Buscar

Imunidade aos microrganismos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Imunidade aos microrganismos 1
Imunidade aos microrganismos 
anotação OneNote
data
revisado
Imunidade aos Microrganismos
Visão Geral das Respostas Imunes aos 
Microrganismos
defesa contra os microrganismos é mediada pelos mecanismos efetores da 
imunidade inata e adaptativa
sistema imune inato fornece a defesa inicial
sistema imune adaptativo fornece uma resposta mais sustentada e forte
Muitos microrganismos patogênicos evoluíram para resistir à imunidade 
inata
dependente das respostas imunes adaptativas
respostas adaptativas
gerados grandes números de células efetoras e moléculas de anticorpo
células de memória que protegem o indivíduo contra infecções 
repetidas
@September 9, 2020 → September 16, 2020
Imunidade aos microrganismos 2
sistema imune responde de maneira especializada e diferenciada aos diversos 
agentes infecciosos
para combater mais efetivamente esses agentes infecciosos
Diferentes microrganismos requerem mecanismos distintos de eliminação
especialização da imunidade adaptativa
diferentes subpopulações de células T CD4+ efetoras
diferentes isotipos de anticorpos
A sobrevida e patogenicidade dependem da capacidade de resistência e evasão 
do microrganismo
microrganismos infecciosos e o sistema imune coevoluíram
Alguns microrganismos estabelecem infecções latentes, ou persistentes, em 
que a resposta imune controla, mas não elimina o microrganismo
latência é uma característica das infecções causadas por diversos vírus
vírus contendo DNA pertencentes às famílias do herpesvírus e poxvírus
DNA viral pode ser integrado ao DNA das células infectadas, porém 
nenhum vírus infeccioso é produzido
bactérias intracelulares
infecções bacterianas persistentes, como a tuberculose, a bactéria pode 
sobreviver nas vesículas fagocíticas das células infectadas
Imunidade aos microrganismos 3
lesão tecidual e a doença podem ser causadas pela resposta do hospedeiro ao 
microrganismo, em vez do próprio microrganismo em si.
Defeitos herdados ou adquiridos na imunidade inata e adaptativa são causas 
importantes de suscetibilidade a infecções
causas adquiridas
infecção pelo HIV e a imunossupressão intencional por fármacos
síndromes de imunodeficiência hereditárias
teste mais útil é a medida de anticorpos séricos específicos para 
microrganismos particulares
IgM: infecção recente
IgG: infecção antiga
respostas de célula T
testes cutâneos para tuberculose
teste de liberação de citocina
Imunidade a Bactérias Extracelulares
Aspectos Gerais
bactérias extracelulares são capazes de se replicar fora das células hospedeiras
doença é causada por meio de dois mecanismos principais
induzem inflamação → destruição tecidual no sítio de infecção
produzem toxinas → efeitos patológicos
endotoxinas, que são componentes das paredes celulares bacterianas
endotoxina é o lipopolissacarídeo (LPS)
potente ativador de macrófagos, células dendríticas e células 
endoteliais
exotoxinas, que são secretadas pelas bactérias
toxina diftérica: bloqueia a síntese proteica nas células infectadas
toxina colérica: interfere no transporte de íons e água
toxina tetânica: inibe a transmissão neuromuscular
Imunidade aos microrganismos 4
toxina do antraz: interrompe diversas vias de sinalização bioquímica 
importantes nas células infectadas
interferem nas funções celulares normais sem matar as células
estimulam a produção de citocinas causadoras de doença
Imunidade Inata a Bactérias Extracelulares
principais mecanismos de imunidade inata
ativação do complemento
via alternativa: peptidoglicanos presentes nas paredes celulares de 
bactérias Gram-positivas e o LPS encontrado em bactérias Gram-
negativas 
via da MBlectina: bactérias que expressam manose
opsonização e a aumentada fagocitose das bactérias
complexo de ataque à membrana
espécies de Neisseria que são particularmente suscetíveis à lise → 
finas paredes celulares
subprodutos do complemento estimulam respostas inflamatórias via 
recrutamento e ativação de leucócitos
fagocitose
fagócitos (neutrófilos e macrófagos) usam receptores de manose e 
receptores scavenger → reconhecer bactérias extracelulares
receptores Fc e de complemento → reconhecer bactérias opsonizadas 
com anticorpos e proteínas do complemento
células linfoides inatas (ILCs)
atuar na defesa inicial
ILC-3 secretam interleucina-17 (IL-17), IL-22 e GM-CSF.
