigar as decorrências desta violência.
Fazer a coleta de dados e estatísticos atualizados em sites oficiais e a realização de pesquisas de campo para ouvir relatos de pessoas vítimas de violências, bem como de seus familiares, etc.
JUSTIFICATIVA
o presente trabalho justifica-se em razão de conhecer mais sobre o tema e sobre a lei Maria da penha, para que através do conhecimento, possa haver melhorias no combate à violência doméstica contra a mulher, com o intuito de contribuir para o debate acerca das formas de erradicação do fenômeno social, cultural e histórico que é a violência doméstica e familiar contra a mulher. A violência doméstica contra as mulheres muitas vezes é tida como usual, banal, e que não precisa de nenhuma providência, exceto, em casos de grande gravidade e risco de vida. 
 Portanto, a agressão por parceiro íntimo é sempre percebida, por quem a sofre, como situação indesejável, que não deveria ocorrer. Entretanto, diversas razões dificultam a saída da situação e o pedido de apoio, algum as relacionadas à dinâmica própria do ciclo da violência, outras relacionadas ao estigma associado à condição de vítima de violências, além da importância do casamento e do cuidado dos filhos como projeto de vida para as mulheres. 
 A violênciadoméstica atinge um grande número de mulheres. Na maior parte das vezes, a pessoa nem chega a contar de fato sobre alguma situação de agressão física ou psicológica, porém, quem é amigo percebe que algo está errado a partir de indícios, como a falta de brilho no olhar, o afastamento do grupo de amigos ou da família, a recusa em fazer coisas que ela antes gostava ou mesmo marcas pelo corpo, que podemos fazer nesses casos, quando ainda não está muito aparente e não há riscos de algo mais grave ocorrer, é começar a conversar com essa mulher sobre relacionamento abusivo ou, ainda, mandar uma reportagem que chame atenção para o problema para que ela se identifique com outras histórias similares.
A melhor forma de lidar, então, é apoiar essa pessoa, mostrar textos sobre o tema e levá-la em rodas de discussão sobre machismo. “Para além de um problema pessoal, este é um problema social. Falar disso em rodas de amigas é muito importante, pois essa conversa pode fazer com que essa colega consiga ajudar outras mulheres. 
A violência doméstica não é exclusividade de nenhuma classe social, intelectual ou etnia. Atinge todos os países e culturas, de formas variadas. Essas agressões ocorrem dentro da residência da família, dificultando que sejam detectadas e solucionadas; pois apesar dos laços familiares envolverem relações de violência, contêm relações de carinho, amor e dependência, atualmente se analisarmos os noticiários, pode-se verificar que as mulheres que tem uma história e uma trajetória de vida marcada pelo desrespeito pelas injustiças por não terem seus direitos cumpridos e devidamente respeitados; e com tudo isso o que ocorre e um número crescente de violência praticado sem o menor pudor contra a mulher.
Em nosso país essa violência acontece ainda hoje em uma proporção muito grande, são muitos as mulheres que são agredidas por seus maridos, namorados e parceiros. Um dos fatores que os levam a agressão e a embriagues, ou por ciúme, ou simplesmente por achar que as mulheres são seres irracionais que não merece ter o devido respeito que lhe e garantido por lei.
O dia 25 de novembro de 1981 foi instituído como o Dia Internacional da não violência contra a mulher. Desde então, o movimento organizado de mulheres realiza campanhas neste dia, buscando combater a violência que atinge a mulher sob as mais diversas formas. É necessário que se dê mais atenção a esse fato, a justiça ainda é lenta e isso ocorre por falta de organização.
METODOLOGIA
Foi realizado um levantamento bibliográfico para o projeto de pesquisa em artigos científicos, reportagens para lidar com o tema, conhecendo o perfil das vítimas e de seus agressores, também quais os tipos de agressão em que as mulheres sofrem mais. A pesquisa permite uma cobertura sobre o tema abordado, sobre a lei Maria da Penha e de como as mulheres pode se ajudarem.
DESENVOLVIMENTO 
Apesar de todos os avanços, a sociedade ainda cultiva valores que incentivam a violência. Uma das principais razões que ocorre a discriminação feminina é em decorrência da desigualdade sociocultural. Também, pelo fato de que o homem vê a si mesmo como sendo mais forte e superior.
Ditados populares, repetidos de forma jacosa, absolveram a violência doméstica: “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”; “ele pode não saber por que bate, mas ela sabe por que apanha”. Esses, entre outros ditos repetidos como brincadeira, sempre esconderam uma certa conivência da sociedade para com a violência doméstica. 
