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Emergências Pediátricas: Suporte Avançado de Vida

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UE IV – Aula 4 – Emergências Pediátricas (EaD) 
PALS (Suporte Avançado de Vida 
Pediátrica) – Atualização em RCP em 
Pediatria 
 
✓ RCP em Pediatria 
● PCR 
o Interrupção temporária das funções do coração e 
pulmões. 
o Cessação total da circulação de sangue e O2 no 
organismo. 
● Lembrar: 
o PCR em pediatria geralmente não é súbita!! 
▪ Na imensa maioria das vezes, criança não 
é vítima de mal súbito. 
▪ Criança tem condições que vão precipitar 
essa parada, e depois que se exaurem todos 
os mecanismos compensatórios, a criança 
evolui com parada. 
▪ Reconhecer os eventos que precedem a 
parada e intervir da maneira mais adequada 
para que não culmine em parada 
cardiorrespiratória. 
o Causas cardíacas em geral não são causas 
primárias. 
▪ Maioria das vezes, criança para por quadro 
de choque séptico, pneumonia não tratada. 
▪ Com exceção das crianças com 
cardiopatias, não se pensa em causas 
cardíacas como explicação para a parada. 
● Quando iniciou-se as manobras de RCP? 
o 1961- Noruega – Simpósio Internacional de RCP 
o Onde foram lançadas as primeiras diretrizes de 
RCP. 
✓ Etiologia da PCR em Pediatria 
● Reconhecer os eventos que precedem a parada e 
reconhecer situações de risco que podem evoluir para 
PCR, e tomar medidas e condutas efetivas antes de que o 
evento (PCR) aconteça. 
● Mais frequentes: 
o 1. Falência Cardiorespiratória 
▪ Insuficiência Respiratória: PNM / Asma / 
Bronquite/ SARA. 
▪ Choque: Sepse / Politrauma/ Intoxicações/ 
Queimaduras. 
▪ Paradas em que a criança para em 
assistolia ou atividade elétrica sem pulso 
(AESP) → ritmos não chocáveis! 
● Menos frequentes: 
o 2. Causas Cardíacas Primárias 
▪ Cardiopatias Congênitas 
▪ Arritmias 
▪ PO cirurgia cardíaca 
▪ Situações que podem causar alguma 
arritmia nesse paciente que já tem alguma 
cardiopatia prévia e levar à parada. 
▪ Geralmente as paradas de causas cardíacas 
são PCR em que a criança para em fibrilação 
ventricular ou taquicardia ventricular → 
ritmos chocáveis! 
✓ Lembrar: 
● Importante tratar e corrigir os eventos que precedem a 
PCR. 
● Intervenção agressiva!!! 
● Depois que a criança para, o quadro de acidose e de 
falência de órgãos já é intenso! → mesmo que reverta a 
criança, a chance dela ter sequelas posteriores e de vir a 
óbito é muito grande! 
● Reconhecer quadro que possa preceder a PCR. 
✓ Estados que precedem a PCR: 
● Arritmias 
o Em criança previamente hígida, fala a favor de 
falência cardíaca. 
o Considerar PCR causada por arritmias entre as 
crianças com doença cardíaca de base (cardiopatias 
congênitas, miocardiopatias), e em casos de 
intoxicação por drogas (digitálicos). 
● Falência Respiratória Iminente (ou progressiva) 
o Uma bradipneia intensa com alteração do nível 
de consciência fala a favor de uma falência 
respiratória. 
● Bradicardia 
● Hipoxemia 
o Uma criança extremamente agitada ou 
extremamente sonolenta está tendo uma disfunção 
neurológica por hipóxia cerebral. 
● Choque Descompensado 
o Apesar do uso de drogas vasoativas, indica que a 
criança já está entrando em falência de múltiplos 
órgãos. 
 
