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1 Atendimento Inicial Abordagem às emergências em saúde do adulto 1. Sistematização do atendimento inicial ao paciente crítico – CABD 2. Suporte básico de vida no adulto 3. Obstrução de via aérea por corpo estranho no adulto ( Atendimento inicial ao paciente crítico – MOVE Me Comove → SE MOVE (consciente) Monitorização → ECG, PA (paciente com PA menor que 90:60mmHg – crítico), FC, FR (acima de 30ipm , Oximetria e glicemia capilar Oxigênio → em geral, se sat. O2 < 94% (antes mesmo de ofertar oxigênio, perguntar se o paciente tem algum problema respiratório, porque pode reter mais gás carbônico, como o paciente com DPOC) Veia → 2 acessos venosos (Jelco 18 → tem a ver com largura e a quantidade de volume que roda no acesso) 1mL no equipo tem 20gts Exame clínico → direcionado para o caso Atentar: sinais de alerta (instabilidade) PA sistólica < 90mmHg, sinais de choque (perfusão > 3s) Rebaixamento (sonolência), ICC aguda (estertoração), dor torácica. Sempre preparado para PCR → RCP Oxigenoterapia Cateter nasal → 90-93% (geralmente, coloca o fluxo em 3L para não ressecar a mucosa nasal do paciente, acima de 4L é necessário umidificar) Máscara simples → < 90% (88,87%) Máscara com reservatório de O2 → <<< 90% Não perder tempo na remoção! Código azul → paciente não me comove → não se move Reconhecimento da PCR e Abordagem Inicial Sinais clínicos 1. Ausência de Responsividade 2. Chamar ajuda: próxima, DEA e SAMU (192) 3. Ausência de respiração 4. Ausência de Pulso (somente técnico) → ver pulso central, carotídeo Avaliação simultânea do passo 3 e 4 → de 5 a 10s 5. CABD – RCP OBS: sinais tardios – não avaliar • Midríase – completa em menos de 3min após a PCR A cada 1min que o RCP, é 10% de chance que o paciente perde. 2 • Cianose Situações em que não realizamos a RCP → rigors mortis e decapitação. Suporte Básico de Vida C – Circulação A – Vias aéreas pérvias B – Boa ventilação D – Desfibrilação precoce RCP no adulto Em superfície rígida: 30 compressões torácicas (mínimo 100/min e máximo 120/min) no centro da linha intermamilar, com compressões de 5-6cm de profundidade, permitindo o retorno do tórax. A frequência da compressão é dada pela música Baby Shark. No máximo, uma pessoa fica 2min (5 ciclos). A realização da compressão e ventilação é 30:2 Após o 5 ciclos → conferir se o paciente possui pulso → caso tenha, colocar em decúbito lateral esquerdo (posição de recuperação). Repetir os ciclos até chegar a ajuda, se não tiver pulso. Se o paciente não estiver ventilando bem, pode utilizar uma cânula de Gedel, medir com a rima da boca até o ângulo da mandíbula ou lóbulo da orelha (posicionar para cima até encontrar uma resistência, virando 180º) ACLS Consiste nas drogas, ventilação e observar as causas reversíveis. Causas reversíveis (5Hs e 5Ts) • Hipovolemia • Hipóxia • Hidrogênio • Hipo/hipercalemia • Hipotermia • Tensão do tórax por pneumotórax • Tamponamento cardíaco • Toxinas • Trombose pulmonar • Trombose coronária Cadeia de sobrevivência • Suporte básico de vida • C-A-B-D • Suporte avançado de vida Suporte avançado de vida 1. Via aérea avançada: tubo endotraqueal (definitiva) ou máscara laríngea (não definitiva) 2. Identificação do ritmo da PCR em monitor/desfibrilador: FV/TVSP/AESP/Assistolia 3. Acesso venoso e drogas de acordo com a causa da PCR 4. Identificação e correção das causas da PCR = 5Hs/5Ts 5. Cuidados pós-parada cardiorrespiratória (pós- PCR) Via aérea avançada Teste de Mallampati 3 Classe I – palato mole, úvula e pilares amigdalianos visíveis Classe II – palato mole e úvula visíveis Classe III – palato mole e base da úvula visíveis Classe IV – palato mole não totalmente visível Na