Talvez o mais terrível deles seja: “mulher gosta de apanhar”, engano gerado pela dificuldade que elas têm de denunciar o seu agressor. Seja por medo, por vergonha, por não ter para onde ir, por receio que não conseguir se manter sozinha e sustentar os filhos, o fato é que a mulher resiste em buscar a punição de quem ama ou, ao menos, um dia amou. (DIAS, 2007, p. 15, grifo do autor).
Ao longo dos séculos a sociedade construiu uma imagem de superioridade ao sexo masculino, protegendo a sua agressividade, sendo estes respeitados pela sua virilidade. Desde pequenos são encorajados a serem fortes, que não devem chorar e muito menos levar desaforo para casa. No entanto, isso reflete nas famílias.
Uma criança que presencia desde pequena qualquer forma de violência doméstica vai achar natural. Além disso, também gera nos filhos a consciência de que a violência é normal ao não ver o agressor punido, considerando que as crianças que crescem em um ambiente de violência, quando adultas, reproduzem as agressões presenciadas ou sofridas.
Os resultados são perversos. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, 30% das mulheres foram forçadas nas primeiras experiências sexuais; 52% são alvo de assédio sexual; 69% já foram agredidas ou violadas. Isso tudo, sem contar o número de homicídios praticados pelo marido ou companheiro sob a alegação de legítima defesa da honra. (DIAS,2007, p. 16).
Com as lutas emancipatórias promovidas pelo movimento feminista, houve uma redefinição do modelo ideal de família. No momento em que a mulher conseguiu integrar-se ao mercado de trabalho, ausentou-se um pouco do lar, fazendo com que o homem assumisse certas responsabilidades dentro de casa. 
Neste contexto, surge a violência doméstica. O homem ficou insatisfeito com as falhas no cumprimento dos papéis de gênero, tendo em vista que durante anos a mulher se sentia realizada exclusivamente com o sucesso do seu companheiro e do desenvolvimento dos filhos.
Muitas mulheres, em seu pensamento intrínseco, creem ser merecedoras de tais punições por não terem cumprido as tarefas que acreditam ser de sua exclusiva responsabilidade.
No entendimento de Dias (2007), para que seja configurada violência doméstica, não é necessário que as partes tenham sido casadas, nem que sejam marido e mulher. Para ser caracterizada a violência doméstica, basta apenas que esteja caracterizado o vínculo de afetividade, de relação doméstica ou de relação familiar. 
Posto isso, considera-se sujeito ativo homem ou a mulher que praticou a violência, dentre qualquer uma de suas formas, no âmbito familiar. Denota-se que, em se tratando de violência doméstica, os direitos humanos, assim como as leis de maneira geral, têm como intuito defender a mulher, tendo em vista que contribuem para a fundamentação e formalização do conceito de violência de gênero. Conforme dispõe o artigo 6º da Lei nº 11.340/06: “a violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos”.
Apesar de existir, em âmbito global, convenções, leis e declarações em prol da garantia e proteção dos direitos humanos, verifica-se que ainda há uma violação no que diz respeito aos grupos sociais mais vulneráveis. A violência doméstica praticada contra a mulher é um concreto exemplo de violação dos direitos fundamentais, da dignidade da pessoa humana e dos direitos humanos. 
Desta maneira, a Lei Maria da Penha necessitou adequar-se aos tratados e pactos internacionais de proteção às mulheres, visando assegurar esses direitos. Ao longo da história, percebe-se que a identidade social, tanto dos homens quanto das mulheres, foi construída a partir dos papéis impostos pela sociedade.
Desde cedo, meninos e meninas aprendem as tarefas que tradicionalmente são atribuídas a eles. Denota-se que as diferenças entre os homens e mulheres se constituem através das diferenças biológicas. A mulher, por ser fisicamente mais fraca em relação ao homem, foi considerada inferior a este. Desta forma, é notável que, apesar do avanço em diversos aspectos, inclusive no aspecto legal, ainda há discriminações de gênero até mesmo no mercado de trabalho e somente através de mobilizações, em virtude da redemocratização, as mulheres adquiriram o direito de atuar como sujeitos políticos.
Com a promulgação da Constituição de 1988, houve a igualização dos sexos, as mulheres foram reconhecidas com direitos e deveres iguais aos dos homens, não existindo mais a questão da subordinação em relação a eles e ainda, os seus diretos também foram desatrelados do seio da sua família.Nesse sentido, a Constituição Federal de 1988 ressaltou, no seu artigo 5º e inciso I, que em direitos e obrigações, perante a lei, os homens e as mulheres são iguais. mas na realidade o problema continua, em 2020 - 50 mil mulheres pediram medidas protetivas para escaparem da violência doméstica. 