● OBS.: são quadros que mostram que a criança está 
entrando em falência de múltiplos órgãos. 
● Situação de hipóxia, hipercapnia e acidose prolongadas 
progridem para bradicardia e hipotensão, podendo 
culminar em uma PCR. 
● No ambiente pré-hospitalar, os eventos mais associados 
à PCR são trauma, síndrome da morte súbita do lactente 
(SMSL), afogamento por submersão, envenenamento, 
engasgo, asma grave e pneumonia. 
✓ Estatísticas (taxa de sobrevivência intra-hospitalar) 
● 1980 – 9% 
● 1990 – 17% 
● 2006 – 27% 
● As taxas de sobrevivência intra-hospitalar são baixas → 
isso porque após a parada, a taxa realmente é baixa. 
✓ Qual ritmo mais comum na PCR? 
● Assistolia!! 
o Não há nenhuma atividade elétrica no ECG. 
● FV de 5 a 15% das PCR 
o Importante! → lembrar que durante a RCP pode 
surgir uma FV. 
▪ Taquicardia ventricular sem pulso 
também pode aparecer. 
▪ Ritmos chocáveis! 
● Causas cardíacas não são as principais causas de PCR 
em crianças → provavelmente elas não vão ter uma 
arritmia que leve à parada. 
● A criança vai parar na hora que a musculatura cardíaca 
se exaurir de todos os mecanismos de defesa! 
✓ Reconhecimento da PCR: 
● Ausência Respostas a Estímulos 
o “Bate” na criança, chama por ela: não responde! 
● Ausência Movimentos Respiratórios/ Gasping 
● Ausência Pulsos Palpáveis 
✓ O que fazer para reconhecer uma PCR? 
● Perceber que o paciente não tem resposta a estímulos. 
● Leigos: iniciar em pacientes inconscientes e em 
apneia/gasping 
o Não devem tentar palpar pulso. 
● Profissionais da Saúde: palpar pulso – 10seg 
o Não palpou ou dúvida → INICIAR RCP!!!! 
✓ Paciente que não se move, ganha MOV (monitorização, 
oxigênio e acesso venoso). 
✓ Ritmos de parada 
● Assistolia – ausência atividade elétrica. 
o É uma linha isoelétrica. 
● AESP – atividade elétrica diferente de FV/TV que não 
produz pulsos palpáveis 
o Tem uma atividade elétrica mas não tem pulso. 
● FV – descargas elétricas desorganizadas do miocárdio 
que não produzem fluxo sanguíneo. 
o Ventrículo fibrilando / “tremendo” → não tem 
contração efetiva → não gera um volume sistólico 
adequado; não gera onda adequada; não gera pulso. 
● TVSP – taquicardia com batimentos ventriculares 
ectópicos que não geram pulso/QRS alargado e ausência 
onda P 
o Taquicardia ventricular sem pulso. 
o Aumento de FC (porque o ventrículo se contrai a 
todo momento) + batimentos ventriculares 
ectópicos → que não geram pulsos. 
o Não tem onda P, e o QRS é alargado. 
 
Suporte Básico De Vida 
✓ Quanto mais rápido iniciar RCP → maior chance de 
sobrevivência. 
● Quanto mais cedo tentar reverter o quadro de hipoxemia, 
maior chance desse paciente não evoluir a óbito/falência 
de múltiplos órgãos. 
● Uma RCP de alta qualidade é a base tanto do BLS 
quando das intervenções do PALS. 
o Uma RCP de alta qualidade provem à criança ou 
ao lactente uma maior chance de sobrevivência, por 
promover circulação ao coração, cérebro e outros 
órgãos até o retorno da circulação espontânea. 
✓ 1ª coisa a ser feita SEMPRE é assegurar a segurança do local! 
✓ CAB (Circulação / Via Aérea / Respiração) 
● Iniciar compressões torácicas → tentar manter a 
viabilidade da via aérea → ventilação resgate. 
✓ Passos da RCP para leigos: 
● 1. Checar resposta e observar se há respiração 
o Inconsciente/ Apneia/ Gasping – RCP!!! 
o Se 2 socorristas – um aciona transporte/ outro 
inicia RCP. 
● 2. Iniciar Compressões Torácicas 
o 100/minuto 
o Profundidade: 4cm em crianças / 5cm em 
lactentes 
o Retorno total do tórax 
▪ Para que a compressão gere fluxo 
sanguíneo e permita um retorno venoso 
adequado. 
o Compressões/Ventilação: 30/2 (1 socorrista); 
15/2 (2 socorristas) 
o Após 2 min: se 1 socorrista, deixar paciente e 
acionar serviço emergência. 
▪ Se 2 socorristas, um aciona. 
o Tentar fazer RCP em superfície rígida! 
● 3. Abertura Via Aérea / Ventilação Resgate 
o 30 compressões ou 15 / realizar 2 ventilações. 
o Elevar o queixo. 
o Lactentes: respiração boca a boca-nariz (se o 
lactente for muito pequenininho). 
▪ Ou respiração boca a boca. 
o Crianças: boca a boca. 
o Sempre protegido com um paninho permeável à 
insuflação. 
 
● Paciente com o tórax descoberto, de preferência em uma 
superfície rígida. 
● Profissional com os braços eretos, fazendo compressão 
com a técnica das duas mãos. 
● Frequência de 30 compressões torácicas para 2 
ventilações. 
o Quando for ventilar, lembrar de elevar a 
mandíbula do paciente. 
 
● Só pode-se inclinar a cabeça e elevar o queixo do 
paciente se a PCR não for decorrente de trauma! 
● Em pacientes vítimas de trauma, tentar elevar somente o 
ângulo da mandíbula, sem hiperestender o pescoço → para 
tentar preservar a coluna cervical. 
 
