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ACOMETIMENTO OFTALMOLÓGICO EM DOENÇAS SISTÊMICAS - RESUMO

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ACOMETIMENTO OFTALMOLÓGICO EM DOENÇAS SISTÊMICAS
 (
MACULA
Localizada
 no 
pólo
 
posterior
Região de melhor definição da visão
5mm
Fóvea = centro da mácula
 
 uma região de visão mais
 
fina ( 1,5mm,
C
oloração mais escura devido a presença de
 
melanina
 )
MÉTODOS 
PARA 
REALIZAR O
 
EXAME
Oftalmoscópio
 
direto
Visão
 monocular
Exame adequado do nervo óptico: 
Coloração, bordas,
 
tamanho
Não
 
possível
 
exame
 
da
 
periferia
Oftalmoscópio
 
indireto
 
ou
 
Schepens
Visão
 binocular
Exame adequado do 
pólo
 posterior e
 
periferia.
Lentes
 de 20D
Depressão 
escleral
: exame da extrema
 
periferia
Biomicroscopia de fundo de
 
olho
Visão
 binocular
Exame adequado do 
pólo
 posterior e média
 
periferia.
Lentes
 de 78D 
ou
 
90D
Lentes
 de 3 
espelhos
Retinografia
Compatível
 com 
Telemedicina
Protocolo
 ETDRS
 
(
padrão-ouro
)
Midriática
 x 
Não
 
Midriática
Fotografia
: 
médicos
 x 
não
 
médicos
1x2x7campos
CAVIDADE VITREA
) (
FUNDO DE OLHO NORMAL
O exame de fundo de olho vai avaliar:
Retina
 
(
axonios
)
Coroide
Disco 
óptico
Se localiza
 na porção nasal e levemente superior ao centro da
 
fóvea
coloração
 
branco-amarelada
Palidez
 
significa
 
grau
 de 
atrofia
Hiperemia
 
fala de processo
 
inflamatório
Dimensão
 de 1500
 
μm
Limites nítidos (se estiver borrado tem edema de disco - 
papiledema
 principal
 
causa)
Fibras nervosas caminham para o nervo
 
óptico
Escavação: espaço central
 
por onde 
onde
 passam as fibras nervosas e os 
vasos 
sanguíneos
)
 (
Manchas
 
Algodonosas
Significa isquemia 
axonal
, parada do fluxo 
axoplasmático
, 
axonio
 
edemaciado
Lesões esbranquiçadas que obstruem os vasos sanguíneos
 
subjacentes
RETINOPATIA
 
HIPERTENSIVA
HAS: 
coração
, 
rins
 e
 
retina
Fator de risco para doenças vaso- oclusivas, macroaneurismas, piora retinopatia diabética 
pré existente
Maioria dos casos: não há alterações de acuidade visual, diferente da retinopatia
 
diabética
) (
Microaneurismas
Dilatação sacular da parede do vaso, distensão, perde
 
integridade
Primeira achado oftalmoscópico da retinopatia
 
diabética
Pequenos
 
pontos
 
vermelhos
)
 (
Ateriosclerose
Endurecimento e perda de elasticidade das paredes dos pequenos
 
vasos
Sua presença torna provável que a hipertensão esteja presente há vários anos, mesmo 
com 
a 
PA 
atualmente
 
controlada
 
Estreitamento
 
arteríolas
Tortuosidade 
e aumento do reflexo
 
vascular
Cruzamento
 
AV 
patológico
/
 
hemorragias
) (
Vasoconstrição arteriolar 
generalizada,
Estreitamento difuso dos vasos, Espessamento 
da 
parede vascular 
Degeneração da parede muscular
 
Vasodilatação
Quebra da barr
eira 
hematorretiniana
 interna 
Hemorragias superficiais e 
profundas 
,
Exsudatos
 duros e 
algodonosos
Etiopatogenia
Estreitamento
 arteriolar
,
Arteriosclerose
 e
 
aterosclerose
Microaneurisma
Microhemorragia
Microembolismo
 (oclusões arteriais e venosas)
Lesões na retina, 
coróide
 e
 
NO
Olhos
 e
 
HAS
Órgão-alvo
Estratificação
 de 
risco
 
cardiovascular
)
 (
HAS moderada
HAS grave
 
(acelerada)
Grau 
1
:
ligeiro estreitamento arteriolar 
retiniano
 
generalizado
Grau 
2
: 
estreitamento arteriolar focal e 
pinçamento
 arteriovenoso. 
Uma
 
aparência
 
pacificada
 
em
 “
fio
 de
 
cobre
”
Grau 
3
: 
grau 2 + hemorragia 
retiniana
 (ponto, borrão, chama), 
exsudatos
 (edema 
retiniano
 crônico pode resultar em “estrela macular”, isto é, deposição de 
esxudatos
 duros a volta da
 
fóvea)
Grau 
4
: 
grau 3 + edema de disco óptico - marcador 
de 
hipertensão maligna
Marcador
 de 
doença
 