prática, não é possível realizar essa avaliação, mas observar o pescoço curto do paciente, é possível, já que indica maior dificuldade, então realizar a máscara laríngea. O tubo 7,5 é padrão. Antes de intubar → hiperventilar o paciente Para encher o cuff tem que apertar a mola que há no seu interior, mas qual a função? Para impedir a broncoaspiração, já que ele veda a entrada da traqueia. Insuflar o cuff de 15-20 Durante a intubação, é necessário ver um tracinho preto após as cordas vocais e outro traço preto para fora da epiglote. Geralmente, a numeração 22 fica na região dos dentes. O fio-guia que auxilia na intubação, deixando o fio mais rígido, mais ou menos no final do tubo, com uma inclinação para não continuar e perfurar a laringe, o laringoscópio sempre fica na mão esquerda, segurando com o 5º, 4º e 3º dedos. O tubo fica na mão direita. Cabo e lâmina curva (para adultos), geralmente, utilizando o número 3 ou 4. Utilizar um coxim de 10cm para apoio da cabeça do paciente, para possibilitar a extensão da cabeça, possibilitando uma visão melhor das estruturas e alinhar os eixos, deixando o meato acústico na mesma linha que o apêndice xifoide. A constituição da lâmina serve para jogar a língua para o lado contrário, gerando uma visão melhor, o laringoscópio só vai até a epiglote, é um movimento vetor para frente e para cima, não de báscula. O paciente pediátrico tem a epiglote grande, por isso o uso de uma lâmina reta. O local para intubar é na epiglote. Para saber se está na posição: auscultar o estômago (não pode ter ruído hidroaéreo), base esquerda (se não há nenhum sinal na ausculta em um dos lados, é 4 uma intubação seletiva), base direita, ápice esquerda e ápice direita. Tudo isso enquanto ventila. O brônquio principal direito é mais verticalizado e o esquerdo mais horizontalizado. Se estiver uma intubação seletiva, desinflar o cuff, voltar cerca de 2cm (observar os tracinhos pretos) e reinsuflar. Após o processo de fixação, marcar qual a demarcação para acompanhar o paciente e ver se está ocorrendo extubação (pode estar realizando hipóxia e morte, é necessário reintubar o paciente). Há o uso de lidocaína para deslizar o tubo pela traqueia. Paciente em parada respiratória, apenas ventilar (1 ventilação – a cada 6s). Máscara laríngea – o encaixe em baixo é feito no esôfago e a ventilação ocorre na traqueia, não é utilizada em situações de edema de glote, aspiração de corpos estranhos. É escolhida de acordo com o peso do paciente, possui uma inscrição no tubo indicando a quantidade que deve ser enchido o cuff. Segurar o cabo da máscara laríngea, como se fosse uma caneta, introduzir até sentir uma resistência, segurando com a mão esquerda. Outra técnica: segurar o cabo com o indicador e o dedo médio e o restante do máscara introduzir com a mão esquerda. Pode ficar no máximo por 4h, após isso é necessário intubação. A intubação não pode ficar mais que 14 dias, porque o cuff insuflado isquemia a traqueia, podendo ocorrer estenose, nessas situações, é necessário a realização de uma traqueostomia. Durante a parada, se o paciente ventila bem, não é necessária a intubação. Se o paciente ventila mal → cânula de guedel, caso não seja eficaz → intubação. Indicações de via aérea avançada durante as manobras de RCP 1. Ventilações ineficazes com AMBU, mesmo com a técnica correta e uso de cânula de guedel 2. A causa da PCR é hipóxia (5Hs e 5Ts) 3. Necessidade da via endotraqueal para administração de medicações – ausência de acesso EV 4. Via aérea avançada como medida final na tentativa de reversão da PCR após todos os esforços Se o paciente estiver entubado, não existe mais a dinâmica de 30 : 2. Nesse caso, a pessoa que realiza compressão, de