 
✓ Passos da RCP para profissionais treinados● Particularidades 
● 1. Avaliacão Inicial – além de avaliar nível consciência/ 
apneia/ gasping: CHECAR PULSOS! 
o Checar por no MÁXIMO 10 SEGUNDOS 
o Lactentes (até 2 anos de idade): braquial 
o Crianças: femoral ou carotídeo 
o Se não há pulso ou dúvida – iniciar a RCP. 
● 2. Compressões torácicas: 
o Única diferença – Técnica de compressão!!! 
o Lactentes: regra 2 polegares (no terço inferior do 
esterno) e as mãos envolvendo tórax; OU técnica 
dos 2 dedos (geralmente é menos efetiva que a 
técnica dos 2 polegares). 
 
● 3. Abertura Via Aérea e Ventilação 
o Elevação do queixo 
o Se suspeita de trauma de coluna cervical, fazer 
apenas a tração da mandíbula. 
▪ NÃO ELEVAR o queixo. 
▪ OBS.: se falha abertura via aérea: manobra 
elevação queixo 
o Ventilação Boca-Boca ou máscara silicone. 
▪ Ambiente pré-hospitalar. 
o Ventilação Bolsa-Valva-Máscara (AMBU) 
▪ Ambiente intra-hospitalar ou em 
ambulância. 
▪ A máscara deve envolver a boca e o nariz 
da criança (posição C-E das mãos, sem 
comprimir os olhos e ao mesmo tempo sem 
permitir o escape de ar). 
 
● 4. Desfibrilação 
o Ligar o DEA. 
o Pás/eletrodos no tórax da vítima. 
o Uma pá na borda esternal superior direita/ a outra 
pá no mamilo esquerdo 
▪ OU posição AP (anteroposterior) em 
crianças pequenas (uma dessas pás). 
o Pele deve estar seca. 
o Se choque indicado → afastar todos da vítima. 
o Aplicar choque e iniciar novo ciclo de RCP por 2 
minutos. 
o Após 2 minutos → verificar pulso e indicação de 
novo choque (avaliar ritmo). 
o 0 a 8 anos → DEA com atenuador de carga → 
caso não tenha DEA com atenuador de carga, usar 
com carga normal. 
 
✓ Situações que o socorrista treinado pode identificar: 
● 1. Respiração Inadequada com pulso 
o Aplicar ventilação com pressão positiva (VPP; 
12 a 20 por minuto) até a respiração normal estar 
estabelecida e checar pulsos a cada 2 minutos. 
▪ Se não estiver tendo pulso, fazer a RCP. 
● 2. Bradicardia (FC <60) + sintomas de má perfusão 
o TEP > 3s, disfunção neurológica, sem nível de 
consciência adequado. 
o Fazer VPP vedando corretamente, fazendo 
ventilação por ~2 mins. 
o Caso persista após VPP adequada → iniciar 
compressão torácica. 
 
