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Introdução à higiene e profilaxia

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INTRODUÇÃO À HIGIENE E PROFILAXIA
PROF.ª LORENA CARVALHO
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
 É o nome dado ao conjunto de processos interativos 
compreendendo “as inter-relações do agente, do suscetível e 
do meio ambiente que afetam o processo global e seu 
desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o 
estímulo patológico no meio ambiente, ou qualquer outro 
lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as 
alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou 
morte” (Leavell & Clark, 1976).
 2 períodos seqüenciados: Período pré-patogênico e Período 
patogênico
AGENTE
INDIVIDUO
MEIO 
AMBIENTE
SAÚDE X DOENÇA
 “Saúde é o estado de ausência da doença”
 “Doença é a falta ou perturbação da saúde”
 “Saúde é o estado do indivíduo cujas funções 
orgânicas, físicas e mentais permaneçam 
normais”
 “Saúde é um completo bem-estar físico mental e 
social e, não meramente a ausência de doença” 
(OMS, 1948)
PROCESSO SAÚDE DOENÇA
...é o conjunto de relações e variáveis que 
produzem e condicionam o estado de saúde e 
doença de uma população, que varia nos 
diferentes momentos históricos e do 
desenvolvimento científico da humanidade”.
Pré-História - Concepção mágico-
religiosa
Cena de parto pintada pelo 
homem pré-histórico na serra da 
Capivara no Piauí
www.biblio.ufpe.br/libvirt/ 
serido/expo.htm
Doença
Castigo dos 
deuses
Feitiço 
nocivo 
Desrespeito a um 
“tabu”
Ataque de um 
espírito do mal
Impureza 
humana
Demônios
Espíritos do 
mal
A doença dentro de uma visão
mágica do mundo. Os demônios
e espíritos malignos, talvez
mobilizados por um inimigo ou
por castigo, vitimavam o doente,
podendo levá-lo até à morte.
Antiguidade
A cura do doente
caberia ao feiticeiro ou
xamã, tendo o poder
de convocar espíritos
capazes de erradicar o
mal.
Este conceito perde o 
caráter mágico e 
religioso predominante 
na idéia anterior e 
naturaliza a causação, 
onde o homem atua 
ativamente no processo 
de doença e cura. 
Chineses - Medicina Tradicional Chinesa
causas externas
desequilíbrio entre os princípios yin e
yang, o que levaria a um desequilíbrio
dos elementos, com o conseqüente
aparecimento da doença.
restabelecimento da saúde
reequilíbrio da energia interna
acupuntura
do-in
Antiguidade
Os quatro 
elementos
Grécia
Davam à saúde o significado de harmonia entre os quatro 
elementos que compõem o corpo humano - água, terra , ar e fogo
A saúde seria o estado de isonomia entre os mesmos e a doença seria a dismonia
Antiguidade
Hipócrates enriqueceu estas concepções de saúde e doença através da 
prática clínica e de cuidadosas observações da natureza, ressaltando a 
importância do ambiente físico na causalidade das doenças. 
Hipócrates de Cós – “Pai 
da medicina”
Revelou uma visão epidemiológica do
problema saúde-doença através dos
registros de diversos casos clínicos.
observações não 
se limitavam ao 
paciente em si, 
mas ao seu 
ambiente
discute fatores ambientais ligados à
doença, defendendo um conceito
ecológico e multicausal de saúde-
doença que envolve as reações do
homem às agressões provenientes do
seu ambiente natural.
"Dos ares, das águas e 
dos lugares"
Antiguidade
Malária (descrita por Hipócrates)
Malária = “maus ares”
Antiguidade
os maus ares que 
proviam dos pântanos
Miasmas
As idéias e intervenções hipocráticas fundam o chamado
PARADIGMA 
AMBIENTALISTA
IDADE MÉDIA (500 d.C. - 1500 
d.C.)
Era das Trevas - Uma época de pestilências
princípios hipocráticos são relegados enquanto concepção 
teórica e a prática clínica é abandonada
influência do Cristianismo
prática religiosa
A doença era vista como 
purificação
As epidemias eram o castigo divino para os 
pecados do mundo ou resultavam da ação 
de inimigos
Uma forma de atingir a
graça divina, que incluía,
desde que merecida, a
cura.
IDADE MÉDIA (500 d.C. - 1500 
d.C.)
Surgem os primeiros hospitais, os hospícios ou asilos, 
nos quais os pacientes recebiam mais conforto espiritual 
que tratamento adequado. A ineficácia dos 
procedimentos mágicos ou religiosos era compensada 
com a caridade. 
