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Vascularização encéfalo

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Vascularização do Encéfalo
O encéfalo necessita de um aporte eficiente e constante de glicose e oxigênio. Assim, a ausência de circulação sanguínea encefálica por mais de dez segundos leva a inconsciência e, se estendida por mais de cinco minutos, gera lesões teciduais irreversíveis.
Não há uma rede de anastomoses eficiente no encéfalo, o que tornam os territórios de irrigação extremamente dependentes da artéria associada. Devido a essa circulação colateral ineficiente, acidentes vasculares encefálicos, sejam eles isquêmicos ou hemorrágicos, costumam cursar com perdas funcionais graves, logo no momento da injúria primária.
As artérias de irrigação encefálica diferenciam-se das do restante do corpo por apresentarem tortuosidade importante e uma espessa túnica elástica, em detrimento de uma espessa túnica muscular. Essas características permitem que as artérias comportem a intensa pressão sistólica do sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo cardíaco. Também contribui para a amenização da pressão o espaço perivascular - uma projeção do espaço subaracnóideo que acompanha a porção inicial das arteríolas no local em que estas entram no tecido encefálico e amortecem o impulso sistólico.
A irrigação do encéfalo é realizada pelo sistema carotídeo ou anterior (artérias carótidas internas) e pelo sistema vértebro-basilar ou posterior (artérias vertebrais).
As artérias carótidas internas originam, em cada lado, uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.
As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as artérias carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores.
Já as artérias vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar. 
Artéria basilar – duas artérias cerebrais posteriores (irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais).
POLÍGONO DE WILLIS
Os sistemas de vascularização arterial do encéfalo formam uma anastomose de aspecto poligonal, que circunda o quiasma óptico e o túber cinéreo do hipotálamo: o círculo arterial do cérebro. Composto pelas artérias carótidas internas, cerebrais anteriores e posteriores e as artérias comunicantes anteriores e posteriores. 
SISTEMA CAROTÍDEO INTERNO – CIRCULAÇÃO ANTERIOR 
A artéria carótida interna passa por dentro do seio cavernoso antes de projetar seus ramos cerebrais. No seio cavernoso, esta artéria é extremamente tortuosa, sendo chamada de Sifão Carótico. Vale ressaltar que este seio encontra-se no nível do bulbo do olho, o que podemos usar como referência anatômica para localizar o sifão carótico em exames de imagem, como em arteriografias.
Trajeto Artéria Carótida Interna:
Penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo (osso temporal); Atravessa o seio cavernoso: sifão carotídeo; Perfura a dura-máter e a aracnoide e, no início do sulco lateral, divide-se em: a.a. cerebrais média e anterior; o Penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo (osso temporal);
Partes da Artéria Carótida Interna:
· Parte Cerebral
· Parte Cavernosa
· Parte Petrosa
· Parte Cervical
Atravessa o seio cavernoso: sifão carotídeo;
 
