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Anatomia Topográfica Região Mamária

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1 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
INTRODUÇÃO: 
• As mamas são as estruturas superficiais mais proeminentes na 
parede anterior do tórax, sobretudo nas mulheres. 
• As mamas são formadas por tecido glandular e tecido fibroso de 
sustentação integrados a uma matriz adiposa, junto com vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. 
• Possui uma grande utilidade para acessos cirúrgicos da região, por 
ocultar cicatrizes. 
• São o local de alterações malignas em cerca de uma em dez 
mulheres. 
• Não possuem um formato definido, normalmente possuem o 
formato de semiesfera. 
• Normalmente a mama esquerda é maior que a direita. 
• Separadas da parede torácica pelo sulco inframamário e entre si 
pela sulco intermamário. 
• É dividida em 4 quadrantes por duas linhas perpendiculares 
passando pela aréola: 
➢ Superior medial ( QSM 
). 
➢ Superior lateral ( QSL ). 
➢ Inferior medial ( QIM ). 
➢ Inferior lateral ( QIL ). 
 
• Limites: 
➢ Latero-lateral: Linha 
imaginária da borda 
lateral do esterno até a linha axilar média. 
➢ Craniocaudal: 2 até a 6 costela. 
➢ Profundo: 2/3 superiores: Fáscia peitoral e 1/3 inferior: Fáscia 
do músculo serrátil anterior. 
OBS: Região mamária vai ATÉ a fáscia peitoral e do músculo serrátil 
anterior. 
 
 
2 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
• Na parte mais proeminente da mama está a papila mamária, 
circundada por uma área cutânea circular, a aréola. 
• Nos homens, as mamas são rudimentares e não funcionantes e a 
gordura não é diferente da tela subcutânea encontrada em outras 
partes do corpo, mas normalmente não há desenvolvimento do 
sistema glandular. 
OBS: Ginecomastia: quando a mama é desenvolvida em homens. 
MAMAS: 
• A gordura ao redor do tecido glandular determina o tamanho das 
mamas não lactantes. 
• O corpo circular da mama feminina fica apoiado sobre um leito que 
se estende transversalmente da margem lateral do esterno até a 
linha axilar média e verticalmente da costela II a VI. 
• Dois terços do leito são formados pela fáscia peitoral sobre o 
músculo peitoral maior, o outro terço, pela fáscia que cobre o 
músculo serrátil anterior. 
• Entre a mama e a fáscia peitoral há um plano de tecido conjuntivo 
frouxo ou espaço potencial- o espaço retromamário. Esse plano, 
que contém pouca gordura, permite que a mama tenha algum grau 
de movimento sobre a fáscia peitoral. 
• Uma parte menor da glândula mamária pode estender-se ao longo 
da margem inferolateral do músculo peitoral maior em direção à 
fossa axilar, formando um processo axilar ou cauda de Spence. 
 
3 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
• Durante a puberdade, as mamas femininas normalmente 
aumentam, em parte devido ao desenvolvimento glandular, mas 
principalmente por aumento da deposição de gordura e as aréolas e 
as papilas também aumentam. 
GLÂNDULA MAMÁRIA: 
• São glândulas sudoríparas modificadas e portanto, não têm cápsula 
nem bainha. 
• As glândulas mamárias estão localizadas na tela subcutânea, entre 
as capas subcutâneas pré-mamária e retromamária, sobre os 
músculos peitorais maior e menor. 
• Formado por: ( estrutura morfofuncional ) 
✓ Ácinos glandulares Lóbulos glandulares Lobos 
glandulares. 
✓ Cada lobo possui um ducto lactífero que irá convergir para o 
mamilo. 
 
4 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
 
• Os ácinos formam os lóbulos mamários e um grupo de 15 a 20 
lóbulos convergem e formam um lobo glandular, o qual se projeta 
para a papila como ducto lactífero, se dilatando em sua porção final 
como seio lactífero, local onde pequenas gotículas de leite se 
acumulam para serem expelidas. 
• Apresentam o prolongamento axilar ( Cauda de Spence ) no QSL: 
➢ A cauda de Spence é uma cauda axilar mamária, sendo o 
maior e mais consistente prolongamento axilar mamário. 
➢ Aumenta a incidência neoplásica em tal quadrante, porque 
apresenta uma maior quantidade de parênquima glandular. 
• A glândula mamária está firmemente fixada à derme da pele 
sobrejacente por ligamentos cutâneos significativos ( retináculos da 
pele ), os ligamentos suspensores da mama ( de Cooper ). Essas 
condensações de tecido conjuntivo fibroso, mais desenvolvidas na 
parte superior da glândula, ajudam a sustentar os lobos e lóbulos da 
glândula mamária. 
• Durante a gravidez, aumentam e há formação de novo tecido 
glandular. 
ARÉOLA: 
• Área cutânea pigmentada circular, dotada de inúmeras glândulas 
sebáceas e sudoríparas. 
➢ Quando não gravídica, são denominados de tubérculos de 
Morgani. 
➢ Quando gravídica, se hipertrofiam, sendo denominados de 
tubérculos de Montgomery. 
➢ Secretam lubrificantes protetores para facilitar a apreensão 
da papila mamária. 
PAPILA MAMÁRIA: 
• As papilas mamárias ( mamilos ) são proeminências cônicas ou 
cilíndricas situadas nos centros das aréolas e não têm gordura, pêlos 
nem glândulas sudoríparas. 
 
