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Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Neoplasia 
O câncer se caracteriza pela perda do controle da 
divisão celular e pela capacidade de invadir outras 
estruturas orgânicas. 
A neoplasia é uma massa anormal de tecido, cujo 
crescimento é excessivo e não coordenado com 
aquele dos tecidos normais, e persiste da mesma 
maneira excessiva após a interrupção do estímulo que 
originou as alterações. 
OBS: Neoplaisa = novo crescimento, é também equivalente ao tumor (edema causado por inflamação). 
Os tumores possuem 2 componentes básicos: 
 Células neoplásicas clonais (parêquimas) 
 Estroma reativo (tecido conjuntivo, vasos e células do sistema imune. 
 A hiperplasia, a metaplasia e displasia são exemplos desse tipo de crescimento celular. 
 As neoplasias (câncer in situ e câncer invasivo) correspondem a essa forma não controlada de 
crescimento celular e, na prática, são denominados tumores. 
 
Classificação 
Benigno: uma massa semelhante ao tecido normal. Geralmente, tem sufixo: oma. Ex.: fibroma, condroma, 
adenoma, papiloma. 
Maligno: célula anaplásica, com diferenciação muito grande, sendo bem diferente do tecido normal. 
Geralmente, tem um sufixo: carcinoma. Ex.: fibrossarcoma, condrossarcoma, adenocarcinoma, etc. 
Existem tumores que podem ser mistos (epitelial + mesenquemais-tumor misto de gândula salivar). A 
teratomase é originada de células totipotentes (linhagem de ovário/testículos e também resquícios 
embrionários da linha média). 
 
Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
 
Nomenclatura dos tumores 
 
Diferenciação e anapalisa 
Diferenciação: extensão com que as células do parênquima se assemelha, às 
células normais correspondentes, tanto morfológica quanto funcionalmente. 
OBS: A falta de diferenciação é a anaplasia. 
Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
As neoplasias malignas exibem uma ampla gama de diferenciação das células 
parenquimatosas. Tumores bastante diferenciados podem ter alterações sutis 
(adenocarcinoma bem diferenciado de tireoide). Temos ainda os moderadamente 
diferenciados e os indiferenciados. 
Neoplasias malignas compostas por células pouco diferenciadas são 
denominadas anaplásicas. Anaplasia significa ‘’ forma-se para trás’’, indicando 
uma reversão na diferenciação para um nível mais primitivo. 
Anaplasia está associada a: 
 Pleomorfismo: variação no tamanho e forma da célula; 
 Morfologia nuclear anormal: proporção citoplasma-núcleo 
pode chegar a 1:1 ao invés do normal 1:4, 1:6; cromatina agrupada; 
 Mitoses: muitas células estão na mitose, revelando atividade 
proliferativa com fusos as vezes multipolares; 
 Perda de polaridade: perda de orientação, crescendo de 
maneira anárquica e desorganizada. 
 Outras alterações, como áreas centrais de necrose. 
 
Formação do Câncer 
Uma célula normal pode sofrer uma mutação genética, ou seja, alterações no DNA dos genes. 
As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções. 
Independentemente da exposição a agentes cancerígenos ou carcinógenos, as células sofrem processos de 
mutação espontânea, que não alteram seu desenvolvimento normal. Essas células diferentes são 
denominadas cancerosas. 
 
 
Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
A formação do câncer é marcado por três estágios, são eles: 
I. Iniciação: os genes sofrem ação dos agentes 
cancerígenos; 
II. Promoção: os agentes oncopromotores atuam na 
célula já alterada; 
III. Progressão: caracterizado pela multiplicação 
descontrolada e irreversível da célula. 
 
Metaplasia e Displasia 
Metaplasia: 
É a substituição de um tipo celular por outro (dano, reparo e regeneração com tipo 
celular mais adaptado ao ambiente). 
Ex.: Epitélio escamoso do esôfago substituído por epitélio glandular (gástrico ou 
intestinal) mais adaptado ao ambiente ácido. 
Displasia: 
É um crescimento desordenado. Encontrada principalmente em epitélios. Perda da 
uniformidade das células individuais. 
Quando a displasia envolve toda espessura do epitélio porem não penetra a membrana 
basal, ocasiona o carcinoma in situ (neoplasia pré-invasiva). 
OBS: nem sempre a displasia progride para o câncer. 
Invasão local 
O crescimento dos cânceres é acompanhado por 
infiltração progressiva, invasão e destruição do tecido 
circundante ao passo que os tumores benignos crescem 
como massas expansivas coesas que permanecem em seu 
local de origem e não possuem capacidade para se infiltrar, 
invadir ou formar metástase em área distante. 
Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Metástase 
É a propagação de um tumor para áreas que são fisicamente descontinuas como 
o tumor primário. Neoplasias benignas não formam metástases. 
Vias de disseminação: 
 Implante direto nas cavidades ou superfícies corpóreas: 
Neoplasia maligna que penetra um ‘’ campo aberto’’ com a cavidade peritoneal 
(ovário), pleural, pericárdica, subaracnóide, articular. 
 Disseminação linfática: 
É a via mais comum para disseminação dos carcinomas. Acometimento dos 
linfonodosmama. 
 Disseminação hematológica: 
Típica dos sarcomas, mas também é vista nos carcinomas- CCR pode invadir 
veias. 
 Iatrogênica (por biópsias e instrumentais. É bastante raro). 
 
