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Sistema� Adesiv�� Adesão em odontologia: Princípio para poder fazer as restaurações que são feitas hoje em dia. Possibilidade de fazer pequenos incrementos sem nenhum preparo prévio (desgaste). ADESÃO: mecanismo que une dois materiais em íntimo contato por meio de uma interface. COESÃO: resistência que existe entre as partículas do mesmo material. ADESÃO QUÍMICA -Evolução dentro da odontologia -Baseada em forças de valências primárias. -Ligações covalentes, iônicas e metálicas. -CIV é um exemplo. ADESÃO FÍSICA -Baseadas em forças de valências secundárias -Forças de Van der Waals -Forças de dispersão de London -Pontes de hidrogênio ADESÃO MECÂNICA -Penetração microscópica de um material em outro diferente. -Micro Embricamento mecânico CONDICIONAMENTO ÁCIDO 1955 - BUONOCORE - aumento da rugosidade de superfície dos prismas de esmalte e aumento do tamanho do micro-espaço entre os prismas. Ácido fosfórico a 37% ADESÃO 1956 - Buonocore: tentativa de adesão à dentina. 1963 - Boyd: Descobre a existência de Smear Layer (lama dentinária). 1970 - Eryck: Descreve morfologicamente a Smear Layer. SMEAR LAYER Uma camada que se forma a partir de detritos e dentina desorganizada após o preparo cavitário e que se localiza sobre a dentina remanescente. Gerada principalmente após a utilização de instrumentos rotatórios. 1979 - Fusayama: Condicionamento ácido total. -Em esmalte e em dentina, utilizando ácido fosfórico a 37% durante 30s em esmalte e 15s em dentina. -Começa sempre em esmalte e posteriormente em dentina e remove tudo de uma vez só. 1982 - Nakabayashi: Formação da camada híbrida. ESMALTE X DENTINA 1. Esmalte composição altamente mineral, inatividade, impermeabilidade e distância pulpar. 2. Dentina composição menos mineral, Atividade maior, Permeabilidade maior e mais próximo a polpa. Desafios para a adesão dentinária: Composição, Presença de túbulos e canalículos e Presença da Smear Layer, Permeabilidade, Tensões de interface adesiva, Coeficiente de expansão térmico- linear diferente dos materiais restauradores. FATORES MODIFICADORES 1. Dependentes das Superfícies: íntimo contato, Limpeza e Umidade, Alta energia superficial, Potencial para receber uniões químicas e rugosidade superficial 2. Dependentes de Adesivo: Baixa tensão superficial, Ângulo de contato favorável (espalhamento e molhabilidade maiores), Estabilidade dimensional, resistência mecânica e biocompatibilidade. 3. Dependentes do material: Fácil manipulação e aplicação, Técnicas adesivas confiáveis, compatível com os materiais com os quais irá aderir. 4. Dependentes do Profissional Conhecimento do material, Conhecimento da técnica, Realização correta dos procedimentos. 5. Dependentes dos fabricantes: Alta durabilidade, Instruções claras e precisas, custo baixo e boa vida útil. ATRAPALHAM A ADESÃO: Contração do adesivo Presença da Smear Layer Capacidade de molhamento CETL Forças oclusais. CLASSIFICAÇÃO DOS ADESIVOS Podem ser por gerações, Pela necessidade de condicionamento ácido prévio, Pelo sistema de ativação, Pela técnica de utilização. POR GERAÇÕES 1. Primeira Geração: Resistência adesiva (baixa): Esmalte de 15 a 20 MPa e na dentina de 2 a 3 MPa. União feita através da reação de quelação do cálcio. Servitron Cavity seal e Cervifent Adesivo com resina acrílica. 2. Segunda Geração Ainda na tentativa de fazer uma ligação química. Interação polar entre os grupos fosfato da resina e os grupos cálcio encontrados na smear layer. Adesão de 1 a 5 MPa (baixa) Altos valores de adesão aos tecidos hipomineralizados. Clearfil Bond System F; Scotchbond; Bondlite; Dentin Bonding Agent. 