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MICROCIRCULAÇÃO circulação nos vasos pequenos (capilares e vasos linfáticos) É importante para troca de nutrientes e resíduos Os capilares têm paredes finíssimas- compostos por uma camada de célula endotelial e com poros entre as células A pressão nos capilares deve ser menor para que as trocas ocorram de maneira efetiva toda vez que o plasma sai para interstício é chamado de filtração Troca de Substâncias através da Parede Capilar A troca de solutos e gases ocorre por difusão simples (diferença de concentração ou de pressão parcial, no caso dos gases- sempre da maior para menor): · Os gases são lipossolúveis- atravessam a parede · As substâncias hidrossolúveis (água, glicose, íons, aminoácidos)- eles entram por entre as células através das fenestras/poros. · A transferência de água ocorre por osmose (vai pra onde está mais concentrado: LEMBRAR DISSO! ela é guiada para o local de maior osmolaridade) · Proteínas- NÃO atravessam o leito vascular; não passam pela parede das células endoteliais- como não saem elas formam uma pressão: PRESSÃO ONCÓTICA Passagem dos líquidos O líquido sai por osmose Ocorre pelos poros da membrana e pela diferença de pressão (soma das pressões hidrostáticas e osmóticas efetivas) · Pressão hidrostática capilar- depende da PA, é a pressão do líquido favorece filtração · Pressão hidrostática do interstício- se houver muita água no interstício ela favorece absorção · Pressão oncótica do capilar- pressão exercida pelas proteínas que não saem do compartimento vascular. Elas tem carga negativa, na parede do vaso há glicocálice com carga negativa, então, iguais se repelem, o que faz com que não haja interação, ela não sai. Como ela se concentra no interior ela favorece absorção · Pressão oncótica do interstício- praticamente 0 pois proteína não sai para o interstício. Mas algumas poucas que passam fazem com que favoreça filtração Kf é uma constante que varia de acordo com o vaso Se o resultado das pressões for positivo- favorece filtração (água saindo) caso seja negativo favorece absorção (volta para o compartimento vascular) ao final do leito capilar a pressão oncótica aumenta pois conforme a água foi saindo a pressão hidrostática vai diminuindo e a oncótica vai aumentando em razão da quantidade de proteínas o que favorece a osmose, fazendo com que a água volte para as vênulas Sistema linfático Faz o retorno do líquido intersticial e de proteínas em excesso para o compartimento vascular. Permite a passagem de substâncias maiores em razão de seus poros. Tem válvulas unidirecionais que ajudam no retorno venoso- ajudam para que não haja refluxo do sangue EDEMA se forma quando o volume intersticial excede a capacidade de retorno a circulação pelos vasos linfáticos Ocorre por · aumento da filtração · A drenagem linfática comprometida SINAL DE CACIFO POSITIVO- quando pressionamos a região e fica um “fundinho” causas do edema: · aumento da P hidrostática do capilar- Aumento da dilatação de arteríolas (mais fluxo chega nos capilares), constrição venosa ( retorno venoso fica comprometido, o fluxo tende a ficar parado e mais tempo nos capilares o que favorece a filtração), pressão venosa aumentada (o retorno venoso custa a acontecer), insuficiência cardíaca (a força de contração está menor, o débito diastólico é menor e o sistólico final aumenta o que dificulta a volta do sangue ao coração, podendo comprometer também a circulação pulmonar) expansão do volume do líquido extracelular (aumento do consumo de água ou de sódio leva à expansão do volume extracelular); aumento do LEC · queda da pressão oncótica do capilar- a concentração de proteínas do plasma diminui, insuficiência da síntese de proteína, desnutrição proteica, · aumento da condutância hidráulica · drenagem linfática prejudicada- infecção parasitária, remoção de linfonodos (retirada cirúrgica de linfonodos por câncer de mama), perda de compressão muscular esquelética CIRCULAÇÕES ESPECIAIS · Pulmonar- o fluxo sanguíneo é igual ao débito sanguíneo recebe todo o débito A circulação é modulada pelo próprio órgão (controle local, neural, humoral e demandas metabólicas) CONTROLE LOCAL DO FLUXO SANGUÍNEO · Auto regulação- estiramento do vaso o vaso distende muito e como mecanismo reflexo ele contrai, a arteríola também, aumenta a PA mas o vaso irá continuar recebendo o mesmo fluxo de sangue POR QUÊ? Canais de Ca mecano dependentes- quando acionados por esse maior estiramento, eles aumentam, entram mais calcios no músculo liso vascular que faz com que haja mais contração. NÃO DEPENDE DE SISTEMA NERVOSO OU HORMONIOS Se a pressão estiver baixa a arteríola segue dilatada · Hiperemia ativa- hipótese metabólica- aumento da produção de calor da atividade causada pelo aumento da taxa metabólica daquele tecido. Como ele está “trabalhando mais” ele precisa de mais sangue e de que os produtos sejam recolhidos Quando o metabolismo está alto mais substâncias vasoativas são produzidas como produtos (CO2, H+, lactato…) · Hiperemia reativa Quando o tecido ou órgão tem um bloqueio do fluxo sanguíneo por um tempo e na sequência o fluxo ali aumenta por um tempo ocorre frequentemente no coração- quando ele contrai, os vasos pequenos são bloqueados durante a sístole e na diástole eles voltam a receber sangue em maior fluxo inicialmente para compensar aquela pequena hipóxia CONTROLE NEURAL E HORMONAL a inervação do músculo liso dos vasos- inervação simpática e ver se ela faz vasoconstrição (alfa 1) ou vasodilatação (Beta 2) NO REPOUSO PREDOMINA A VASOCONSTRIÇÃO E EM EXERCÍCIO PREDOMINA A VASODILATAÇÃO substâncias vasoativas · Angiotensina II- vasoconstritor · bradicinina- vasodilatador · óxido nítrico- vasodilatador · prostaglandinas · vasopressina ADH- vasoconstritora · PNA- vasodilatador FUNÇÕES INTEGRATIVAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR · Ao exercício o controle central- aumento de simpático e queda de parassimpático (ela atua na FC) Aumento da FC, aumento da contratilidade, aumento do débito, aumento da FR, constrição de arteríolas para diminuir a distribuição de sangue para leitos que não precisam no momento. Aumento da constrição periférica, constrição de veias para aumentar o fluxo sanguíneo para o músculo esquelético. Respostas locais: dilata músculo esquelético (o próprio músculo produz vasoativos: lactato, H=, CO2…), diminui a resistência periférica para receber mais sangue HEMORRAGIA diminuição de parassimpático Ativação de simpático- aumento da contratilidade, aumento da resistência periférica total (para manter o sangue irrigando os locais que mais precisam: cérebro e coração), aumento da FC, aumento o retorno venoso para aumentar a pressão para que ela fique normal de modo a manter a perfusão entre os capilares. Aumento do volume sanguíneo, de reabsorção de água pela ação da angio II.
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