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DIABETES MELLITUS

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Diabetes–
Mellitus
Adriene Marin, Danielle Freitas, Jacqueline Vilaça, Laís Bárbara, Lavínia Silva e Letícia Zanetti 
3º período – manhã - Odontologia
Diabetes Mellitus
O que é?
Doença crônica que acarreta a alteração da glicose presente na corrente
sanguínea
Causa principal
A diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio
insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo ou
quando este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada, dessa forma o
organismo causa resistência à insulina
Diabetes Mellitus
Sintomas:
- Vontade frequente de urinar
- Fome
- Sede excessiva
Esses sintomas acontecem em decorrência da produção insuficiente de insulina ou da
incapacidade de a insulina exercer adequadamente sua ação, causando assim um
aumento da glicose no sangue.
TRATAMENTO PARA DIABETES:
Tem o objetivo de controlar a glicose presente no sangue do paciente evitando que
apresente picos ou quedas ao longo do dia.
Fisiologia
Glucagon
Insulina
Hormônio 
responsável pelo 
transporte 
transmembrana 
de glicose e 
aminoácidos 
secretados pela 
células beta
Hormônio 
antagonista da 
insulina; estimula 
o fígado a 
degradar o 
glicogênio e 
liberar a glicose. 
É secretado pelas 
células alfa 
Fisiologia
A insulina promove a 
redução da glicemia ao 
permitir que o açúcar que 
está presente no sangue 
possa penetrar dentro das 
células, para ser utilizado 
como fonte de energia. 
Portanto, se houver falta 
desse hormônio, haverá 
aumento de glicose no 
sangue e, 
consequentemente, a 
diabetes.
Valores de referência
Níveis glicêmicos (até 2hrs após refeições)
➢Hipoglicemia: abaixo de 70 mg/dl
➢Glicose normal: 70 a 140 mg/dl
➢Pré-diabetes : entre 140 e 200 mg/dl 
➢Hiperglicemia: acima de 200 mg/dl
Níveis glicêmicos (jejum)
➢Hipoglicemia: abaixo de 70 mg/dl
➢Glicose normal: 70 a 100 mg/dl
➢Pré-diabetes : entre 100 e 126 mg/dl 
➢Hiperglicemia: acima de 126 mg/dl
Hipoglicemia
Hipoglicemia: nível baixo de glicose no sangue
Causas: 
- Dose excessiva de insulina 
- Excesso de atividades físicas
- Alimentação insuficiente
- Ingestão de álcool
Sinais: 
- Tremedeiras, suor e calafrios
- Nervosismo
- Ansiedade
- Tontura
- Sonolência
- Fraqueza
OBS: Em situações mais extremas 
pode levar a perda de consciência, 
crises convulsivas, estado de 
coma, e até morte. 
Hipoglicemia
Tratamento: 
- Ministrar algum tipo de carboidrato
- Aplicação de glucagon injetável
JAMAIS injetar insulina em um paciente com quadro de hipoglicemia.
Hiperglicemia
Hiperglicemia: nível alto de glicose no sangue
Causas:
- Ocorre quando há pouca insulina no organismo (tipo 1)
- Quando o corpo não consegue usá-la apropriadamente (tipo 2)
- Excesso de alimentação
- Carência de atividades físicas
- Estresse emocional ou físico
Diabetes Mellitus
Glicosúria
Diurese Osmótica
Poliúria
Desidratação
Polidpsia
Caso + grave: Insuficiência Renal Crônica
Diabetes tipo 1
A DM1 é caracterizada pela destruição parcial ou total das células beta, resultando na incapacidade de produzir
insulina.
→ O paciente é considerado insulinodependente.
Portadores de diabete tipo 1 
apresentam picos de hipoglicemia e 
hiperglicemia devido sua 
insulinodependência, ou seja, corre-se 
o risco de aplicar doses a mais ou a 
menos.
Tratamento: aplicação de insulina
Os melhores locais para a aplicação de insulina são:
- Abdome 
- Coxa
- Braço
- Região da cintura
- Glúteo
Diabetes tipo 2
A DM2 é caracterizada quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz.
Representa cerca de 90% dos casos de diabetes.