intensificam a função de barreira epitelial e recrutam neutrófilos 
para os sítios de infecção extracelular
resposta inflamatória
células dendríticas e os fagócitos ativados pelos microrganismos 
secretam citocinas que induzem infiltração de leucócitos em sítios de 
Imunidade aos microrganismos 5
infecção
bactérias extracelulares são suscetíveis ao killing pelos fagócitos
Macrófagos:
responde a componentes do complemento 
receptores que facilitam as vias de sinalização, fagocitose
produção de EROs, ânion superóxido, OCl-, NO
Imunidade Adaptativa a Bactérias Extracelulares
imunidade humoral constitui uma das principais respostas imunes protetoras 
contra bactérias extracelulares
bloqueando a infecção, eliminando os microrganismos e neutralizando suas 
toxinas
respostas de anticorpo
mecanismos efetores:
neutralização
neutralização é mediada pelos isotipos de alta afinidade IgG, IgM e 
IgA,
opsonização 
opsonização é mediada pelas subclasses IgG1 e IgG3 da IgG,
ativação do complemento pela via clássica
ativação do complemento é iniciada pela IgM, IgG1 e IgG3.
fagocitose (ADCC)
polissacarídeos ou proteínas
polissacarídeos são antígenos T- independentes que induzem respostas 
de anticorpo sem ativar células T
imunidade humoral é o principal mecanismo de defesa contra 
bactérias encapsuladas ricas em polissacarídeos
antígenos proteicos
induzem anticorpos mais potentes, bem como imunidade mediada 
por células
Imunidade aos microrganismos 6
Streptococcus pneumoniae, espécies de Neisseria
baço exerce papel importante tanto na produção de anticorpos como na 
eliminação fagocítica de bactérias opsonizadas
perdem o baço → contrair infecções graves causadas por bactérias 
encapsuladas
ativam células T auxiliares CD4+: Th17 e Th1
produzem citocinas 
estimulam a produção de anticorpo
inflamação 
Th1:
INF-gama: 
ativação clássica de macrófago → microbicida 
ativação de células B → IgG → ativação de complemento e 
opsonização 
Th17: 
Il-17: recrutam neutrófilos e monócitos promovendo inflamação local
IL-22: aumento da função de barreira 
Imunidade aos microrganismos 7
defeitos genéticos no desenvolvimento de Th17
suscetibilidade aumentada a infecções bacterianas e fúngicas
múltiplos abscessos cutâneos
Efeitos Lesivos das Respostas Imunes a Bactérias 
Extracelulares
principais consequências lesivas: inflamação e sepse
mesmas reações que atuam erradicando a infecção também causam dano 
tecidual pela produção local de espécies reativas do oxigênio e enzimas 
lisossômicas
Sepse
microrganismos viáveis ou produtos microbianos estão presentes no 
sangue: bactérias Gram-negativas e Gram-positivas
distúrbios sistêmicos de perfusão tecidual, coagulação, metabolismo e 
função orgânica
choque séptico:
colapso circulatório (choque) e coagulação intravascular 
disseminada
tempestade de citocinas pró-inflamatórias
TNF-alfa, INF-gama, IL-12
fase inicial da sepse bacteriana
citocinas produzidas pelos macrófagos ativados por componentes 
da parede celular bacteriana, incluindo LPS e peptidoglicanos
TNF, IL-6 e IL-1
Superantígenos
toxinas bacterianas estimulam todas as células T que expressam membros 
de uma família particular de genes Vβ
ativam um número muito maior de clones de células T do que aquele 
induzido pelos antígenos peptídicos convencionais
habilidade de ativar muitas células T
produção de grandes quantidades de citocinas
Imunidade aos microrganismos 8
causar uma síndrome inflamatória sistêmica
complicação tardia da resposta imune humoral
febre reumática
estreptococos β-hemolíticos
infecções levam à produção de anticorpos contra uma proteína da 
paredecelular bacteriana
anticorpos fazem reação cruzada com proteínas miocárdicas e são 
depositados no coração, onde causam inflamação (cardite)
glomerulonefrite pós-estreptocócica
anticorpos produzidos contra essas bactérias formam complexos com 
antígenos bacterianos e esses complexos podem se depositar nos 
glomérulos renais e causar nefrite
Imunoevasão por Bactérias Extracelulares
virulência
associada a alguns mecanismos que permitem aos microrganismos resistir 
à imunidade inata
Bactérias com cápsulas ricas em polissacarídeos resistem à fagocitose
S. penurmoniae, S. pyogenes
cápsulas que contêm resíduos de ácido siálico que inibem a ativação do 
complemento pela via alternativa
Imunidade aos microrganismos 9
pseudomonas: secreção de elastase que inativa C3a e C5a
