Buscar

Estado de Defesa e Estado de Sítio - Quadro Comparativo

Prévia do material em texto

TÍTULO V – CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 
 
 
 
DEFESA DO ESTADO
DEFESA DO TERRITÓRIO 
NACIONAL CONTRA 
INVASÕES ESTRANGEIRAS
DEFESA DA SOBERANIA 
NACIONAL
DEFESA DA PÁTRIA
DEFESA DAS 
INSTITUIÇÕES 
DEMOCRÁTICAS
SISTEMA 
CONSTITUCIONAL 
DE CRISES
ESTADO DE DEFESA
ESTADO DE SÍTIO
SISTEMAS 
CONSTITUCIONAIS 
DE CRISES
FLEXÍVEIS
a Constituição não 
prevê as medidas e 
ações que poderão ser 
adotadas
RÍGIDOS
a Constituição prevê 
as medidas e ações 
que poderão ser 
adotadas (CF/88)
FORÇAS ARMADAS 
+ 
SEGURANÇA PÚBLICA 
EXCEPCIONALIDADE 
+ 
TEMPORALIDADE 
+ 
NECESSIDADE 
 ESTADO DE DEFESA ESTADO DE SÍTIO 
CONCEITO “Conjunto de medidas temporárias com o objetivo de 
manter ou restabelecer, dentro de uma área determinada 
e delimitada, a ordem pública ou a paz social, quando 
estas forem ameaçadas por fatores de ordem política-social 
(instabilidades institucionais) ou por fenômenos 
(calamidades) da natureza de grandes proporções”. 
Medida menos gravosa. 
Medida mais onerosa e severa. 
HIPÓTESES DE DECRETAÇÃO ROL TAXATIVO: 
a) grave e iminente instabilidade institucional 
b) calamidade de grandes proporções na natureza. 
(não cumulativo). 
ROL TAXATIVO: 
a) Comoção grave de repercussão nacional; 
b) Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia da 
medida tomada durante o estado de defesa; 
c) Declaração do estado de guerra ou resposta a agressão 
armada estrangeira 
TITULARIDADE Presidente da República 
REQUISITOS (CONDIÇÕES 
FORMAIS) 
a) Manifestação prévia dos Conselhos da República e da 
Defesa Nacional (pareceres meramente opinativos) 
b) Expedição do decreto instituidor da medida pelo 
Presidente da República 
c) Requisitos do decreto: o prazo de duração; a área a ser 
abrangida; as medidas coercitivas que vigorarão 
d) Aprovação pelo Congresso Nacional por maioria 
absoluta 
a) Manifestação prévia dos Conselhos da República e da 
Defesa Nacional (pareceres meramente opinativos) 
b) Aprovação PRÉVIA pelo Congresso Nacional por 
maioria absoluta por decreto legislativo 
c) Expedição do decreto instituidor da medida pelo 
Presidente da República 
d) Requisitos do decreto: o prazo de duração; normas 
necessárias e as garantias constitucionais que ficarão 
suspensas 
e) Designação do executor + áreas abrangidas 
MEDIDAS COERCITIVAS 
ADOTÁVEIS 
Possibilidade de restrição, NUNCA SUPRESSÃO, aos 
seguintes direitos fundamentais: 
a) Direito de reunião; 
b) Sigilo de correspondência; 
c) Sigilo de comunicação telegráfica e telefônica. 
Em caso de decretação por calamidade pública, poderá 
haver a ocupação e uso temporário de bens e serviços 
públicos. 
É admissível a prisão por crime contra o Estado – não 
poderá ser superior a 10 dias, salvo quando autorizada 
judicialmente. 
Em caso de comoção grave de repercussão nacional ou 
ineficácia das medidas do estado de defesa: 
a) obrigação de permanência em localidade determinada 
b) detenção em edifício não destinado a acusados ou 
condenados por crimes comuns 
c) restrições relativas à inviolabilidade da 
correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação 
de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e 
televisão, na forma da lei 
d) suspensão da liberdade de reunião 
e) busca e apreensão em domicílio 
f) intervenção nas empresas de serviços públicos 
g) requisição de bens 
Em caso de estado de guerra, entende-se que qualquer 
garantia constitucional poderá ser suspensa, ao menos em 
tese. 
CONTROLE POLÍTICO IMEDIATO: Apreciação do decreto pelo CN (no estado de SÍTIO este é PRÉVIO). 
POLÍTICO CONCOMITANTE: A Mesa do CN designará 5 de seus membros para compor uma comissão de 
acompanhamento e fiscalização das medidas. O CN pode, a qualquer momento, determinar a suspensão do estado de 
defesa. 
POLÍTICO SUCESSIVO: O PR deverá relatar ao CN as medidas aplicadas, especificando e justificando as ordens 
determinadas, com relação nominal dos atingidos 
 
JUDICIAL: O judiciário, tanto durante quanto após a vigência do estado de defesa, só analisará a legalidade dos atos, e 
não o juízo discricionário do PR acerca da decretação do estado de defesa, e fiscalizará a existência de eventuais abusos.

Continue navegando