Fatores comportamentais como sedentarismo e hábitos alimentares inadequados são indiscutivelmente
importantes para o desenvolvimento dessa patologia.
Diabetes tipo 2
A DM2 pode ser tratada com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, pode ocorrer o agravamento da doença.
É importante consultar seu médico e cuidar também dessas outras doenças e problemas que podem aparecer junto
com o diabetes tipo 2.
Entre os medicamentos que podem ser usados para controlar a DM2 estão:
•Sulfonilureias: agem diretamente nas células Beta estimulando o pâncreas a liberar mais insulina.
•Biguanidas: promovem a melhora da sensibilidade periférica a insulina.
Diabetes gestacional
Durante a gravidez o equilíbrio hormonal da mulher passa por mudanças para permitir o desenvolvimento do bebê.
A placenta por ser uma fonte
importante de hormônios, pode
reduzir a ação da insulina
O pâncreas aumenta
a produção de insulina
para compensar esse
quadro
Diabetes gestacional
Caso esse 
processo NÃO 
ocorra, a mulher 
desenvolve a 
diabetes 
gestacional
Outros tipos de diabetes
Esses tipos de diabetes são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de
medicamentos.
Podem ser:
- Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta
- Por defeitos genéticos na ação da insulina
- Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística.).
- Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores,
contraceptivos.)
Diagnóstico
O diagnóstico de diabetes normalmente é feito usando dois exames:
Glicemia de jejum
A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu
sangue naquele momento, servindo para monitorização do
tratamento de diabetes.
Curva Glicêmica
O exame é feito com o objetivo de verificar como o organismo reage
frente a elevadas concentrações de glicose.
Complicações decorrentes
- Retinopatia nos olhos
- Hipertensão, angina, infarto do miocárdio
- Obstrução de artérias
- Nefropatia
- Neuropatias periféricas
- Comprometimento da cicatrização
- Predisposição a infecções
Alterações bucais no diabético
➢ Xerostomia
➢ Aumento da viscosidade e diminuição do fluxo salivar
Muitos microrganismos patogênicos tem capacidade 
de produzir ácidos utilizando o carboidrato que 
consumimos em nossa alimentação. Dessa forma, a 
saliva tem a função de diminuir a acidez do meio bucal 
e assim limitar a proliferação de microrganismos que 
necessitam desse meio para se desenvolver, impedindo 
a desmineralização
Alterações bucais no diabético
Periodontite
➢ Glossodínia – Síndrome da Ardência Bucal
➢ Distúrbio de Gustação (disgeusia)
➢ Gengivite 
A doença periodontal é a manifestação mais 
comum em diabéticos não controlados e 
representa um processo infeccioso que resulta 
em uma potente resposta inflamatória. A 
presença de infecções resulta em uma situação 
de estresse, aumentando assim, a resistência 
dos tecidos à insulina.
Artigo
Artigo
A doença periodontal caracteriza-se por uma patologia de origem infecto-inflamatória que leva à destruição dos
tecidos de suporte do dente. Estudos comprovam que o diabetes influencia a instalação e progressão da doença
periodontal. E, em contrapartida, a severidade da doença periodontal também pode afetar o controle metabólico do
diabetes. Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo II, destaca-se a obesidade. Indivíduos com
índice de massa corporal elevado produzem um nível mais alto de proteínas inflamatórias que podem aumentar o risco de
doenças periodontais.
Diabetes e obesidade são desordens sistêmicas frequentemente encontradas na rotina clínica médica e
odontológica. O portador de diabetes, obeso ou não, requer atenção especial nas terapias periodontais básicas e
principalmente quando há necessidade de procedimentos cirúrgicos. O cirurgião-dentista deve estar consciente da sua
responsabilidade em orientar seu paciente sobre a importância do controle destas desordens. Além disso, a presença de
sinais e sintomas característicos do diabetes durante a anamnese ou no decorrer do tratamento permite ao profissional
suspeitar da ocorrência da doença e encaminhar para um médico especialista.
Alterações bucais no diabético
➢ Candidíase
➢ Dificuldade de cicatrização
➢ Mau hálito
Além dos cuidados com a alimentação, ocontrole do diabetes
envolve também a prática da atividade física regular e o uso
correto dos medicamentos prescritos pelo médico. Com o
controle glicêmico em ordem, é possível passar por qualquer
procedimento cirúrgico com mais segurança e menor risco de
complicações e infecções.