IDADE MÉDIA (500 d.C. - 1500 
d.C.) Ações de Saúde na Idade Média
Prática da quarentena
Prática do isolamento
Separação dos doentes de seus 
contatos habituais visando 
defender as pessoas sadias.
O crescente número de epidemias na Europa, 
faz retornar preocupações com a causalidade 
das doenças infecciosas, tornando-se mais 
evidente a noção de contágio entre os homens
RENASCIMENTO (Séculos XVI e XVII)
medicina volta a ser praticada por leigos
retomados 
experimentos e 
observações 
anatômicas. A 
prática médica 
ainda era 
rudimentar. 
A LIÇÃO DE ANATOMIA DO DR. RUYSCH -
Jan van Neck em 1863 
Aula de Anatomia do Dr. Tulpe. 
Rembrandt
período de transição
predomina a 
idéia do fator 
externo que 
penetra no 
organismo e 
este é visto 
como 
receptáculo 
de doenças. 
RENASCIMENTO (Séculos XVI e XVII)
Práticas esotéricas X Avanço do pensamento científico
TEORIA DO CONTÁGIO
Girolamo Fracastoro
(1478-1553)
http://esoterismoyocultismo.blogspirit.com/album/imagenes_misticas/page1/
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ambientebrasil.com.br/images/biotecnologia/bacterias2.gif&imgrefurl=http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3%3Fbase%3D./biotecnologia/index.html%26conteudo%3D./biotecnologia/artigos/bacterias.html&h=178&w=155&sz=26&hl=pt-BR&start=2&sig2=aAJ419L7iK97A117ougkqg&tbnid=QUfLSjSX3Xpg4M:&tbnh=101&tbnw=88&ei=xmNgRtiAE6CGhQSpusGdBw&prev=/images%3Fq%3Dbact%25C3%25A9rias%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Fracastoro.gif
SÉCULO XVIII
Consolidou-se a prática clínica
Estudos voltados para seus sinais e sintomas, propiciando a abordagem
do particular e do individual.
No final deste século, após a Revolução Francesa
relacionada com as condições de vida e trabalho das populações 
aparece
aumenta a urbanização dos países europeus e ascende o sistema fabril
explicação social na causalidade das 
doenças
METADE DO SÉCULO XIX
Deste cenário emerge a idéia de 
“Medicina Social” (Guérin em 1848, 
Inglaterra)
conseqüências danosas do trabalho na 
fábrica e dos cortiços industriais
forçaram a atenção
médicos, escritores, economistas 
e funcionários públicos
França era o país mais avançado 
em teoria política e social, 
permeando a medicina francesa 
com o espírito de mudança social.
FINAL DO SÉCULO XIX
terreno fértil para o desenvolvimento 
industrial, com a produção de 
fármacos e imunizantes. 
Pasteur (1822-
1895) 
Descobertas bacteriológicas na 
metade do século XIX
idéia das partículas externas que 
podem provocar o aparecimento 
de doenças
concepções sociais dão lugar 
ao agente etiológico
FINAL DO SÉCULO XIX
conceito de unicausalidade
cada doença tem o seu 
agente etiológico
PARADIGMA 
BIOLOGICISTA
ÍNICIO DO SÉCULO XX
As redes multicausais suplantam a 
unicausalidade
modelo ecológico multicausal
Teoria ecológica de doenças infeciosas
demonstrando
interação do agente com o hospedeiro
Evolução histórica das concepções e teorias 
explicativas do processo saúde-doença
Pré-
História
Antigüidade Idade Média Séculos XVI e 
XVII 
Renascimento
Século 
XVIII
Século XIX - XX
Concep-
ção 
Mágico-
religiosa
Paradigma 
Ambientalista
•Princípios 
hipocráticos 
(Grécia, 400 
a.C.)
•Explicações 
racionais do 
PSD 
•Importância 
do
ambiente na
causalidade 
das doenças
•Bases 
empíricas 
Explicação 
Religiosa do 
PSD 
•Abandono 
dos princípios 
hipocráticos
•Influência do 
Cristianismo
•Negação do 
paradigma 
ambientalista 
Teoria 
Miasmática
•Partículas 
invisíveis 
produzem 
doença
•Negação do 
Paradigma 
Ambientalista
Explicação 
social do 
PSD 
Paradigma 
Biologiscista
•Unicausa-
lidade
•Multicausa-
lidade
•Negação da 
explicação 
social do PSD
FATORES DETERMINANTES DA DOENÇA
 Endógenos: são inerentes ao organismo e estabelecema receptividade do organismo.