Mecanismos
Variação dos antígenos de superfície
gonococos e Escherichia coli
estruturas responsáveis pela adesão bacteriana às células 
hospedeiras
habilidade de alterar antígenos ajuda as bactérias a evadirem o 
ataque por anticorpos pilina-específicos
embora sua principal importância para as bactérias possa ser a 
seleção de fímbrias mais aderentes às células do hospedeiro, de 
modo que as bactérias sejam mais virulentas
Alterações na produção de glicosidases
alterações químicas no LPS
ex: influenza
As bactérias também liberam antígenos de superfície em blebs de 
membrana
desviar os anticorpos afastando-os dos próprios microrganismos
Secreação de proteases que clivam a IgA dimérica
Imunidade aos microrganismos 10
N. meningitis, N. gonorrhoeae, H. influenzae
Inibição da fagocitose
estafilococos: secreta coagulase que forma um revestimento de fibrina 
indução de apoptose de macrófagos
Shigella
Imunidade a Bactérias Intracelulares
Característica gerais
habilidade de sobreviver e até replicar dentro dos fagócitos
encontram um nicho onde se tornam inacessíveis aos anticorpos circulantes
eliminação das bactérias requer imunidade adaptativa( imunidade mediada por 
células)
Imunidade aos microrganismos 11
Imunidade Inata a Bactérias Intracelulares
mediada principalmente por fagócitos e células NK
inicialmente neutrófilos e depois macrófagos
bactérias intracelulares patogênicas são resistentes à degradação no interior 
dos fagócitos
reconhecidos por TLRs e proteínas citoplasmáticas da família de receptores do 
tipo NOD
ativação dos fagócitos
células NK
DC cells e macrófagos produzem INF, IL-15, IL-12 e IL-18 → ativa NK
produzem IFN-γ e TNF → ativa DC e macrófagos → killing das bactérias 
fagocitadas
reconhece células infectadas e danificadas
ativa ou inativa de acordo com os receptores que reconhece das células 
com MHC I → desativada
sem MHC I → ativa → mata 
imunidade inata geralmente falha em erradicar essas infecções, sendo que a 
erradicação exige imunidade adaptativa mediada por células
ILC-1:
respondem à IL-12, IL- 15 e IL-18
secretam IFN-γ e TNF → ativam macrófagos
Imunidade aos microrganismos 12
ILCs residem nos tecidos, podem conferir a defesa inicial contra infecções 
nesses locais
Imunidade Adaptativa a Bactérias Intracelulares
principal resposta imune protetora contra bactérias intracelulares é o 
recrutamento e ativação de fagócitos mediados pela célula T (imunidade celular)
linfócitos sinalizam, macrófagos matam 
imunidade celular deficiente
pacientes com Aids, são extremamente suscetíveis a infecções com 
bactérias intracelulares → queda de CD4
fungos e vírus intracelulares
células T conferem defesa contra infecções por meio de dois tipos de 
reações
resposta mediada por Th1: INF-gama 
ativação de macrófagos
ações do ligante de CD40 e do IFN-γ,
killing de microrganismos ingeridos que sobrevivem dentro dos 
fagolisossomos dos fagócitos
ativação de células B 
ativação do complemento, opsonização por anticorpos
recrutamento de neutrófilos 
destruição de células infectadas por linfócitos T citotóxicos (CTLs) CD8
liberação de granulos contendo substâncias como perforina, 
granzina ou por Fas/FasL → apoptose da célula alvo 
eliminando os microrganismos que escapam dos mecanismos de 
killing dos fagócitos
estimulado quando a bactéria está no citosol: local onde 
microrganismos deixam de ser suscetíveis aos mecanismos 
microbicidas
CD4+ auxiliam na transformção de CD8+ → CTL
IFN-γ ou IL-12
Imunidade aos microrganismos 13
células T CD4+ se diferenciam em efetores Th1 sob influência de IL-12
células T expressam ligante de CD40 e secretam IFN-γ,
ativam macrófagos para a produção de várias substâncias microbicidas
óxido nítrico, enzimas lisossômicas e espécies reativas do oxigênio
ativação de macrófagos que ocorre em resposta aos microrganismos 
intracelulares é capaz de causar lesão tecidual
bactérias intracelulares frequentemente persistem por longos períodos e 
causam ativação crônica das células T e dos macrófagos
inflamação granulomatosa
formação de granulomas circundando os microrganismos
associado a graves comprometimentos funcionais causados por 
necrose e fibrose tecidual
reações de hipersensibilidade tardia
diferenças entre os indivíduos quanto aos padrões de respostas de células T a 
microrganismos intracelulares são determinantes importantes da progressão da 
doença e do desfecho clínico.
