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Anatomia – Professor Rafael Saviolo 1 São as estruturas superficiais mais proeminentes na parede anterior do tórax, sobretudo nas mulheres; São formadas por tecido glandular e tecido fibroso de sustentação integrados a uma matriz adiposa, junto com vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos; Homens e mulheres têm mamas, mas normalmente elas só se desenvolvem nas mulheres; A glândulas mamárias estão localizadas na tela subcutânea, sobre os músculos peitorais maior e menor; Na parte mais proeminente da mama está a papila mamária, circundada por uma área cutânea pigmentada circular, a aréola... Glândulas mamárias: Nas mulheres, relacionam-se com a reprodução, porém nos homens são rudimentares e não funcionais, formadas apenas por alguns pequenos ductos e cordões epiteliais. A gordura ao redor do tecido glandular determina o tamanho das mamas não lactantes; Situam-se na parede torácica anterior, apoiadas sobre um leito que se estende transversalmente da margem lateral do esterno até a linha axilar média e verticalmente na altura do segundo e sexto costais. Dois terços do leito são formados pela fáscia peitoral sobre o músculo peitoral maior; o outro terço, pela fáscia que cobre o músculo serrátil anterior. Entre a mama e a fáscia peitoral há um plano de tecido conectivo frouxo ou espaço potencial: espaço retro mamário. Esse plano, que contém pouca gordura, permite que a mama tenha algum grau de movimento sobre a fáscia peitoral. Uma pequena parte da glândula mamária pode estender-se ao longo da margem inferolateral do músculo peitoral maior em direção à fossa axilar, formando um processo axilar ou cauda de Spence. Algumas mulheres descobrem isso (sobretudo durante o ciclo menstrual, quando pode aumentar) e ficam preocupadas, suspeitando de um nódulo (tumor) ou aumento dos linfonodos. Limites anatômicos da mama Superior: segunda costela; Inferior: sulco infra mamário; Medialmente: borda esternal; anatomia Anatomia – Professor Rafael Saviolo 2 Lateralmente: linha axilar anterior. Divisão anatômica Origem Assemelha-se a uma glândula sudorípara especializada; O sistema ductal tem origem ectodérmica e o estroma (conjuntivo e adiposo), origem mesodérmica. Constituição Pele; Tecido adiposo; Tecido glandular. Trajeto do leite materno até a excreção: Lobo ducto seio lactífero papila mamária Os lobos são compostos de lóbulos que são compostos por ácinos (local que se origina os tumores de mama). Politelia ou polimastia: proeminência adicional em que o mamilo e a aréola se apresentam ao longo da linha mamária embriológica, que se estenda da exila à virilha. Pele Aréola Tem de 10 a 15 diminutos nódulos subcutâneos, denominados tubérculos de Morgagni (glândulas sebáceas); Papila mamária (mamilo) Onde abrem-se os ductos lactíferos (fissurações); Não possuem gordura, pelos e nem glândulas sudoríparas. Papila mamária e aréola Contém numerosas glândulas sudoríferas e sebáceas que se abrem diretamente na superfície da pele; Formadas por glândulas sebáceas especializadas que atuam como um lubrificante protetor e facilitam a apreensão da papila mamária pelo recém-nascido durante a lactação; As glândulas são frequentemente visíveis em mulheres que pariram; Anatomia – Professor Rafael Saviolo 3 São organizadas circunferencialmente em pequenas elevações (tubérculos areolares) que se localizam ao redor da aréola, próximos à borda. 