 Herança genética;
 Anatomia e fisiologia do individuo;
 Estilo de vida.
 Exógenos: fatores que dizem respeito ao ambiente.
 Determinantes: 
 biológicos;
 Físico;
 Social.
DETERMINANTES AMBIENTAIS
 Fatores Físicos e químicos: Manifestam-se com igual intensidade tanto com relação ao
agente como ao hospedeiro e respectivos vetores, favorecendo ou desfavorecendo a atuação
desses no processo da doença.
 Fatores Climáticos: os mais importantes determinantes físicos dos padrões de ocorrência de
doenças. Afetam os hospedeiros, as populações de vetores e de agentes biológicos de
doenças, parasitas, quando estão em vida livre. Podem acarretar agravos a saúde de
animais jovens e recém-nascidos, por serem sensíveis ao frio, ao calor e à desidratação.
 Fatores Biológicos: Incluem diferentes espécies de vertebrados e invertebrados –
favorecendo ou prejudicando o processo de doença. Algumas espécies de vertebrados
podem desempenhar o papel de reservatórios assintomáticos, favorecendo a transmissão da
doença para população de maior suscetibilidade.
 Ex; Os morcegos, para a raiva e os roedores, para a leptospirose. Algumas situações o agente
necessita da interação de diferentes espécies de hospedeiros vertebrados para completar
seus ciclos vitais EX: Taenia solium (suíno e homem)
FATORES SÓCIO-ECONÔMICO- CULTURAIS
 O homem como fator interferente nas interações do ecossistema –
Determinante da doença.
 Alterando o ambiente pode promover o aparecimento de condições para o 
desenvolvimento de doenças.
 O homem pode prevenir ou controlar situações potencialmente perigosas 
introduzindo no momento oportuno, utilização de drogas, vacinas, controle de 
movimentação de animais e produtos, sacrifício, quarentena, etc.
 O homem também pode influenciar a freqüência da ocorrência das doenças 
dos animais, zoonoses, introduzindo ou disseminando seus agentes nas 
propriedades onde transita, como visitante, como comerciante, empregado, 
veterinário e outros.
 O homem também é responsável pela degradação do ecossistema se 
tornando a fonte principal poluidora.
INTRODUÇÃO À HIGIENE
O você sabe que 
é higiene?
INTRODUÇÃO À HIGIENE
 Compreende todos os
hábitos e condutas que
nos auxiliam a prevenir
doenças, a manter à
saúde e o bem estar
individual e coletivo.
INTRODUÇÃO À HIGIENE
 Quando falamos em
Higiene, falamos em
um conjunto de
ações que visam
proteger o indivíduo
ou toda população
em geral.
INTRODUÇÃO À HIGIENE
Tem como significado: limpeza, asseio, também uma relação entre o
ser humano e o meio ambiente, com relação à preservação da saúde.
INTRODUÇÃO À HIGIENE
Padrões de higiene e profilaxia estão relacionados com os surgimento de
doenças infecto contagiosas individuais e coletivas.
INTRODUÇÃO À HIGIENE
PROFILAXIA é a utilização de meios que evitem doenças ou 
contágios, com isso as medidas profiláticas interrompem a 
interação entre o agente causador da doença e o organismo.
Como o simples fato de lavar as mãos ou até usos de 
antibióticos e medicamentos. 
São utilizados métodos e técnicas, de forma individual e 
coletiva, com a intenção de manter e restaurar a saúde.
INTRODUÇÃO À HIGIENE
Higiene e Profilaxia 
são intimamente ligadas;
A higienização evita a transmissão e/ou contágio por agentes 
infectocontagiosos, logo é uma medida profilática. 
Exame de mamas, uso de camisinha e vacinação
OBJETIVOS
 Preservação e promoção de saúde através de medidas pessoais e coletivas;
 Desenvolver hábitos saudáveis quanto a higiene, habitação, alimentação, prática desportiva, a trabalho,
lazer, postura e exercício, permitindo-lhes a sua utilização imediata e futura;
 Desenvolver no individuo a atitude correta quanto as suas responsabilidades na conservação da própria
saúde, da sua família e da comunidade em que vive.
INTRODUÇÃO À HIGIENE
Assepsia
 Ausência de matéria infecciosa, patogénica
Conjunto de meios (especialmente físicos), para
impedir a entrada de germes patogênicos no
organismos e prevenir infecções.