Mycobacterium leprae,
Imunidade aos microrganismos 14
duas formas polares de lepra
lepromatosa
pacientes exibem altos títulos de anticorpo específico, porém 
respostas celulares fracas aos antígenos de M. leprae
crescimento bacteriano e a ativação persistente (porém 
inadequada) dos macrófagos resultam em lesões destrutivas na 
pele e no tecido subjacente
micobactérias proliferam nos macrófagos
IFN-γ e IL-2
(indicativo de ativação de célula Th1)
tuberculoide
imunidade celular forte, porém níveis baixos de anticorpos
granulomas que se formam ao redor dos nervos e produzem 
defeitos em nervos sensoriais periféricos
menos destruição tecidual e escassez de bactérias nas lesões
produzem menos IFN-γ
imunidade celular fraca e falha em controlar a disseminação 
bacteriana
Imunoevasão por Bactérias Intracelulares
estratégias para resistir à eliminação pelos fagócitos
inibição da fusão do fagolisossomo
escape para o citosol
remoção ou inativação direta das substâncias microbicidas, como as espécies 
reativas do oxigênio
desfecho da infecção
varia conforme prevaleçam os mecanismos antimicrobianos de macrófagos 
estimulados por células T ou a resistência microbiana ao killing
resistência à eliminação fagócito-mediada
causar infecções crônicas
Imunidade aos microrganismos 15
Tuberculose:
90% monta resposta Th1 que controla a infecção 
Th1 inibe crescimento dos bacilos 
ativação de macrófagos → inibe ou morte de bacilos 
resposta dependente de Il-12 e INF-gama
10% evolui para tuberculose pulmonar crônica
acúmulo de micobactérias nos tecidos 
ativação excessiva de Th2 
enzimas líticas → lesões caseosas necróticas
proliferação dos bacilos no meio líquido dos tubérculos 
ruptura de lesões e disseminação pelos vasos, ossos, meninges, .. 
Imunidade aos Fungos
Características gerais
endêmicas
causadas por fungos presentes no ambiente e cujos esporos entram 
nos seres humanos
oportunísticas
agentes causais provocam doença branda ou não causam doença em 
indivíduos sadios
infectar e causar doença grave em indivíduos imunodeficientes
imunidade comprometida
fator predisponente mais importante para as infecções fúngicas
deficiência de neutrófilos
associadas à imunodeficiência causada pelo HIV
terapia para o câncer disseminado
rejeição de transplantes
Aids
Imunidade aos microrganismos 16
pneumonia por Pneumocystis
infecção fúngica oportunista
podem viver nos tecidos extracelulares e no interior dos fagócitos
combinações das respostas a microrganismos extra e intracelulares
Imunidade Inata e Adaptativa aos Fungos
neutrófilos, macrófagos e ILCs
neutropenia
extremamente suscetíveis às infecções fúngicas oportunistas
Macrófagos e células dendríticas
percebem os organismos fúngicos através dos TLRs e receptores do tipolectina (dectinas) → reconhecem β-glucanas, quitina, mananas
liberam citocinas que recrutam e ativam neutrófilos diretamente ou via 
ativação de ILCs residentes teciduais
neutrófilos
liberam substâncias fungicidas, como as espécies reativas de oxigênio e as 
enzimas lisossômicas
armadilhas NAT: aprisionam patógenos e fungos extracelulares → morte do 
fungo 
fagocitam os fungos para o killing intracelular
Complemento: fungos extracelulares
NK: fungos intracelulares
Imunidade aos microrganismos 17
Imunidade inata
Células dendríticas e macrófagos
liberam citocinas que estimulam ILC-3 
IL-17: recrutam neutrófilos e induzem produção de peptídeos 
antimicrobianos
Imunidade aos microrganismos 18
GM-CSF: recrutamento de neutrófilos.