maneira incessante, por 2min. E a pessoa da ventilação a realiza a cada 6s, de modo assíncrono. Após 2min → avalia o pulso, no hospital olhar o monitor.Avaliação do ritmo cardíaco Principais ritmos cardíacos da PCR Ritmos chocáveis • Fibrilação ventricular 5 • Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) - 120J a 200J bifásico (o choque vai e volta) - 360J monofásico (o choque só vai) CARGA MÁXIMA!! → na prática Sempre colocar o gel, tirar o oxigênio de perto Após realizar o choque, voltar a compressão por 2min, o paciente já estará monitorizado, observar o ritmo elétrico, caso apareça um ritmo elétrico normal, conferir se há pulso → só verifica na AESP, se não tiver pulso → compressão Ritmos não chocáveis • AESP (atividade elétrica sem pulso) É o único ritmo que deve ser conferido o pulso. • Assistolia Linha reta → assistolia Nesses casos, verificar o protocolo da linha reta • Cabos – observar a situação dos cabos, se estão íntegros, conectados • Ganho – zoom da imagem (pode ser um caso de fibrilação fina, por conta da distância pode não ser visível o ritmo chocável) • Derivação – altera a derivação para enxergar melhor o ritmo D2 – observa o coração de baixo para cima, da esquerda para a direita. E caso você tenha feito o protocolo e o paciente continue em assistolia, retornar à compressão. 6 Preparo e administração de medicações Se não conseguir acesso venoso → entubação para fornecer medicação endotraqueal → caso também não seja possível → medicação intraóssea. Principais vias de infusão 1. Endovenosa • Preferencial • Acesso venoso periférico ou central. • Sempre dois acessos: jelco 18 • Bolus 20mL SF e elevar o braço 10-20s 2. Intra-óssea • Acesso ósseo, no platô tibial, utilizado em lactentes e adultos • Mesma dose da EV 3. Endotraqueal • Acesso pela cânula de intubação ou traqueostomia • Dose 2-2,5X da dose EV • Diluir em 5-10mL SF • Epinefrina e licocaína (não amiodarona) Medicamentos em PCR no adulto AESP e assistolia (não chocável) Adrenalina: 1mg, 3/3 ou 5/5min, ausência de dose máxima Conduta de acordo com o tempo de parada em ritmos não chocáveis em adultos A cada 4min → adrenalina FV/TVSP (chocável) • Adrenalina: 1mg, 3/3 ou 5/5min, ausência de dose máxima e • Amiodarona: 300mg primeira dose. Repetir 150mg se necessário após 3-5min, somente indicadas estas doses, ou • Lidocaína: 1-1,5mg/Kg, repetir 0,5-0,75mg/Kg após 5-10min (total 3mg/Kg) → na prática, utilizar em tubo ET na ausência de acesso EV 1. Endovenosa • Preferencial • Acesso venoso periférico ou central. • Sempre dois acessos: jelco 18 • Bolus 20mL SF e elevar o braço 10-20s 2. Intra-óssea • Acesso ósseo, no platô tibial, utilizado em lactentes e adultos • Mesma dose da EV 3. Endotraqueal 7 • Acesso pela cânula de intubação ou traqueostomia • Dose 2-2,5X da dose EV • Diluir em 5-10mL SF • Epinefrina e licocaína (não amiodarona) No tuno não é indicado fazer amiodarona. Lidocaína: 2-3mg/Kg, repetir 1-1,5mg/Kg após 5- 10min (total 6mg/Kg) → na prática, utilizar em tubo ET na ausência de acesso EV. Identificação e correção das causas de PCR “5Hs e 5Ts” 8 Só entubar precocemente na parada se for hipóxia. Cuidados pós-parada cardiorrespiratória (PCR) Quando parar a RCP? • UNIFESP: 30-40min de assistolia sem reversão de ritmo → cessação de manobras de RCP • ACLS: RCP de alta qualidade, desfibrilações quando indicadas, infusão adequada de múltiplas doses de medicações de acordo com ritmo, tratamento das causas segundo “5Hs e 5Ts”, e introdução de via aérea avançada como medida final na tentativa de reversão da PCR após todos os esforços, sem sucesso no retorno da circulação espontânea → cessação de manobras de RCP 9
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