3. Terceira geração Usar a smear layer como base de adesão. Tratamento e infiltração da smear layer Condicionamento da dentina com uso de monômeros acídicos. Primeiro adesivo reconhecido pela ADA - Scotchbond 2 Prisma Universal Bond 4. Quarta Geração Remoção da Smear layer e desmineralização da dentina subjacente (condicionamento ácido total). Composição: Ácido (lavado após o condicionamento); Solução de monômeros acídicos com função de se conectar a dentina, mais hidrofílica e a resina com a porção hidrofóbica (Primer); Resina fluida com ou sem carga (bond). Obs: A lama dentinária não tem uma resistência mecânica boa e apresentava força coesiva muito baixa. Então, quando ocorria fraturas, era a smear layer que tinha fraturado, sendo assim os adesivos que não são de quarta geração pecaram nisso. Condicionamento ácido do esmalte: Limpar; Remover a smear layer, Aumentar microscopicamente a rugosidade e aumentar a energia de superfície. Condicionamento ácido da dentina: Aumentar a porosidade tubular, remover a lama dentinária, desmineralizar e expor as fibras colágenas dentinárias, desobstrução e ampliação dos túbulos dentinários. Tudo isso para que o primer possa impregnar e penetrar. CAMADA HÍBRIDA -É uma mistura em nível molecular de colágeno, e polímeros resinosos. -Ocorre na sub-superfície da dentina condicionada pela polimerização de monômeros resinosos impregnados na matriz da dentina desmineralizada. -Quando é feito o condicionamento ácido, as fibras colágenas são expostas e o primer consegue impregnar nessas fibras adentrar os túbulos dentinários, formando uma camada com polímeros e fibras colágenas (híbrida). É importante manter a manutenção da umidade dentinária. se isso não ocorrer, as fibras colágenas ressecam/colabam e não se mantém em posição. Além disso, a altura fica prejuidacada e os túbulos dentinários são obliterados, impedindo a formação de tags de resina. Obs: Não secar a dentina com jato de ar, utilizar pontas de papel absorventes (filtros de papel). 5. Quinta Geração Tentam trazer mais praticidade e rapidez. Primer e Bond no mesmo frasco, Diminuição de um passo clínico. Sensíveis a variações de técnica (mais de um tipo de solvente envolvido). Condicionamento ácido e depois o primer e bond. Perdem no quesito resistência adesiva para os de quarta geração. 6. Sexta Geração Autocondicionantes, eliminam a etapa do condicionamento dentina. Um frasco com ácido+primer e um frasco com bond. Menor sensibilidade de técnica, menor número de passos clínicos, menor resistência adesiva (nada que comprometa a utilização). Clearfil SE Bond 2 7. Sétima geração Auto condicionantes, frasco único (primer ácido+adesivo). diminuindo ainda mais a sensibilidade de técnica e os passos clínicos. CONDICIONAMENTO ÁCIDO 1. Autocondicionantes (6 e 7) 2. Sofrem condicionamento ácido prévio. Em esmalte todos precisam ser condicionados. SISTEMA DE ATIVAÇÃO 1. Fotopolimerizável 2. Quimicamente polimerizáveis 3. Dual (início fotopolimerizável e depois a reação química continua acontecendo) TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO 1. Um passo (7) 2. Dois passos (5 e 6) 3. Três passos (4) INDICAÇÕES -Toda vez que for utilizar uma resina composta ou um cimento resinoso ou algo do tipo. Restaurações de todas as classes, erosões cervicais, cimentação de restaurações indiretas e hipersensibilidade dentinária, colar fragmentos dentários, mascarar descolorações, selamento de fóssulas e fissuras, reparos, recontorno dental, colar brackets, splints, fechamento de diastemas, selamento apical.
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