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05/03/2021
Princípios do Direito Processual do Trabalho
1. Princípio da Oralidade: 
No processo do trabalho há a prevalência da produção oral de provas.
2. Princípio da concentração: 
Geralmente, todos os atos deverão ser praticados em um único momento, assim como também a audiência deveria ser una.
- Não é muito aplicado em SP.
3. Princípio da Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias: 
*Muito importante e é muito cobrado!!!!
No processo do trabalho a regra é que as decisões interlocutórias não são passíveis de recurso de forma imediata. O advogado poderá consignar seus protestos em atas de audiência em caso de uma necessidade posterior de recurso.
SÚMULA Nº 214 - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
4. Princípio da celeridade processual: 
Com a Emenda Constitucional 45° de 2004 foi aprovada a necessidade da duração razoável dos processos.
5. Princípio da identidade física do juiz: 
Atualmente prevalece o entendimento de que um juiz trabalhista que fez a instrução deverá julgar a lide. 
6. Princípio do Impulso oficial na fase executória: 
Caso a parte esteja sem advogado, o magistrado poderá de ofício executar a parte contrária.
Art. 878. A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Fontes do Direito Processual do Trabalho
Tal qual no direito material, o Direito Processual do Trabalho é cercado por fontes materiais e formais.
Fontes materiais antecedem a criação da norma enquanto as fontes formais ocorrem quando as normas já estão materializadas. 
Órgãos da Justiça do Trabalho
O Poder Judiciário da União se divide em: 
- Justiça Federal, 
- Justiça do Trabalho, 
- Justiça Eleitoral 
- Justiça Militar.
A Justiça do Trabalho passa a fazer parte do Poder Judiciário na Constituição de 46 e atualmente é organizada em varas do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.
Varas do Trabalho
Com a Emenda Constitucional 24 de 1999 há a extinção das Juntas de Conciliação sendo estas transformadas em Varas do Trabalho.
Critérios para organização e criação de Vara do Trabalho: 
1° critério:
O TST (Tribunal Superior do Trabalho), a cada 2 anos, analisa proposta de criação de novas varas encaminhando projeto de lei ao governo.
2° critério: 
Será preciso que existam pelo menos 24 mil empregados na localidade ou que tenham sido ajuizadas 240 reclamações trabalhistas anuais, em média, nos últimos 3 anos. 
Nos locais onde já existam varas, outras só serão criadas quando o número de processos por ano for de 1500 nas existentes.
Obs. A jurisdição de uma Vara é estendida aos municípios em um raio de até 100 quilômetros da Sede desde que existam meios de acesso para o local. 
Garantias de juiz
1. Vitaliciedade: 
O juiz de primeiro grau torna-se vitalício após 2 anos de efetivo exercício e somente poderá ser desligado por decisão judicial.
2. Inamovibilidade: 
O juiz somente deixa uma Vara ou Comarca por interesse próprio, não podendo ser removido por interesses particulares, salvo por motivo de interesse público.
3. Irredutibilidade de subsídio: 
O subsídio de um juiz não pode ser reduzido nominalmente. 
Tribunais Regionais do Trabalho
Os TRTs são feitos por regiões e não por Estados, sendo o início da segunda instância do processo do trabalho.
Foi criado em 1946 pela Constituição Federal.
Tribunal Superior do Trabalho
Atualmente é composto por 27 Ministros, nos termos do art. 111-A da CF.
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)
I- Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II- Os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I- A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II- O Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º- Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)
Sua Sede é em Brasília, e as turmas funcionam com três ministros em cada uma, em um total de 8 turmas. 
12/03/21
Competência 
Competência pode ser definida como uma qualidade de jurisdição ou autoridade conferidas ao juiz ou autoridade para julgar certa lide submetido um determinado local.
Na justiça do trabalho no art. 114, CF irá trazer a amplitude da competência trabalhista 
· Competência pela Matéria:
Com a EC 45 de 2004 a justiça do trabalho passa a ser competente para julgar tanto as relações de emprego quanto as relações de trabalho.