● Na reanimação neonatal, do RN, as compressões 
torácicas com ventilação serão sempre 3:1. 
o Na RCP neonatal, mesmo após ter intubado o 
paciente, vai manter essa relação. 
● Na pediatria: 
o Tendo um socorrista, são 30 CT: 2 V. 
o Tendo 2 socorristas, são 15:2. 
● Na pediatria, após ter intubado o paciente, não há ordem 
de relação compressão:ventilação. 
● Importante: escolher o tubo para estabelecer via aérea 
definitiva! 
o Tubo sem cuff: idade do paciente /4 + 4 
o Tubo com cuff: idade/4 + 3,5 
● A fixação do tubo = número da cânula X 3. 
● Em neonatologia: 
o RN: cânula 3 ou 3,5 (geralmente). 
o Prematuro: cânula 2,5 ou 2 
o Fixação da cânula = peso do paciente + 6 
✓ BLS para crianças (1 ano até a puberdade) 
● BLS por 1 socorrista – CRIANÇAS: 
o Se você está sozinho com uma criança (vítima), 
seguir a sequência: 
o 1. Agitar o ombro e falar em voz alta para a 
criança para determinar se eles são responsivos. 
o 2. Avaliar se eles estão respirando. 
o 3. Se a criança não responde e não está respirando 
(ou só é ofegante/gasping), gritar por socorro. Se 
alguém responde, enviar a segunda pessoa a ligar 
para o 192 e para obter um DEA. 
o 4. Sinta o pulso carotídeo da criança (no lado do 
pescoço) ou pulso femoral (na parte interna da 
coxa, no vinco entre a perna e virilha) por não mais 
do que 10 segundos. 
o 5. Se você não pode sentir o pulso (ou se não tiver 
certeza), iniciar a RCP, fazendo 30 compressões 
seguidas por duas respirações. Se você pode sentir 
o pulso, mas a taxa de pulso é inferior a 60 
batimentos por minuto, você deve começar a CPR. 
Essa taxa é muito lenta para uma criança. 
o 6. Depois de fazer RCP por cerca de dois minutos 
(geralmente cerca de 5 ciclos de 30 compressões e 
2 respirações) e se a ajuda não chegou, chamar 
EME (equipe médica de emergência) enquanto 
permanecer com a criança. Obter um DEA se você 
sabe onde fica. 
o 7. Use e siga as determinações do DEA quando 
disponível, continuando a PCR até a chegada da 
EME ou até que a condição da criança se normalize. 
● BLS por 2 socorristas – CRIANÇAS: 
o Se você não está sozinho com uma criança 
(vítima), siga a sequência: 
o 1. Agitar o ombro e falar em voz alta para a 
criança para determinar se eles são responsivos. 
o 2. Avaliar se eles estão respirando. 
o 3. Se a criança não responde e não está respirando 
(ou só é ofegante/gasping), enviar o segundo 
socorrista a ligar para o 192 e conseguir um DEA. 
o 4. Sinta o pulso carotídeo da criança (no lado do 
pescoço) ou pulso femoral (na parte interna da 
coxa, no vinco entre a perna e virilha) por não mais 
do que 10 segundos. 
o 5. Se você não pode sentir o pulso (ou se não tiver 
certeza), iniciar a RCP, fazendo 30 compressões 
seguidas por duas respirações. Se você pode sentir 
o pulso, mas a taxa de pulso é inferior a 60 
batimentos por minuto, você deve começar a CPR. 
Essa taxa é muito lenta para uma criança. 
o 6. Quando o segundo socorrista retorna, iniciar a 
RCP realizando 15 compressões por um socorrista 
e duas respirações pelo segundo socorrista. 
o 7. Use e siga as determinações do DEA quando 
disponível, continuando PCR até a chegada da 
EME ou até que a condição da criança se normalize. 
✓ BLS para lactentes (0 a 12 meses de idade): 
● Praticamente idêntica ao BLS de crianças (1 ano até a 
puberdade) → principais diferenças: 
o Checar o pulso no lactente usando a artéria 
braquial, no interior do braço entre o cotovelo e o 
ombro da criança. 
 
o Durante a RCP, as compressões torácicas no 
lactente podem ser feitas usando a técnica dos 2 
dedos (indicador e médio; para 1 socorrista) ou a 
técnica dos 2 polegares e as mãos em círculos (se 
tem 2 socorristas e as mãos dos socorristas forem 
grandes o bastante para envolver o tórax do 
lactente). 
 