5 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
• As extremidades das papilas são fissuradas e os ductos lactíferos 
abrem-se nelas. 
➢ Os ductos lactíferos dão origem a brotos que formam 15 a 20 
lóbulos da glândula mamária, que constituem o parênquima 
da glândula mamária. Assim, cada lóbulo é drenado por um 
ducto lactífero, os quais convergem e têm aberturas 
independentes e cada ducto tem uma parte dilatada, situada 
profundamente à aréola, o seio lactífero, na qual uma 
pequena gotícula de leite se acumula ou permanece na 
lactente. 
• São formadas por fibras musculares lisas circulares, o Músculo 
Eretor da Papila que comprimem os ductos lactíferos durante a 
lactação e causam a ereção das papilas em resposta à estimulação, 
como quando o bebê começa a mamar. 
• Os alvéolos que secretam leite são organizados de modo 
semelhante a cachos de uva. 
APARELHO SUSPENSOR DA MAMA: 
• Ligamentos de Cooper. 
• Lâmina de Chassaignac: 
• Importância da lâmina de Chassaignac: permite deslizamento da 
glândula mamária sobre a fáscia muscular: Utilizado para a clínica 
como indício de infiltração neoplásica: câncer- a mama está aderida 
e perdeu a mobilidade: indício clínico de invasão tumoral posterior 
pela lâmina de Chassaignac. 
➢ 
 
 
6 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
 
 
PLANO CIRÚRGICO SUPERFICIAL: 
• Pele. 
 
7 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
➢ Na região central, se diferencia em aréola e o centro é a 
papila mamária. 
➢ Rica em glândulas mamárias que formam os tubérculos de 
Morgani ( gravidez- Montgomery ). 
➢ Periferia: Pelos. 
OBS: Abaixo da pele, na região da aréola e da papila, há fibras de músculos 
lisos, que é o músculo subareolar e se dispõe de forma circular e 
longitudinal e são importantes na lactação. 
• Capa subcutânea pré-mamária: 
➢ Ausente na região da aréola e da papila. 
➢ Septada pelos ligamentos suspensores da mama ( de Cooper 
). 
• Glândula mamária. 
OBS: Glândula mamária não tem plano que separe do subcutâneo, é 
entremeada por gordura, pelos ligamentos suspensores, traves 
fibrosas. 
OBS: Em casos de mastite, processos inflamatórios na mama, só há 
manifestação no lóbulo infectado, mantendo as outras partes 
funcionantes. 
• Capa subcutânea retromamária: 
➢ Possui uma fina camada de tecido adiposo. 
• Espaço retromamário ( lâmina de Chassaignac ): 
➢ Espaço potencial, localizado entre a capa subcutânea 
retromamária e a fáscia peitoral. 
➢ Permite o deslizamento da mama sobre a fáscia peitoral. 
• Fáscias peitoral ou do músculo serrátil anterior: 
 
8 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
➢ A depender da altura: 2/3 superiores: Fáscia peitoral e 1/3 
inferior: Fáscia do músculo serrátil anterior. 
 
9 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DA MAMA: 
• Artéria subclávia: 
➢ Artéria torácica interna: 
✓ 2-4 artérias intercostais anteriores. 
✓ Ramos perfurantes. 
• Artéria axilar: 
➢ Artéria torácica superior ( 1° porção ). 
➢ Artéria torácica lateral ( mamária externa )- 2° porção. 
➢ Ramos peitorais da artéria toracoacromial- 2° porção. 
➢ Artéria subescapular- 3° porção. 
• Aorta torácica: 
➢ 2-4 artérias intercostais posteriores. 
 
DRENAGEM VENOSA DA MAMA:• Plexo venoso de Haller ( plexo venoso circular ao redor da aréola e 
tecido glandular ). 
 
10 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
• Veia mamária lateral drena para a veia torácica lateral, que drena 
para a veia axilar. 
• Veia mamária medial drena para a veia torácica interna, que drena 
para a veia braquiocefálica. 
• Veias profundas drenam para as veias intercostais e para o sistema 
ázigo. 
DRENAGEM LINFÁTICA DA MAMA: 
• Via de disseminação de células tumorais. 
• Utilizada para estadiar a lesão tumoral e decidir a melhor forma de 
tratamento. 
• Provém de dois plexos linfáticos: 
• Plexo linfático superficial ( subareolar ): 
 