· Competência Funcional:
Trata-se de competência prevista em lei distribuída as varas do trabalho, TRTs e TST
· Competência territorial: 
É aquela determinada a vara do trabalho para apreciar litígios trabalhistas, dentro de seu espaço geográfico 
Como regra geral, o local de competência será o último local da prestação de serviços 
Existem algumas exceções entre elas: 
- Viajantes comerciais ou agentes, a competência será onde a empresa possui uma filial, ou no local onde o empregado tenha domicílio próximo.
- E se tratando de empresas que promovam atividades em vários locais o empregado poderá ajuizar uma reclamação em qualquer local em que a empresa preste serviços. 
OBS: Em matéria trabalhista não se admite o foro de eleição eis que o empregador poderia eleger um local inacessível ao trabalhador.
· Incompetência da Justiça Trabalhista: 
- Ações de acidente do trabalho em face do INSS 
- Ação contra previdência social é de competência da Justiça Federal 
- Ação de Execução de anuidade de ordem e conselhos serão propostas na Justiça Federal.
· Conflito de competência:
Ocorre quando 2 ou mais juízes se dão por competentes ou incompetentes, sendo decidido na justiça do trabalho, da seguinte forma:
VARAS DO TRABALHO X JUÍZES DE DIREITO INVESTIDOS NA TRABALHISTA 
Se ambos os juízes tiverem jurisdição no mesmo território caberá ao TRT julgar o conflito e, se ambosnão estiverem no mesmo território caberá ao TST.
Art. 114, inc. V, CF
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)
V- os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Varas do trabalho que pertencem à mesma região serão julgadas pelo TRT que estiver vinculado.
Duas Varas do trabalho pertencentes a regiões diversas serão julgadas pelo TST.
Quando houver conflito de competência entre TRT`s o TST que irá decidir.
Vara do Trabalho X Juiz Federal ou Juiz de Direito 
	Art. 105, Inc I, Alínea D
	Será de competência do STJ 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - Processar e julgar, originariamente:
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
STJ X TST 
Na prática isso é quase impossível!!!
será de competência do STF 
TRT`S X TRF ou TJ
Será de competência do STJ 
Atos Processuais
Segundo Amauri Mascado Nascimento os atos processuais se classificam em:
- Atos do juiz, das partes e de terceiros 
- Atos do juiz: 
São os despachos, decisões interlocutórias, sentença, interrogatório entre outros. 
- Os atos das partes:
São as P.i, contestações, recurso e entre outros 
- Atos de Terceiros: 
Diligências do oficial de justiça, perícias entre outros. 
 
Os atos processuais devem ter publicidade para que as partes tenham conhecimento seja por intimação ou por citação. 
De acordo com a Sumula 16 do TST, presume se que a notificação será recebida em 48 horas após a postagem
Termos Processuais 
Os termos processuais são a reprodução gráfica dos atos processuais 
Com a informatização dos processos prevalece o entendimento de que estes termos processuais caíram em desuso. 
- Prazos Processuais 
Prazo processual é o período em que o ato processual devera ser praticado 
Com a reforma trabalhista os prazos trabalhistas de acordo com o art. 775, CLT deverão ser contabilizados em dias úteis.
- Nulidades 
A nulidade é a sansão determinada pela lei que priva o ato jurídico de seus efeitos normais.
O sistema processual brasileiro permite vícios sanáveis e insanáveis, trazendo consigo nulidade relativa e nulidade absoluta, além da inexistência. 
- Nulidade relativa: 
Parte do interesse da parte 
Ocorre quando a norma descumprida tiver o interesse da parte 
EX: Juiz dar prazo para que a procuração seja juntada aos autos 
- Nulidade Absoluta: 
Ocorre quando a norma descumprida tiver por base interesse publico 
EX: Ação de divorcio na justiça do trabalho 
- Inexistência: 
Se quer é considerada como vicio eis que o ato processual foi praticado por parte não competente 
Ex: Casamento celebrado por alguém que não é apto para realizar.
Anulabilidade
Trata se de atos realizados que não estão de acordo com a lei