o A profundidade da compressão deve ser de 1/3 da 
profundidade do tórax do lactente; para a maioria 
dos bebês, isso corresponde a 4 cm (ou 1,5 
polegada). 
o Em lactentes, não são comuns eventos cardíacos 
primários. Usualmente, a parada cardíaca será 
precedida por problemas respiratórios. 
● BLS por 1 socorrista – LACTENTES: 
o Se você está sozinho com um lactente (vítima), 
siga a sequência: 
o 1. Agitar o ombro e falar em voz alta para o 
lactente para determinar se eles são responsivos. 
o 2. Avaliar se eles estão respirando. 
o 3. Se o lactente não responde e não está 
respirando (ou só é ofegante/gasping), gritar por 
socorro. Se alguém responde, enviar a segunda 
pessoa a ligar para o 192 e para obter um DEA. 
o 4. Sinta o pulso femoral ou braquial do lactente 
por no máximo 10 segundos. 
o 5. Se você não pode sentir o pulso (ou se não tiver 
certeza), iniciar a RCP, fazendo 30 compressões 
seguidas por duas respirações. Se você pode sentir 
o pulso, mas a taxa de pulso é inferior a 60 
batimentos por minuto, você deve começar a CPR. 
Essa taxa é muito lenta para um lactente. Para fazer 
uma RCP em um lactente, siga os passos: 
▪ A. Tenha certeza de que o lactente está em 
decúbito dorsal em uma superfície rígida. 
▪ B. Usando a técnica dos 2 dedos, faça 
compressões no centro do tórax do lactente; 
não pressione a região finas do esterno pois 
pode causar lesões ao lactente. 
▪ C. A profundidade da compressão deve ser 
por volta de 4 cm (1,5 polegada) e pelo 
menos 100 a 120 CT por minuto. 
o 6. Depois de fazer RCP por cerca de dois minutos 
(geralmente cerca de 5 ciclos de 30 compressões e 
2 respirações) e se a ajuda não chegou, chamar 
EME (equipe médica de emergência) enquanto 
permanecer com o lactente. Obter um DEA se você 
sabe onde fica. 
o 7. Use e siga as determinações do DEA quando 
disponível, continuando a PCR até a chegada da 
EME ouaté que a condição do lactente se 
normalize. 
● BLS por 2 socorristas – LACTENTES: 
o Se você não está sozinho com um lactente 
(vítima), siga s sequência: 
o 1. Agitar o ombro e falar em voz alta para o 
lactente para determinar se eles são responsivos. 
o 2. Avaliar se eles estão respirando. 
o 3. Se o lactente não responde e não está 
respirando (ou só é ofegante/gasping), gritar por 
socorro. Se alguém responde, enviar a segunda 
pessoa a ligar para o 192 e para obter um DEA. 
o 4. Sinta o pulso femoral ou braquial do lactente 
por no máximo 10 segundos. 
o 5. Se você não pode sentir o pulso (ou se não tiver 
certeza), iniciar a RCP, fazendo 30 compressões 
seguidas por duas respirações. Se você pode sentir 
o pulso, mas a taxa de pulso é inferior a 60 
batimentos por minuto, você deve começar a CPR. 
Essa taxa é muito lenta para um lactente. 
o 6. Quando o segundo socorrista retorna, iniciar a 
RCP realizando 15 compressões por um socorrista 
e duas respirações pelo segundo socorrista. Se as 
mãos do segundo socorrista puderem envolver o 
tórax do lactente, fazer a RCP com a técnica dos 2 
polegares. Não pressione na região final do esterno 
pois pode lesionar o lactente. 
o 7. A profundidade da compressão deve ser por 
volta de 4 cm (1,5 polegada) e pelo menos 100 a 
120 CT por minuto. 
o 8. Use e siga as determinações do DEA quando 
disponível, continuando a PCR até a chegada da 
EME ou até que a condição do lactente se 
normalize. 
 
 
 
Suporte Avançado De Vida 
✓ Mesmos princípios do SBV. 
✓ Ambiente Hospitalar 
● Mais recursos e monitorização 
● Mais opções terapêuticas 
✓ CAB continua! 
 
✓ Avaliação Inicial: 
● Ausência de: 
o Resposta a estímulos (vocativos, toque) 
o Respiração ou gasping 
o Pulsos não palpáveis (por mais de 10 segs) 
▪ Em lactentes: pulso braquial. 
▪ Em crianças: pulso carotídeo ou femoral. 
● INICIAR RCP! 
✓ ECG + OXIMETRIA DE PULSO 
✓ Pulsos (10 segundos): 
● Lactentes – Braquial 
● Crianças – Femoral ou Carotídeo 
✓ “Quem não se move – ganha MOV!” 
✓ Compressões torácicas 
● Iniciar com primeiro socorrista 
● Segundo socorrista faz a ventilação bolsa máscara 
● Outros socorristas: 
o Monitorização 
o DEA/Acesso Venoso 
▪ Mais do que 3 tentativas de punção 
periférica com intervalo de 20 segundos sem 
sucesso → indicada punção intraóssea com 
agulha específica. 
▪ Quando não tem agulha intraóssea no 
serviço, pode fazer com uma agulha 40/12. 
▪ Principal local de punção intraóssea = 
tuberosidade da tíbia. 
▪ Ou maléolo medial, ou no ísquio (bacia/ 
quadril). 
o Medicações 
● Técnica – igual SBV 
● 100 compressões/minuto 
● Recuo total do tórax 
● 15:2 (2 socorristas) 
o 15 compressões para 2 ventilações de resgate. 
✓ Vias aéreas e ventilação 
● Abrir e posicionar vias aéreas (igual SBV). 
● Na suspeita de trauma de coluna, só anteriorizar a 
mandíbula. 
● Empurrar o queixo do paciente e tracionar a região da 
cabeça para abrir a via aérea. 
● Profissional da Saúde → Dispositivos que ajudam a 
abrir a via aérea: 
o Cânula de Guedel (cânula orofaríngea) 
▪ Principal função = não deixar a língua do 
paciente anteriorizar. 
 