estimulam a diferenciação de células T CD4+ → Th17
Cryptococcus neoformans
inibem a produção de TNF e IL-12 pelos macrófagos
estimulam a produção de IL-10, inibindo macrófagos
CD4 e CD8 cooperam para eliminar 
tende a colonizar pulmão e cérebro em imunodeficiêntes
Imunidade adaptativa
infecções por fungos intracelulares
imunidade mediada por células
Th1: protege contra histoplasmo
células ILC1
fungos extracelulares 
ativar respostas de ILC3.
respostas Th17
induzidas por Il-6 e Il-23 produzidas pelas DC
recruta neutrófilos e macrófagos que destroem os fungos 
respostas Th17 defeituosas
suscetíveis a infecções mucocutâneas crônicas por Candida
respostas Th1 são protetoras nas infecções fúngicas intracelulares
inflamação granulomatosa
Imunidade aos Vírus
Características gerais
microrganismos intracelulares obrigatórios
usam componentes do ácido nucleico e a maquinaria de síntese proteica do 
hospedeiro para se replicar
lesão tecidual
Imunidade aos microrganismos 19
replicação viral interfere na síntese proteica e na função celular normal
estimular respostas inflamatórias que causam dano aos tecidos
causar infecções latentes
Imunidade aos microrganismos 20
Imunidade Inata aos Vírus
inibição da infecção por interferons do tipo I e células NK
produção de IFN do tipo I
por células dendríticas, especialmente do tipo plasmacitoide
pelas células infectadas
IFNs do tipo I atuam inibindo a replicação viral tanto em células 
infectadas como em células não infectadas
promoção do estado anti-viral 
vias bioquímicas disparam a produção de IFN.
reconhecimento de RNA e DNA viral por TLRs 3,7,8,9
ativação de receptores tipo RIG citoplasmáticos
ativação de proteínas quinases
ativam fatores de transcrição IRF, que estimulam a transcrição do gene 
de IFN
células NK
início do curso da infecção
expressão de MHC de classe I frequentemente é “desligada” nas 
células infectadas por vírus, como um mecanismo para escapar dos 
CTLs
permite que as células NK matem as células infectadas, uma vez que a 
ausência de classe I libera as células NK de um estado normal de 
inibição
efeito citotoxico → lise das células infectadas
Imunidade Adaptativa aos Vírus
mediada por anticorpos
bloqueiam a ligação e a entrada do vírus nas células hospedeiras
anticorpos de alta afinidade
produzidos nas reações de centros germinativos T-dependentes
efetivos contra os vírus somente durante o estágio extracelular
Imunidade aos microrganismos 21
extracelulares antes de infectarem as células hospedeiras
quando são liberados das células infectadas por brotamento viral
morte das células infectadas
atuam principalmente como anticorpos neutralizadores,
prevenir a fixação e entrada dos vírus nas células hospedeiras.
previnem tanto a infecção inicial como a disseminação célula à célula
IgA: neutralizar os vírus juntos aos tratos respiratório e intestinal
IgM e IgG: 
opsonizar partículas virais e promover sua eliminação pelos fagócitos.
ativação do complemento
 contra envelope viral, replicação 
imunidade humoral induzida por infecção prévia ou vacinação é capaz de 
conferir proteção aos indivíduos a partir da infecção viral, mas por si só não 
consegue erradicar uma infecção estabelecida
CTLs
eliminam a infecção destruindo as células infectadas
principal função fisiológica dos CTLs é a vigilância contra a infecção viral.
reconhecem peptídeos virais citosólicos
apresentados por moléculas de MHC classe I
diferenciação integral dos CTLs CD8+ muitas vezes requer citocinas 
produzidas por células auxiliares CD4
células T CD8+ sofrem uma intensa proliferação durante a infecção viral
CTLs efetores capazes de destruir qualquer célula nucleada infectada
killing das células infectadas
ativação de nucleases nas células infectadas
secreção de citocinas, como o IFN-γ, que ativa fagócitos e pode ter 
alguma atividade antiviral
estratégias para escapar ao ataque dos CTLs CD8
Imunidade aos microrganismos 22
bloqueio do processamento e apresentação de antígenos pela via 
do MHC de classe I
desligamento das respostas de célula T CD8+ pela indução do 
fenômeno de exaustão
lesão tecidual
infecção pelo vírus da hepatite B
indivíduos imunodeficientes infectados não desenvolvem a doença 
e se tornam portadores capazes de transmitir a infecção a 
indivíduos saudáveis
fígado de pacientes com hepatite ativa aguda
grandes números de células T CD8+, e CTLs restritos ao MHC 
de classe I específicos para o vírus da hepatite
CTL é a principal causa de lesão tecidual na hepatite viral.