11 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
➢ A linfa passa da papila, da aréola e dos lóbulos da glândula 
mamária para o plexo linfático subareolar. 
➢ Depois drena para o plexo linfático profundo, composto pelas 
cadeias linfonodais: 75% direcionado para os linfonodos 
axilares e peitorais e 25% para os linfonodos paraesternais, 
entre mamas e frênicos inferiores. 
• Quadrantes laterais da mama: 
➢ Cadeia axilar ( peitoral, umeral e subescapular ) drenam para 
o grupo central, que drena para o grupo apical, que drena 
para o tronco subclávio. 
➢ Linfonodos interpeitorais ( linfonodos de Rotter ) e 
deltopeitorais drenam para o grupo central, que drena para o 
grupo apical, que drena para o tronco subclávio. 
➢ A cadeia axilar drena para os linfonodos supraclaviculares que 
drenam para o tronco jugular. 
• Quadrante superior medial da mama: 
➢ Drenam para os linfonodos paraesternais, que drenam para o 
tronco broncomediastinal e para a anastomose com cadeia 
de linfonodos da mama oposta. 
• Quadrantes inferior medial da mama: 
➢ Linfonodos frênicos inferiores ( subdiafragmáticos ) drenam 
para a cisterna do Quilo. 
 
12 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
 
NÍVEIS DA CADEIA AXILAR: 
• O músculo peitoral menor define três regiões da cadeia axilar 
linfonodal. 
• Quanto mais níveis são acometidos, pior é o prognóstico da lesão 
tumoral. 
• Mede-se o grau de acometimento por meio de uma pesquisa do 
linfonodo sentinela. 
• Nível I: 
➢ Gânglios laterais a borda lateral do músculo peitoral menor: 
➢ Linfonodos: 
✓ Peitorais. 
✓ Umerais. 
 
13 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
✓ Subescapulares. 
• Nível II: 
➢ Gânglios localizados posteriormente ao músculo peitoral 
menor. 
➢ Linfonodos: 
✓ Central. 
✓ Interpeitoral ( de Rotter ). 
• Nível III: 
➢ Gânglios localizados medialmente ao músculo peitoral 
menor. 
➢ Linfonodo: 
✓ Apical. 
 
NERVOS DA MAMA: 
• Ramos cutâneos anteriores e laterais do 4 a 6 intercostais: 
➢ Fibras sensitivas- Pele. 
➢ Fibras simpáticas- Vasos sanguíneos e músculo liso. 
 
14 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
APLICAÇÕES CLÍNICAS: 
• As incisões devem ser feitas nos quadrantes inferiores, visto que 
são menos vascularizadas e de preferência, no sulco inframamário. 
• O sulco inframamário facilita a ocultação de cicatrizes cirúrgicas. 
• Polimastia e politelia: 
➢ A polimastia consiste em uma presença anormal de um 
complexo aréolo-papilar, na linha láctea. 
➢ A politelia correspondem a papilas mamárias acessórias que 
se dispõem sobre a linha láctea. 
 
15 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
➢ Linha láctea: 
✓ Se estende da axila até a região inguinal. 
✓ Corresponde a localização da crista mamária 
embriológica. 
➢ Caso haja uma formação fora da linha láctea, dá-se o 
nome de mama ectópica. 
• Mastectomia simples: A mama é removida até o espaço 
retromamário. 
• Mastectomia radical: Inclui a retirada da mama, dos músculos 
peitorais, da gordura, da fáscia e do maior número de linfonodos na 
axila e região peitoral. 
• Mastectomia radical modificada: 
➢ Consiste na retirada do parênquima mamário, do complexo 
areolopapilar e dos linfonodos axilares níveis I e II. 
➢ Uma incisão de pele elíptica é planejada para incluir a papila 
e a aréola e geralmente quaisquer cicatrizes de biópsia 
excisional. 
➢ O tecido mamário é separado do músculo peitoral 
adjacente e a fáscia é levada com a peça de mama. 
• Linfonodo sentinela: 
➢ Fornece informações prognósticas sobre estado linfonodal 
axilar e também desempenha um papel terapêutico na 
remoção da doença axilar em pacientes com nódulos 
positivos. 
➢ Para identificar o linfonodo sentinela, é aplicada uma injeção 
com uma substância radioativa na pele próxima ao tumor. 
Após a aplicação, a substância entra na circulação linfática e 
se deposita nos gânglios. Depois, com um aparelho capaz de 
detectar a radiação, o médico localiza o linfonodo sentinela. 
Após realizar uma biópsia desse gânglio, é possível saber se as 
células metastáticas já entraram na circulação linfática ou 
não. O linfonodo sentinela positivo indica que as células 
tumorais já chegaram ao gânglio, o que significa que o câncer 
pode se disseminar para outros órgãos distantes da sua 
origem. Nesses casos, é necessário remover os linfonodos 
 
16 
 
REGIÃO MAMÁRIA 
através de cirurgia (linfadenectomia radical) para evitar 
metástases. A linfadenectomia radical é indicada, por 
exemplo, em casos de casos de câncer de mama ou 
melanoma (câncer de pele muito agressivo) com linfonodo 
sentinela positivo.

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