 
 
▪ Antes tem que medir a cânula de Guedel 
para ver se ela vai ser adequada para o 
paciente. 
▪ A porção mais redonda fica na frente. 
▪ A porção mais encurvada vai ficar 
posicionada dentro da via aérea do paciente. 
▪ A medida da cânula de Guedel tem que ir 
+- até o ângulo da mandíbula. 
▪ Se a medida for menor do que a distância 
até o ângulo da mandíbula → não vai 
conseguir vedar totalmente a língua do 
paciente → a cânula pode até atrapalhar na 
permeabilidade da via aérea. 
▪ USADA EM crianças que estão sob risco 
de desenvolver obstrução de vias aéreas por 
causa da língua ou por relaxamento da 
musculatura respiratória superior. 
▪ NÃO USAR EM: pacientes conscientes 
ou semiconscientes pelo risco de provocar 
vômitos, aspiração e espasmo laríngeo. 
◊ Se o paciente tem reflexo de tosse 
ou vômito → NÃO é indicado seu 
uso. 
o Máscara Laríngea – dispositivo supraglótico 
▪ Fica localizado acima da glote → vai 
obstruir o esôfago e facilitar a ventilação do 
paciente. 
 
▪ Nas vias aéreas difíceis, em que não se 
consegue fazer a intubação. 
▪ Direciona o fluxo de ar direto para o 
pulmão, porque obstrui a luz do esôfago. 
▪ Não tem risco de aspiração de retorno de 
conteúdo gástrico para a via aérea. 
▪ Seletiva o oxigênio para a luz da traqueia. 
● Quando usar máscara laríngea? 
o Ventilação bolsa-máscara ineficiente. 
o Quando IOT não é possível. 
● Fornecer O2 a 100% durante a PCR. 
● Tamanho máscara adequada à criança; ausência escape 
de ar. 
● Reservatório do dispositivo bolsa-válvula-máscara 
o Não pode ter vazamento ou furo. 
● CHECKLIST DOS MATERIAIS! 
o Feito pela equipe. 
 
● IOT (intubação orotraqueal): 
o É o manejo da via aérea definitiva. 
o É importante que seja realizada por profissional 
com treinamento adequado e experiência. 
o Sem sedação, analgesia e bloqueio 
neuromuscular → porque o paciente já está parado! 
o Manobra de Sellick: visualização da glote, para 
prevenir aspiração. 
▪ Anteriorizar a epiglote, comprimindo a 
cartilagem cricoidea → obstruindo a luz do 
esôfago. 
 
o Com o polegar e o indicador, comprimir a 
cartilagem cricoidea → empurrando-a em direção 
posterior, de modo a obstruir a luz do esôfago e 
anteriorizar a epiglote. 
● Tubo endotraqueal 
o Considerações sobre o tubo: 
▪ Fazer a regra de tamanho do tubo (sem 
cuff e com cuff). 
 
▪ Sempre ter um tubo de diâmetro 0,5mm 
menor e 0,5mm maior. 
▪ Cuff em maiores de 8 anos ou com doença 
pulmonar grave. 
▪ Função do cuff: ao ser insuflado, fazer 
uma vedação maior na via aérea infraglótica 
→ diminuindo o escape de ar e melhorando 
a ventilação do paciente. 
▪ Cuff vai ser usado principalmente em 
paciente que ter algum problema pulmonar. 
▪ Paciente que é IOT por conta de 
politrauma ou TCE (por ex.), que não tenha 
nada no pulmão, pode ser intubado sem cuff, 
porque não precisa de grandes pressões para 
ventilar esse paciente. 
o Capnógrafo 
▪ Capnografia = padrão ouro para 
confirmação do tubo. 
▪ Dispositivo instalado entre o tubo e a bolsa 
de ventilação; é ligado ao monitor e mede a 
taxa de CO2 exalado. 
▪ Vai ter a curva no monitor de CO2 → 
confirma que o paciente está intubado. 
✓ LEMBRAR: após via aérea segura, não há sincronização 
massagem/ventilação (em pediatria). 
o OBS.: em neonatologia, continua sendo 3CT:1V. 
✓ OBS.: Se após a correta intubação e posicionamento, o paciente 
apresentar deterioração clínica, pensar nas seguintes 
possibilidades (DOPE): 
● D (Displacement) – deslocamento do tubo; 
● O (Obstruction) – obstrução do tubo por secreções, ou 
hemorragia; 
● P (Pneumothorax) – pneumotórax; 
● E (Equipment Failure) – falência do ventilador 
mecânico. 
 
✓ Acesso venoso 
● Periférico 
o 3 tentativas com 20 segundos entre elas, sem 
sucesso → PIO. 
o Locais preferenciais: fossa cubital e veias 
safenas. 
o É preferível em relação ao central na primeira 
abordagem da RCP → central demanda experiência 
do profissional e tempo. 
● Punção intraóssea (PIO): face anterior da tíbia. 
o Com agulha de intraóssea ou agulha 40/12. 
o Vai fazendo movimentos de rotação com uma 
certa pressão no osso → causa uma fratura na 
tuberosidade anterior da tíbia, sente a perda de 
resistência do osso → vê o sangue voltando (porque 
é a medula óssea). 
o É um acesso do tipo central, capas de fornecer 
grandes volumes. 
o Geralmente não deixa passar de 24h com o 
acesso intraósseo. 
o Toda medicação que pode ser administrada via 
endovenosa também pode ser administrada via 
intraóssea, não sendo necessário ajuste de dose! 
o Contraindicações: fratura óssea, história de 
malformação óssea, e infecção no local de inserção. 
o OBS.: é 1ª opção de acesso venoso em lactentes 
pequenos < 1 ano → acesso venoso periféricopode 
ser mais difícil e demorado. 
 