formação de imunocomplexos circulantes
depositados em vasos sanguíneos e levam à vasculite sistêmica
INF-tipo I
matem LT naive em linfonodos: aumentar a chance de encontrar antígeno 
viral 
aumenta a expressão de MHC I: aumenta a apresentação de antígenos 
virais
atua de maneira autócrina e paracrina
aumenta a citotoxicidade de NK e LT CD8
aumenta a diferenciação para Th1 
usado como anti-viral em hepatites
infecções latentes
DNA viral persiste nas células hospedeiras, porém o vírus não se replica 
nem mata as células infectadas
estado de equilíbrio entre infecção e resposta imune
CTLs gerados em resposta ao vírus podem controlar a infecção, mas são 
incapazes de erradicá-la
Imunidade aos microrganismos 23
vírus Epstein-Barr e vários outros vírus contendo DNA pertencentes à 
família do herpesvírus
reativação da infecção
expressão de genes virais responsáveis pelos efeitos citopáticos
lise das células infectadas
disseminação do vírus
proliferação descontrolada das células.
Imunoevasão por Vírus
vírus podem alterar seus antígenos e, portanto, deixarem de ser alvos das 
respostas imunes
mutações pontuais e o rearranjo dos genomas de RNA
grande importância na disseminação do vírus influenza.
genomas virais sofrem mutações nos genes codificadores dessas 
proteínas de superfície, e a variação resultante é chamada deriva 
antigênica
recombinação de genes virais resulta em alterações significativas na 
estrutura antigênica, chamadas variação antigênica
um vírus pode se tornar resistente à imunidade gerada na população 
por infecções prévias
Imunidade aos microrganismos 24
vírus inibem a apresentação de antígenos proteicos citosólicos associada ao 
MHC de classe I.
bloqueiam diferentes etapas no processamento, transporte e apresentação 
do antígeno
inibição da apresentação antigênica bloqueia a montagem e expressão de 
moléculas de MHC de classe I e a exibição de peptídeos virais.
não podem ser reconhecidas nem mortas por CTLs CD8
células NK são ativadas por células infectadas, especialmente na ausência 
de moléculas de MCH de classe I
produzir proteínas que atuam como ligantes de receptores de inibição 
das células NK
vírus produzem moléculas que inibem a resposta imune
codificam moléculas que são secretadas por células infectadas e se ligam a 
várias citocinas
antagonistas competitivos das citocinas
vírus Epstein-Barr
proteína homóloga à citocina IL-10, que inibe a ativação de macrófagos 
e células dendríticas
suprimir a imunidade mediada por células
infecções virais crônicas estão associadas à falha das respostas de CTLs, 
chamada exaustão
permite a persistência viral
expressão de moléculas de co-inibição: PD-1 → disfunção de CD8
Imunidadeaos microrganismos 25
exaustão da célula T CD8+ em infecções virais humanas crônicas, incluindo 
as infecções por HIV e pelo vírus da hepatite
vírus podem infectar e destruir ou inativar células imunocompetentes.
HIV, que sobrevive infectando e eliminando as células T CD
Imunidade aos Parasitas
Características gerais
parasitas incluem protozoários unicelulares, vermes multicelulares complexos 
(helmintos) e ectoparasitas
30% da população mundial sofre de infestações parasitárias
Muitas infecções parasitárias são crônicas
imunidade inata fraca
habilidade dos parasitas de evadir ou resistir à eliminação pelas respostas 
imunes adaptativas
muitos fármacos antiparasitários não são efetivos no killing dos organismos.
