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AO DOUTOR JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA - BAHIA Joana dos Santos, Brasileira, Solteira, Técnica em contabilidade, portadora da Carteira de Identidade 2.980.123-5, órgão expedidor SSP, inscrita no CPF sob o nº: 070.585.625-8 usuária de endereço eletrônico; Joana7585@hotmail.com , telefone: (71) 3219-8556, residente na rua João gomes, centro, da comarca de Itabuna, vem respeitosamente perante, o advogado Marcos Aurélio dos santos, com escritório localizado na Rua Marcelo Deda, bairro jardins, da cidade de Itabuna, para fins do Art. 77, V do CPC, Vem ao juízo, propor: AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGOCIO JURÍDICO Em face de Joaquim Oliveira, Brasileiro, Solteiro, Carpinteiro, portador da Carteira de Identidade/- 2.455.745-4 órgão expedidor- SSP data da expedição: 21-04-2017, inscrito no CPF sob o nº: 085.455.135-71, residente e domiciliado no bairro Centro, Cidade de Itabuna, CEP: 45600- 900 telefone: (71) 995468521, e-mail: Joaquimoliveira145@hotmail.com, pelos fatos e fundamentos, a seguir a serem expostos. mailto:Joana7585@hotmail.com I - DOS FATOS: Em 20/12/2016, de 18 anos de recebeu uma noticia em que seu filho Marco s de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e foi encaminhado diretamente ao presídio. No mesmo dia Joana procurou um advogado para atuar no seu caso, entretanto o advogado solicitado pela autora cobrou R$: 20.000,00 de honorários. Joana, ao chegar em sua residência, comentou com Joaquim, seu vizinho, que não possuía o valor cobrado pelo suposto advogado e que estava desesperada, Joaquim vendo a necessidade de Joana para obter o valor para contratação do advogado, aproveitou a oportunidade para propor a venda do seu automóvel. Diante da situação que a mesma se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico. No dia seguinte, tendo o negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado, no centro de Itabuna-BA, Joana descobriu que a avó paterna de seu filho tinha contratado outro advogado para atuar no caso e que tinha conseguido a soltura de seu filho, através de um remédio constitucional- Habeas Corpus. Diante dos novos fatos, Joana falou com Joaquim para desfazer o negócio Jurídico, entretanto, o mesmo afirmou- lhe que não pretendia desfazer o negócio Jurídico celebrado. I- DO DIREITO: Logo, sendo provado que Joaquim, beneficiando-lhe da necessidade de J oana em socorrer seu filho que estava preso, induziu-lhe a vender seu carro por um preço muito inferior ao valor de mercado, agindo assim com má fé, e ilicitamente, viciando o negocio jurídico celebrado, causando uma lesão ao patrimônio da autora. Sendo assim, Maria Helena Diniz fala que o instituto da lesão, existe o objetivo de proteger o contratante, que se encontra em posição de inferioridade , ante o prejuízo por ela sofrido na conclusão. No artigo 145 do código civil, dispõe que são negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. Tem-se aqui o dolo principal, o qual, para a Maria Helena Diniz, o dolo principal é aquele que dá causa ao negocio jurídico sem o qual ele não teria se concluído, tendo por fim a anulabilidade do negócio Jurídico. Entretanto, ainda no art. 171 Código Civil, existem casos que expressamente em lei, o negocio jurídico é anulável, e se encaixando o caso concreto declarado no endereçamento, pois se encaixa em estado de perigo, e também existindo o dolo por parte de Joaquim onde o mesmo, aproveitou-se do desespero de uma mãe e ofertou justamente o valor que ela precisava, agindo assim dolosamente. III - DOS PEDIDOS: Com base no exposto, requer: a) A designação da audiência de conciliação, ou mediação para comparecimento do réu. b) Citação do réu para integrar a relação objetivada no processo. c) A procedência do pedido de Joana, parte autora para anular o contrato celebrado. IV- DAS PROVAS Joana, requerente tem total interesse na produção de todas provas admitidas, segundo o art. 369, 370 em diante do CPC, a fim de ver provadas a anulação do contrato, por via dos meios a cima citados para fim de comprovação. Finalizando-se, com causa no valor de R$ 20.000,00. Atribui-se à causa o valor de R$ 20.000,00 (VINTE E MIL REAIS), com base no art. 292, I CPC. Nestes Termos, Pede deferimento. Anne Karolayne da Silva Santos – OAB 1234/SE ITABUNA, 20 de dezembro de 2016 ______________________________________________________ ASSINATURA DA PARTE REQUERENTE
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