 
 
● Endotraqueal 
o Pode ser utilizado como via de administração de 
drogas lipossolúveis (ANEL): atropina, naloxona, 
epinefrina e lidocaína. 
o Durante a RCP, é necessário cessar as 
compressões rapidamente e administrar o fármaco 
e, na sequência, um flush de solução salina de 5 mL 
e posterior ventilação com pressão positiva. 
✓ Desfibrilação 
● Fibrilação ventricular (FV) 
● Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) 
● Desfibrilar o paciente que está em FV ou TVSP = ritmos 
chocáveis! 
● Assistolia e atividade elétrica sem pulso (AESP) = 
ritmos não chocáveis. 
● Durante a RCP, a cada 2 mins checar o ritmo do 
paciente, e o paciente que estava em AESP ou assistolia 
em algum momento pode apresentar um ritmo chocável → 
chocar! 
● Critérios para uso do DEA: 
o Irresponsividade depois de agitar e gritar. 
o Sem respiração ou com respiração inefetiva. 
o Sem pulso da artéria carótida detectado. 
● Tamanho das pás: 
o Pediátricas (menor 10 kg) 
o Adultos (maior 10 kg) 
● Gel para lubrificar pás 
● Posição: 
o Direito – tórax superior (logo abaixo da 
clavícula). 
o Esquerdo – ao nível do mamilo esquerdo 
● Dose: começar com 2J/kg → vai aumentando 2 J/kg a 
cada nova desfibrilação (a próxima seria 4J/kg) → na outra 
6 J/kg → podendo chegar até 9 a 10 J/kg. 
✓ Sequência desfibrilação/RCP: 
● 1. FV ou TVSP (ritmos chocáveis) 
● 2. Aplicar choque (2 J/kg) e iniciar RCP por 2 mins. 
o Não é desfibrilar e checar ritmo → tem que 
esperar 2 minutos. 
● 3. Checar pulso e ECG – FV/TVSP – 4 J/kg. 
● 4. RCP em ciclos de 2 minutos /Adrenalina 3 a 5 minutos 
o Adrenalina = droga usada em PCR. 
o Na imensa maioria das vezes só se usa ela. 
o Já deixar pronta uma ampola de adrenalina com 
9 mL de água → aplicar 0,1 mL/kg. 
● 5. FV/TVSP – 4 a 10 J/kg. 
● 6. Durante RCP – Amiodarona/Lidocaína 
o Não dá adrenalina agora porque tem que esperar 
de 3 a 5 minutos como intervalo entre os ciclos. 
● 7. Ritmo sinusal + Pulso → cuidados pós-PCR. 
● 8. Assistolia ou AESP → RCP + Adrenalina 
✓ Medicamentos na PCR 
● Adrenalina: 
o Alfa-adrenérgico 
o Função = melhorar a perfusão coronariana 
o 0,01 mg/kg (0,1mL/kg) EV 
▪ 1:10000 
▪ Máximo 1 mg/dose – 3 a 5 mins 
▪ 1 ampola de adrenalina (1 mL) + 9 mL de 
água destilada → deixa a seringa de 10 mL 
preparada → vai fazendo 0,1 mL/kg. 
o 0,1 mg/kg (0,1 mL/kg) ET (endotraqueal) 
▪ 1:1000 
▪ Adrenalina não diluída. 
▪ Preconizado fazer uma única vez. 
o OBS.: não administrar com soluções alcalinas 
(ex. bicarbonato) → inativam as catecolaminas. 
● Amiodarona: 
o Escolha na FV/TVSP 
o 5mg/kg (até no máximo 3x na RCP) 
o Máximo 300 mg. 
o Diminui a velocidade de contração 
atrioventricular, prolonga o intervalo QT e diminui 
a condução ventricular, aumentando o QRS. 
o ATENÇÃO: pode causar hipotensão pelo efeito 
vasodilatador, bradicardia e torsade de pointes. É 
importante monitorizar eletrocardiograma e 
pressão arterial. 
● Lidocaína: 
o Segunda escolha FV/TVSP 
o 1 mg/kg. 
o Droga antiarrítmica; bloqueia canais de sódio. 
o Indicada na TVSP, mas não é tão eficaz quanto a 
amiodarona. 
o ATENÇÃO: toxicidade miocárdica. 
● Glicose 
o Chegar glicemia na RCP e tratar hipoglicemia 
imediatamente. 
o Dose: 0,5 a 1 g/kg IV/IO, glicose a 25%. 
DROGA USO 
PRINCIPAL 
NO PALS 
DOSE 
PEDIÁTRICA 
(IV/IO) 
NOTAS 
Adenosina Taquicardia 
supraventricular 
1ª dose: 0,1 
mg/kg (dose 
máxima 6 mg). 
2ª dose: 0,2 
mg/kg (dose 
máxima 12 mg). 
Bolus rápido IV/IO 
(sem ET); 
Lavar (flush) com 
solução salina; 
Monitorar ECG e 
BP. 
Amiodarona Taquiarritmia 5 mg/kg durante 
20 a 60 minutos 
Meia vida muito 
longa; 
Monitorar ECG e 
BP. 
Atropina Bradicardia 0,02 mg/kg 
ET: 0,03 mg/kg 
Repetir 1x se 
necessário 
(Dose única 
máxima 0,5 mg) 
Também é usada 
para tratar toxinas 
específicas (ex. 
envenenamento por 
organofosfato). 
Epinefrina 
(adrenalina) 
Parada cardíaca/ 
choque 
IV/IO: 0,01 
mg/kg [1:10.000] 
(dose máxima 1 
mg) 
ET: 0,1 mg/kg 
[1:1.000] (dose 
máxima 2,5 mg) 
Múltiplos usos, 
múltiplas rotas. 
Repetir a cada 3 a 5 
minutos, se 
necessário. 
Glicose Hipoglicemia 0,5 a 1 g/kg RN: 5 a 10 mL/kg 
D10W 
Lactentes/crianças: 
2 a 4 mL/kg D25W 
Adolescentes: 1 a 2 
mL/kg D50W 
Lidocaína Taquiarritmia Inicial: 1 mg/kg 
Infusão: 20 a 50 
mcg/kg/min 
(dose máxima 
100 mg) 
ET: 2 a 3 mg 
 