Diabetes é contagiosa?
A diabetes não passa de pessoa para pessoa.
O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a
doença e não uma transmissão comum. Pode acontecer, por exemplo de a mãe ter diabetes e os
filhos nascerem totalmente saudáveis.
Já o diabetes tipo 2 tem uma função multifatorial: é consequência de maus hábitos, como
sedentarismo e obesidade, que também podem ser adotados pela família inteira - explicando porque
pessoas próximas tendem a ter a doença conjuntamente, mas também tem propensão genética.
Insulina causa dependência? 
Pacientes com história familiar de diabetes devem ser orientados a:
•Manter o peso normal
•Não fumar
•Controlar a pressão arterial
•Evitar A aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O
hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia.
Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. O paciente com diabetes precisa da
insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância.
os que potencialmente possam agredir o pâncreas
•Praticar atividade física regular.
Conclusão
O primeiro passo do dentista é identificar este tipo de paciente. Uma anamnese 
detalhada é primordial para entender como que nossos pacientes estão em relação à saúde 
geral. Em alguns casos, o próprio dentista pode suspeitar que o paciente é portador de 
diabetes e encaminha-lo para o médico especialista.
Com os pacientes que chegam com o diagnóstico, seria prudente fazer a aferição 
da glicemia antes de cada atendimento. Um paciente diabético controlado e compensado 
pode ser tratado como um paciente que não tem doença. O indicado é sempre usar 
anestésicos com vasoconstritor – Prilocaína com Felipressina, respeitando os limites 
indicados.
Além disso, o dentista deve estar preparado para lidar com problemas como crises 
de hipoglicemia ou hiperglicemia. O dentista também deve prestar atenção na dieta e na 
medicação do diabético. Saber o horário da última refeição, qual foi a última refeição e que 
tipo de insulina o paciente toma vai fazer diferença para saber se a glicemia está controlada 
ou não no momento da consulta. 
Há uma grande importância da atualização dos dentistas nessa patologia para 
diagnosticar e tratar com sucesso todas as complicações bucais decorrentes do diabetes. 
atividade física regular.
Referências
1. FILHO, G. B. (2011) - BOGLIOLO PATOLOGIA – Oitava Edição
2. FRAZÃO, A. (2019) - COMO ENTENDER O RESULTADO DA CURVA GLICÊMICA – Disponível em: https://www.tuasaude.com/exame-
da-curva-glicemica, Acesso em: 18 de Abril de 2019.
3. MINHA VIDA, (2017) - 6 DÚVIDAS DE QUEM TEM DIABETES SOBRE SAÚDE BUCAL – Disponível em:
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/31237-6-duvidas-de-quem-tem-diabetes-sobre-saude-bucal, Acesso em: 18 de Abril de 2019
4. MINHA VIDA, (2017) - DIABETES: CONHEÇA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS BUCAIS QUE A DOENÇA PODE CAUSAR – Disponível
em: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/31683-diabetes-conheca-os-principais-problemas-bucais-que-a-doenca-pode-causar,
Acesso em: 18 de Abril de 2019
5. PHARMEASY (2017) – WHAT´S NEXT FOR YOUR LIFESTYLE – Disponível em: https://www.pharmeasy.in/blog/prediabetes-whats-next-
for-your-lifestyle, Acesso em: 18 de Abril de 2019
6. QUEIROZ, A. P. G., et. al (2011) - INTER-RELAÇÃO ENTRE DOENÇA PERIODONTAL, DIABETES E OBESIDADE – Revista
Sociedade Brasileira de Periodontologia, Setembro de 2011, Vol. 21
7. SOARES, A. H., Endocrinologista titular na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e membro ativo da Endocrine Society -
DIABETES: SINTOMAS, TRATAMENTOS E CAUSAS – Disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes, Acesso em:
18 de Abril de 2019
8. TUASAÚDE (2018) – COMO FAZER O EXAME DE GLICOSE EM JEJUM E ENTENDER O RESULTADO – Disponível em:
https://www.tuasaude.com/glicemia-de-jejum, Acesso em: 18 de Abril de 2019
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