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ARTICULAÇÃO DO QUADRIL OU COXOFEMURAL Ele nos permite caminhar, correr e pular Suporta o pês do nosso corpo através da conexão com nossas pernas É também uma das articulações mais flexíveis e permite grande amplitude de movimento, não é como o ombro, pois o ombro permite muito mais mobilidade que o quadril. É a articulação existente entre a cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. Ela é classificada como sinovial esferóide e permite movimentos amplos em todos os eixos como rotação, adução, abdução, flexão, extensão e circundução. A cartilagem articular da cabeça do fêmur recobre completamente superfície articular com exceção da fóvea da cabeça do fêmur, onde o ligamento redondo está conectado. Revestindo parcialmente o acetábulo, encontramos uma cartilagem em forma de semicírculo que recobre apenas a face semilunar do acetábulo. Nessa face encontramos uma depressão não está recoberta por essa cartilagem e que está preenchida por tecido gorduroso envolto pela membrana sinovial. VISÃO GERAL O homem evoluiu da postura quadrúpede a bípede sem que houvesse uma adequação total da articulação do quadril. Osso pode ser notado pela observação da relação óssea que o acetábulo tem com a cabeça do fêmur, a cabeça do fêmur “sustentada pel colo do fêmur e forma um ângulo de 125” A articulação do quadril é composta: cabeça do fêmur; acetábulo pélvico (onde se insere a cabeça do fêmur) O acetábulo é formado por três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis Transmite cargas muito grandes (elásticas e compressivas) Cargas de até 8 vezes o peso durante corrida, podendo ser ainda maior com outras práticas esportivas Fornece estabilidade – prótese de quadril é a prótese mais funcional Permite mobilidade O desequilíbrio das estabilidade X mobilidade leva lesões no tecido mole e síndrome de impacto A borda do acetábulo existe um anel fibro cartilaginoso que aumenta sua profundidade para: coaptação articular, redução do atrito entre as superfícies ósseas e maior estabilidade articular Lábio acetabular: aprofunda o acetábulo e aumenta a congruência articular. LIGAMENTOS Os principais ligamentos da pelve e quadril são reconhecidamente os ligamentos mais fortes do corpo e estão bem adaptados as forças transferidas entre coluna e os membros inferiores. Ligamento iliofemoral: é um feixe fibroso muito resistente que se origina da espinha ilíaca antero- superior e caminha em direção a linha intertrocantérica. Ligamento pubofemural: origina-se da crista obturatória e do ramo superior do pube. Ligamento isquiofemural: é uma fita triangular de tecido fibroso denso que se inicia no ísquio distal e caminha em direção a cápsula articular. Ligamento redondo da cabeça do fêmur: é um ligamento intra-articular que fixa a fóvea da cabeça do fêmur a incisura do acetábulo. MÚSCULOS Adutor curto Adutor longo Bíceps femoral Gêmeos Glúteo máximo Glúteo médio Glúteo mínimo Grácil Ilíaco Obturador externo Obrturador interno Petindeo Priforme Psoas maior Quadrado femoral Reto femoral Sartório Semitendíneo Semimem-branéceo Tensor da fáscia lata A relação quadril joelho é uma relação direta. Músculos que possibilitam movimentos multi-direcional MÚSCULOS ACESSÓRIOS A musculatura abdominal e os músculos eretores da coluna fornecem ainda mais estabilização a região do quadril e devem ser considerados em condições que afetem a inclinação pélvica e a articulação do quadril MOVIMENTOS DO QUADRIL: 6 MOVIMENTOS AS PESSOAS AGACHAM DIFERENTE O corpo é algo variável, cada unidade biológica é diferente onde as variações anatômicas fazem parte desse processo, como: cabeça do fêmur (tamanho ou angulação), profundidade do acetábulo pode gerar diferentes padrões de agachamento. IMPACTO FÊMOROACETABULAR Não se sabe ao certo quantas pessoas apresentam o IFA, contudo a estimativa internacional é que cerca de 15% da população apresenta algum tipo de alteração do quadril que caracteriza o IFA. O ÂNGULO CERVICODIAFISÁRIO o normal é 135°. DESVIOS QUADRIL Coxa vara: inclinação da articulação do quadril de 105° Coxa valgo: inclinação de 140° O varo será sempre patológico exceto em crianças até dois anos de idade, pois dar uma sobrecarga osteoarticular. PATOLOGIAS Síndrome do trato ílio tibial (STIT) - É uma lesão inflamtoria aguda - Não necessita de tratamento cirúrgico - Extremamente desconfortável e afasta os atletas de suas atividades - Efeito “para-brisa’ do tendão sobre o osso - Inflamação da banda iliotibial pode causar dores na região lateral do joelho ou do quadril. - Causas: o Excesso de pronação o Fraqueza muscular (principalmente glúteo médio) o Corrida em terrenos muito rígidos como o asfalto o Corrida em locais de muito declive, como as margens da rua, muita subida e descida. Tênis inadequado ou muito gastos nas laterais (um tênis normalmente deve ser usado pra 500 km) o Overtraining (excesso de atividade e cadência elevada) Quando possui uma queda da pelve, essa vai formar uma tensão maior na fáscia lata e esse aumento de tensão gera o que se chama efeito para-brisa. - Tratamento o Hipersensibilidade na região lateral do fêmur (próximo ao joelho) o Dor e queimação quando essa é palpada o Fortalecimento de rotadores internos Tendinopatia dos isquiotibiais Os músculos isquiotibiais são essenciais para flexionar o joelho e auxiliar na extensão do quadril. Impacto fêmoroacetabular (IFA) Artrose A artrose no quadril é um desgaste da articulação que provoca sintomas como dor localizada no quadril, que surge principalmente durante o dia e ao andar ou permanecer sentado por muito tempo Disfunção sacro ilíaca A dor causada pela disfunção sacroilíaca é facilmente confundida com dor lombar. Necrose avascular cabeça do fêmur Esses pequenos vãos podem ser rompidos (por exemplo nos caos de trauma e fratura do como do fêmur) ou ocluídos por coágulos ou êmbolos de gordura. O resultado final dessas duas situações é o infarto da cabeça femoral e a morte das células ósseas. Anemia falciforme contribui para essa patologia, aumentando a incidência dessa doença. Distúrbio de coagulação é o que todo mundo possui e acaba tendo a necrose vascular. Displasia e luxação congênita quadril Má formação no período embrionário onde o acetábulo apresenta formação inadequada causando ruptura do lábio, lesões da cartilagem fadiga/tendinopatias dos músculos glúteos. O feto pélvico é o maior fator de risco para displasia evolutiva do quadril (DDQ) Geralmente é sexo feminino. TESTE TREDENLEBURG FEITO NA LUXAÇÃO DO QUADRIL O músculo testado nesse teste é o glúteo médio Testa aquela perna que fica apoiada com o pé no chão O maior estabilizador da pelve, além do esqueleto é o equilíbrio muscular que ocorre em torno dele. Quando tem uma luxação do quadril apesar o musculo glúteo médio funcionar, ele está enfraquecido porque ele não está na posição correta. Não fazendo o equilíbrio da pelve. Pubalgia Pubalgia significa dor na região do púbis, ou seja, na união dos ossos da pelve à frente, entre as coxas, na sínfise púbica, região de onde partem os músculos adutores (musculatura da parte interne da coxa)
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