Antissepsia
 Emprego de substâncias antissépticas;
 Conjunto de meios (especialmente calor e agentes
químicos) para destruir germes patogénicos e prevenir
infecções
INTRODUÇÃO À HIGIENE
Desinfecção
 Inativação ou redução do número de micro-
organismos presentes em um material;
 Eliminação da potencialidade infecciosa do
objeto ou superfície.
Esterilização
 Eliminação de toda e qualquer forma de 
vida presente em um determinado material 
ou ambiente.
TIPOS DE HIGIENE
Individual: banho, 
cabelo, unhas, 
mãos, boca, dentes, 
vestuários.
Coletiva: 
saneamento básico, 
água, esgoto, lixo.
Mental: equilíbrio, 
costumes morais e 
sociais.
Trabalho: riscos 
físicos, químicos e 
biológicos.
Ambiental: moradia, 
limpeza dos móveis, 
utensílios e 
estrutura
HIGIENE CORPORAL
Banho: Aspersão, Imersão ou no Leito
 Acumulo progressivo de suor e sebo, que se somam às sujeiras exteriores (poeiras, terra, areia, etc.)
 A consequência de um banho mal tomado aparecimento de vermelhidão na pele, odor desagradável, 
risco de aparecimento de piolhos e sarna, micoses, seborréia, infecções urinarias e corrimento vaginal 
nas meninas.
 O banho é indispensável à saúde do corpo. Depois do banho, certifica-te que estejam bem limpos e 
secos os espaços entre os dédos, virilhas, ouvidos, nariz e outras dobras
HIGIENE DA HABITAÇÃO
Dentre as condições desejáveis para uma habitação higienica, temos como necessário:
 Ar puro, isento de poeiras, gases tóxicos e de germes;
 Iluminação solar é outra condição básica, pois mata os micróbios;
 Cômodos devem ser rigorosamente limpos diariamente (atenção especial com o lixo domestico),;
 Saneamento básico (abastecimento de água, coleta de lixo. rede de esgotos entre outros).
HIGIENE CORPORAL LIMPEZA DAS MÃOS
Limpeza das mãos
 Mãos possuem sulcos, onde podem se acumular micro
organismos (Não manusear alimentos sem antes lavar as
mãos);
 Lavá-las sempre antes e após ir ao banheiro (a lavagem
deve abranger todas as partes das mãos);
 Unhas sempre cortadas e limpas são importantes medidas
de prevenção de doenças (verminoses e doenças intestinais
podem ser evitadas com os simples hábitos de cortar as
unhas e lavar em as mãos.
Higiene Corporal Limpeza das mãos → Alcool
70% (Gel)
 Deve ser utilizado em mãos sem sujidade visivel,;
 Quando utilizado em regiões com sujidades visiveis,
pode atuar como fixador dos micro-organismos;
 Cuidado com o ressecamento excessivo da pele pois
pode levar a lesões.
HIGIENE CORPORAL
Higiene Oral
 Higiene oral após a ingestão de alimentos, antes de ir dormir e ao acordar (creme dental com Fluor).
 Uma boa escovação minimo 3 min com movimentos verticais, horizontais e circulares;
 Utilizar fio dental
HIGIENE CORPORAL
Higienização bucal insuficiente
 Erosão e corrosão do esmalte dentário pela ação de ácidos provenientes da decomposição de restos alimentares, 
realizada pelas bactérias;
 As principais causas são a higiene dental deficitária e a ingestão de alimentos açucarados;
 A principal bactéria envolvida nesse processo é a Streptococcus mutans.
HIGIENE CORPORAL
Cabelos
 Devem ser lavados, no mínimo, 2 vezes por semana;
 Nos cabelos acumulam-se poeiras e gorduras, que devem ser eliminadas:
 Cabelos muito grandes elou sujos, facilitam o aparecimento e multiplicação de piolhos.
HIGIENE CORPORAL
Vestuário
 Roupa e calçado devem estar sempre limpos e serem adequados ao tempo que faz;
 O vestuário é importante na temperatura corporal;
 O vestuário adequado pode servir também como proteção;
 Alguns tecidos retém suor propiciando um mau odor.
HIGIENE CORPORAL
Horas de Sono
 O Sono assegura o repouso do cérebro e a reconstrução dos tecidos;
 O tempo normal vacina de 6 a 8 horas;
 Uma boa noite de descanso é vital para a manutenção da saúde mental e física.