Os principais ramos da parte cerebral da artéria carótida interna são os seguintes: 
1) Artéria oftálmica: 1º ramo intracraniano da ACI; Emerge da A. Carótida, ao atravessar a dura-máter, abaixo do processo clinóide anterior; Supre o nervo óptico e origina a artéria central da retina; irriga o globo ocular.
2) Artéria cerebral anterior: Irriga a face medial do cérebro. Fica localizada acima do corpo caloso, acompanhando seu formato curvo. 
3) Artéria cerebral média: Irriga o córtex da ínsula e emerge no sulco lateral para irrigar a face dorsolateral do cérebro.
4) Artéria Corióidea anterior: Origina-se após a ACI emergir do seio cavernoso; Ao nível do trato óptico, o qual o irriga, dirige-se para trás, irriga: o pedúnculo cerebral, CGL, penetra no corno inferior do ventrículo lateral, irrigando os plexos coróideos e parte posterior da cápsula interna, cauda do núcleo caudado, uncus, amigdala, hipocampo (região anterior), globo pálido e tálamo ventrolateral. 
5) Artéria comunicante posterior: Anastomosa-se com a a. cerebral posterior (ramo da a. basilar); o Irriga joelho e a parte anterior do ramo posterior da cápsula interna, parte anterior do tálamo, partes do hipotálamo e subtálamo.
A. perfurante talâmica anterior: irriga região anterior do tálamo (lesão: tremor intencional ou de repouso e hipercinesia motora coreoatetótica).
A. perfurante talâmica posterior: Irriga região posterior do tálamo e núcleos intralaminares (lesão: depressão grave do nível de consciência).
SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR
A artéria vertebral é um ramo da artéria subclávia que segue em direção ao encéfalo pelos forames transversários das vértebras cervicais. Antes de entrar no crânio, ela emite a artéria espinal posterior (do lado direito e esquerdo) e a artéria espinal anterior (única, em posição mediana), além da artéria cerebelar inferior posterior. 
Na altura do forame magno, as duas artérias vertebrais apresentam aspecto tortuoso e se fundem formando uma única artéria: a artéria basilar. 
A artéria basilar percorre o sulco basilar da ponte e termina anteriormente, bifurcando-se para formar as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda. A artéria basilar dá origem, além das cerebrais posteriores, às seguintes artérias: cerebelar superior, cerebelar inferior anterior e artéria do labirinto, suprindo assim áreas do encéfalo ao redor do tronco encefálico e cerebelo. O sistema vértebro-basilar e seus ramos são frequentemente referidos clinicamente como a circulação posterior do encéfalo.
1) Artéria cerebelar superior: Ultimo ramo da artéria basilar antes de sua bifurcação. Irriga a face superior do cerebelo, núcleo denteado, pedúnculos cerebelares, tegmento da ponte(superiormente)e colículo inferior.
2) Artéria cerebelar inferior posterior: Vasos assimétricos que seguem um trajeto em S sobre a oliva e o pedúnculo cerebelar inferior para irrigar a face inferior do cerebelo, face posterolateral do bulbo, plexo coróideo do 4º ventrículo e núcleos cerebelares.
3) Artéria do labirinto: Acompanha o nervo facial (NCVII) e vestibulococlear (NC VIII). Irriga a orelha interna e fibras do nervo facial. Oclusão: surdez.
4) Artéria cerebral posterior: Contornam o pedúnculo cerebral e percorrem a face inferior do lobo temporal, realiza a irrigação do lobo occipital do cérebro.
DRENAGEM VENOSA DO ENCÉFALO
A drenagem venosa do encéfalo é realizada pelas veias cerebrais superficiais e veias cerebrais profundas. Todas as veias drenam para “vasos especializados” chamados de seios da dura-máter, de onde o sangue venoso segue e retorna à circulação sistêmica via veia jugular interna. 
As veias jugulares externa e interna são as duas principais veias que drenam o sangue da cabeça e do pescoço. As veias jugulares externas são mais superficiais e drenam, para as veias subclávias, o sangue da região posterior do pescoço e da cabeça. As veias jugulares internas profundas drenam a porção anterior da cabeça, face e pescoço. Elas são responsáveis pela drenagem de maior parte do sangue dos vários seios venosos do crânio. As veias jugulares internas de cada lado do pescoço juntam-se com as veias subclávias para formar as veias braquiocefálicas, que transportam o sangue para a veia cava superior.
Sistema Venoso Superficial – Drenam o córtex e a substância branca subjacente. Formado por veias cerebrais superficiais (superiores e inferiores) que desembocam nos seios da dura-máter.
Sistema Venoso Profundo – Drenam o sangue de regiões situadas mais profundamente no cérebro, tais como: corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro branco medular do cérebro. A veia mais importante deste sistema é a veia cerebral magna ou veia de Galeno, para a qual converge todo o sangue do sistema venoso profundo do cérebro e está localizada abaixo do esplênio do corpo caloso.
Referências BibliográficasMACHADO, Ângelo - Neuroanatomia Funcional. 
BEAR, MF, CONNORS, BW & PARADISO, MA Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
JALEKO. Vascularização do encéfalo. Curso de neuroanatomia.
MOREIRA, Édisom de Souza. Vascularização arterial do sistema nervoso (encéfalo e medula espinhal), retorno venoso. Barreiras hemato-encefálicas, sistema ventricular, plexo coróide e meninges. Volta Redonda: UniFOA, 2017.

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