Vou relatar aqui uma história de uma vítima que quase terminou em morte, quando o namorado tentou jogá-la pela janela do apartamento e foi preso. "Ele já tinha rasgado a rede de proteção e tentou me jogar algumas vezes. Consegui jogá-lo no chão a ponto de sair e descer para pedir ajuda, para chamar a polícia", relata a vítima. Nem sempre a medida protetiva é suficiente pra conter os agressores, mas é um começo.
Vejamos abaixo uma pequena tabela de uma pesquisa: jovens, negras e separadas são maior parte das vítimas
Violência por idade:
16 a 24 anos (35,2%)
25 a 34 anos (28,6%)
35 a 44 anos (24,4%)
45 a 59 anos (18,8%)
60 anos ou mais (14,1%)
Violência por cor:
Preta (28,3%)
Parda (24,6%)
Branca (23,5%)
Violência por estado civil:
Separada/Divorciada (35%)
Solteira (30,7%)
Viúva (17,1%)
Casada (16,8%)
Como denunciar?
O governo federal oferece os seguintes canais de denúncia:
Disque 100
Ligue 180
Mensagem pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008
Telegram, no canal "Direitoshumanosbrasilbot"
Site da Ouvidoria do Ministério
Aplicativo "Direitos Humanos Brasil" (para iOS e Android)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente trabalho, conferimos a necessidade de uma especial proteção às vítimas de violência doméstica, ou seja, a mulher. O primeiro passo foi analisar o tema da violência, verificar as diversas formas e tipos de violência existentes, assim como o gênero, sua origem, características, formas de manifestação, os sujeitos ativo e passivo, o perfil do agressor e o perfil das vítimas, os direitos fundamentais das mulheres e etc.
Um aspecto importante que foi abordado, é que a violência doméstica, por ocorrer em regra dentro do ambiente doméstico e familiar, é o primeiro tipo de violência que o ser humano tem contado de maneira direta, situação que, certamente, influenciará nas formas de condutas externas de seus agentes, seja agressor ou vítima.
Embora não sendo a raiz de todas as formas de violência, a intervenção estatal nas relações domésticas e familiares de violência é essencial, inclusive para a superação de boa parte das ocorrências exteriores no ambiente familiar e doméstico. Foi possível a partir deste estudo superficial sobre o tema da violência doméstica e seus desdobramentos alguns pontos relevantes:
1. A questão da violência doméstica não é exclusivamente um problema de polícia ou do poder judiciário é um problema social, cujas consequências a todos atingem;
2. A resolução deste problema demanda a construção de políticas públicas que atendam a mulher vítima e o agressor nos vários setores: trabalho, renda, educação, saúde, entre outros;
3. A lei não atende em sua plenitude ao objetivo precípuo a que se propôs, qual seja, garantir o reconhecimento da mulher enquanto sujeito de direitos, já que nem ela própria assim se enxergam. 
4. -Algumas mulheres ainda tem medo de denunciar, empiricamente, deduz-se que constituem um extrato social desfavorecido economicamente, bem como no que tange ao acesso aos equipamentos públicos básicos, mas este é um item que fica em suspenso para a realização de novas pesquisas sobre o tema;
5. Por fim e essencial é a mudança da cultura paternalista que ainda prevalece na construção do pensamento e constituição das sociedades; é, importante concluirmos que se pode avançar para a vanguarda legislativa no que tange à construção de normas que protejam os direitos humanos fundamentais da mulher que sofre violência doméstica; mas antes e, acima de tudo, faz-se necessária uma mudança de pensamento da sociedade brasileira. 
Pois, por mais que avancemos rumo a melhor lei, senão houver uma mudança de mentalidade sobre a própria construção histórica do papel da mulher na sociedade, este tipo de violência será sempre encarado como decorrente de uma atitude de “má educação" da mulher, educação", que não é boa esposa, carinhosa, dedicada ao lar e aos filhos, ou seja, a educação da verdadeira “Amélia”, que já nos dizia a canção, “essa é que era mulher de verdade” ... vamos torcer para um futuro próximo sem violência!
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo (Coleção Brasil Urgente), 2004. BASTOS, Marcelo Lessa. Violência doméstica e familiar contra a mulher. Lei “Maria da Penha”. Fraga (2002). Misse (2008), Arendt (1994), Mynaio (2003), Velho (2000), Silva (2004) G1, Dias (2007).

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