HIGIENE CORPORAL
Atividade Física
 A prática deatividades físicas traz muitos benefícios aos sistemas Respiratório e Cardiovascular,
fortalece os músculos é bom para regularizar o intestino baixar o colesterol, perder peso e muitas
outras coisas;
 Moderação e cautela devem ser levados em conta, Quando um individuo está praticando atividades
físicas, o corpo libera uma substância chamada endorfina que é responsável pelo bem estar autoestima,
assim esta pessoa desenvolve melhor seu lado psicológico.
HIGIENE CORPORAL
Atividade Física – Benefícios
 Perda de peso;
 Redução da pressão arterial;
 Melhora do nível de açúcar
 Diminuição do colesterol LDL e aumento do HDL;
 Diminui o estresse;
 Aumenta a circulação sanguínea no cérebro
Atividade Física – Recomendações
 Roupas leves e sapatos adequados;
 Manter-se hidratado Inicio lento e graduado.
HIGIENE COLETIVA
 Cuidados de limpeza e profilaxia que vão além do cuidado a si próprio;
 São normas e condutas adotadas pela sociedade a fim de manter o convívio social saudável a
todos;
 O objetivo é evitar a transmissão de doenças e facilitar o convívio social em lugares comuns, não
individuais e compartilhados.
 Saneamento básico, água tratada coleta de lixo, etc.
HIGIENE DOS ALIMENTOS
 Conservação dos alimentos;
 Cozimento adequado dos alimentos;
 Imersão dos alimentos em uma solução de hipoclorito de sódio;
HIGIENE DOS ALIMENTOS
Diarreia
 Diarréia baixa: Shigella e Salmonella; 
 Diarreia alta: Rotavirus e E. coli;
 Outros Giardia lamblia, Entamoeba histolytica. Trichuris trichiura, Clostridium perfringens
Hidratação oral:
 1 copo de 150 ml-200ml de solução de reidratação oral para cada evacuação ou cerca de 50 a 200 mi 
por hora.
PREVENÇÃO
Usar água fervida para beber, preparar alimentos, escovar os dentes e lavar 
a boca. 
A água para beber deve ser conservada em recipiente limpo e com tampa;
Evitar o consumo de alimentos duvidosos quanto à higiene em seu preparo; 
Conservar as mãos sempre limpas, as unhas aparadas e evitar colocar a mão na 
boca;
PREVENÇÃO
Lavar as mãos com água e sabão antes de preparar os alimentos, 
antes de comer, depois de usar o banheiro;
Lavar bem todos os alimentos antes do preparo e principalmente 
se forem consumidos crus; 
Guardar os alimentos em refrigeradores, armários ou outros locais 
de proteção par que não fiquem expostos a insetos e poeiras; 
PREVENÇÃO
Somente defecar em instalações sanitárias, na impossibilidade, 
enterrar as fezes; 
As roupas de doentes devem ser lavadas separadamente e 
desinfetadas; 
Comer somente carne bem passada e sabidamente inspecionada; 
PREVENÇÃO
Manter limpa a casa e o terreno ao redor, evitando a presença de moscas e outros insetos, 
roedores, e animais perigosos;
Não deixar as crianças brincarem em terrenos baldios, com lixo ou em água poluída; 
Andar sempre com os pés calçados;
Procurar periodicamente um médico ou posto de saúde.
	Introdução à higiene e profilaxia
	História Natural das Doenças
	Slide 3 
	Saúde X Doença
	Processo Saúde Doença
	Slide 6 
	Slide 7 
	Slide 8 
	Slide 9 
	Slide 10 
	Slide 11 
	Slide 12 
	Slide 13 
	Slide 14 
	Slide 15 
	Slide 16 
	Slide 17 
	Slide 18 
	Slide 19 
	Slide 20 
	Slide 21 
	Slide 22 
	Slide 23 
	Fatores determinantes da doença
	Determinantes ambientais
	Slide 26 
	Fatores Sócio-econômico- culturais
	Introdução à Higiene
	Introdução à Higiene
	Introdução à Higiene
	Introdução à Higiene
	Introdução à Higiene
	Introdução à Higiene
	Introdução à Higiene
	Objetivos
	Introdução à Higiene
	Introdução à Higiene
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	Higiene Corporal
	Higiene Corporal
	Higiene Corporal
	Higiene Corporal
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	Higiene dos Alimentos
	Prevenção
	Prevenção
	Prevenção
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