Imunidade Inata aos Parasitas
fagocitose
muitos desses parasitas são resistentes ao killing fagocítico
podem até mesmo se replicar no interior dos macrófagos
Imunidade aos microrganismos 26
expressam, todos, glicolipídeos que podem ativar TLR2 e TLR4
Plasmodium (malária)
Toxoplasma gondii (toxoplasmose)
Cryptosporidium
podem atacar parasitas helmintos e secretar substâncias microbicidas para 
matar organismos
tegumentos espessos que os tornam resistentes aos mecanismos 
citocidas de neutrófilos e macrófagos
muito grandes para serem ingeridos por estes fagócitos
eosinófilos
liberam os conteúdos dos grânulos que são capazes de destruir os 
tegumentos dos vermes
via alternativa do complemento,
resistência à lise mediada pelo complemento
Imunidade Adaptativa aos Parasitas
mecanismo de defesa contra os protozoários que sobrevivem nos macrófagos
imunidade celular
ativação de macrófagos por citocinas derivadas de células Th1
protozoário que sobrevive no interior dos endossomos dos macrófagos
ativação de células Th1 → produzem IFN-γ → ativam os macrófagos para 
destruir parasitas intracelulares
ativação de células Th2
aumentada sobrevivência de parasitas
exacerbação das lesões
citocinas Th2 inibem a ativação clássica dos macrófagos
Imunidade aos microrganismos 27
parasita da malária
reside principalmente nas hemácias e em hepatócitos durante seu ciclo 
de vida
resposta de CTL contra os parasitas residentes nos hepatócitos é uma 
defesa importante contra a disseminação desse protozoário intracelular
citocina IFN-γ
defesa contra infecções helmínticas mediada pela ativação Th2 → produção de 
anticorpos IgE + ativação de eosinófilos
Th2 de células efetoras que secretam IL-4, IL-5 e IL-13
IL-4 estimula a produção de IgE, que se liga ao receptor Fcɛ de 
eosinófilos e mastócitos → degranulação de mastócitos
IL-5 ativa eosinófilos
IgE cobre os parasitas
lL-4 e IL-13: secreção de muco intestinal e peristaltismo 
Imunidade aos microrganismos 28
resposta de ILC-2 
helmintos induzem proliferação de ILC-2
produz IL-13 ⇒ aumenta a produção de muco e contratibilidade para 
expulsão de vermes 
lesão tecidual
induzem respostas granulomatosas com fibrose concomitante.
reações DTH
formação de granulomas ao redor dos ovos
associação com as respostas Th2.
granulomas Th2-induzidos
serve para conter os ovos do esquistossoma
fibrose intensa associada a esta resposta imune celular crônica leva à 
cirrose
formação de complexos de antígenos do parasita e anticorpos específicos
depositados nos vasos sanguíneos e glomérulos renais
produzem vasculite e nefrite,
Imunidade aos microrganismos 29
complicação da esquistossomíase e da malária
Imunoevasão por Parasitas
parasitas evadem a imunidade protetora diminuindo a própria imunogenicidade
inibindo as respostas imunes do hospedeiro
Mecanismos de Imunoevasão por Parasitas
Variação antigênica
alteram seus antígenos de superfície durante o ciclo de vida nos 
hospedeiros vertebrados
alteração estágio- específica
estágios teciduais maduros dos parasitas produzem antígenos 
diferentes daqueles dos estágios infectivos
estágio de esporozoíta infectivo dos parasitas da malária é 
antigenicamente distinto dos merozoítas que residem no hospedeiro 
e que são responsáveis pela infecção crônica
cada onda consiste em parasitas expressando um antígeno de 
superfície que é diferente da onda precedente
difícil vacinar efetivamente os indivíduos contra essas infecções
variação contínua dos principais antígenos de superfície
alterações na expressão dos genes codificadores do principal 
antígeno de superfície → tripanossomos africanos 
Resistência adquirida ao complemento, CTLs
larvas de esquistossoma
viajam para os pulmões de animais infectados e, durante essa 
migração, desenvolvem um tegumento que é resistente ao dano 
causado pelo complemento e pelos CTLs
Inibição de respostas imunes do hospedeiro
malária e na tripanossomíase
produção de citocinas imunossupressoras por macrófagos ativados 
e células T, bem como a defeitos na ativação da célula T.
filariose linfática
Imunidade aos microrganismos 30
desorganização arquitetônica pode contribuir para uma imunidade 
deficiente
Leishmania
estimulam o desenvolvimento de células T reguladoras que 
suprimem a resposta imune o suficiente para permitir a persistência 
dos parasitas
Liberação de antígenos
Entamoeba histolytica
parasita protozoário que solta os antígenos e também pode se 
converter em uma forma cística no lúmen do intestino grosso

Continue navegando