1 – Papila mamária; 2 – Aréola mamária; 3 – Tubérculo areolar. Ductos lactíferos Dão origem a brotos que formam 15 a 20 lóbulos da glândula mamária (formam parênquima da glândula mamária); Cada lóbulo é drenado por um ducto lactífero, esses ductos convergem e têm aberturas independentes; Cada ducto tem uma parte dilatada, situada profundamente à aréola, o seio lactífero, na qual uma pequena gotícula de leite se acumula ou permanece na lactante. Fixação As glândulas mamárias fixam-se: À derme da pele sobrejacente; À fáscia do peitoral subjacente por meio de septos fibrosos e suspensores da mama, denominados ligamentos de Cooper; A fáscia superficial do peitoral é continua com a fáscia superficial abdominal de Camper. As glândulas mamárias são glândulas sudoríferas modificadas. Portanto, não têm cápsula nem bainha. O contorno arredondado e a maior parte do volume das mamas são produzidos por gordura subcutânea, exceto durante a gravidez, quando as glândulas mamárias aumentam e há formação de novo tecido glandular. Vascularização A irrigação arterial da mama provém de: Ramos mamários mediais de ramos perfurantes e ramos intercostais anteriores da artéria torácica interna, originados da artéria subclávia; Artérias torácica lateral e toracoacromial, ramos da artéria axilar; Artérias intercostais posteriores, ramos da parte torácica da aorta no segundo, terceiro e quarto espaços intercostais. A drenagem venosa da mama se faz principalmente pela veia axilar, mas há drenagem para a veia torácica interna. Anatomia – Professor Rafael Saviolo 4 Inervação Os nervos da mama derivam dos ramos cutâneos anteriores e laterais do quarto ao sexto nervos intercostais; Os ramos dos nervos intercostais atravessam a fáscia peitoral que cobre o músculo peitoral maior para chegar à tela subcutânea superposta e à pele da mama. Os ramos dos nervos intercostais conduzem fibras sensitivas da pele da mama e fibras simpáticas para os vasos sanguíneos nas mamas e músculo liso na pele e papila mamária sobrejacentes. Drenagem linfática Linfonodos superficiais; Linfonodos subcutâneos; Linfonodos profundos. Esses três grupos de linfonodos drenam para o sistema axilar (lateral) e sistema para esternal (medial). Quando mais lateral para medial: pior prognostico do tumor. A linfa passa da papila, da aréola e dos lóbulos da glândula mamária para o plexo linfático subareolar. Desse plexo: A maior parte da linfa (>75%), sobretudo dos quadrantes laterais da mama, drena para os linfonodos axilares, inicialmente para os linfonodos anteriores ou peitorais. Entretanto, parte da linfa drena diretamente para outros linfonodos axilares ou até mesmo para os linfonodos Inter peitorais, deltopeitorais, supraclaviculares ou cervicais profundos inferiores; A maior parte da linfa remanescente, sobretudo dos quadrantes mediais da mama, drena para os linfonodos para esternais ou para a mama oposta, enquanto a linfa dos quadrantes inferiores flui profundamente para os linfonodos abdominais (linfonodos frênicos inferiores subdiafragmáticos); A linfa da pele da mama, com exceção da papila e da aréola, drena para os linfonodos axilares, cervicais profundos inferiores e infraclaviculares ipsilaterais e, também, para os linfonodos para esternais de ambos os lados; A linfa dos linfonodos axilares drena para os linfonodos claviculares (infraclaviculares e supraclaviculares) e daí para o tronco linfático subclávio, que também drena a linfa do membro superior. A linfa dos linfonodos para esternais entra nos troncos linfáticos bronco mediastinais, que também drena linfa das vísceras torácicas. Linfáticos Linfonodos para esternais (mamários internos): - de 25%; Linfonodos axilares: + de 75%. Os linfonodos axilares são subdivididos em diferentes níveis: Nível I Grupo axilar inferior (lateralmente ao musculo peitoral menor): linfonodos axilares peitorais, linfonodos axilares subescapulares, linfonodos exilares laterais e linfonodos para mamários; Nível II Grupo axilar médio (no mesmo nível que o musculo peitoral menor): linfonodos axilares Inter peitorais e linfonodos axilares centrais; Nível III Grupo infraclavicular superior(medial ao musculo peitoral menor): linfonodos axilares apicais. Sistema Superficial; Subcutâneo; Profundo: origina-se de capilares linfáticos, no nível dos ácinos e é especialmente importante como trajeto de metástases tumorais. Anatomia – Professor Rafael Saviolo 5
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