Sulfato de 
Magnésio 
Torsade de 
Pointes 
Asma refratária 
20 a 50 mg/kg 
durante 10 a 20 
min (dose 
máxima 2g) 
Pode correr mais 
rápido para 
Torsades. 
Milrinona Choque 
cardiogênico 
Inicial: 50 
mcg/kg durante 
10 a 60 min 
Manutenção: 0,5 
a 0,75 
mcg/kg/min 
Tempos de infusão 
mais longos e 
euvolemia reduzem 
o risco de 
hipotensão. 
Naloxona Reversão opioide Menos que 5 
anos OU < 20 kg: 
0,1 mg/kg 
Acima de 5 anos 
OU > 20 kg: 2 
mg IV q 2 a 3 min 
Reduzir a dose para 
reverter depressão 
respiratória, devido 
ao uso de opiode 
terapêutico (1 a 5 
mcg/kg; titular ao 
efeito) 
Procainamida Taquiarritmia 15 mg/kg durante 
30 a 60 min 
NÃO usar com 
amiodarona; 
Monitorar ECG e 
BP. 
Bicarbonato de 
Sódio 
Acidose 
metabólica 
1 mEq/kg em 
bolus lento (doe 
máxima 50 mEq) 
Monitorar 
gasometria arterial e 
ECG; 
Após ventilação 
adequada. 
 
 
 
 
 
 
✓ Considerações sobre PCR em neonatos: 
● 1. 3 CT:1 V e não 15 CT:2 V. 
● 2. Sincronizar sempre compressão/ventilação. 
● 3. ABC e não CAB 
o Porque as paradas são na imensa maioria das 
vezes por causas respiratórias, e não por causas 
cardíacas. 
● 4. Se RN cardiopata → CAB! 
✓ Cuidados pós-RCP 
● Dano neurológico 
o Tentar minimizar essas sequelas. 
● Órgãos nobres 
o A falência de órgãos nobres pós-parada é 
evidente. 
o Ex. insuficiência renal. 
● Tratar doença base (que levou o paciente à parada). 
 
● Estabilizar função cardiorrespiratória 
o Ao alcançar essa estabilização, vai melhorar as 
trocas gasosas, e consequentemente melhorar a 
perfusão dos órgãos nobres. 
● Controle glicêmico: hipo/hiperglicemia 
● DHE 
● Suporte ventilatório/sedação/analgesia 
● Acesso Central / PVC/ Saturação venosa central 
● Drogas Vasoativas 
● Tratar convulsões 
● Evitar hipertermia 
● Hipotermia –casos selecionados (comatosos pós PCR)

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