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SISTEMA CAROTÍDEO E SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR

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1 – Sistema carotídeo: a artéria carótida comum direita (sai do tronco braquiocefálico) e a 
artéria carótida comum esquerda a nível da cartilagem cricóide se bifurcam em artérias 
carótidas externas e internas. As carótidas externas dão ramos apenas para a face (língua, 
nariz, etc), já as carótidas internas entram pelo forame/ canal carotídeo do osso temporal e 
sobem para irrigar o encéfalo. 
 A vantagem de se ter uma circulação intracraniana e outra extracraniana, é que 
permite a independência de ambas, ou seja, se ocorrer a obstrução de uma, a outra não é 
prejudicada. 
 A carótida externa vai dar origem a artérias como: 
- Lingual 
- Facial 
- Temporal superficial (sente pulsar perto do olho lateralmente) 
- Maxilar 
 
Exemplo de caso: paciente com tumor na língua e está sangrando muito, uma das opções é 
fazer ligadura da artéria lingual com a carótida externa. Provavelmente irá ocorrer necrose da 
língua, mas o que se pensa nesses casos é que é melhor o paciente perder a língua do que 
morrer por perda excessiva de sangue. Porém, como nossa cabeça possui muitos vasos que se 
anastomosam, com uma ligadura desse tipo, é possível que uma circulação colateral seja 
“ativada” e isso ajuda a diminuir o processo de necrose. 
 A carótida interna possui um sifão carotídeo (forma de S). 
 Hilo é uma fissura ou depressão numa víscera, especialmente no fígado, pulmão, rim 
ou ovário, pela qual entram e saem os elementos vasculares, nervosos e linfáticos. Por 
exemplo, no pulmão existe o hilo pulmonar, que é por onde entra a artéria e sai a veia, porém, 
na cabeça não existem hilos (local por onde passam várias estruturas), pois há diferentes locais 
(um de entrada e outros de saída), que são os forames: forame magno; canal carotídeo, etc. 
 A artéria carótida interna irá originar a: 
- Artéria Comunicante Posterior; 
- Artéria Cerebral Média (é a mais importante do encéfalo) e vai entrar pelo sulco de sylvius/ 
suco lateral; 
- Artérias Cerebrais Anteriores. 
ARTÉRIA OFTÁLMICA -> A artéria oftálmica é ramo da cerebral média. Em alguns aneurismas 
pode ocorrer alteração visual como hemianiopsia, que é a “perda parcial ou completa da visão 
em uma das metades do campo visual de um ou ambos olhos” (definição da internet), - obs.: O 
campo visual é dividido em quatro quadrantes, e dependendo o problema pode atingir um ou 
mais de um dos quatro -. Se isso ocorre, é porque a vascularização do encéfalo está 
comprometida. Dicotomas cintilantes que são pontos brilhantes na vista, também podem 
ocorrer, e pode ser devido à hipertensão arterial, ou a um déficit na vascularização, ficar muito 
tempo sem comer faz vasodilatação cerebral, entre outros. 
 Da artéria cerebral média também sai a artéria corióide anterior, que é a que nutre o 
plexo corióide que forma o liquor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR: formado pelas artérias vertebrais. 
 O sistema vértebro basilar penetra pelo forame magno, que é posterior, logo está 
relacionado a vascularização inferior e posterior do encéfalo. 
 As artérias vertebrais saem das artérias subclávias (direita e esquerda)*, passam pelos 
forames transversos das vértebras cervicais e se unem mais ou menos a nível do sulco bulbo-
pontino e forma a artéria basilar. 
 As artérias vertebrais dão origem as artérias espinhais (posteriores e anteriores) que 
são responsáveis pela vascularização da medula espinhal. A artéria espinhal anterior é que 
faz o sulco/ fissura mediana anterior. Na ponte também há um sulco, o sulco da artéria 
basilar. 
 Da artéria vertebral também sai a artéria cerebelar inferior que vai nutrir a parte 
inferior do cerebelo. 
 O ramo principal da artéria basilar é a artéria cerebral inferior posterior, e vai dar 
ramos principalmente para o cerebelo, que está relacionado com o equilíbrio. 
* Logo, se ocorrer um aneurisma subclávio, da artéria subclávia, pode ocorrer 
comprometimento vascular cerebral. Por exemplo, se tiver uma síndrome em que a primeira 
costela comprime a artéria subclávia, isso e também compromete essa vascularização. 
Obs.: é a pulsação das artérias que formam os sulcos por onde elas passam. 
Obs.: as artérias que vascularizam o encéfalo e devemos saber: 
 Sistema carotídeo: Cerebral média; cerebral anterior e comunicantes posteriores. 
 Sistema vértebro-basilar: vertebral; basilar; cerebelar inferior posterior; e cerebral 
posterior. 
 
 Com o aumento da idade, ou algumas comorbidades como hipertensão arterial, 
diabetes, arteriosclerose, a parede do vaso sofre uma lesão tecidual e posteriormente 
vai ocorrer o processo de cicatrização, e assim o vaso vai ficando enrijecido e sofrer 
estenose. Logo, se já existe isso nas artérias vertebrais bilateralmente, e também há 
uma compressão muscular ou alteração óssea degenerativa que comprime um pouco 
mais essas artérias, a pessoa pode sentir tontura, aperto, dormência, parestesia na 
cabeça, dor de cabeça constante pulsátil, efeitos na visão, etc. Então se houver algum 
comprometimento posterior perto da cabeça, região torácica, coração ou articulações, 
isso pode afetar a vascularização do cérebro. Ou seja, o que acontece no cérebro 
nesses casos é apenas consequência do que está acontecendo externamente a ele. 
 
 O fluxo sanguíneo cerebral (FSC) é regulado pela PA e pela resistência vascular dos 
vasos cerebrais. Então quando há um baixo fluxo cerebral, para aumenta-lo deve-se 
aumentar a PA. Se a pessoa fica muito tempo sem comer, ela vai sentir dor de cabeça 
pulsátil, tontura, devido à vasodilatação cerebral, que serve para permitir maior fluxo 
de oxigênio.

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