Referências Técnicas de Psicólogas (os) nos Serviços Hospitalares do SUS

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Referências Técnicas de
Psicólogas (os) nos Serviços
Hospitalares do SUS
16 de Setembro, 2021Centro Universitário Estácio de Sá
Introdução
- Como propostas alternativas a internação psiquiátrica,
foram fundados os primeiros serviços de Higiene Mental, com
participação ativa de psicólogos.
- Isso foi possível porque já se tinha a ideia de que os fatores
psicológicos poderiam ter influência na saúde e doença. 
- 1904: Desenvolvem-se as primeiras pesquisas sobre
Psicologia Hospitalar por meio da fundação de um laboratório
de Psicologia no Hospital McLean, em Massachussets. 
- A Psicologia Hospitalar corresponde ao tratamento dos aspectos
psicológicos em torno do adoecimento.
- Toda doença é psicossomática.
''Tratar doentes, não doenças.'' 
- Um campo de conhecimento teórico e técnico sobre o cuidado da
experiência subjetiva de adoecimento e hospitalização.
Eixo I
Dimensão etico-política da área de
psicologia hospitalar
Qual o papel do Psicólogo?
Valores embasados na DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS;
Conhecimento do Código de Ética, políticas públicas e SUS;
História das políticas públicas; 
1970 - Crescimento dos Hospitais Públicos;
1980 - Críticas ao Movimento Sanitário que ajudaram na implementação do SUS.
A SAÚDE É DIREITO INALIENÁVEL DO CIDADÃO BRASILEIRO E DEVER DO ESTADO; 
 Diferença entre doença e adoecer; 
- O SUS foi concebido na Constituição de 1988 e efetivado em 1990;
"A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno
exercício."
- Os princípios e diretrizes do SUS estabelecem pontos
fundamentais para nortear as políticas e o processo de trabalho
dos profissionais de saúde, tais como, a universalidade, a
integralidade e a equidade. 
A REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE 
(RAS)
Seu objetivo é organizar as ações e serviços de saúde qualificando a gestão do cuidado no contexto
atual;
Rede privada - Saúde suplementar; 
O setor privado é contratado pelo SUS para complementar a atenção que é fornecida aos usuários; 
Estabelecer fluidez na comunicação entre os diferentes pontos de atenção;
 Estabelece as ações e serviços de saúde de forma integral
 Ponto primário de atenção: Unidade Básica de Saúde (UBS)
Ponto secundário de atenção: representada, por exemplo,
pelos Ambulatórios, UPAs (Unidades de Pronto
Atendimento), Consultórios na Rua, além da atenção
especializada. Inclui, ainda, a RAPS (Rede de Atenção
Psicossocial), que é composta por estabelecimentos,
serviços e equipes que integram os três níveis de atenção
 Ponto terciário de atenção: hospitais
 Referência e à contrareferência ocupa uma papel
fundamental na fluidez do atendimento
A Política Nacional
de Humanização
(PNH)/ HUMANIZA
SUS
- Política transversal ao SUS; 
- Luta por um SUS mais humanizado, construído
por com a participação de todos os cidadãos e
que assegure serviços de qualidade para
promover a saúde integral. 
- Pressupõe orientações para cada tipo de RAS.
ACOLHIMENTO,
ATENÇÃO Á
ALTERIDADE E Á AMBIÊNCIA
Ações fundamentais recomendadas pelo PNH
Atenção Hospitalar ou Terciária
- Trabalho que o psicólogo está inserido em hospitais
no SUS;
- Inlcui ações que requerem tecnologias mais duras; 
Interface entre
Psicologia e Atenção
Hospitalar
Como se encontram os pacientes e seus
acompanhantes durante a hospitalização? 
Qual é a realidade institucional na qual o
paciente se encontra?
 
Que lugar é esse?
Eixo 2
+
 
Adoecimento,
hospital e crise
Experiência de adoecimento e hospitalização;
''Há um aumento ou redução significativa do espaço no universo pessoal";
Cabe ao profissional de saúde, nesse caso o psicólogo, inserido nesse contexto, 
INCONFORMISMO, NEGAÇÃO, PASSIVIDADE OU REGRESSÃO;
Trabalho de atenção a dor da pessoa da saúde;
Medidas terapêuticas baseadas no suporte emocional, apoio psicológico, 
Dar voz à subjetividade; 
 a atenção ao paciente e seus familiares;
 intervenções clínicas breves e focais que favoreçam reflexões que possibilitem 
 novos padrões adaptativos de acordo com a dificuldade do momento;
Medicina e Psicologia
Doença x Diagnóstico
Medicina x Psicologia
Sobre o adoecimento 
agudo e crônico
DOENÇAS AGUDAS DOENÇAS CRÔNICAS
- INESPERADA;
- AMEÇAS E RISCOS DE
VIDA;
- TENTATIVAS DE SUICÍDIO;
- PODEM LEVAR AO ÓBITO
OU À RECUPERAÇÃO
TOTAL;
- TRAUMA AGUDO; 
- INSTALAÇÃO BRUSCA OU 
LENTA;
- PERMANECEM POR TEMPO INDETERMINADO
 OU EVOLUEM ATÉ A MORTE;
- COMO ELA SE PROLONGA; 
- FOCO NO TRATAMENTO, EVOLUÇÃO
DO QUADRO E SUAS FASES;
- MECANISMOS DEFENSIVOS;
 
 
"A doença crônica ou aguda torna-se mais suave quando é vista
como uma condição de "estar doente'', diferente da posição de ''ser doente'', 
que leva a dependência, incapacitação, regressão e derrota emocional"
Busca romper paradigmas e o modelo biomédico tradicional, saindo do foco da doença e voltando-se ao ser que adoece;
É preciso saber da dinâmica doença/hospitalização/tratamento, ao mesmo tempo em que se enfatiza a importância das relações
paciente/família/equipe de saúde. 
O psicólogo precisa entender
 como o SUS funciona
para garantir a sua fluidez. 
 
OBRIGADA!
Ana Luiza Ramos Santos
Andréa Cristina Gonçalves da Conceição
Ariane Raquel Santos Aguiar
Maria José Carvalho de Sousa
Maria Eduarda dos Santos Pereira
Vitória Carvalho Sousa
Teonilia Balby