Câncer in situ 
O câncer não invasivo ou carcinoma in situ é o primeiro estágio em que o câncer pode ser classificado 
(essa classificação não se aplica aos cânceres do sistema sanguíneo). 
As células cancerosas estão somente na camada de tecido na qual se desenvolveram e ainda não se 
espalharam para outras camadas do órgão de origem. 
A maioria dos cânceres in situ é curável se for tratada antes de progredir para a fase de câncer invasivo. 
No câncer invasivo, as células cancerosas invadem outras camadas celulares do órgão, ganham a corrente 
sanguínea ou linfática se disseminam pra outras partes do corpo. 
Essa capacidade de invasão e disseminação que os tumores malignos são chamados de metástases. 
 
 
Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Estadiamento clínico 
Essa classificação permite ao médico especialista em oncologia propor o tratamento mais adequado para 
cada paciente, uma vez que dois pacientes, com o mesmo tipo de câncer, mas com estadiamentos 
diferentes, podem ter diferentes propostas de tratamento. 
O método utilizado para essa classificação é chamado de estadiamento e sua importância está na 
constatação de que a evolução da doença é diferente quando a mesma está restrita ao órgão de origem ou 
quando se estende a outros órgãos. 
O estadiamento pode ser clinico ou patológico. 
Estadiar um caso de neoplasia maligna significa avaliar o seu grau de disseminação. 
Sistema TNM: 
É o sistema de estadiamento mais utilizado, ele é preconizado pela União Internacional contra o Câncer 
(UICC). 
Esse sistema baseia-se na extensão anatômica da doença, levando em conta as características do tumor 
primário (T). As características dos linfonodos das cadeias de drenagem linfática do órgão em que se localiza 
(N). E a presença ou ausência de metástase a distância (M). 
Esses parâmetros recebem graduações, são elas: 
 T0 a T4 
 N0 a N3 
 M0 a M1 
 
Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
 
Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
Agentes cancerígenos 
O agente especifico é a causa necessária. 
As outras forças são ditas causas predisponentes. 
A causa necessária e causas predisponentes formam a causa suficiente. Assim, as doenças multicausais, 
como o câncer, podem ter distintas causas suficientes. 
Ex.: o cigarro é um agente do câncer de pulmão. 
Evolução dos tumores 
A evolução do tumor maligno depende: 
 Da velocidade do crescimento tumoral. 
 Do órgão onde o tumor está localizado. 
 De fatores constitucionais de cada pessoa. 
 De fatores ambientais. 
Frente a essas características, os tumores podem ser detectados em 
diferentes fases: 
 Fase pré-neoplásica (antesde a doença se desenvolver). 
 Fase pré-clínica ou microscópica (quando ainda não há sintomas). F 
 Fase clinica (apresentação de sintomas). 
 
Epidemiologia do câncer 
Fatores ambientais que afetam o risco de câncer: 
 Agentes infecciosos- causa 15% de todos os cânceres (HPV, hepatite); 
 Tabagismo- fator isolado mais importante. Boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, bexiga e pulmão; 
 Consumo de álcool- orofaringe, laringe, esôfago, hepatocelular; 
 Dieta- colorretal, mama, próstata; 
 Obesidade- 14% das mortes por câncer em homens e 20 % nas mulheres podem ser atribuídas a 
obesidade; 
 História reprodutiva- a não oposição da exposição do estrogênio pela progesterona aumentam os 
riscos de câncer de mama e endométrio; 
 Carcinógenos ambientais. 
Bases moleculares do câncer 
O dano genético não letal encontra-se no cerne da carcinogênese- o dano inicial (mutação) pode ser 
causado por exposições ambientais, pode ser herdada na linhagem germinativa, ou pode ser espontânea 
e aleatória (má sorte). 
Todos os cânceres celulares exibem oito alterações fundamentais na fisiologia celular, que são 
consideradas marcas registradas: 
1. Autossuficiência nos sinais de crescimento- proliferação sem estímulo externo; 
Proliferação Celular 
Ana Clara Silva Freitas 
 
2. Insensibilidade aos sinais inibidores de crescimento- inativação de genes supressores; 
3.Metabolismo celular alterado- glicólise aeróbica e crescimento celular rápido; 
4. Evasão do apoptose; 
5. Potencial de replicação ilimitado (imortalidade) evitam a senescência; 
6. Angiogênese mantida; 
7. Capacidade de invadir e metastatizar; 
8. Capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oncogenes: São criados por mutações nos proto-oncogenes (genes normal) e codificam proteínas 
chamadas oncoproteínas que possuem a capacidade de promover o crescimento celular na ausência de 
sinais promotores de crescimento normais 
A progressão ordenada das células através do ciclo celular é orquestrada por cinases dependentes de 
ciclina (CDK); 
Genes supressores do tumor: os produtores da maioria dos genes supressores de tumores aplicam freios 
na proliferação celular e anomalias nesses genes levam a insuficiência da inibição de crescimento.

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