pré-clínica
Calibre
 arteriolar 
retiniano
 
reduzido
Calibre vênulas maior - alteração do metabolismo 
da 
glicose
Calibre arteriolar baixo e calibre vênulas alto são marcadores de doença cardiovascular
 
pré-clínica
Aumento
 
da
 
tortuosidade
 
vênulas
COROIDOPATIA HIPERTENSIVA
Rara mas pode ocorrer como resultado de uma crise hipertensiva
 
aguda
Manchas de 
Elschnig
: 
infartos 
coroidais
 focais como pequenos pontos
 pretos 
rodeados 
por halos amarelos
) (
Linhas de 
Siegrist
: 
m
anchas dispostas linearmente ao longo dos vasos 
coroidais
 
e 
indicativos raros de necrose 
fibrinoide
 associada 
a
 hipertensão
 
maligna
RETINOPATIA 
NA
 
GRAVIDEZ
Progressão
 
da
 
RD
Retinopatia hipertensiva (DHEG,
 
Pré
-eclampsia
)
CIVD / fenômenos 
vasooclusivos
 (HELLP
 
syndrome
)
RD 
durante
 a 
gestação
Fatores
 de 
prognóstico
grau
 de RD no início da gravidez
 
(planejamento),
duração do
 
DM,
nível de controle metabólico antes da
 
gestação
hipertensão
 
durante
 a 
gestação
Edema Macular: 88% regressão espontânea após
 
parto
OCLUSÃO DA ARTÉRIA CENTRAL DA
 
RETINA
Perda
 
abrupta
 
da
 
acuidade
 visual
Perdas transitórias da visão (
amaurose
 fugaz) podem preceder oclusão
Acuidade visual baixa: conta dedos ou movimento de
 
mãos
Defeito
 
pupilar
 
aferente
OCLUSÃO DA ARTÉRIA
 
RETINIANA
Fundo de 
olho
 
branco
 
amarelado
Quando ramo da artéria: branqueamento da área da
 
oclusão
Perda
 de campo visual
Preservação
 do campo central
)
 (
TORCH
) (
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Complicações
 do 
tratamento
Cloroquina
 /
 
Hidroxicloroquina
Doenças 
reumatológicas
 (LES, AR) 
Toxicidade: 
dose e
 
duração
Screening
 - reconhecer sinais consistentes e precoces de
 
toxicidade
Doses máximas recomendadas: HCQ até 5mg/Kg, CQ até 2,3
mg
/
 
Kg
Risco de toxicidade: < 1% até anos; < 2% até 10 anos; 
até 20% após 20 anos 
de
 
uso.
Exame oftalmológico basal antes da prescrição e novo exame em 
5
 anos (em regime 
de 
doses habituais, sem outras indicações de seguimento oftalmológico e sem fatores de riso relevantes, como uso de 
tamoxifeno
, insuficiência renal e outra doença
 
retiniana
)
Corticosteroides
Catarata,
Aumento da pressão ocular,Descolamentos serosos de retina
)
RESUMO
FUNDO DE OLHO ANORMAL
1. Retinopatia Hipertensiva
· As principais alterações fundoscópicas encontradas são em nível crescente de gravidade: estreitamento arteriolar discreto, aumento do brilho arteriolar (vasos em fio de prata ou cobre) endurecimento da parede arteriolar com compressão da veia que passa por baixo nos cruzamentos arteriovenosos (cruzamentos patológicos - fig.2), presença de hemorragias em chama de vela (fig.3), exsudatos duros (depósitos proteicos - fig.4), exsudatos algodonosos (infartos retinianos) e edema de disco óptico, quando já existe algum grau de hipertensão intra-craniana.
2. Retinopatia Diabética (RD)
· Classicamente dividida em RD não proliferativa e proliferativa (quando já existem neovasos). Os microaneurismas são as primeiras alterações que aparecem e são vistos como pequenos pontos vermelhos. Na evolução da doença podem ocorrer hemorragias em ponto-borrão, exsudatos duros, exsudatos algodonosos, edema macular (fig.5) e neovasos (fig.6) - estabelecendo a doença proliferativa. Nesta fase podem ocorrer complicações temidas como a hemorragia vítrea e o descolamento tracional da retina.
3. Papiledema
· É o borramento dos limites do nervo óptico (fig.7) que ocorre devido ao aumento da pressão intracraniana e pode ser detectado por meio do exame fundoscópico na sala de emergência. Deve-se sempre avaliar o borramento do disco pela borda temporal, em função de um tecido glial que recobre a borda nasal e que pode confundir o examinador inexperiente. É frequente a presença de dilatação venosa e hemorragias em chama de vela próximas ao disco pelo retardo do retorno venoso. Vale ressaltar que o borramento do disco óptico pode ocorrer por outras condições que não a hipertensão intracraniana, sendo fundamental uma boa anamnese e um minucioso exame clínico para a interpretação dos achados.
4. Oclusão da Artéria Central da Retina
· Condição grave e urgente que deve ser diagnosticada com rapidez para evitar a cegueira. A retina fica inteiramente pálida (branca) e a região macular permanece vermelha pela visão dos vasos coroidais, alteração conhecida como mácula em cereja

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